Meu erro de Amor #8)

Um conto erótico de Liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 825 palavras
Data: 25/08/2014 18:43:06

(_> Jak7 acertou, dedico especialmente para ti o conto. A todos obrigado por ler e comenta aí blz! Está quase acabando. Alguém deve tá gritando graças a deus rsrs, fazer oq né a vida não é só alegria nos romances <_)

Capítulo 8

Alerrandro

Eu sonhava com um jardim florido, uma longa mesa posta para um piquenique, minha esposa e meus filhos todos em volta da mesa comendo e sorrindo, mas de repente bolas de fogo caem do céu. A primeira a morrer foi minha mulher, depois cada um dos meus filhos, eu seria o próximo, eu via a bola de fogo mortifera vir lentamente em minha direção, corri, corri o mais rápido que pude... Acabei tropeçando e cai em um rio, quando acordei eu estava em um hospital e as paredes eram roxas, com um cheiro forte de enxofre. Minha única opção ainda era continuar correndo, pois mesmo sendo um condenado de morte, a morte teria sacrifício para me levar nesse instante.

A janela não era alta, sorte a minha ou teria quebrado o pescoço. Obra do destino ou acaso puramente? Sei lá, a moto com a chave no painel facilitou a fuga. Com velocidade me perdi nas ruas da cidade, só fui parar quando tive um forte acesso de tosse, inclusive sujou minha roupa de sangue.

Alguns metros de mim tinha um grupo de rapazes e duas meninas, aparentemente usuários e vendedores de droga. Eu precisava de um cigarro. É eu sei, eu estava doente por culpa do maldito cigarro, porém meu corpo martelava no meu cérebro por mais um.

- Oi, galera. Tudo firmeza? - Perguntei.

- Fala, tio. O quê vai querer?

- Um cigarro.

- Não vendo isso. Qual é velho?

- Eu fugi de um hospital, estou perdido na cidade, só quero algo pra relaxar. Olha, eu tenho grana.

- Mostrou uma nota de cem reais, tirando da carteira.

- Dá um cigarro pro parsa, Jé. Bela moto!

- Sim. Roubei na fuga. - Acendi, traguei. - Eu precisava disso, obrigado. Qual seu nome?

- Gyu. É apelido. Nome complica a parada, sabe? E o seu?

- Alerrandro.

- Quer experimentar?

- Faz tempo Gyu desde a última vez que usei, quer dizer experimentei no exército. Por quê não, né? Quando minha filha me achar eu vou passar os últimos dias de vida que tenho trancado na porra de um hospital, quero curtir o máximo hoje.

Bastante drogado Alerrandro entrou em um quarto com uma das meninas, ela fez de tudo para deixá-lo "feliz". Voltaram do quarto abraçados, a menina sentou no colo dele, beberam no mesmo copo Uísque com energético de guaraná, fumando maconha.

- Cara, eu nunca me diverti tanto. Passei a vida trabalhando e cuidando da família, perdi os prazeres que a noite pode nos oferecer, rsrs.

- Então Alerrandro, bora pra um racha? Essa moto vale uma grana, neguim vai apostar alto contigo no "pega".

- Jé, eu não sei, acho que eu não to legal. Deixa pra outro dia.

- Amarelão! Tiozinho tá com o cu na mão, kkkkk. Bora lá Aline? Eu sou mais macho que esse verme.

Jé só sentiu o impacto no seu rosto, Alerrandro sacudiu a mão pensando se estava quebrada. Antes de virar uma briga, Gyu interferiu.

- Parem! Já chega! Alerrandro, você vai correr. - Sacou a pistola. - Tipo, eu devo uma grana pra umas pessoas e a sua moto pode levar o valor.

- Agora eu virei seu amiguinho?

- Deixa eu quebrar a cara dele, Gyu.

- Você tem escolha Ale, corre ou eu solto o Jé, te garanto não será só sua mão a inchar se ele te bater. O fera aqui luta capoeira, jiu jitsu, carate, e o diabo à 4.

- Fechou. Aqueles bichas vão comer poeira!

Sem conhecer a pista de corrida, Alerrandro fez uma curva mal feita e bateu de frente com uma coluna de concreto. A batida foi tão forte que o peito abriu um buraco, o coração ainda pulsando caiu ao lado do corpo.

- Caralho! E agora, Gyu?

- Vamos nos livrar do corpo.

Colocaram o que sobrou de Alerrandro dentro do porta-malas, levaram até um rio longe do local da corrida, deixando o corpo na água. Como o rio é raso logo o achariamNão corre não gatinha, hoje você não me escapa.

- Vem me pegar, vem. Tá fraquinho, amor, rsrs.

O casal brincava de correr um atrás do outro perto do rio, de repente a mulher pára gritando assustada.

- Tem um homem morto ali.

- Pára amor, não tem graça.

- É sério Júlio, olha lá.

- Caramba, é verdade. Vou ligar pra polícia. Não fica olhando, linda. Oi, é da polícia? Eu e minha namorada encontamos um corpo no rio.

- Localização?

- RuaEliane chorou muito no ombro de Fausto ao reconhecer o corpo do pai. Eram 4 horas da manhã, ela pensou em ligar para Victoria, desistiu ao lembrar sobre o aviso do celular desligado para a namorada dormir.

Nesse instante, Victoria chegava em casa trançando as pernas e ria até do vento ao bagunçar seu cabelo. Para ela a noite tinha sido localmente prazerosa.

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