- Vai engolir essa coxa sua desgraçada- eu grito.
- SOCORRO, SOCORRO. ALGUÉM ME AJUDA- Ela grita.
Algumas guardas me seguram e me arrancando de cima daquela meretriz de quinta. A sonsa ainda foi capaz de se fazer de vitima.
- Você é louco – ela grita.
- A próxima vez eu te mato- eu grito saindo daquela sala.
- Eu vou pedir a sua cabeça para o Príncipe Alexandre- diz ela.
O meu sangue estava fervendo de tanto ódio. Eu vejo uma mão toca no meu ombro. Viro-me para identificar.
- Quem é você?- Pergunto
- Me chamo Helena e você?- Ela diz.
- Sou Valentim.
- Eu não acredito que você a enfrentou.
- Afinal quem é ela?
- Se chama Tamara. Ela é exclusiva do Príncipe Alexandre o primeiro da linhagem de sucessão. Muito influente aqui. Todos tem medo dela. É capaz de qualquer coisa. E você fez o que todos nos queríamos fazer. Ela atirou coxa de frango em você porque tem inveja. Você é uma ameaça pra ela. Você é mais jovem que ela e é tão bonito quanto- diz ela soltando um pequeno sorriso.
- Injeva? De mim? Ela é uma louca. Eu tenho certeza que nenhum daqueles príncipes vai dá a mínima pra mim- falo.
- Acho que você vai se surpreender- diz ela.
- A próxima vez que ela sonsa ousa a debochar de mim. Eu juro que eu...
- Não entre em confronto com ela. É muito mais perigosa do que você pode imaginar. O príncipe faz tudo o que ela quer então. Você deve ficar preparado para o que vem por ai- diz ela com um olhar vago.
- O príncipe deve ser um idiota para fazer tudo o que aquela prostituta quer. Eu não tenho medo de nada, nem de ninguém e se ele quiser me matar só vai facilitar as coisas para mim- digo.
- Só não diga isso em voz alta- diz ela sorrindo.
- Acho melhor voltamos para o salão quero acabar logo com isso- digo.
- Se organizem os príncipes já estão chegando- diz um Martin.
Os príncipes começam adentra o salão e o meu coração começa a dispara. Eu começo a fica cada vez mais nervoso. Será esse o meu último dia de vida depois do que fiz.
Eles são atrevidos, passam a mão na bunda, nos seios de algumas mulheres beijam alguns garotos. Eu tento me esconder atrás de uma pilastra, mas, fui encontrado. Por um garoto.
- Olá docinho- Diz ele se aproximando.
- Oi – digo andando de costa.
- Você é novo por aqui, não é? Qual seu nome?
- Valentin
- Eu sou Príncipe Alexandre II.
Eu não acredito que príncipe Alexandre. Era um garoto de 16 anos. Eu fiquei mais calmo depois de descobrir. Ele me imprensa na parede e fala no meu ouvido. “Eu sei que você quer’’.
- Hey, moleque sai fora- diz um homem alto, cabelos negros assim como sua barba, forte, com os olhos azuis quanto as águas do mar mediterrâneo, aparentando ter 28 anos e com um sorriso libidinoso.
- Ahh Qual é Alexandre? Eu o vi primeiro- diz o garoto.
- Quando você tiver bigode volte aqui de novo. - diz o tal Alexandre abrindo um sorriso debochado.
Então esse é o Príncipe Alexandre do qual Tamara falou. E agora ele está aqui bem na minha frente- Eu penso.
- Diga pra um Martin o leva até o meus aposentos. Estou a sua espera- diz ele virando as costas misteriosamente.
Vou até César.
- O Príncipe Alexandre está me esperando em seus aposentos. Pode me guiar até lá?
- Eu sabia que você chamaria atenção do futuro Rei de Roma- diz ele sorrindo
Talvez seja porque ele queira corta a minha cabeça- Eu penso.
- É- digo monossilábico.
