E A VIDA CONTINUA... CAPÍTULO 4

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 1569 palavras
Data: 21/08/2014 19:09:52

Continuação do capítulo 3

Naquele sábado já estava quase anoitecendo quando, os homens, em sua maioria os casados, terminavam seu joguinho de bola e começaram a voltar para suas casas. Alguns outros que moravam na vila de fora também tomaram o rumo de casa. Dentre eles, havia um que não trabalhava na empresa, mas que de vez em quando ia jogar lá junto com os amigos. Era um sujeito mal afamado e que segundo diziam, traficava drogas. Negro, alto como jogador de basquete e mais ou menos forte; jamaicano de nascimento, mas o povo comentava que era apátrida. Ele vivia viajando entre a Venezuela e a Colômbia e não tinha residência fixa. Seu nome era Patrick Joe, mais conhecido pela alcunha de Morcegão por gostar de andar à noite e sempre de roupa escura. Falava o inglês jamaicano e o português. Depois do jogo, o pessoal se dispersou e Morcegão vestindo uma calça preta comprida, jogou a camisa marrom escura no ombro e saiu andando devagar, um andar malacafento. Já se aproximava dos limites da agrovila quando ouviu alguém chamar:

—HI! Where are you going?

—Sorry! No falo inglês!

—Português?

—Um pouco. Quem é você?

—Sou melany e você?

—Patrick Joe! Nunca vi você por aqui...

—É que cheguei dos Estados Unidos tem pouco tempo.

—Vê-se logo! Vestida assim... Toda gótica... Cabelo roxo e verde...

Morcegão ia andando bem devagar e Melany o acompanhava andando a seu lado. Melany parecia ser anã perto do gigante, tamanha era a diferença de altura.

—Patrick ou Joe, como prefere ser chamado?

—O pessoal daqui me chama de Morcegão, mas pode chamar como quiser.

—OK! Vou chamá-lo de Joe. Seguinte, lá em Utah eu tinha uns amigos que me arranjavam uns baratos... Sabe né?

—Erva? Ou...

—Tudo, mas aqui qualquer coisa serve. Tô “asilada”...

— Vamos nos afastar mais um pouco mais da agrovila... Tenho uma “bagana” aqui, mas não vai sair de graça...

—O que você quer em troca? Dinheiro não tenho...

—Então... Cê sabe...

—Topo um boquete. Tá a fim?

—Vamos entrar aqui nessas moitas.

—Acende logo!

Morcegão acendeu o cigarro, deu uma puxada e entregou para Melany. Ela sorveu o fumo e fechou os olhos. Sorveu novamente e apagou a bagana.

—Ah...

—Agora paga!

Melany estava nas nuvens. O longo período de abstinência a fez ficar chapada, como eles costumam dizer. Flutuava nas garras da perdição do vício maldito e, sem perceber, já estava ajoelhada esperando Joe Morcegão abaixar as calças. O odor insuportável de suor e o fedor de pênis, que não via água nem banho por dias, completaram seu estado de torpor inebriante em que se encontrava. Não sei se em estado normal teria coragem de encarar um pau como aquele que estava prestes a chupar. Sujo, fétido, grande... Grande não, enorme! Grosso, muito grosso. Tão grosso quanto o do tio Jason, mas com uma diferença: no meio do tronco era muito mais grosso do que a cabeça rombuda. Com dificuldade, conseguiu fazer a cabeçorra passar entre seus lábios que se esticaram ao máximo para que ela passasse. Tão logo ela começou a mamar naquilo, o bicho foi inchando e engrossando mais e mais. Melany mal conseguia chupá-lo. Jason? Zé Mulato? Todos eram fichinhas em comparação com pau do Joe Morcegão. O negro era um animal! Melany chupou e chupou e o negão gozou e lançou grossos jatos de porra grossa, meleira gosmenta e salgada na garganta de Melany. A jovem desmiolada engasgou um pouco, mas acabou conseguindo engolir toda aquela porcaria. Joe Morcegão guardou o pau sujo e melado e disse:

—Tô na casa do Ramirez, conhece?

—Não...

—A casa dele fica depois da vila... Uns dois quilômetros depois... Ele é “coisero”. Quando você quiser uns bagulhos é só ir lá, mas com ele só tem jogo com a grana na mão. Nem adianta tentar pagar de outro jeito porque ele não gosta de mulher. E... Cuidado! Se tentar passar a perna nele, tá no sal!

—Demorou...

De volta à agrovila Melany logo na entrada, avistou o cubano Raúl, marido da Miréia e pai incestuoso que iniciou suas filhas, ainda crianças, Paloma, Pâmela e Paola na putaria. Raúl estava triste, sentado num tronco de madeira com a cabeça entre as mãos. Melany se aproximou e falou:

—Senhor Raúl, o senhor está passando mal?

Raul tirou as mãos que lhe cobriam o rosto e Melany viu os olhos vermelhos e cheios de lágrimas de Raúl. O cheiro de álccol o denunciava. Estava bêbado!

—Não senhorita. Estou arrependido... Sou mesmo um homem desprezível...

Melany não sabia da história do incesto e por isso insistiu:

—Que é isso Seu Raúl? Acho o senhor um homem tão bom... O que aconteceu com a Pâmela e a Paloma lá em Puerto Ayacucho não foi culpa sua. Aconteceu porque elas preferiram outro tipo de vida, diferente dessa daqui. O senhor não tem culpa por isso...

