O Amor Sintônico II - Parte 8.

Um conto erótico de Sr. Obito.
Categoria: Homossexual
Contém 1396 palavras
Data: 11/07/2014 20:45:10
Última revisão: 11/07/2014 21:04:49

O Amor Sintônico – Parte 8 – Coloque a culpa nas drogas.

* * *

Minha cabeça doía muito, e eu tentava lembra o do porquê eu vim para em um quarto de hospital. Meus pulmões ardiam, e uma cânula estava posicionada em meu nariz, creio que para facilita na minha respiração. Estava me sentindo um completo doente. E a tirei do nariz.

Lembrei dos fatos que aconteceu antes disso, o que levou a minha cabeça lateja fortemente, e uma lágrima escorreu do meu olho esquerdo. Levei a mão direita na testa e fechei os olhos, estava doendo muito, bastante. Estava horrível, comecei a gemer de dor.

- você está bem¿ - perguntou meu pai. Eu nem havia percebido que ele estava lá no quarto, e minha visão não estava muita boa, o reconheci pela voz.

Por poucos segundos eu achei que ia morre, a dor estava crescendo cada vez mais. Mais assim que eu voltei a deita no travesseiro ela diminuiu. Eu tive um sonho antes de acorda, o sonho do qual eu estava morto, e eu agradeceria se estivesse mesmo. Mas ai eu acordei, infelizmente.

Fechei os olhos e abrir umas três vezes, minha visão começou a volta ao normal. Eu estava vendo tudo vulto, meio embaçado e não enxergava “direito”.

Eu tentei responder a pergunta do meu pai, mas não saiu nenhum um som da minha boca. E ele me mandou fica calmo, ele saiu do quarto e depois voltou, com um corpo de plástico branco cheio de água e me deu para beber. Minha boca estava seca, e a sensação da água tirando ela do desespero “Desértico”, foi glorificante. Uma das melhores sensações.

- estou bem sim pai, só minha cabeça. – gemi com uma leve pontada na testa. – está doendo um pouco.

- eu falei com o médico hoje cedo, e ele me disse que você receberia alta hoje. – falou ele todo empolgado.

- por quantos dias eu fiquei assim¿ - perguntei.

- dois. – respondeu.

- o jovem paciente acordou. – disse uma voz alegre. – o senhor poderia me dá licença¿ Preciso conversa a sós com seu filho. – completou o médico.

Eu deduzi que ele era um médico pelo jaleco branco que usava, mas não por sua idade. Ele era, era não, é bastante novo pra um médico. Não que os médicos não pudessem ser novos, mas ele tinha cara de adolescente, cabelo loiro, olhos azuis e pele branca. No crachá estava escrito, Enzo, bonito o nome. Bom eu acho.

Meu pai se retirou do quarto e ele puxou uma cadeira rolante para ao lado da minha cama, e colocou a mão dele por cima da minha. Eu puxei rapidamente, e ele me pediu desculpa porque ele tem esse costume, de conversa com os pacientes assim. Sua mão era macia, deu para sentir. Típico de quem se cuida e que também não faz nada em casa.

- eu gostaria de te pedi um favor. – falou ele.

- diga. – falei.

- fique longes das drogas, eu sei o que é isso. Eu vivenciei meu irmão ser morto por causa delas. Você é jovem, curta sua vida sem cair na tentação, não adianta, não importa o que digam. Não tem como usa apenas uma vez, droga vicia e te destrói de maneira absurda, poupe seu pai do mesmo sofrimento que meu irmão causou aos meus familiares e principalmente a mim. – suspirou fundo assim que terminou de fala.

- eu não vou usa mais, foi só uma vez. – falei.

Nem eu mesmo estava certo do que tinha dito. E se eu não conseguir me controla¿ E se eu... bom, vou nem pensa nas piores coisas. Pensamento guerreiro é o que importa, não vou usa mais, nem se aproxima disso. Eu gritava em meus próprios pensamentos.

- muitos caem nessa leve burrada meu querido. E sinceramente, se seu pai demorasse mais um pouco para te trazer aqui, você não estaria conversando comigo agora. – voltou a colocar as mãos sobre a minha mão esquerda, desta vez eu não tirei.

- meu Deus. Então o senhor quer dizer que... – pensei “estaria morto”. – eu estaria morto.

- isso mesmo. E gostaria de pedir uma leve desculpa, mas eu tenho que conta ao seu pai o que causou uma parada cardíaca em você.

- o que¿ Eu tive uma parada cardíaca¿ - perguntei boquiaberto.

- viu, eu disse. Fique longe disso. – falou.

Eu não falei absolutamente mais nada. Se uma droga daquela me levou a ter uma parada cardíaca, senhor... me perdi diante os pensamentos. Não sabia se chorava, ou se me criticava ou me culpava. Que saber, é melhor nem pensa nisso, vou acaba ficando louco.

