A COLECIONADORA – CAPÍTULO 2

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 2452 palavras
Data: 12/07/2014 23:44:46

Continuação do capítulo 1

Depois de levar Benta e Akula para a casa grande, dei ordens para uma escrava velha da casa que fizesse roupas para as duas; queria que fizesse vestidos leve de algodão cru, presos por elástico acima dos seios.

— Faça o mais depressa possível. Não quero pessoas usando esses trapos aqui dentro de casa. Enquanto isso vou tentar arrumar entre minhas roupas alguma coisa mais decente para usarem enquanto você faz as roupas que mandei. Logo mais o Senhor Armond vai trazer um menino e quero que você faça para ele três calças de algodão cru com tecido branco. Faça também três camisas sem mangas com botões na frente. Por agora é só!

Chamei Benta e a levei para o meu quarto de banho. Mandei que se despisse e tomasse um banho. Eu queria ver (nunca tinha visto antes) uma mulher adulta nua. Quando ela deixou cair aquele vestido sujo, surgiu ante meus olhos uma mulher maravilhosa. Sua pele negra realçava as curvas de seu corpo. Seios fartos e durinhos; ancas largas e acentuadas; umas coxas grossas e roliças e a genitália perfeita. A pelve coberta de pentelhos negros formava um triângulo perfeito. Fiquei imaginando se ela não tinha homem ou se gostava de alguém. Não me contendo, perguntei:

—Benta você tem marido?

—Já tive Sinhá.

—E onde ele está agora?

—Virou comida de peixe. Durante a travessia um marujo português quis abusar de mim e ele reagiu. Foi morto pelas espadas dos nossos algozes e jogado no mar, mas ele matou o português antes. Depois fui estuprada por eles, uns cinco ou seis. Quase morri porque fiquei sangrando por dois dias. Acho que por causa daquilo num vou poder ter filhos. Nunca mais sangrei (menstruou).

—E aqui você não arranjou ninguém?

—No tempo que isso aqui era dos portugueses eu tinha um rapaz, mas depois que seu pai chegou e os portugueses foram expulsos, seu pai passou a me usar.

—MEU PAI???

—É verdade! Eu até dormia aqui na casa grande e quando ele foi buscar vocês ele me devolveu pra senzala, mas ia lá e me levava pro engenho onde se servia de mim quase todo dia.

—Bem, não posso responder pelo meu pai. Você é linda e seu corpo é muito bonito, meu pai teve bom gosto. Agora que você vai ser mucama de minha mãe ele não vai ter coragem de mexer com você. Fica tranquila. Espere aqui que vou ver se trago uma roupa da minha mãe que sirva em você. Enquanto isso vai tomando banho.

Minha mãe estava dormindo e nem viu quando entrei no quarto e comecei a mexer nas suas malas. Peguei uma saia, uma calçola e uma blusa de mangas compridas e levei para Benta.

—Toma! Vista e veja se servem.

Serviram. Benta ficou mais bonita ainda com aquelas roupas.

—Agora vamos acordar minha mãe para eu apresentar você a ela.

—MÃE ACORDA!

—Was ist das? (Que é isso?)

—Mãe esta é a Benta. Ela vai ser sua companhia e cuidar da senhora daqui por diante. Foi ordem do meu pai. Vamos levantar dessa cama. A Benta vai preparar seu banho e depois a senhora vai dar umas voltas lá fora para pegar um pouco de sol e respirar ar fresco. Benta, abra as janelas, vamos arejar esse quarto. Agora é por sua conta e faça tudo direito!

Voltei para o meu quarto pensando em Tomé. Estava curiosa de como seria seu corpo. Estava saudosa do Gütten e das nossas sacanagens. Meu cuzinho ardia de desejo e meus seios doíam por falta de suas mamadas. Ali eu era dona de seres humanos de todos os sexos e idades, poderia escolher quem eu bem quisesse, pelo menos até meu pai voltar. Depois darei um jeito! Chegando no meu quarto vi Akula, em pé admirando minha penteadeira, cheia de vidros de perfumes e caixas de pó de arroz, além de várias escovas que eu usava para pentear meus longos cabelos loiros. Ao me ver chegar, se afastou da penteadeira, receosa que eu brigasse com ela.

