E A VIDA CONTINUA... CAPÍTULO 1

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 833 palavras
Data: 19/08/2014 11:13:00
Última revisão: 19/08/2014 13:09:19

E A VIDA CONTINUA...

CAPÍTULO 1

Quem leu o último capítulo do meu conto anterior “O SENHOR DOS ANÉIS” pode ter tirado conclusões precipitadas, ou não... Quando a turbina explodiu, ela se desprendeu do avião permitindo que, mesmo na selva, o piloto conseguisse fazer um pouso forçado. Houve muita gente ferida, a maioria sem gravidade. O caso mais grave foi o de Jason que teve ruptura de bexiga e passou por duas cirurgias reparadoras. Ah! Como é bom ser “deus!” Mas, voltemos a esse conto, que eu diria, é a continuação do anterior. Como toda ação exige uma reação, já dizia o velho Newton, depois dos últimos acontecimentos no balneário a vida na agrovila jamais seria a mesma. O acidente ou pouso forçado como quiserem, se deu muito próximo a uma comunidade indígena ribeirinha na qual havia um trabalho de evangelização missionária de uma igreja evangélica norte americana. Os missionários, ajudados pelos índios conseguiram retirar dos destroços todos os sobreviventes. Pelo rádio, foi pedido socorro e o Serviço de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira agiu rápido, indo buscar os sobreviventes e os levando para Manaus, onde receberam tratamento médico por uns dias e depois liberados. Somente Jason que depois de medicado de urgência foi transportado para os EEUU onde foi submetido às já citadas cirurgias. Voltou para a agrovila dois meses depois. O episódio do acidente e a proximidade da morte trouxeram à tona algumas verdades ocultas. Ubirandi, o Bira, assumiu seu compromisso com Regina e marcou a data do casamento. É claro que João, o pai de Regina, não gostou nem um pouco de saber que o colega e companheiro de trabalho havia deflorado de sua filhinha; pensou até em matá-lo, mas como Bira firmou compromisso, depois de umas semanas aceitou o fato, mas só os deixavam namorar na presença de Cleuza ou dele próprio. Cleuza e Miréia, passado o encantamento de Puerto Ayacucho deixaram de lado o rala-rala feminino e só pensavam na volta de Jason. Estavam sedentas para ativar o plano de revezamento semanal com Jason, mas quando souberam que Manon e Helen tinham estado de rolo lá em Puerto Ayacucho, foram falar com Manon.

—Manon queremos saber se o nosso plano de revezamento semanal com Jason está de pé.

—Não! Eu estou pedindo o divórcio de Jhared e vou embora para Utah. Helen também vai se divorciar de Jason e vai embora comigo. Muita coisa aconteceu em Puerto Ayacucho que mudaram nossas vidas. Descobrimos que nascemos uma para a outra. Jason é um cavalo e meu marido é gay.

—Se vocês vão morar juntas, por que não aqui mesmo?

—Isso aqui é o fim do mundo e queremos voltar a ser livres, vivermos como quisermos. Já está decidido.

—E o pastor Jhared?

—Ele é gay. Fiquei sabendo disso e ele já me confessou. Parece que tá de caso com um rapaz que trabalha aqui nas plantações.

—Bem sendo assim, boa sorte pra vocês duas!

Saindo dali, Miréia e Cleuza foram falar com Esperanza.

—Oi Esperanza! Podemos entrar?

—Sí! ¿Como no? Sientan acá! Voy a preparar un café com leche para ustedes.

Miréia foi quem falou desta vez:

—Gracias Esperanza! Queremos hablar acerca de Jason... Usted és segura quanto nuestro acuerdo acerca de él?

—Oh! Sí! Pero que estoy timorata acerca de my esposo. Después tiene también Osmar...

—¿Osmar? No hay sabido de él y Jhared? Ellos son maricóns!

—Madre de Díos! Pensar que hacia em la cama con un maricon! Díos!

—¿Entonces?

—Sí! Lo quiero mucho!

—Bien! Ahora precisamos hablar con Tereza. Hasta luego!

Chegando à casa de Tereza a encontraram preparando o almoço. Como eram amigas e tinham intimidade, deram a volta e entraram pela porta da cozinha. Tereza estava chorando. Cleuza se adiantou e abraçou a amiga.

—Você está chorando... Que aconteceu minha amiga?

—Mi hijo Cristóbal... És maricon... [choro compulsivo]

— No llores Tereza...

—Yo quiero morir... Juan va matarlo...

—Cálmese mujer! Juan hay de aceptarlo un día...

—Cristóbal se vaya vivir com outro hombre em la vila de fuera... [mais choro] Juan me hizo sentir culpable de eso!

—No! No és culpable de eso... El niño hay nacido así!

Cleuza que se mantinha calada até então desabafou:

—Infelizmente isso acontece e temos que aceitar. Meu Mário também é gay. Ele é maricas desde pequeno e agora tá de caso com um mulato da vila de fora também, um tal de Zé Mulato... Fazer o quê?

Miréia então falou:

—Zé Mulato... Yo lo conozco... És um hombre negro muy alto... Jesus! Como el niño puede suportar? Su pene deve ser muy aventajado y boludo...

—Vamos mudar de assunto? Tereza quando você estiver mais calma, voltamos para conversar.

Cleuza e Miréia viram que aquele não era o momento adequado e resolveram deixar Tereza com sua tristeza. Dali foram em busca de Jhared que estava dando aula. Esperaram, pois estava quase na hora do almoço. Quando a aula terminou, foram falar com ele.

—Com licença Pastor Jhared?

—Oh! Sim! Entrem por favor. Em que posso ajudá-las?

Continua...

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