Júlio Cesar (final)

Um conto erótico de Pestacador de iluzões
Categoria: Homossexual
Contém 986 palavras
Data: 22/08/2014 23:30:15
Assuntos: Homossexual, Gay

Estava o casal Júlio e Marcos nos beijos, amassos e tesão sem limites.

Marcos – Não aguento mais esperar (ofegante e excitado)

Júlio Cesar – (Ofegante e excitado) Eu estou afim... vem meu amor!

Marcos deitou Júlio na cama e começou a beijar, apertar e morder seu corpo até chegar ao pênis dele. Então começou a chupar o rola do Júlio com delicadeza arrancando-lhe gemidos. Júlio então retribuiu com um delicioso oral

Marcos – Isso! (respirando fundo) chupa gostoso vai meu amor, huumm... vai... assiiimm... iiixx... que gostoso seu safado.

Júlio se levantou e deitou por cima do Marcos e começou a beija-lo novamente, então Marcos pegou ele e pois de bruços e começou fazer um cunete nele. Marcos tem um pênis normal 17cm e grosso...

Júlio Cesar – mete em mim meu editor chefe (passando a língua nos lábios) rsrsrs vem aqui mete na bundinha do teu macho!

Marcos – rsrsrs vem cá! (O agarrando)

Marcos deitou por cima do Júlio e começou a tentar penetra-lo e com paciência Marcos entrou em Júlio.

Júlio – Ai! Tá doendo! Devagar... ai! Huum...

Marcos – (Penetrando devagar) Assim? (Beijando sua nuca)

Júlio – Assim! Isso! Hum que delicia! Põe mais meu amor!

Marcos intensificou mais a penetração. A sintonia entre eles era perfeita, pode-se dizer que foi a melhor primeira vez já vista. Foi um verdadeiro encontro de almas. Cada estocada, beijo, toque, mordida, suor escorrendo nos corpos, cada palavra dita. Ainda fazendo sexo...

Marcos – Meu amor você foi a melhor coisa que me aconteceu em toda minha vida. Eu te amo! (Beijando o pescoço de Júlio)

Júlio – Nunca pensei que alguém como você existia. Te quero para sempre só pra mim. Eu te amo.

Marcos começou a penetra-lo de frente um pro outro. O olhar de ambos, um pro outro parecia imerso numa existência superiormente interessante. Marcos foi intensificando as estocadas terminando num gozo incrível e prazeroso dos dois. Marcos ofegante caiu do lado de Júlio na cama...

Marcos – Você é incrível! Nunca pensei que podia ser tão bom assim.

Júlio Cesar – Obrigado por você existir! (Beijando a boca de Marcos)

Ficaram o resto do dia deitados na cama um contemplando o outro. Depois de um banho relaxante onde mais uma vez fizeram não sexo, mas amor.

Marcos – tenho que ir pro meu quarto dormir, pois estando aqui não consigo dormir. Hahaha

Júlio Cesar – Não vai meu amor! (triste)

Marcos – Calma meu amor. Temos a vida inteira! (Beijando)

Júlio Cesar – Tá certo. Então, boa noite.

Marcos – Boa noite amor!

Os dois trocaram beijos intensos e se despediram com um abraço demorado. Júlio não sabia explicar, mas sentia um angustia muito grande no seu peito. Em seu pensamentos foi dormir... no outro dia cedo Júlio e Marcos estavam no trabalho. Então Marcos estava com seus amigos na sua sala...

Marcos – Não pode ser verdade! Mais um jornalista morto!? (dando um murro na mesa)

Antonio – Eu me revoltei agora com isso. Não aguento mais ficar calado...

Marcos – Vamos lá enfrenta-los!

Sebastião – Vamos pensar mais, acho muito precipitado!

Marcos – Não! (nervoso) Vamos enfrenta-los, nem que seja preciso morrer pela causa!

Jonas – Concordo com você Marcos, mas penso que devemos ter cautela!

Roberto – temos que chamar ajuda para o confronto.

Antonio – Eu soube que eles vão tentar invadir o teatro porque os artistas estão querendo expressar seu sentimento em relação a toda essa opressão.

Marcos e seus amigos arquitetaram o plano de ataque junto com outros revoltosos e simpatizantes. Foram as ruas protestar e acabaram entrando em confronto com os militares. Júlio em sua área do jornal, junto com outros companheiros de trabalho estavam conversando até que ele resolveu ir ao teatro para entrevistar alguns artistas sobre os temas abordados pelos mesmos. Chegado ao teatro se deparou com uma grande manifestação de protesto que terminou em pancadaria e mortes. Os militares capturaram e mataram muitos ali presentes. Desesperado tentando ajudar as pessoas feridas, ouviu alguém lhe chamar. Era um dos amigos do Marcos.

Jonas – (ferido e muito machucado) Júlio!!! (tossindo) Você não devia está aqui!

Júlio Cesar – o que está havendo aqui? Por que você esta aqui? Cadê o Marcos?

Jonas – Desculpe Júlio, mas nós estávamos enfrentando eles e acabou não dando certo! (com muita dor)

Júlio Cesar – Me explique isso!

Jonas – Infelizmente não deu. O Marcos e todos foram mortos pelos militares no confronto... (tossiu e deu o ultimo suspiro de vida)

Marcos e seus amigos foram massacrados no confronto e foram mortos a tiros. Júlio Cesar ficou profundamente triste, foram dias terríveis para ele. Ver seu grande amor morto e sendo enterrado ele não acreditava. Os meses que se passavam ele entrou numa depressão profunda, pois não via mais motivos pra viver. Em seu quarto triste e pensando no seu amado que não estava mais ali decidiu...

Júlio Cesar – Não tem jeito. Não vejo sentido para minha existência!

Júlio Cesar pegou seu lençol e fez um laço amarrou e estava decidido a se enforcar. Quando ia pulando da cama para enfim, cumprir sua sentença a dona da pensão abril a porta do seu quarto preocupada pelo jovem está a tanto tempo fechado. Ao abrir e ver a tragédia que viria ela gritou e o abraçou e o pediu que não fizesse aquilo. Os dois choravam muito e ela conversou com ele dando conselhos, carinho e abraços.

O tempo foi passando e a tristeza sempre ali no seu peito, mas ele se recuperou da depressão já era um pouco mais conformado com a situação. Passou o tempo e ele continuou no jornal e fez faculdade de jornalismo, se tornou um dos jornalistas mais influentes do Brasil. Viajou pela Europa e conheceu vários lugares e morando em Paris durante dois anos, mas voltou ao Brasil e continuou sua carreira de jornalista. Júlio Cesar viveu toda sua vida nunca mais se envolveu com alguém, pois nunca mais se interessou por ninguém. Ajudou na luta contra o regime militar e viveu sozinho até o fim da sua vida.

FIM... Será?

...

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