Ø Ċāŗā Ëŗŗāďō - 17

Um conto erótico de Yuri Satoru
Categoria:
Contém 2353 palavras
Data: 25/08/2014 04:19:02

As 10 horas da manhã de sábado, quando Felipe anunciou sua partida, Renato colocou a mão sobre a boca, olhando diretamente para Felipe, este estava ao meu lado. Renato disse “vou ter que ir a um local, e quando chegar lá, vou precisar que fique de olho em Enzo, então peço que fique até amanhã”. Depois de dizer isso, Renato saiu do quarto e foi para a cozinha. Enquanto Felipe pensava sobre o assunto, ouvimos ele arrumar as coisas por lá.

― Não vou deixar você ir sem mim. Se isso acontecer, não duvido nada que alguém lá vá deixar de mexer com você.

Era verdade. Tinha certeza que alguém iria querer me comer ou que Renato me fizesse mal. Também não queria que Felipe fosse embora. Então fiquei sem silêncio. Quando terminou, Renato voltou ao quarto e nos chamou para descer. Corremos para o carro debaixo de muita chuva, que caia desde a noite passada. O lugar para onde iriamos não estaria nada bom. O caminhou foi tranquilo e silencioso. O único ruído que ouvi foram dos grossos pingos de chuvas que caíram sobre o carro.

― O pessoal aqui leva a sério o negócio de propriedade, então nada de ficar andando por ai ― disse Renato jogando o carro debaixo da árvore, perto da casa principal. Olhou para Felipe, depois para mim, eu já estava descendo. Se tiver que ficar ali, seria rápido.

― Não vou deixar ninguém fazer nada contra o Enzo ― disse Felipe pulando atrás de mim. Por instinto peguei em sua mão, como se fossemos mesmo dois namorados, mas de repente me lembrei que não estava mais preso a quatro paredes e a soltei. Ele lançou um sorriso para mim.

― Nem eu ― Renato trancou o carro e nos mandou segui-lo. O caminho até a grande casa foi mais molhado do que gostaria. Ao parar, senti o frio no meu rosto e em todo o meu corpo.

― Ora, achei que não iria vir mais por causa da chuva ― disse um senhor que saiu a nosso encontro. Ele carregava uma espingarda na mão direita. Sua voz mostrava que com ele não se atrasava. Imediatamente me senti desconfortável. Mas quando um mal chega, ele nunca chega sozinho.

― Realmente estava difícil, mas não impossível ― disse Renato abraçando o cara que segurava a espingarda ―, pai.

Quando ouvi a palavra “pai” imediatamente lancei um olhar para Felipe e ele lançou um olhar para mim. Nosso olhar dizia: “mas o que está acontecendo aqui?”. Antes que tivéssemos tempo para saber, Renato continuou.

― Esses aqui são meus amigos. Felipe ― ele apontou com a cabeça para Felipe. O homem lhe deu um aperto de mão que me fez desejar nunca ser apresentado ―, e Enzo ― agora era minha vez. O pai de Renato pegou minha mão com tanta força que quase dei um gemido baixinho de dor.

― E cadê a Sueli? ― perguntou o homem de barba branca e olhos cheios de rugas. ― Achei que iria trazer sua esposa e não seus amigos.

Fiquei fixo em Renato. Desde quanto ele tinha uma mulher?

― Ela teve que ficar e cuidar da neném ― explicou Renato olhando para mim. Como se tivéssemos alguma relação. Ou que eu estivesse ficando zangado com tudo aquilo. Pelo contrário, estava me sentindo aliviado em saber que ele tinha família. Pois assim eu poderia ameaça-los do mesmo jeito que ele estava ameaçando minha irmã.

― Que pena ― se lamentou uma mulher estranha que saia da casa e se juntava a nós na varanda. Pela idade que eu julguei que ela tinha (40 anos) só poderia ser a mãe de Renato. Porém mais tarde eu descobri que a mãe de Renato tinha morrido há cinco anos de câncer de mama. Aquela mulher; alta e muito fechada ― igual ao pai de Renato, era a madrasta do demônio.