Ele saiu do quarto e meu pai não entrou, imaginei os dois conversando no corredor. Eu estava fodido, ferrado, tudo que fosse ligado a castigo eu ia colocando na lista, só não os digo porque eu passaria milhares de horas escrevendo.

Finalmente meu pai entrou no quarto, com os olhos vermelhos. “Choro” – pensei. Um semblante de culpa me tomou por completo, eu fiz meu pai sofre, eu fui o culpado disso tudo. Eu estava por completo agora me sentindo um lixo.

Meu pai sofreu e ainda creio que sofre bastante com a perda da minha mãe. Não lembro se já falei, mas já devo ter falado. Sempre que eu o lembrava ele me reprimia e eu o pegava chorando, e ele tentava disfarça, mas eu como sempre fui uma criança esperta, descobria a sua mentira. Pelo visto minha esperta ficou para trás, junto com o passado.

- Michel, por favor não faz mais isso. – falou ele enxugando as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.

- eu não vou fazer pai. – falei com um ar de triste. E eu estava me sentindo triste, não gostava de ver meu pai chora.

- promete¿ - perguntou.

- prometo. – falei.

Desta vez foi diferente, eu senti a firmeza, eu pude sentir ela no tom de afirmação. Mas e os meus sentidos¿ Eles conseguiriam fica longe disso¿ Ignorei esses malditos pensamentos e voltei a foca apenas no meu pai. Ele me abraçou e eu o abracei da mesma forma que ele, um abraço bem apertado.

* * *

Descansar, era o que eu mais queria. Subir para o meu quarto e ignorei as piadas sem graças do Miguel, por eu estava me drogando e assim que ele tentou abrir a boca novamente meu pai o reprimiu. Eu havia tomado banho no hospital, me livrei de todo o cansaço, mas meu corpo pedia cama e lençóis mesmo assim. Eu dormi por dois dias, ou morri por dois dias. É, nem eu mesmo sei.

Estava pegando no sono quando meu maldito celular começou a toca. Me levantei e me arrastei bem devagar na direção da mesinha que sustentava o computador, na tentativa de quem quer que seja do outro lado da linha parasse de me perturbar. Entendi e levei ao ouvido.

- Michel¿ Como você está¿ - perguntaram. Não reconheci a voz, mas era masculina.

- estou bem. – disse meio morto. – quem é¿

- Ryan. – falou.

Meu coração se encheu de felicidade, todo o cansaço que eu estava sentindo havia sumido. Em apenas um nome, Ryan, o nome que me trazia inúmeras felicidades, incontáveis, infinitas iguais aos números. Mas não podia fica feliz, não pra ele, não sei, mas por algum motivo eu não podia ficar feliz.

- o que você que¿ - perguntei.

- conversa. – falou.

- já não basta¿ Você ainda que me fazer sofre mais Ryan¿ - perguntei.

- me desculpa. – falou ele. Deu para sentir um toque de arrependimento em sua voz.

- não, eu não o desculpo Ryan. E que saber, eu não estou nem afim de conversa, e se eu estivesse você era a última pessoa que eu procuraria. – “Mentira era a primeira e sempre vai ser a primeira, se ainda estivesse comigo” – pensei. Então optei por mentir.

Não ouvir nenhum sinal mais do outro lado, e o barulho infernal de ligação encerrada invadiu os meus ouvidos. Será que eu peguei muito pesado¿ Larga disso Michel, querendo ou não ele mesmo disse “E minha confiança por você acabou”. – a voz dele invadiu minha mente. Então seja lá o que eu teria dito, ele não acreditaria.

Coloquei o celular de volta na mesinha e voltei para a cama. Encostei a cabeça no travesseiro e fiquei de lado, olhando pro celular novamente, esperando por outra chamada dele, e acabei pegando no sono.

* * *

Essa parte ficou curta, mas eu pretendo aumenta na próxima.

Ru/Ruanito: fico triste em ter te decepcionado, mas nada é como a gente sempre quer. Obrigado, agradeço de coração.

Me desculpem pelos erros.

Beijão. Até mais!

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Comentários

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E incrivel a burrice de uma pessoa em achar que a droga vai dar alívio a ela, uma vez que usa jamais para! a pessoa é entregue a morte. Detesto isso. Quem sabe vc saia!

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Muito bom, concordo com o SafadinhoGostoso, o Michel que foi o errado e não o Ryan.

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Tipo, por que o Michel tratou o Ryan assim se quem foi o traidor foi ele ? Agora ele fica se fazendo de vítima como se fosse o traído e certo. O Ryan era que não deveria querer mais falar com o Michel e não ao contrário. Mas esse negócio das drogas tá me cheirando a vingança de Miancy (Já disse que é nome de puta de quinta categoria ?) e Izy.

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