Ok, sou mesmo muito instável, mas todos tem seus defeitos certo? Bem, em vista do meu... ego talvez, ou só a vontade de contar a história, não tenho certeza... Bem aqui estou para deixar mais u fragmento do conto.... Espero que apreciem a leitura...
Parte 21
Rafael – eu quero sim... Quer dizer dormir... Eu costumo dormir nu, mas acho que seria estranho então eu vou dormir de cueca ta bem?
Eu – cu... cu... cueca? Pode ser, eu também durmo de cueca.
Não dissemos muito mais coisa, o sono estava bastante forte contra mim e assim que eu coloquei a cabeça no travesseiro apaguei. Acordei com o barulho de meu despertador tocando e desliguei antes de acordar o Rafael. Percebi que ele estava agarrado a mim, me aconcheguei mais no corpo dele e percebi que não queria sair de lá. Minha noite havia sido boa, sem pesadelos. Eu estava hiper disposto para essa segunda feira. Estava na hora de ir para a escola.
Quando tentei sair do abraço do Rafael ele me apertou mais contra ele e senti alguma coisa encostar na minha bunda. Não me assustei, mas fiquei meio tentado a me esfregar mais contra ele... Escola, escola... Tudo bem, eu teria de acordá-lo.
Eu – Rafael... Rafael, acorda. Eu preciso ir para a escola – ele me apertou mais um pouco, eu sentia a respiração dele e estava adorando – Rafael – dei uma batida no braço dele e ele me soltou rápido.
Rafael – o que aconteceu... olha Lucas, desculpa ter te agarrado... Eu...
Eu – ta bem, acalme-se. Você não cometeu nem um crime e eu estou de excelente humor, pois não tive pesadelos e dormi como um anjinho.
Ele ficou um pouco vermelho. Engraçado, eu podia jurar que o olho esquerdo dele era bem verde, como o outro, mas agora estava quase um azul.
Eu – hei, você não tem aula?
Rafael – tenho, mas não tem importância.
Eu – não tem importância?
Rafael – não, eu vou te deixar na sua escola e depois vou para a minha, não tem problema eu chegar para o segundo horário. Eu trouce roupas.
Eu – tudo bem.
Levantei para tomar banho enquanto o Rafael se espreguiçava. Eu liguei o chuveiro e deixei a água cair em meu rosto tirando a tenção dos meu corpo. Deixei a água levar consigo o sono. Eu estava sorrindo de felicidade, nada em particular, quando o Rafael entrou no banho comigo.
Rafael – não se importa de tomarmos banho juntos não é?
Eu – cla... cla... claro que não – raios! Por que eu gaguejo?
Rafael – que bom.
Tentei ao máximo não olhar para ele, mas era inevitável, a pele dele estava mais dourada que antes, quando o conheci podia jurar que ele era quase albino, mas agora a pele dele parecia bem mais escurecida e viva, igual aos olhos dele, a que olhos. Foi inevitável que eu olhasse para certos lugares que eu não deveria olhar e também foi impossível não nos tocarmos, meu banheiro não era imenso. Ele chegou a passar sabonete na minha costa.
O banho foi mais demorado do que deveria ser e, mesmo que tenha sido meio constrangedor, foi bom, muito bom. O Rafael foi carinhoso e divertido, ri varias vezes. Quando acabamos o banho eu desci com ele, minha mão formigava querendo tocar a dele, mas não me permiti fazer isso. Sentamos lado a lado para tomar café, meus pais já estavam sentados a mesa.
Maria – está com uma carinha ótima filho.
Eu – tive uma boa noite de sono.
João – realmente, você esta radiante... vocês não aprontaram nada não é? – ele me analisou com os olhos serrados
Eu – aprontar... Ah – fiquei instantaneamente vermelho – pai, não! Eu e o Rafael apenas dormimos.
Rafael – o que foi?
Maria – conta você Rafael, vocês transaram?
Rafael – na... não... só dormimos. Mesmo, acho que foi o cansaço.
João – mas vocês estão namorando?
Eu – não! Pai, mãe, nos não estamos namorando. Eu não sou gay esta bem.
Maria – tudo bem filho, pode confessar.
Eu – por favor mãe, eu já disse que não sou. Vem Rafael, vamos embora.
Antes que alguém protestasse, eu segurei na mão do Rafael e arrastei-o para fora da casa. Entramos no carro e ele dirigiu lentamente para a escola.
Rafael – você tem certeza que não é gay?
Eu – você também? – ele ficou com uma expressão mais séria.
Rafael – só me diz, ta, eu prometo que não vou sair espalhando.
Eu – eu nunca fiquei com nenhum homem, tão pouco tive atração.
Rafael – mas não tem chance?
Eu – não sei... Por que você quer saber?
Rafael – é que... não sei... só quero saber...
Eu – fala logo, você pede para eu confiar em você, mas você não quer fazer o mesmo.
Rafael – é que eu acho que gosto de você.
Eu – go... gosta? É claro que gosta, somos amigos – nesse momento paramos, pois já estávamos próximos a escola.
Rafael – é mais que isso... eu acho que amo você – ele fechou os olhos quando disse isso. Eu fiquei atônito, não tinha certeza do que falar, mas eu não precisei pensar muito.
Continua...
Bem gente, eu fico curioso para saber o que vocês acham que o Lucas vai falar, mesmo já estando na cara a resposta, eu gostaria de ouvir suas opiniões... Como o lucas vai reagir? ele ficará sem fala ou dirá que o ama também? Alguém interromperá esse momento romântico? Comentem, critiquem e deixem suas opiniões. Ao final atribuam uma nota e até a próxima pessoal...