― Bom, acho que seus amigos da cidade não vão gostar de caçar lobos, vão? ― perguntou o velho me encarando. Ele parecia sentir o cheiro do medo, quando viu meus olhos assustados deu um sorriso cretino.

― Eles só vieram visitar ― se apresou Renato ―, vou me trocar.

Renato entrou na casa, seguido pelo velho da espingarda. Fiquei do lado de fora congelando. Só depois de muito tempo, Lana nos chamou para entrar e se sentar perto da lareira. Levou cinco segundos para estar aquecido novamente. Quando vi a primeira chance de falar com Felipe, ele foi mais rápido.

― Que sujeito estranjo, achei que iria levar um tiro ― cochichou Felipe olhando nos meus olhos. ― E eu que não vou atrás de lobos.

― Nem eu ― fiz careta imaginando quanto desagradável deveria ser caçar uma criatura mortal.

― Queria ter ficado em casa, para poder fazer isso o dia todo ― Felipe se inclinou para meu lado. Sorrindo. Fechei os olhos e terminei de chegar em seus lábios, estavam quentes, foi um beijo gostoso. Pena que não pode durar mais que alguns segundos.

Ouvimos muita confusão do lado de fora, até parecia estar vindo do outro cômodo. Quando saímos, encontramos cerca de umas 14 pessoas reunidas em frente a grande casa. Umas pegavam armas, outras olhavam para o céu, colocavam os cachorros nas coleiras, se vestiam com a capa de chuva transparente. Estavam quase prontos para sair.

― Aquele que matar mais lobos, ira ser bem recompensado no dia do pagamento ― gritou Kent, o velho de espingarda. Todos começaram a gritar uns com os outros. Depois disso começaram a andar rumo a floresta que ficava a oeste, a leste ficava uma grande planície, no norte era a estrada e finalmente no sul se encontravam a concentração de animais.

Depois que todos os homens sumiram do campo de visão, as mulheres que ficaram olhando de longe, ansiosas, voltaram para suas casas e seus afazeres.

― Não sei você ― disse Felipe ―, mas acho que esse povo vai demorar a voltar e não estou a fim de ficar encarando a Senhora Cara Fechada. Vou dar uma volta.

Felipe desceu a escada da varanda e olhou para trás, me chamando em um movimento com a mão. ― Não seja medroso ―. Eu não iria ficar sozinho com aquela mulher, logo pulei os degraus e segui o passo rápido de Felipe. Fomos para o leste, mas depois de alguns minutos viremos para oeste, pois sem perceber começamos a entrar perto das arvores, logo voltamos para a planície.

Paramos quando as casas já estavam completamente fora do alcance, descemos em uma clareira.

― Estou morto ― eu disse apoiando-me a uma grande arvore.

― Ei! Cuidado! ― gritou Felipe me puxando pelos ombros. Seus olhos estavam muito assustados. ― Quer morrer? ― perguntou ele para mim.

Ia perguntar qual era o problema quando uma abelha passou pelo meu nariz. A segui com os olhos e vi uma colmeia perfeita bem do lado da arvore. As abelhas eram de um tamanho grande, muito grande e de uma cor avermelhada. Não queria sentir se doía muito seu ferrão.

― Obrigado ― disse olhando agradecido para Felipe. Ele terminou de puxar meu corpo. Me jogando em seus braços.

― Acho que agora podemos ― dizendo isso ele tocou seus lábios nos meus de novo. Agora estavam gelados, mas gostosos de se sentir. Mordi seu lábio inferior e coloquei minha mão sobre sua bunda. Felipe tinha uma bunda um pouco grande, era tão durinha. Comecei a aperta-la. Descendo minha mão e subindo, enquanto chupava sua boca. Ele fazia o mesmo comigo, mas com a mão por dentro da calça, enfiando o dedo no meu cuzinho. Coloquei minha boca em seu pescoço e fiquei gemendo baixinho, sentindo seu dedo ir abrindo meu cuzinho.

― Quero te comer ― ele gemeu.

― E eu… quero te sentir dentro de mim ― disse abrindo meu short. Me virei, deixando minha bunda a disposição dos prazeres de Felipe.

