E aí pessoal, estou feliz que estejam curtindo o conto. Muito obrigado gente. Espero que gostem. BjosCapítulo 17
Nas duas semanas de férias que ainda restavam, Gabriel evitou ao máximo de ver Felipe, ele ainda rstava com muita raiva dele. Felipe tentava contato, mas Gabriel não dava a menor atenção, isso estava sendo uma tortura para Felipe.
Era noite de sábado, Felipe estava em casa, no seu quarto, deitado. Jack estava na sala assistindo o telejornal noturno; na segunda-feira já haveria aula na faculdade; um sábado antes, Gabriel havia completado 18 anos de idade, Felipe viu de longe a festa que ocorreu na casa de Gabriel, no momento ele lembrava disso. Felipe ía escutar música quando Jack o chamou.
_Felipe!
_Oi tio, o que houve?
_Tem um rapaz que quer falar contigo.
_Mande entrar aqui no quarto.
_Tá bom!
Jack saiu e foi chamar o rapaz, "quem será?", pensou Felipe. Antes que ele pudesse inferir uma resposta, Victor surgiu na porta sorrindo e fechando a porta, sempre com aquela cara de menino travesso.
_Você por aqui?-disse Felipe.
_Sim, por quê? Não gostou da surpresa.-disse Victor baixando o rosto.
_Ah seu bobo. Claro que gostei, é que, eu imaginei que fosse outra pessoa.
_Você ainda não esqueceu o Gabriel né?
_Tá sendo díficil. Não consigo.
_Quem saiba eu possa ajudar.-disse Victor se aproximando e tocando os lábios de Felipe.
_Victor, por favor, nós já conversamos sobre isso, você é um cara muito legal, mas vejo você apenas como amigo.
_Poxa, você acaba com o clima.-resmungou Victor fazendo biquinho e cara de pidão, nisso Felipe começou a rir.
_Seu bobo. Só você mesmo para me fazer rir.
Durante esse tempo que Felipe ficou longe de Gabriel, Victor tratou de se aproximar mais de Felipe, isso fez com que se tornassem bons amigos, Victor sempre insistia, mas Felipe deixou clato de que seriam apenas amigos r nada mais, Victor mesmo assim aceitou, tendo a companhia de Felipe já era bom demais.
Os dois estavam na maior zoação na cama, brincando de luta; Jack havia chamado lá da sala, mas os dois nem deram bola e continuaram "lutando", quando ouviram uma voz familiar.
_Eu vim aqui esclarecer nossa situação, mas vejo que estás bem acompanhado, acho que não sirvo mais né? Você é o pior que já viCapítulo 18
Gabriel estava escorado na parede, imediatamente Felipe e Victor pararam com a brincadeira. Gabriel olhava incrédulo para os dois.
_Você não presta mesmo.-disse Gabriel.
_Biel, pelo amor de Deus, a gente só tava apenas brincando.-disse Felipe.
_Ah sim! Brincadeira muito legal!-disse Gabriel debochando.
_Gabriel, o Felipe tá dizendo a verdade.-disse Victor.
_Cala essa boca, não pedi sua opinião!
_Biel eu...
_Não me chame mais de Biel!
_Por favor, me deixe...
_Cala a boca! Chega! Para mim acabou tudo. Adeus!-disse Gabriel batendo a porta e indo embora.
_Ele nem me deixou explicar.-disse Felipe já chorando.
_Cara não fica assim, por favor.-falou Victor o abraçando.
Felipe chorava bastante, ele afundou o rosto no ombro de Victor, que lhe fazia um cafuné e o consolava. Felipe levantou o rosto e encarou fixamente aqueles lindos olhos cor de mel de Victor, e este se perdia no olha profundo de Felipe que brilhava por conta das lágrimas. Lentamente eles foram aproximando suas faces, suas respirações começaram a ficar descompassadas, seus corações pulsavam e, por fim, seus lábios se tocaram num beijo molhado e calmo, imediatamente uma onda de sentimentos tomou conta de ambos. Victor parou o beijo e disse:
_Felipe, meu Deus, me desculpa eu não...
Ele nem terminou a frase, Felipe o calou com outro beijo, Victor somente fechou os olhos e se entregou ao momento. Seu beijo era calmo e ao mesno tempo fervoroso, suas línguas dançavam numa sincronia perfeita. Eles foram parando aos selinhos, Victor ficou meio sem jeito, mas Felipe disse:
_Victor, não precisa ficar assim, eu quis que acontecesse, e adorei.
_Você beija bem demais.
_Sabe, tô começando a gostar de você de verdade.
_Eu não sei nem o que dizer. Tô sem palavras. Mas chega de papo.
Victor agarrou Felipe pela cintura e deu-lhe um beijo ardente e cheio de desejo, contudo, ficaram apenas nos beijos , sempre uma mão boba aqui e ali, mas nada mais que isso.
Enquanto isso, alguém, lá fora, acabava de descer de um táxi e trazia uma grande mala preta, logo se dirigiu a recepção do prédio, tomou o elevador e seguiu para um andar conhecido, o 33. Em um minuto a pessoa saiu do elevador e seguiu pelo corredor, dirigiu-se à porta de um apartamento, deu duas batidas e aguardou.
Jack estava em casa, ainda assistindo TV, quando ouviu duas batidas na porta.
Mauro, pai de Gabriel, estava em casa, na sala, arrumando umas coisas quando também escutou duas batidas na porta.
Paulo, pai de Victor, encontrava-se na conzinha de sua casa, quando, incrivelmente, ouviu duas batidas na porta.
Os três, quase que simultaneamente, foram atender o visitante inesperado, mas afinal, quem será?
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Bem gente, parei por aqui, mas amanhã tem mais, hehe, espero que gostem. Abraços. LF10.
