Ø Ċāŗā Ëŗŗāďō - 15

Um conto erótico de Yuri Satoru
Categoria:
Contém 1685 palavras
Data: 19/08/2014 17:42:13
Assuntos: Homossexual, Romance

— Ainda não sei o que estamos fazendo aqui — reclamou Felipe pela centésima vez.

— Já chegamos, deixa de ser resmungão — disse quando vi o portão azul da casa que Bernardo morava. Convenci Felipe a ir comigo, e do mesmo jeito que fizemos ontem, quando chegasse à casa de Renato, eu teria que ficar com ele, para ser mais específico ele usou os termos “ontem não me chupou, hoje quero sentir sua boca no meu pau”.

— Resmungão?! — Felipe quase gritou, depois diminuiu o tom de voz, para muito baixo. — O Renato me mata se souber que saímos e te mata junto comigo… não. Ele não te mata, só vai me matar. Então não chamo de ser “resmungão”, chamo de “ter amor à própria vida”.

Se Felipe já estava daquele jeito. Imagino como seria sua reação se soubesse que aquela era a casa do cara que ele ajudou a assassinar.

— Não tem ninguém — disse Felipe depois que eu: bati palmas, toquei a campainha e até gritei.

— Espere mais um momento — segurei o ar para dar outro grito, quando, de repente, uma voz me fez parar.

— Seu amigo tem razão — disse uma senhora de idade, trazia um cachorrinho no colo. — Os donos dessa casa se mudaram a mais de uma semana. Depois que o filho… bem. Depois que a loja foi destruída, eles voltaram para o sitio da família.

Enquanto a mulher falava, caminhei até ela. Felipe ficou atrás de mim, olhei para ele. Seus olhos ficaram em mim, depois na senhora.

— Hummm, a senhora poderia me dizer… — caramba. Felipe ainda está aqui do meu lado. Como vou fazê-lo sair de perto de mim?…

— Sim, querido? — perguntou a senhora depois de alguns segundos que fiquei em silêncio.

— Enzo, eu vou indo. Espero você ali na esquina — Felipe começou a andar, depois parou e olhou para trás —, estou de olho em você.

Esperei que ele tivesse a uma distância boa. Depois dei mais um passo em direção à senhora e disse: — A senhora poderia me dizer, onde eles enterraram o corpo… — antes que completasse ela pareceu entender e respondeu.

— Claro querido. Eles o enterraram junto com seus antepassados, é claro. No cemitério perto do velho centro — disse ela colocando o cachorro no chão. Depois passou uma coleira em volta do seu pescoço.

— Muito obrigado — disse sorrindo. Estávamos falando de corpos enterrados e cemitério, não tinha motivo para sorrisos. Mas finalmente tinha chegado à parte final do meu plano. Que era: ir ao cemitério e encontrar a lapide de Bernardo.

— Não foi nada, meu querido — disse a mulher voltando a andar com seu cachorrinho.

Corri até onde Felipe estava. Precisávamos voltar rápido para casa, ou o louco iria destruir meu plano quase pronto. Hoje não daria para ir ao cemitério. Teria que convencer Felipe a ir ver seu irmão, é claro. Assim íamos os dois para lá. Minha desculpa já estava feita, depois que ele gozasse, eu iria perguntar: “onde o irmão estava”, “se ele não sentia saudades”, ou “se ele ia lá com frequência”. De qualquer modo, ele teria que ir, e me levar junto, é claro.

Como dessa vez fomos bem mais longe do que no dia anterior, tivemos que pegar um ônibus. Assim que cheguei à esquina que Felipe me esperava, o coletivo apareceu na outra esquina. — Bem a tempo — disse Felipe sorrindo para mim. Esperamos as portas se abrirem e entramos.

Depois que sentei perto da janela e Felipe do meu lado. Ele cutucou meu braço, me fazendo minha cabeça descer um pouco.

— Não olha agora, mas aquele lá atrás, é o Renato? — perguntou ele sussurrando. Quando ouvi que poderia ser Renato, meu coração parou. Fechei os olhos, sentindo o sangue aquecer meu rosto. — Já pode olhar.

