Meu erro de amor #4)

Um conto erótico de liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 479 palavras
Data: 19/08/2014 01:26:09

Capítulo 4

Tênis e boné da Nike, calça jeans, camisa Addidas, mochila nas costas, óculos de grau, vários cordões no pescoço e jóias... Victoria se interessou na hora, correspondendo aos olhares.

Desceu no terminal, a menina abordou na escada rolante:

- Então, tá a fim de fazer alguma coisa mais tarde?

- Depende...

- Do quê?

- Não te conheço.

- Qual é gata?! Vamos sair, dar um role, tomar uma, se quiser "tenho uma parada". Vamos? Vai ser legal.

- Passa seu número. Qual coisa eu te ligo.

"Vou fazer a difícil, sempre funciona. Adoram desafios" (pensou vic)

- Liga mesmo. - Beijou o rosto de Victoria. - Tchau.

Registrei o número e o nome dela, Natália está mais próxima do que a Eliane. Veja bem, não é que eu não a ame, amo sim, mas minha necessidade financeira está em prioridade agora.

Droga de sorveteria com essas crianças remelentas sujando tudo para a trouxa aqui limpar depois. É ruim, confesso, ganho quase nada, mas desde que entrei aqui nunca mais passei fome e pude me dar um presente que eu tanto queria: um tabletEliane

Negociei o Palio 4 portas do meu pai com um amigo da família, tinha menos de 1 ano de uso e pouco rodado, pagou 22 mil em espécie. Com o dinheiro em mãos fui soltar Seo Alerrandro da delegacia, precisei convencer meu pai deixar um advogado representá-lo.

Ele só aceitaria um público, pois segundo ele não iria gastar nem um centavo já que era inocente.

No táxi indo para casa meu pai sentiu uma forte dor no peito, começou a tossir muito, ficou vermelho, estava com falta de ar. Contamos com a sorte ou o destino, tinha um hospital no caminho, pedi para pagar.

Corri pedir ajuda, enquanto colocavam meu pai na maca de rodar, paguei o motorista do táxi.Ver uma pessoa da sua família ser animado na sua frente é horrível, ele não tava respirando quando entrou dentro do quarto e eu me desesperei, enfermeiros me seguraram para eu não entrar junto.

A angústia esperando por notícias,

as lágrimas não ajudando nada, o café forte que comprei na lanchonete em frente ao hospital, era assim que eu estava quando o médico saiu com um semblante de quem iria me dar uma péssima notícia.

- Me diz que ele está vivo? Por favor.

- Sim.

- Quando ele pode ir pra casa?

- Ele precisa ser internado em um hospital adequado. Sabe do estado de saúde dele?

- Um câncer.

- Exatamente. Precisa ser medicado adequadamente o quanto antes. Infelizmente o hospital do câncer está com super lotação, ele vai aguardar internado aqui por vaga no hospital público.

- Posso vê-lo?

- Não. Ele está dormindo. Sinto muito, queria poder ajudar mais, mas não entendo.

- Obrigado, doutor.

Não, não queria acreditar na possível morte do meu pai, ainda nem tinha começado o tratamento.

"Oh Deus, dê a ele pelo menos uma chance. Não o leve ainda." (pensou lih)

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