—Agora é a nossa vez. Vamos nos conhecer melhor? Akula passe a tranca na porta e venha se juntar a mim no quarto de banho. Vamos tomar banho juntas.

—Mas... Sinhazinha... Se a Sinhá pegá... Vou tá no tronco.

—A Sinhá não vai vir aqui. Ela está agora tomando banho e depois vai tomar sol. Aprenda que agora quem manda sou eu! Eu sou a dona de você e você vai fazer tudo que eu quiser que faça! Ande! Tire logo esses trapos!

Tímida, Akula deixou cair o vestido. Ela era cópia perfeita de Benta, só que menos madura. Seu corpo negro perfeito de adolescente tremia de medo ou vergonha. Aproximei-me dela e a examinei com um pouco de inveja. Seu corpo era mais cheio de carne do que o meu; seus peitinhos mais desenvolvidos um pouco e sua pélvis tinha um pouco mais de pentelhos do que a minha. Também me despi e me coloquei a seu lado. Que belo quadro daria: uma nórdica ao lado de uma africana. O preto e o branco, o contraste perfeito. Foi Akula que primeiro falou:

—Sinhá é linda! Branca como a espuma da cachoeira, seus cabelos são como os raios do sol e seus olhos são azuis como a cor do céu. Depois senti quando tocou em meus cabelos e os cheirou e falou:

—Sinhá tem os cabelos de rainha. Olha só o meu: duro igual espinho!

Retribuí o gesto tocando em seu cabelo pixaim e pensei: “Só tem uma solução. Mandarei raspar sua cabeça!”

Tomamos banho e a levei para experimentar algumas roupas minhas e ela ficou muito feliz. Dei a ela uma saia e uma blusa. Calcinha ainda não existia na época; na Europa vestíamos calçolas que vinham até os joelhos, mas ali nos trópicos, com o calor que fazia, não dava para usar. Ela ficaria mesmo sem usar nada por baixo mesmo. Aliás, antes já não usava mesmo. Logo depois, Armond bateu na porta no quarto.

—Senhorita Astrid! O Tomé está aqui!

—Deixe ele esperando aí e me traga um rebenque!

Depois que Akula estava arrumada, mandei-a abrir a porta do quarto e trazer Tomé. Pouco tempo depois, Armond voltou com o rebenque. Bateu novamente e mandei que entrasse.

— Armond venha aqui!

Quando ele entrou e me entregou o rebenque, falei:

—Quero que mande fazer um chicote curto de três fios para mim e quero que leve Akula e mande raspar a cabeça dela. Akula começou a chorar e eu a consolei:

—Em Olinda, na corte, todas as escravas andam de cabeça raspada. Esquenta menos, você não precisa tentar pentear e não cria piolhos. Depois você que você se acostumar, vai até me agradecer. Estou pensando em mandar raspar a cabeça de todos os escravos, mas isso eu resolvo depois. Agora vão!

Tranquei a porta de novo quando eles saíram. Fiquei só com Tomé que ficou em pé no meio no quarto esperando. Fui até ele e me aproximei bem de seu corpo, quase me encostando nele. Cheirei-o e não gostei do cheiro.

—Você está fedendo! Vem comigo!

Levei-o para o quarto de banho e falei:

—Tire a calça e entre no tonel!

—Mas Sinhá...

—“Vossa Alteza” prefere obedecer por bem ou vou ter que usar o rebenque?

Tomé abaixou a cabeça e desfez o nó que segurava suas calças que caíram a seus pés. Ele já ia se “esconder” dentro do tonel, quando o impedi, segurando-o pelo braço.

— Espere!

