Assim que cheguei até a mesa, a porta da sala se abre e Arthur entra por ela, ao me ver naquela situação, seus olhos vagão por todo o meu corpo seminu, quando ele vê que eu percebi seu olhar, fica instantaneamente corado...
Imaginem que bela cena constrangedora que estava ali, eu, somente de cueca, sendo observado pelo meu assistente lindo, que estava presente nos meus sonhos e em minha mente, quem eu já havia encontrado na universidade e não consegui me aproximar.
-Me perdoe, Edouard, eu vi que seu telefone estava tocando ha um tempo e resolvi vir atende-lo e pedir para retornarem mais tarde, não queria ver o senhor nessa situação - nesse momento ele já estava completamente corado, seus olhos se desviavam pela sala para não encontrar com os meus nem pousarem sobre meu corpo.
-Calma Arthur, a culpa foi toda minha, eu estava me trocando e o celular tocou, sai do jeito que estava pensando que não encontraria ninguém, me desculpe faze-lo ver essa cena - quando disse isso senti que queria dizer algo, mas que estava com medo das consequências.
-Não, senhor. Vou sair e deixa-lo terminar de se arrumar, temos que chegar em cinco minutos na 18º andar para a reunião - disse isso já se encaminhado para a porta.
-Já irei te encontrar para irmos Arthur, obrigado.
Ele saiu e eu voltei rapidamente para o banheiro, terminei de me trocar e só então me toquei de algo que havia acontecido, enquanto estávamos juntos, percebi um certo volume, grande por sinal, na virilha dele, enquanto ele me observava, tal volume só crescia, pensar nele assim fez com que meu pau começasse a ficar 'meia-bomba'. Tratei logo de espantar esses pensamentos e corri para o lado de fora, passei pela mesa de Arthur e ele estava com algumas pastas na mão, me esperando em pé. Nos dirigimos ao elevador e descemos até a sala de reuniões em silêncio.
Chegando lá, só faltava nós dois dois, até minha irmã já estava sentada em uma cadeira ao lado da cabeceira da mesa.
-Eu estava tentando te ligar para te dizer que eles já haviam chego - disse ela quase num sussurro.
-Você não tem ideia do que esse telefonema causou - seus olhos brilharam com a fofoca eminente, rs - mas agora, vamos começar logo essa reunião - disse ainda em sussurro.
-Boa tarde a todos e para começo de tudo, gostaria de me apresentar, sou Edouard d'Orléans, seu novo presidente, essa ao meu lado é minha irmã e vice presidente Monique d'Orléans - todos assentiram com um cumprimento com a cabeça e assim prosseguimos com a reunião.
...
Estávamos chegando ao nosso apartamento no centro, quando me lembrei que ainda não havia ligado para o Pierre.
-Agora que me lembrei, ainda tenho que ligar para aquele amigo que disse mais cedo, fique em silêncio por favor - disse olhando para Moni com uma cara de que se ela abrisse a boca seria jogada do carro.
Disquei o numero e conectei ao som o carro, chamou por duas vezes até ele atender.
-Oui? - Ele disse com aquela voz rouca que me fez estremecer todo.
-Bonjour, Pierre? Aqui é o Edouard, me desculpe não ligar antes, estava até agora numa reunião importante.
-Edouard, que bom que você ligou, não há problemas, estava aguardando sua ligação para saber que horas passo te pegar.
-Você está falando com aquele seu amigo gato que você disse mais cedo? - disse minha irmã como se estivesse chegando agora e me vendo no telefone, gostaria de dizer que ela teve um vida muito bela e que terminou naquele instante, dei um belo tapa em seu braço e ela continuava a rir sem parar, do outro lado da linha eu só conseguia me concentrar na risada dele.
-Minha irmãzinha estava só brincando Pierre, não ligue para o que ela disse.
-Imagina querido, passo te buscar as 20h, me manda seu endereço por mensagem - disse ele ainda rindo, me deu um friozinho na barriga conforme ele me chamou de querido.
-Combinado então Pierre, au revoir, um abraço.
-Au revoir, beijos - e assim desligamos a ligação.
Por que ele foi falar isso, minha irmã logo começou a dizer:
-Amigo, né? Vai enganar outro, o cara esta caidinho por você e pela sua cara percebe-se que é reciproco.
-Não viaja mana, ele só é carinhoso, mas ainda somente um amigo.
-Me engana que eu gosto, vamos logo pra você ficar maravilhoso pra ele, você vai me contar tudo que acontecer nesse encontro, digo, jantar de amigos - disse ela com tom de cinismo nessa última parte.
...
Era 19h50 quando ouvi o som meu celular tocando.
-Salut Pierre - senti novamente um friozinho na barriga quando li seu nome, não era pra menos, já fazia quase um ano desde a última vez que eu tive um encontro com alguém, mas isso não tem lógica, não estamos num encontro, somos somente amigos que jantaremos juntos.
-Edou, estou aqui em baixo, te esperando.
-Já estou descendo meu amigo - por que eu o chamei de meu amigo, meu cérebro não esta normal hoje.
Passei apressado pela sala de estar, Monique me viu, assoviou e soltou um risinho, passei pelo hall de entrada, cheguei ao elevador, que parecia que não chegaria logo até o tério, passei pela portaria e vi uma BMW branca estacionada com Pierre encostada nela...
[Continua]