Raúl também não sabia que Melany havia sido vítima do pai quando criança e por isso se transformara numa adolescente rebelde, gótica e prisioneira das drogas. Melany olhou para aquele homem forte na plenitude dos seus 35 anos, mas que parecia um velho. Raúl estava com a camisa aberta e o peito cabeludo era ornado de pelos mesclados em tons de cinza e negro. Suas pernas e coxas, não muito grossas, mas rijas, indicava-lhe que ali estava um macho sadio, embora alquebrado pelo sofrimento. Raramente Melany se enternecia com qualquer coisa. Seus sentimentos estavam sepultados no umbral sombrio da infância e ela os substituíra por sensações, prazeres; tornara-se masoquista e também misofílica. Geralmente só tinha prazer sob forte pressão seja de dor ou de sujeira e fedor, tal como ocorreu há pouco com o Morcegão. Raúl só então reparou em Melany que repousava sua mão branquinha e cheia de anéis de caveira sobre sua coxa. Cabelos de duas cores, short curtinho preto de couro desgastado nas pernas, piercings na sobrancelha e no nariz e uma maquiagem escura já meio borrada; botas pretas de cano curto e uma blusinha, também preta que deixava boa parte do seu colo à mostra. Melany, ainda estava meio chapada e Raúl percebeu.

—Menina, você andou puxando fumo?

—Por quê? Dá pra notar que tô meio pirada?

—Você tá cheirando maconha... Eu sei porque já fumei... Em Cuba... Depois que minha mulher morreu...

—Então? Num era legal? A gente fica legal e faz cada coisa... Do que você gostava quando tava chapadão?

—De menininhas...

—Huuummm... Pedófilo, hein?

—...

—Eu sou uma menininha... Só tenho 14 aninhos... Por que você não me “pega”?

—Você desse tamanhinho não ia aguentar...

—Quê? Um velho bêbado?

—Garota... Vou comer sua bunda e você não vai gostar...

—Só se você não me fizer sentir dor... Gosto de sentir dor... Gosto do cheiro de suor fedido de macho...

—Menina... Você tá brincando com fogo...

—Tô nada! Tô vendo que você é um molengão. Se fosse macho igual uns caras lá de Utah, essa hora eu já estava gritando de dor e prazer... Acho que você é brocha...

Raúl enfureceu-se. Levantou-se meio que cambaleando pelo efeito do álcool e segurou Melany pelos pulsos com força.

—Vou mostrar pra você quem é brocha!

Melany foi arrastada para o depósito que ficava atrás da igreja e atirada sobre uns sacos de fertilizantes. Desafiadora, vociferou:

—Vem seu velho bêbado brocha! Mostra se você é mesmo macho!

Raúl deu-lhe um bofetão e Melany começou a entrar no clima:

—Bate! Bate mais velho brocha!

Raúl ia rasgar sua blusa, mas Melany mais rápida arrancou-a pela cabeça e Raúl parou petrificado.

—Que é isso? Argolas nos peitos?

—É piercing seu idiota! Mama neles vai!

Os peitinhos durinhos da adolescente arfavam de excitação. Raúl ajoelhou-se entre as pernas da menina e começou a mamar nos mamilos endurecidos de Melany. Seu pensamento voou no tempo e não era mais Melany quem ele via. Via, em imagens alternadas, suas filhinhas Paola, Pâmela e Paloma. Chegou mesmo a sentir o gostinho que sentia quando o fazia nas filhas. Melany deixava-se mamar e cravava as unhas nas costas de Raúl. O cubano bufava sentindo falta de ar. Sua cabeça girava e seu pau latejava. Desde muito tempo não sentia tanta excitação, tanto desejo quanto agora. Sentia saudade de quando vivia sozinho com as filhas e delas se servia, revezando-as em sua cama, noite após noite. Melany abriu o short e se livrou dele abrindo-se inteiramente para Raúl empurrando sua cabeça para baixo. Queria ser mamada, chupada, mordida, devorada... Com raiva, Raúl a mordia nos peitos e depois na barriga.

—Morde Raúl! Morde mais... Me machuca... AAIII! ASSIM VELHO BROCHA!

Raúl mordeu-lhe nas coxas com força e Melany gritou alto. Ah! Como a dor lhe fazia vibrar!

—MAIS! MAIS!

Raúl lambeu sua vagina encharcada e quente. Depois enfiou a língua e mordiscou no piercing fazendo-a gritar mais alto ainda.

—AAAIII! METE ESSE PAU MOLE ANDA!

Raúl então segurou a jeba cubana que não estava nada mole e meteu forte, com raiva. Ela, pequenina, aparentemente frágil, era na verdade, uma mulher enlouquecida pela droga e pelos seus fetiches tresloucados. Os gritos que se ouviram não eram gritos de dor, mas de prazer, prazer doentio, mas prazer! Raúl meteu tudo de uma só vez, numa única estocada, e ela, o abraçou quando o orgasmo veio turbinado. A pequena Melany o envolveu com as pernas e com os braços, abrigando-o todo dentro de si enquanto seu corpo era tomado pelo frenesi que o prazer pleno provoca.

—AAAAARRRRGGGG...

Continua...

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