Tomé procurava manter-se de costas para mim. Olhei suas nádegas duras e hígidas. Toquei em seus glúteos e ele estremeceu ao sentir o toque de minha mão. Depois virei-o lentamente de frente, perscrutando cada centímetro de seu corpo juvenil e belo. Interessava-me, sobretudo, ver sua genitália. Linda! Os pentelhos ainda em crescimento, mas já fartos, ainda não ocultavam seu “gockel” glamoroso. Negro como tição; um pouco maior e mais grosso do que o “gockel” do Gütten, o único que conhecia até então. Mesmo sem estar ereto, estava meio erguido, repousando sobre um saco liso e encolhido. Gostei daquilo, mas tive dúvidas se aguentaria aquilo em mim quando estivesse duro. Se o do Gütten sempre crescia quando ficava duro, aquele do Tomé deveria crescer muito mais. Senti-me molhadinha, mas me contive e dei-lhe uma leve batida com o rebenque nas coxas e falei:

— Entra e se ensaboe bem. Tire esse cheiro de sabão de sebo. Quero você cheirosinho e perfumado. De agora em diante você será meu pajem e sempre vai estar junto de mim, por isso trate de se lavar direito.

Enquanto ele se ensaboava, agachei-me ao lado do tonel e falei com ele com firmeza na voz:

— Você tem quase a mesma idade que eu e foi príncipe na sua terra, mas aqui você é escravo, meu escravo! Sou dona de você e da sua vida, portanto me obedeça sem contestação. Faça tudo que eu mandar e você nunca vai pro tronco. Gosto de você e não gostaria de ver seu belo corpo cortado pelo chicote do Armond. Comece a se acostumar a me ver sem roupa e a cuidar de mim, do meu corpo com carinho e dedicação. Ah! Nem pensar em relar a mão em Akula. Ela é minha mucama. Entendeu?

— Entendi Sinhá.

— Muito bem. Agora saia daí e me deixe enxugá-lo. Assim como estou me acostumando em vê-lo sem roupa, você deve se acostumar em me ver sem roupa também. A mim e à Akula entendeu? Mais uma coisa: Está vendo aquela porta ali?

—Sim senhora.

—Aquela porta separa o mundo lá de fora do mundo que você passará a habitar aqui dentro. Tudo que você ouvir, vir ou fizer aqui dentro não pode sair daqui. Se você bater com a língua nos dentes, pra quem quer que seja, qualquer coisa que viu, escutou ou tenha feito, pode saber que vai morrer no tronco. Agora levanta e sai daí!

Eu queria humilhá-lo, deixá-lo completamente submisso, embora desejasse me atirar em cima dele e deixar que seu “gockel” negro devorasse minhas carnes brancas. Ele saiu e eu comecei a enxugá-lo como enxugaria um irmão mais novo, carinhosamente. Quando cheguei na sua realeza principesca e a segurei, sua juventude falou mais alto e o cetro real começou a crescer e a engrossar. Realmente eu ainda não estava preparada para aquilo. Sorri ao ver quão seu pênis cresceu ficando grande e grosso. Tomé, coitado, não sabia o que fazer.

—Não se preocupe com isso não. Lá na Holanda eu costumava dar banhos nos meninos e sei que isso é normal.

Depois, chamei Akula que já havia voltado com a cabeça raspada e aguardava no meu quarto. Akula parou espantada quando me viu enxugando Tomé e ele com aquele pintão negro duríssimo.

—Que foi? Nunca viram um menino pelado? Nem de pinto duro?

—Não Sinhá. Só vi de meninos pequenos... Assim quinem ele não! Nunca vi não!

—Então trate de ir se acostumando porque daqui pra frente você verá Tomé e muitos outros escravos que eu trouxer pro meu quarto. Traga aquele vidro de perfume verde que está na minha penteadeira. Você Akula, amanhã é quem vai dar banho no nosso príncipe e eu quero assistir.

Depois que Akula trouxe a alfazema, mandei que ela passasse no corpo de Tomé. Ela evitou a genitália e zanguei com ela.

—Por que você não passou no pinto dele? Passe também!