O ouvi abrindo seu short, logo depois seu pau bateu no meu cuzinho. Naturalmente fui ficando de 4, sentindo o pau entrar no meu cuzinho. A cabeça foi forçando o caminho, segurei meus lábios nos dentes quando senti que entrou tudo em mim. Estava com muita dor. Nunca tinha sentindo Felipe entrar no pelo. Levei alguns segundos a mais para me acostumar. Mas também quando a dor deixou o local. O prazer foi imediato. As bolas dos meus olhos subiam e desciam. Eu estava adorando aquilo.

Coloquei minha mão no peito de Felipe e comecei a aperta-lo.

Foi quando minha vida caiu dentro de um abismo.

Senti Felipe sair de dentro de mim sem aviso. Quando um frio me invadiu por trás, me virei e vi o que acontecia.

Renato o tinha jogado no chão!

Eu tinha que ser rápido. Coloquei minha roupa de qualquer jeito e voei nos abraços de Renato, o impedindo de atirar em Felipe. Por sua vez, Renato me meu um tapa e me jogou para o lado, subitamente deu sua atenção para mim. Deixou a arma cair do lado de seu braço e me deu um segundo tapa na cara, desta vez o sangue foi imediato.

Enquanto sentia Renato apertar meu pescoço, observei Felipe colocar sua roupa e ir embora. Ele estava fugindo... não! Ele foi até as abelhas. Depois de tirar a colmeia do galho da arvore, ele voltou para onde eu estava.

Quando percebi o que Felipe iria fazer, tirei forças de não sei onde e as coloquei na perna. O chute que dei em Renato, o jogou para longe de mim. Quando esse cerrou os punhos e tentou levantar, Felipe lançou a colmeia em seus costas. Houve uma explosão e todo o corpo de Renato ficou cercado por abelhas.

― Corre! ― gritou Felipe tirando as abelhas que estavam em sua mão. Ele também tinha sido atingido. Mas iria sobreviver, ao contraio de Renato.

Quando cheguei do lado de Felipe ouvi um som de tiro. Ao olhar para trás, lá em cima da clareira, estava Kent. Ele tirava a espingarda da mira e se levantava, logo atrás dele outros 4 homens desciam a nosso encontro.

― Precisamos sair daqui ― nós tínhamos acertado o filho do chefe, aqueles homens logo começariam a atirar em nossas cabeças.

― Não posso ir, vá você! ― disse Felipe. Ele parecia cansado. Nesse momento meus olhos se encheram de lagrimas e um mal tomou conta de mim. Meus olhos desobedeceram a incerteza em meu coração e começaram a analisar o corpo de Felipe. Logo a baixo do peito, perto do coração, uma mancha de sangue crescia com a chuva caindo sobre o ferimento.

― Felipe! ― gritei o vendo cair de joelhos. O ajudei a se deitar, nesse momento uma chuva de balas começou a cair perto de nós. — Não, Felipe! ― agora eu já estava gritando.

― Enzo, pelo amor de Deus, corre daqui! Vão te matar se te pegaram. E eu não vou morrer em paz sabendo que também está morrendo ― disse Felipe, enquanto ouvia suas palavras, meu rosto se molhou com lágrimas.

Dei um beijo em seu rosto, em sua boca havia sangue saindo. Ele estava mesmo me deixando. Me levantei e olhei para os lados.

― Entre na mata, depois ache a estrada e corra até a cidade ― ouvi Felipe dizer isso embaixo de mim. Olhei para onde eu teria que correr, para o corpo mórbido de Renato, depois para os homens que desciam atrás da minha cabeça. Quando finalmente voltei a olhar para Felipe, seus olhos estavam fechados. Não tinha tempo para lamentação. Chorei enquanto corria a procura de um local para entrar na mata.

Senti meus braços sendo rasgados quando me joguei dento da floresta. Tinha que correr até sair da fazenda do pai de Renato, depois subir e achar a estrada.

A chuva já tinha parado quando achei que estava na hora de sair da floresta. Comecei a subir, o mais rápido que pude. Ao sair, em cima de mim tinha uma grande elevação e bem no topo da mesma tive uma visão.

