Império - Parte 02.

Um conto erótico de Mr. Grey.
Categoria: Homossexual
Contém 1834 palavras
Data: 20/08/2014 19:30:19
Última revisão: 21/08/2014 10:15:13

Império – Não, todos não devem saber. – Parte 02.

* * *

- William¿ – disse Cláudio.

- irmãozinho. Eu não desconfia, juro, se me contassem eu não acreditaria, mas agora fica meio difícil você não admitir a verdade. Eu sabia, sabe, que cedo ou tarde chegaria a hora de mim vencer.

- o que você está insinuando¿ - perguntou Cláudio.

- oh. – ele bocejou. – deixe-me refresca as suas lembranças, vamos lá, lembrasse de quem merecia, merecia não, merece fica com a Michele. - o Cláudio ia responde, mas o William o interrompeu com um movimento de mão pedindo silencio. – era para ser eu, eu Cláudio, seus filhos eram pra ser meus filhos, não meus sobrinhos. Eu sinto repugnância quando eles me chamam de tio, eu quero que eles me chamem de pai. – gritou ele.

- isso é impossível, eles sempre serão meus filhos. Você sempre foi assim, invejoso, baixo, faz de tudo para conseguir o que quer. O papai estava mesmo certo, eu deveria te me afastado de você, cursado gastronomia ao invés de direito. Isso o que você sente não tem cura, isso é doença, você é um doente.

- eu não ligaria se você vivesse o mais longe possível de mim também, sabe, eu ia ama. Agora que você não passa de um viado nojento, eu só sinto mais desprezo de você, seu lixo. Eu finalmente vou acabar com o seu império.

- não, ninguém precisa saber isso da sua boca. Eu mesmo vou contar, quando eu estiver pronto, não faça isso William, eu não te dou o direito.

- mesmo¿ Eu também não te dei o direito de tirar de mim a mulher que eu amo, de ter dado a ela os filhos dos que eu deveria ter dado. Você fazia questão de leva-la aos churrascos e festas da família, isso tudo para que¿ Para me provoca¿ Me ver de mau humor, ou me ver com raiva¿ Ou de prova para o papai que eu sempre fui e sempre vou ser o filho invejoso¿ Você sabia Cláudio, eu a amo. – ele gritou a última frase.

O tom da conversa se baseava em gritos. Com forme o tempo ia se passando, pessoas se acumulavam no local aos poucos, pessoas desconhecidas, bisbilhoteiros querendo saber o motivo de tanta gritaria. Ou esperando por uma confusão no estacionamento de um dos escritórios mais famosos de advocacia da cidade, para eles filmarem com seus celulares avançados e publicarem na rede.

- deixa de ser doente William, ela nunca te amou. Se ela te amasse você acha mesmo que eu teria me casado com ela¿ Você acha mesmo que eu não a deixaria para você¿ Eu não sou fura olho, e você sabe que eu odeio ver as pessoas sofrendo, por isso eu me forcei para ama-la. Aconteceu do nada, foi automático, quando eu percebi já estava amando-a.

- me amou sim, ela sempre me amou, você está mentindo. Eu vou acabar com você, e ponto final. – disse ele forma calculista – ela vai odiar você, ah vai sim, eu vou ver o seu querido império cair. – completou ele rindo debochadamente.

Eu nunca poderia imagina que o William podia sim, ser tão baixo daquela forma. Ele estava incontrolável, possuído por alguma alma maldosa, ele não era ele, ele estava fora de si. Eu permaneci calado durante toda a conversa, apenas abrir a boca para dizer:

- eu vou embora. – sussurrei para que apenas o Cláudio ouvisse.

- a bicha já está pulando fora do próprio barco¿ Está com medo que as velas rasguem e ele afunde junto com você dentro¿ Fique com o seu amado, afunde junto com ele. – ele deu um sorriso torto. Desgraçado.

- algum problema¿ - perguntei debochadamente.

- não dá trela pra ele, é isso o que ele procura. É melhor mesmo você ir embora, esfrie a cabeça, você absorveu informações de mais por hoje. – disse Cláudio de forma calma. – depois vou até a sua casa.

- ok. – assenti com a cabeça. E ele me entregou as chaves.

É, eu realmente tinha razão, aquele não era o William que eu conhecia. Ele estava descontrolado, tomado pelo ódio e, não querendo apenas a separação do irmão, e sim a sua infelicidade. Ele só não o atingiu como me atingiu, mesmo ele tendo a total certeza da separação do Cláudio com a Michele, o Cláudio ainda teria sua felicidade ao meu lado, se eu permitisse, e era isso que ele queria tirar também.

O Cláudio foi na direção do William e o socou no rosto, o fazendo cair no chão. William que ainda permanecia no chão levou a mão a boca e viu seu sangue em seu dedo, e xingou alguma da qual eu não consegui ler seus lábios. O Cláudio passou voando pelas portas de vidro da empresa e desaparecendo da minha visão.

Um sorriso maldoso se formou no meu rosto. Quando o William olhou para mim com a cara de quem comeu e não gostou. Eu rir, debochadamente alegando que dá próxima vez que ele me chama de bicha, eu mesmo vou te deixa caído no chão, e não o irmão dele.

Fui até meu carro e abrir a porta, entrei e seguir para casa. O caminho foi tranquilo, por sorte hoje o transito parecia perfeito, como todos desejam. Estacionei com frente à minha casa.

Eu estou demitido, mas não estou me importando, não muito, tenho capacidade suficiente para arranja outro e até, um melhor. Desci do carro, e me dei conta de que havia esquecido a maleta. Mas não voltaria lá para pega, mesmo com o meu notebook, esperaria o Cláudio aparece para pedi a ele esse favor. Não estava afim de esbarra com o William na sala em que trabalhava, coisa boa não iria sair quando nós dois ficássemos sobre o mesmo teto.