Akula passou alfazema nos pentelhos e no tição negro de Tomé e depois olhou para mim como que pergunta: Tá bom?

—Passe na bunda também! Até no rego, bem lá dentro!

Tomé estava visivelmente envergonhado e seu pinto começou a murchar, mas logo reviveu quando sentiu os dedos de Akula entre suas nádegas, perfumando seu rego e provavelmente seu cu negro. Terminada essa tarefa, mandei que ele se vestisse. Depois, o lembrei na frente de Akula:

—Já sabe não é Tomé? Nada de relar nem um dedo nela ouviu? Entre vocês dois não quero nenhuma intimidade, senão os dois sentirão o peso do meu chicote no tronco.

—Sim Sinhá!

—Muito bem. Tomé vá lá fora e faça um abano de folha de palmeira para você me abanar. Enquanto isso, vou descansar um pouco.

Antes de deitar, me despi e mandei que Akula pegasse um creme que eu trouxera da Holanda.

—Passe em meu corpo. Esse creme ajuda a não deixar a pele ficar ressecada. Faça bem feito! Depois, pegue a escova azul e penteie meus cabelos!

Enquanto ela me obedecia, vi que realmente a cabeça raspada a deixava mais bonita. Seus olhos realçaram e ela ficou com um semblante mais suave.

—Você já se olhou no espelho depois que rasparam seu cabelo? Veja como ficou mais bonita.

—Sinhá tem razão! Fiquei mais leve.

—Você pode ficar por aqui no quarto. Quando Tomé voltar, se eu tiver adormecido, mande que ele venha me abanar.

—Sinhá vai ficar pelada?

—Vou porque está muito calor e ele precisa ir se acostumando a me ver pelada, mas você fique por aqui perto. Não me deixe sozinha com ele se eu estiver dormindo. Só me acorde na hora do jantar.

Estava cochilando quando Tomé voltou com o leque de folhas de palmeiras, mas fingi dormir. Ele postou-se ao lado da cama e ficou me olhando. Eu completamente nua, deitada de bruços e as pernas semiabertas. Foi Akula quem falou baixinho:

—Sinhá mandou que você ficasse abanando ela.

—Sinhá é doida! Viu o que ela fez com nóis?

—Melhor assim ou tu preferia tá nos canavial sendo açoitado? Aqui com ela pelo menos o capataz num pode fazer nada de ruim pra nóis. Ele já andava me rondando... Acho que não me arrastou pro mato por causa de que o Sinhô tava aqui.

Eu continuava fingindo que estava dormindo e escutando eles conversarem baixinho.Teve um dia que ele quase me pegou. Segurou nos meus peitos e eu consegui escapulir e corri pra senzala. Aqui com a Sinhá, nóis tá protegido!

“Acho que preciso ter uma conversa com Armond sobre isso. Aliás, precisava mesmo me inteirar de como o problema de sexo era tratado na fazenda. Farei isso amanhã mesmo, mas antes, preciso judiar um pouco mais do Tomé.”

Então me espreguicei e virei de barriga pra cima, mantendo uma perna encolhida e a outra esticada. Queria ver sua reação me vendo assim, totalmente fêmea e escancarada. Ah! Como gostaria de poder estar em sua mente para saber o que Tomé pensou quando viu meus seios durinhos e minhas auréolas cor de rosa ou então quando viu meus ruivos pentelhos sedosos ornamentando minha vagina também cor de rosa. Ele quase se engasgou, tossiu e olhou para Akula que apenas sorriu de volta, como quem diz: “Vai se acostumando porque a Sinhá é maluca!”.

Continua...

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Comentários

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Será que algum dos Amigos tem o texto "A COLECIONADORA – CAPÍTULO 1" guardado?Seria tão amável que pudesse enviá-lo para o meu e-mail: mastyorg@hotmail.com ?Fico muito grato.Yorg

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Muito interessado e bem escrito. Gostaria de ter acesso ao Capíyulo 1. Será possível?

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