“Não há nada que possa dizer Nada que possa fazer Não há outro jeito em se tratando da verdade Então continue aguentando Porque você sabe que conseguiremos, Nós conseguiremos. A. Lavigne keep holding on”.
Maicon 15.
Eram mais ou menos 11 horas da noite, Maicon já queria ir embora, a farmácia já estava fechando quando entrou um garoto, todo machucado e disse:
- me ajudem. (chorando).
Ele caiu no chão desacordado, Maicon e os outros foram socorrê-lo levara no para os fundos o atenderam lá mesmo, ele já estava medicado e enfaixado dormindo tranquilamente, eles o deixaram deitado no sofá, ele foram conversa, antes fecharam a farmácia e começaram a falar baixo:
- quem e esse garoto. Falou o dono da farmácia (preocupado).
- se alguém soubesse já teria falado. Falou Maicon (impaciente).
- eu sei quem ele é. Falou Rita (nervosa).
- quem e? Perguntou Maicon (apreensivo).
- e o garoto que aqueles bandidos estavam mantendo preso, ele deve ter conseguido escapar dessa vez. (nervosa).
- dessa vez?(confuso).
- ele já avia tentando fugir outras vezes, muita gente diz que quando ele era pego sempre levava várias chicotadas, isso deve explicar as costas feridas. (pensativa).
- o que fazermos agora? Perguntou Evaldo (dono da farmácia, nervoso).
- vamos entrega-lo. Disse Rita (medo).
- você ficou louca? Perguntou Maicon (surpreso).
- ela tem razão, se eles o pegam aqui agente vira presunto. (nervoso).
- não, eu não vou deixa vocês fazerem isso. (raiva e nervosismo).
- o que pretende fazer? Aqui ele não pode ficar. (raiva e medo).
- eu o levo comigo, mas vocês tem que guarda segredo. (implorando).
- por que eu deveria ajuda-lo? Perguntou Rita (raiva).
- você, pode fazer ideia do que ele passou?(pena).
Rita olha para o garoto ainda dormindo:
- eu guardo segredo. Disse ela por fim (pena).
- eu também. (pensativo).
- me ajudem a leva-lo para meu carro. (aliviado).
Eles colocaram Daniel ainda dormindo no carro e voltaram para dentro da farmácia quando entraram deram de cara com uma mulher:
- desculpe moça, estamos fechados. (fingindo calma).
- e só uma informação, por acaso um menino todo machucado apareceu por aqui. (fingindo nervosismo).
- sim ele esta... Rita foi interrompida por Maicon.
- num hospital, ele chegou aqui todo machucado e chamamos uma ambulância a mais ou menos meia hora. (fingindo calma e indiferença).
Evaldo percebeu o que estava acontecendo e começou a atuar:
- você e a mãe dele, certo?(objetivo).
- sim, onde ele esta?(fingindo choro).
- ele esta no hospital xxxxxxxxxxx. (mentindo).
- ele disse alguma coisa?(atenta).
- não ele entrou aqui e simplesmente caio desacordado. Falou Maicon (calmo).
- o que foi que aconteceu com ele? Perguntou Rita no meio do teatro (curiosa).
- o pai dele o... O...
Ela virou de costa fingindo desespero:
- não quero nem pensar. Ela continua (chorando).
- você que um calmante? Perguntou Maicon (fingindo preocupação).
- não, obrigado eu já estou indo.
E assim ela saiu quando ela se foi eles fecharam tudo e foram para o estacionamento:
- ela e a mãe do garoto, por que mentimos? Perguntou Rita (confusa).
- você tinha que ser loira?(deboche e impaciência). Se ela veio atrás dele provavelmente, e uma dos que prenderam o garoto. (óbvio).
- mas se ela foi para o tal hospital ela vai descobri tudo ai agente vira presunto. Falou Rita (apavorada).
- fique sossegado, eu liguei há poucos minutos para um amigo que trabalha lá ele vai acoberta tudo.
- e melhor eu leva-lo antes que ele acorde ou outro deles resolva olhar o estacionamento.
Maicon saiu e levou Daniel até sua casa, era um apartamento de solteiro que ficava perto da favela, ele tirou Daniel do carro e se certificou que não avia ninguém olhando, entrou em sua casa e colocou Daniel na cama, sentou no sofá, ligou a TV e ficou assistindo por horas ate pegar no sono.
Horas Depois...
Maicon ouviu um barulho vindo da porta, olhou de relance e viu o garoto tentando abrir sem fazer barulho:
- ei. (protestando).
Quando o garoto ouviu sua voz ficou desesperado começou a puxar a porta com violência e quando viu que não iria abrir, ele choroso desistiu:
- por favor, não me leve de volta. (chorando).
- calma eu não sou um dos bandidos. (sereno).
- quem e você? Onde eu tô?(assustado).
- esta a salvo, eu sou Maicon, você entrou na farmácia onde eu trabalho e desmaio, eu te trouxe pra cá depois.
- obrigado. (alivio).
- e você qual seu nome e principalmente o que aconteceu com você. (curioso).
- se quiser ouvir tudo e melhor sentar, e uma historia bem longa.
Maicon se sentou e ele ao seu lado:
- meu nome e Daniel...
Daniel 16.
Daniel contou tudo não escondeu nada dele, quando finalmente acabou depois de quase uma hora e meia falando sem para, Maicon estava com um olhar de piedade:
- como você sofreu, só não entendi uma coisa, como ela, ele, seja lá o que for te pegou?(confuso).
- eu não sei, mas tenho que voltar pra minha família, minha irmã... Jeremy... Como será que ele esta?(preocupado).
- você não pode voltar. (protestando).
Daniel deu um passo pra trás com medo:
- por quê?(medo).
- pelo que você me disse, se você voltar eles vão te pegar, e eu acho que dessa vez vão te matar e sua irmã e Jeremy também.
Passou um Flash pela cabeça de Daniel.
Flashes abrem.
Rebeka chorava enquanto era levada pra um quarto onde Diego esperava com a calça abaixada.
Jeremy levava varias chicotadas uma atrás da outra e depois foi jogado sal grosso em suas feridas e Daniel só pensava “a culpa e minha” ouviu em sua mente e ficou fazendo eco enquanto ouvia o grito de Rebeka e a voz de Jeremy pedindo ajuda.
Fim dos Flashes.
Maicon tinha razão ele não podia voltar ainda, tinha que dar um jeito de dar um fim a todos antes de querer voltar, ele senta fala:
- por que eu não tenho um problema normal como o de todo mundo?(dramático).
- já ouvi pessoas falarem uma coisa. (piedade).
- o que?(confuso).
- Deus nunca disse que a jornada seria fácil, mas ele disse que a chegada valeria a pena.
- isso e lindo. (maravilhado). Mas o que significa?(curioso).
- que sua jornada pode não ser boa, mas sua chega pode ser a melhor de todas.
- obrigado por me ajudar.
- de nada, olha eu vou trabalhar agora, mas eu quero que prometa que por nada vai sair, olhar pela janela ou fazer barulho, eu sou solteiro e se perceberem alguma movimentação eles podem desconfiar, não esqueça não sai, eles estão te procurando.
- tudo bem, vai se como se eu não estivesse aqui.
- eu volto a noite, tem comida e roupas ali, ate mais tarde.
- ate, e obrigado de novo.
Ele saiu e Daniel tomou banho e dormiu.
Continua.