- quanta confusão, isso tudo por causa de uma mulher. – falei em voz alta enquanto fechava a porta do carro e ativava o alarme, indo para a entrada da minha casa.

Entrei dentro de casa e tirei a minha camisa branca social que eu estava usando, e fiquei sem camisa mesmo. Eu precisava de um banho para aliviar toda essa tensão, hoje pela manhã foi estressante demais para mim.

Fui em direção ao banheiro e me despir por completo, liguei o chuveiro e me joguei embaixo daquela água quente. A cada gotícula de vapor que se formava no boxer de vidro preto e escorria até o chão me fazia refletir sobre tudo o que eu ouvir do Cláudio. Ele me ama mesmo¿ Bom, isso eu só vou descobrir arriscando, ou não.

Mas o que um homem bem sucedido, com uma carreira pela frente e com dois filhos. Vem se mete comigo¿ Um fodido desempregado¿ É, como sempre, eu não sou bom em responde perguntas mentais e, as vezes nem as orais.

Desliguei o chuveiro e peguei a toalha no fixador, e a enrolei na cintura me dirigindo ao meu quarto. Parei com frente ao espelho e me observei, vaidade é tudo, e isso é o que eu mais tenho.

Minha bunda branca e empinada, do jeito que os ativos gostam, o meu abdômen com gominhos distribuídos e, os meus cabelos pretos com meus olhos verdes me davam um charme casual. Agora eu entendo o do porque o Cláudio se apaixona por mim.

Quando eu estava me arrumando, meu estomago suplicou por comida. E foi ai que eu percebi que não havia comido nada esta manhã. Vesti uma cueca box preta, uma bermuda azul com laranja, e meus chinelos e fui para a cozinha, prepara algo para comer.

Por sorte na geladeira havia algumas fatias de pizza da noite passada, - não gente, eu não me alimento com porcarias todo dia, - as coloquei sobre um prato de vidro transparente e as coloquei no micro-ondas para esquenta-las.

Fui até o armário e peguei um copo de plástico da cor verde e o enchi de suco de manga, - amo suco de manga; - não sou muito afim de refrigerante, eu tenho dessas de sempre está disposto a me cuida, então não me permito as maravilhas do mundo, exceto as pizzas nas noites de domingo.

Ouvir o bip do micro-ondas e as pizzas já estavam prontas, joguei ketchup por cima delas e maionese de atum, - outra coisa que eu amo. E fui para o sofá da sala assistir um pouco de TV. Fiquei assistindo Os Simpsons e quando eu já estava acabando a quinta fatia de pizza a campainha toca.

Me levantando do sofá e vou ver quem é, tomo um susto assim que eu abro a porta. É ele: o Cláudio. Ele me abraça e percebo que em uma de suas mãos está a minha maleta, por esse lado suspirei aliviado, - mentira nem deu para suspira, o Cláudio estava me sufocando.

Assim que ele se afasta, percebo que ele está chorando e que meu ombro esta molhado com a água de suas lágrimas. Fechei a porta e me virei para ele, e novamente ele me abraçou, aquilo já estava me irritando.

- Kleber. – ele sussurrou em meu ouvido. – promete que não vai me abandona¿ - pergunta ele.

- eu... – eu não consegui completa a frase, pois não deveria. Não começamos nada ainda, e não queria magoa-lo.

- eles me abandonaram, eles não querem mais me ver. – ele começou a soluça.

- calma, eles quem¿ Tudo vai fica bem.

- não, não vai, nada vai fica bem. E se você não me dê uma chance de prova que eu te amo, só vai piora ainda mais.

- eu não disse que não te daria uma chance, disse¿ - perguntei o afastando. Colocando minhas mãos em volta do seus ombros.

- você fala sério¿

- nunca brinco, se eu digo é porque é sério. Mas você não respondeu a minha pergunta.

- meus pais. Eles me chamaram de ser repugnante, assim como o meu irmão. Eles não aceitaram o fato de eu está se separando da Michele para tenta algo com um homem. Eles me humilharam, disseram que nunca mais querem me ver novamente, que pra eles, eu morri. – sua voz estava carregada com um tom de tristeza e seus olhos estavam inchados por causa do choro.

Desta vez eu o abracei, passando minhas mãos de leve pelas suas costas e depois encostando minha testa na sua. Levei a ponta do meu dedão ao seu queixo, o acariciando e o beijei, invadindo sua boca com a minha língua.

Encerramos o beijo e não falamos mais nada. Se deitei no sofá e ele fez o mesmo, o envolvi em meus braços, seu cheiro, era tão gostoso. Eu estava disposto, não tinha mais dúvidas, eu estou disposto a seguir uma nova vida ao lado do Cláudio.

Se eu soubesse que o sentimento de ama e ser amado fosse tão bom quanto está sendo, eu já teria me permitido a isso a muito tempo. Ficamos abraçados por alguns minutos, até eu, pelo ao menos, pega no sono.

* * *

Obrigado a todos que estão acompanhando. Desculpem-me pelos erros.

Ru/Ruanito - Não hahahahaha, eu já estava com esse conto em mente, com este mesmo nome. Não sabia nem que iam lança uma novela com este mesmo nome quando eu comecei a escrevê-ló.

Beijão e até mais!

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Comentários

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Deem a volta por cima e sambem nas caras desses malditos

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Amei. Muito bom. Estranhei a facilidade do Kleber em aceitar o amor do Cláudio assim do nada. Eu ficaria louco. Kkkkk

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