Bernardo olhava de um lado para outro, como se estivesse fazendo um tranquilo passeio.

Levei as mãos para limpar meus olhos, quando olhei de volta, não tinha mais ninguém ali, o que era impossível. Porque ninguém some em menos de um segundo, se fosse ele de verdade, ainda estaria ali. Era apenas uma visão.

Corri até a estrada. Precisava ficar de olho para ver se ninguém da fazenda dos demônios iria aparecer atrás de mim. Por sorte nenhum carro veio daquela direção. Uma coisa engraçada é que quando estamos com medo, fazemos nossos limites desaparecem. E naquele momento fiz meus limites de velocidade, resistência sumirem. Não era meio dia e já tinha chegado a cidade.

Parei quando tinha certeza que estava a salvo. Por enquanto, agora precisava de um lugar para ficar. Kátia! Era isso, eu tinha Kátia para me ajudar. E sua casa era o único local que eu realmente deveria ter ido.

Enquanto andava pela cidade, me lembrei de seu endereço. Depois sai procurando o mesmo endereço por todos os lugares, perguntando onde ficava o bairro. Depois a rua, por fim achei a casa.

Bati na porta da casa de Kátia. Esperando que ela estivesse em casa. Ouvi sua voz mandar outra pessoa abrir a porta.

― Enzo! ― disse a pessoa que abriu a porta.

― Harry?! ― disse para mim mesmo ao vê-lo em minha frente.

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Vi(c)tor, tu disse: Porque você mudou ?

Na verdade só estava sem ter o que fazer, ai resolvi mudar o formato das letras do titulo do conto.

Kevina e outros que também falaram da cronologia da historia. Bom, eu precisava dar um jeito de apresentar o Harry, ou se não agora, iam ficar tudo falando “Ai, mais ta confuso”. Aquele negocio de passado e futuro, foi apenas para apresentar o personagem e para saber como vocês iriam reagir a esse jeito de narrar. Pelo visto ninguém gostou. Então quando entrar uma personagem (e vai entrar) do nada e a história dela já estiver pela metade, como a do Harry vai estar agora. Não reclamem u.u

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Sei que não queriam mais o Renato tinha que morrer -.-, hominho chato.

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Acho que é isso. Falei do título. Da cronologia. Queria agradecer mais uma vez aos comentários. E kaduNascimento não para de comentar não. São vocês quem dão vida a história. Porque não adianta estar o texto ali, sem pessoas para ler. Então somos nós todos que contamos a história do Enzo. Obrigado a todos <3.

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Comentários

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nãão, Felipe morreu que droga *choro*

10 a sua historia,e você só precisa achar um meio de contar o passado antes de apresentar um personagem e do jeito que você achar melhor,porque depois vai demorar pra continuar a historia no presente u.u kk bjs

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tomara que o Felipe nao morra e o Renato morra da pior forma possivel(torturado ate a morte sem dó) e que Enzo fique bem e ache alguem que goste dele e ele goste tbm

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To pouco me fodendo pro Renato kkk's. Ainda bem que ele morreu. Kkk's só fiquei bolado pelo Felipe, eu gostei do negócio que você fez com o Harry. Felipe parecia ser bom, aí ficou do mal, aí ficou do bem de novo o que me fez gostar dele. Preferi essas letras do que as outras. Será que a Katia está namorando o Harry ?! Confira no próximo episódio kkk's. Amei esse capítulo. Beijo beijo e não demore

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Eu num toh nem ai pro Renato ja ter morrido, ja foi tarde kkkkk, tomara que tenha sofrido muito com a picadas e esteja fazendo companhia ao Demo kkkkk, agr eu nao gostei do Felipe ter morrido, aff, tinha começado a gostar dele. Abração!!! Eu nao achei nenhum pouco confuso a cronologia do conto. Vê se nao demora pra postar. Bjs!!!

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Cara que triste, o Renato morrer desse jeito...e qt a cronologia da história, acho que vc deve fazer do jeito que achar melhor, não precisa mudar....Até pq eu sei que vc já tem praticamente todo o desenrolar da história na mente....Então

enfim adorando cada capítulo ;-)

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