Ouvindo a voz de Felipe, me virei para a janela e olhei um pouco para trás. Felipe falava do homem cinco bancos atrás de nós, estava de cabeça baixa, parecendo ler alguma coisa. O perfil era de Renato. Então só poderia ser ele.

— Acho que sim — respondi ainda mais baixo. Meu coração agora não estava quase parando de funcionar, pelo contrario, martelava no peito. Quase saindo pela boca.

— Vamos ser discretos. Ele ainda não nos viu, eu acho — disse Felipe segundo minha mão. Ambas as mãos estavam suadas. Não entendi porque ele segurou minha mão, mas não a puxei de volta.

De cinco em cinco segundos, um de nós olhava para trás. Não estávamos sendo nada discretos. Estávamos apavorados. Eu estava tão perto de conseguir o que queria, não poderia ser parado agora. E também não queria que Renato fizesse mal a Felipe. Ele não era tão ruim, tirando a parte que ajudou a matar uma pessoa, ele até que era um cara legal. E na verdade, eu estava gostando dele.

Finalmente o ônibus parou na rua que desceríamos. Quando estava nos degraus, meu coração saiu pela boca. O homem, ou Renato, também estava de pé, vindo rapidamente em nossa direção. Puxei Felipe pelo braço e sai correndo do ônibus. Não sei para onde iria, mas não iria ficar ali.

Quando dobramos a direita, Felipe puxou meu braço. — Ele não está nos seguindo — disse ele olhando para trás. — Está indo para outra direção e senão tivesse me puxado pelo braço, teria visto o rosto dele quando descemos e teria te dito que ele não era o Renato.

Suspirei aliviado. Eu conseguiria o que queria e Felipe não corria mais perigo.

— Graças a Deus — disse o abraçando. Senti que seu peito também estava acelerado. — Agora não vamos abusar da sorte e vamos voltar logo.

***

Quando voltamos para a minha prisão. Felipe foi o primeiro a tomar banho. Eu iria logo depois. Nossa pequena corrida nos deixou um pouco de suor para lembrar que fizemos papel de idiota. Bem, eu fiz. — Pode entrar — avisou Felipe enxugando o cabelo. Infelizmente tinha uma toalha cobrindo as partes que eu queria ver do seu corpo. Entrei no banheiro e tomei um banho rápido.

— Ei — chamou Felipe. Ele estava deitado na cama. Com sua toalha por cima de seu corpo nu. Olhei para a cena com água na boca. Ele ficava ainda mais bonito daquele jeito. Com o cabelo molhado, a tatuagem perto do umbigo (que só vira naquele momento), os músculos de seu corpo todos nus.

Deixei minha toalha nos pés da cama e subi de gatão em cima da mesma. Um sorriso iluminou o rosto de Felipe. Quando cheguei perto da toalha a puxei para baixo, logo se revelou um pau tão perfeito quanto eu me lembrava. Sem nenhum cabelo, é claro. Uma cabeça grande e carnuda. Dava-me água na boca olhar toda aquela cena.

— O que está esperando? — perguntou Felipe sorrindo. Ele segurou bem em baixo no seu pau e o levantou. Meus olhos seguiram cada movimento que ele fazia. Coloquei minha mão sobre o peito de Felipe e fui me inclinando sobre ele. Minha boca chegava cada vez mais perto do membro que balançava.

Tentei colocar a cabeça na minha boca, mas Felipe ainda estava balançando, então ela apenas roçou meus lábios. Tirei sua mão dali e segurei. Encarando seus olhos e a cabeça a minha frente. Meus lábios finalmente a sentiram. Foi uma explosão de sabores dentro da minha boca. Tinha um gosto salgado do liquido que escorria após alguns minutos que Felipe tinha batido punheta, e tinha o gosto do próprio pau. Tudo aquilo era muito gostoso.

Com a cabeça dentro da boca, passei a língua atrás da mesma. Sentindo a pele que subia e descia da cabeça. Sentindo o buraquinho melar meus lábios aos poucos, sentindo o resto ir entrando aos poucos. Lancei um olhar para Felipe. Ele estava com uma mão atrás da nuca e com a outra sobre minhas costas, deslizando-a para todos os lados, às vezes puxando meu cabelo.

