A vida de todos, é normal, exceto para mim...
Meu nome é Felipe, tenho 16 anos, mas minha vida não me pertence, isso mesmo que você leu... Eu não vivo...
Meus pais Ana Julia, e Michael, trabalham para uma corporação anônima na qual trata as pessoas com traumas para reprogramar a maneiras deles, e comigo era o mesmo...
Apesar disso, deu ser apenas um garoto que nasceu para ser cobaia, eu tinha que estudar como qualquer um, mas até mesmo meus amigos já estavam começando a estranhar meu jeito de ser....
Numa única palavra, num único toque... Eu poderia ser desligado como uma máquina qualquerPai - Quando você escutar os estralar dos meus dedos, você irá despertar e esquecer tudo que viu hojeMãe - Filho... Acorda meu bem...
Eu - Mãe... O que aconteceu?
Mãe - Como assim meu querido? Já deu a hora de você ir à escola...
Eu - Sim... Mas eu não consigo me lembrar de nada... - Coloco minha mão na cabeça...
Mãe - Filho, fique calmo... Você irá pra escola, verá seus amigos... E ficará tudo bem, ok?
Eu - Amigos? Eu não me lembro...
Mãe - Claro que sim filho, Tem o Marcos, que é seu amigo desde quando você tinha sete anos, o Alyson... Seu amigo da sexta série, o Vinicius... Você não lembra de nenhum deles?
Eu - Acho que sim... Eu não tenho certeza, estou confuso...
Mãe - Se levante e vá para escola, você está crescendo, adolescentes como você tem essas coisasMe arrumei lentamente, tinha alguma coisa errada comigo, é como se os dias anteriores não tivesse existido...
Seria normal não lembrar nem mesmo dos meus melhores amigos?
Quando terminei de me arrumar, meu pai vei até mim...
Pai - Felipe meu filho, como você está se sentindo?
Eu- Bem... Eu acho...
Pai - Você consegue se lembrar de alguma coisa?
Eu - Não... Isso é normal?
Pai - Sim... Isso é normal... Mas... receio que tenha sido a queda que você teve ontem...
Eu - Queda?
Pai - Sim, você não se lembra disso... Ou melhor, não está sentindo a dor?
Eu - Não...
Pai - Sua cabeça não está doendo, tem certeza disso?
Eu - Agora que você falou... - Começo a sentir uma dor enorme na cabeçaEstou sentindo uma dor... Terrível...
Pai - Eu não disse, filho tome cuidado... Leve isso...
Eu - O que é isso?
Pai - Sua mochila... Dentro está tudo, endereço do local da sua escola, e sala na qual irá estudar, nem precisa tomar café aqui, que lá serve... Entendeu?
Eu - Sim...
Pai - Agora vá logo... para não se atrasar...
Eu - Tá bom... - Eu saio...
Mãe - Querido, sei que nossas pesquisas são importante, mas você não acha que está na hora de parar?
Pai - Calada, ainda não... Sei que estamos pertos de descobrir... Já imaginou, todos poderemos ser felizes, não irá existir preconceito, nem guerra...
Mãe - Mas o que descobrimos até agora, não é o suficiente?
Pai - Não, não é! Eu tenho que descobrir o que podemos fazer com cérebro humano, podemos controlar, manipular... eu sei... mas tem algo que pode impedir... Mas não sei o que éEllen - Droga, odeio minha vida... Odeio a todos... Por que eu tive que nascer aqui?
Garota - Olha amiga, é aquela menina esquisita da sala do lado... Que nojenta...
Ellen - Que foi suas barangas, perderão alguma coisa aqui? Suas ridículas...
Garota - Eu não disse? Ela é louca... Vamos sair daqui...
Ellen - Odeio, odiar as pessoas desta maneira... Mas a culpa é delas...
Desconhecida - Olá...
Ellen - Oi... Quem é você?
Desconhecida - Prazer me chamo Thaynara... Eu vi o jeito que Susana te tratou, não liga não... Elas são assim mesmo...
Ellen - Eu não estou nem ai para o que elas pensam ou deixam de pensar de mim, a propósito... Meu nome é Ellen...
Thaynara - Sim, eu já sei...
Ellen - Como?
Thaynara - Nós estudamos na mesma escola na quarta série... Você não se lembra de mim?
Ellen - Você é a TayTay?
Thaynara - Yeah, eu mesma...
Ellen - Nossa cara, você está diferente...
Thaynara - Eu sei... No entanto... Você mudou mais do que eu... Você está na sala 12?
Ellen - Sim...
Thaynara - Legal, somos colegas de classe...
Ellen - ManeiroPai - Filho... Espere!
Eu - Que foi pai?
Pai - Filho... Vim lhe dizer que você não pode deixar que ninguém abrace você...
Eu - Por que?
Pai - Porque você não gosta de abraço... Lembra?
Eu - Acho que... Sim, eu acho... - Fico confuso... e rapidamente acredito que ele esteja falando a verdade...
Pai - Lembrou?
Eu - Sim... Eu lembrei... Pode deixar pai.... - Eu vou para escola...
Marcos - Hey Felipe...
Eu - Quem é você?
Marcos - Não vai me dizer que você não se lembra de mim? Sou Marcos...
Eu - Ah, Marcos... Me desculpe, é que sofri um acidente... E acho que acabei me esquecendo das coisas... Está tudo estranho sabe?
Marcos - Sei, na verdade sempre foi assim, eu já me acostumei...
Eu - Como?
Marcos - Você esquece as coisas... Sempre...
Eu - Ah simEnquanto isso muito próximo dali...
Alyson - Douglas, acorda velho... Você vai se atrasar no primeiro dia de aula...
Douglas - Relaxa velho... Já acordei... Relaxe...
Alyson - Sei... O endereço da escola que você vai estudar está no seu caderno... Infelizmente não irei estudar mais nessa escola...
Douglas - Beleza... Já sei aonde fica essa escola...
Alyson - Ah então tá, vou indo.... Fui...
Douglas - BelezaEllen - ... Minha vida não mudo nada Tay, apenas piorou...
Thaynara - Não diga isso, agora você tem a mim...
Ellen - Ainda bem... Mas você terá que acostumar comigo novamente...
Thaynara - Ué, por que?
Ellen - porque depois de tanto tempo convivendo apenas com homens, aprendi a ser como eles sacou?
Thaynara - Ah, sim, suave mano... hahahaha
Douglas - Da licença, aqui é o segundo c?
Thaynara - Sim moço...
Douglas - Valeu... - Ele entra...
Marcos - É aqui...
Eu - Ah sim...
Marcos - Eae Douglas...
Douglas - Fala Marcos, o que anda aprontando?
Marcos - Nada...
Douglas - E você, quem é?
Eu - Eu?
Douglas - Sim...
Eu - Ah, me chamo Felipe...
Douglas - Olá Felipe... É um prazer conhece ló - Ele estende a mão para me cumprimentar, e quando pego em sua mão... Me sinto estranho...
Marcos - Feh?
Douglas - Cara, está tudo bem?
Ellen - Mas que pergunta, não está tudo bem... Vocês não estão vendo que eles está soando?
Eu - Não, tá tudo bem... - Eu solto sua mão rapidamente - "O que está acontecendo comigo?" - Eu me pergunto olhando para minhas mãos...
(CONTINUA)