Eu vou em silêncio o caminho todo e Cesar não parava de tagarela em meu ouvido que o príncipe é isso, o príncipe é aquilo. Eu estava para mandar ele calar a boca, mas, ele estar sendo tão legal comigo. Eu não seria capaz de cometer tamanha ignorância.
- Aquele é o quarto do Príncipe Alexandre- diz ele.
- Obrigado por me conduzi até aqui- digo deixando escapar um sorriso o que raramente acontece.
- Por nada - diz ele beijando a minha testa- Boa Sorte.
- Cesar antes de ir eu posso te fazer um pedido?
- Claro que pode- diz ele.
- Se acontecer alguma coisa comigo...
- Como assim?- ele pergunta confuso
- Caso eu perca a cabeça ou desapareça. Eu quero te agradecer por tudo- Eu digo.
- Isso não vai acontecer- diz ele sorrindo- Agora vá não o deixe esperando e não se esqueça de se curva diante da realeza.
Eu vou a passos curtos me aproximando do quarto. Eu bato na porta e abro. Lá estar ele na cama debruçado sobre lençóis. E levanta apenas com um pano cobrindo suas partes intimas. Seu corpo iluminado apenas pela luz da lareira. Ele é forte e sarado com se fosse esculpido. Perto da cama posso ver uma espada que reluzia. O que me deixou ainda mais aterrorizado. Seu quarto é encantador.
- Com licença Meu príncipe- digo me curvando.
O que eu odiava me sentir rebaixado diante das pessoas, mas, com muito esforço. Eu me submeti a ele. Ele faz apenas um sinal com a cabeça demostrando hostilidade.
- Então, Você é Valentin?
- Sim, Meu Príncipe.
É hoje que eu morro- Penso.
- Quantos anos você tem?- Pergunta ele.
- 18 anos, Cheguei ao palácio há pouco tempo.
- Qual o seu talento? - Pergunta ele.
- Eu danço- Respondo.
- Você dança? Uau Me mostre o que sabe fazer- diz ele sentando na cama. Eu vejo seus olhos brilhando esperando por minha dança.
Em meu povoado fazíamos festas celebrando Deus Dionísio e sempre dançávamos em volta da fogueira. Eu com alguns amigos do povoado aprendi as danças sexuais consideradas “Proibidas”. Na seleção precisávamos mostrar algum tipo de talento e eu resolvi dançar. Eu achei que não tinha chance contra um garoto que podia cantar como um anjo e uma garota que sabia tecer e fazia incríveis coisas com um pedaço de tecido. Eu não poderia usar as danças proibidas aqui para isso eu teria que tirar a roupa.
- Acho que o Príncipe não vai se agradar- Digo evitando contado visual.
- Agora- Ele grita fazendo meu corpo estremece de medo.
Eu começo a fazer uma dancinha sem-graça da vila que se tratava de simples movimentos alternados utilizando os pés e as mãos, mas, eu fico absurdamente com raiva quando o babaca do príncipe solta gargalhadas em tom de deboche. O meu sangue ferve e fico visivelmente irritado.
- Hahaha É só isso que sabe fazer. Que Porcaria. Qual quer um sabe fazer isso- diz ele ainda rindo.
- Agora esse estúpido vai ver o que eu sei fazer- Em pensamento.
Eu movido pela raiva decido usar uma dança proibida. Começo com movimento mais lentos. Tiro a parte de cima de minha vestimenta. E o príncipe parece ficar mais atento. Com um movimento acrobático. Eu fico de cabeça para baixo com os pés para o alto faço uma abertura e posso ver ele de boca aberta. Arranco uma cortina vermelha da janela e lanço em volta de seu pescoço. Ele no começo parece não entender o que estou fazendo. Eu puxo e deixo seu corpo colado ao meu. Eu me aproximo de sua boca e quando os lábios estão prestes a se tocar. Eu o jogo na cama. Sento em seu colo e apenas com um puxão arranco minhas roupas de baixo. E fico completamente como vim ao mundo. Eu subo em uma pilastra que está em frente a cama e vou descendo lentamente com o bumbum arrebitado. Para finaliza eu visualizo uma jarra de prata com vinho sobre uma mesa ao lado da cama e tenho uma ideia. Pego a jarra e jogo sobre o meu corpo. Ele observa cada movimento sem piscar. Ele levanta da cama e fica me olhando por um momento sem dizer uma única palavra. Até me agarra e tentar um beijo. Eu assustado por impulso chuto os seus ovos. Ele se debate no chão gritando de dor.