Segurei em suas duas coxas, empinando minha bunda. Abri mais um pouco os lábios e tentei ir engolindo todo o pau de Felipe. Era grande e fazer aquilo não foi fácil. Segurei a respiração e desci rapidamente. Sentindo a cabeça de o seu membro bater no fundo da minha garganta. Estava sem ar, mas engoli tudo. Voltei minha boca para trás, deixando um pouco de baba escorrer pelo pau de Felipe. Ele fechou as mãos em meu cabelo e soltou um uivo baixinho.

Voltei a colocar tudo dentro da minha boca, e sair lentamente de novo. Colocando e tirando varias vezes, até ele não aguentar mais e começar a gemer um pouco mais alto. A cabeça ficava cada vez mais gostosa, prendi-a entre os lábios, chupando com força. Fazendo muita pressão. Quando a soltei, fez-se um barulho.

Deixei o pau molhado de Felipe cair sobre sua barriga e fui trabalhar em seu saco todo depilado. Era proporcional ao tamanho do seu membro, logo coloca-lo na boca não era muito fácil, só entrava uma bola por vez. Chupei a da esquerda primeiro, passando-a de uma bochecha para a outra, com minha língua no meio fazendo carinho. Quando coloquei a outra bola dentro da boca, levei minha mão até o pau de Felipe. Ele estava se masturbando. Segurei firme e comecei a bater punheta. Sentindo as veias passarem nos meus dedos, sentindo seu corpo se contrair de prazer e relaxar quando soltei a segunda bola. Depois comecei a lambê-las, passando minha língua por todos os lados. Sem deixar de bater punheta para Felipe nem por um segundo.

— Estou gozando — disse ele depois de vários minutos que seu pau estava na minha boca. Voltei minha boca para a cabeça, me preparando para engolir todo seu leitinho. Demorou um pouco para isso acontecer, mas quando começou. Quase não conseguia dar conta de tanta porra saindo de uma só vez. Fechei os olhos e traguei tudo de uma só vez. — Engole seu leitinho, minha putinha — disse Felipe olhando para mim.

Terminei de engolir todo seu gozo. Depois tirei o pau da boca e comecei a limpá-lo com a língua.

— Enzo! — gritou Renato atrás de mim. — Felipe! Mas que porra é essa aqui? — gritou ele. Senti sua mão puxar meus braços.

Tinha me esquecido que saímos antes do almoço. E, é claro, que uma hora Renato chegaria para almoçar. Agora eu estava perdido.

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Comentários

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Renato tem que sobrer por diseluzao amorosa por forçar alguem a ama-lo

e que Enzo arranje alguem que o ame e nao faça sofrer!!!

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Oshi kkk's só matar o Renato com a ajuda do Felipe ! Fala que perdeu uma coisa ali perto kkk's essa sempre da certo. Mata o Renato e pronto acabou. É só no meu ou O Cara Errado está escrito estranho ?! Cara to amando a cada capítulo mais parabéns !!

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#chamaobombeiro kkkkk para apagar o fogo desses dois e aproveitar para levar os corpos depois que o Renato mata-los Kkkkkk

pena que o Renato não vai fazer isso

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PORRA....... VCS DOIS SÃO BURROS D+......... SE ELE ESTAVA NO ÔNIBUS TAVA NA CARA QUE ESTAVA INDO PRA CASA...... DUAS ANTAS MESMO! MERECEM APANHAR ATÉ PRA VER SE O CÉREBRO FUNCIONA!!!!!!!

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Nossa esse Renato só sabe atrapalhar ~~ rsrs

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Matem ele juntos, qual o problema, esse Felipe ja matou um mesmo, suas maos ja estao sujas de sangue, mata logo esse filho do demo. Abração!!!

Ainda nao consegui acreditar que o Bernardo morreu!!! :(

Se puder me add no face ou skype, eu adoro conversa com os autores(se for me add, fala alguma coisa no chat pra mim saber que e vc).

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