- O que você fez desgraçado? Que a fúria dos deuses caia sobre você- Ele grita.
Eu estou desesperado. Eu não queria te feito aquilo, mas, ele pediu. Estava me sentido ameaçado. E agora eu posso me considerar morto. Eu abro a porta e saio correndo ainda ao longe posso ouvi seus gritos.
O que eu faço? o que vai acontecer comigo?. Essa são as perguntas que não vão me deixa dormi essa noite. Entro em meu quarto, tranco a porta, sento na cama e não me arrependo do que fiz. Aliás, eu poderia tê-lo estrangulado com aquela cortina vermelha quando pude. Eu não cumprir o que prometi para a minha mãe. Eu devia ter me submetido a ele. Amanhã provavelmente não estarei mais aqui. Sento na janela do quarto e olho para as estrelas tento imaginar ao lado da minha família nas noites de inverno tomando chá quente em volta da fogueira. Brincando com meus pequenos irmãos na neve ou na primavera quando ia colher frutos silvestre na floresta junto com o Augusto. Quando tomava banho pelado no rio no calor escaldante do verão. Tento me concentrar apenas nisso.
Toda a sombra eu via por baixo da porta me deixava apavorado. A qualquer momento poderiam vim guardas arrebentar aquela porta e me arranca a força. Sabe lá o que o pervertido do príncipe vai fazer comigo. As horas vão se passando e o meu terror só aumentando. A aurora do dia já vem raiando e eu continuo atento. Já é pela manhã quando ouço movimentos. Ouço calmas batidas na minha porta. Abro e vejo Cesar.
- Olá Cesar- Digo
- Oi, o que aconteceu com você?- Ele pergunta.
- Comigo? Nada. Como assim?. Parece que aconteceu alguma coisa?- Pergunto nervoso.
- Parece não ter dormido – diz ele
- Na verdade, Não dormi estava pensando na minha família-digo .
Será que o príncipe não contou a ninguém sobre o incidente da noite passada. Claro ele deve estar com vergonha de dizer que um mísero ninfeto chutou seu saco e quase o deixa aleijado, mas, eu tenho certeza. No momento certo ele vai acabar comigo.
- Me acompanhe, tome seu café da manhã e faça algumas amizades no salão.
- Eu não sou muito bom com amizades- digo.
- Você conseguiu-me conquista sendo sincero- diz ele sorrindo.
- Não foi intencional- digo.
- Por favor, não arrume confusão com Tamara- diz ele.
- Não prometo nada-digo
Chegamos ao salão, e está lá variedades de comidas, mas, eu estou sem fome apenas os cheiros enjoavam meu estômago. Eu avisto Helena a meretriz. Eu me aproximo.
- Olá Helena- digo
- Oi Valentin, É verdade que você ficou com o Príncipe Alexandre?
- Sim
- Uau que sortudo você. Nesses dois anos que estou aqui. Nunca fiquei com o príncipe- diz ela meio frustrada- Por falar nele olha quem está bem ali.
Eu tento não olhar, mas, a minha curiosidade é maior. Eu precisava saber como ele estava. O Vejo mancando. Acho que eu exagerei no chute até por um segundo sinto me culpado, mas, depois o sentimento passa.
- Oh pelos deuses o que aconteceu com ele?- diz Helena.
- Talvez eu tenha um pouco de culpa- digo
Helena me olha.
- O que você fez?- Ela pergunta.
- Prefiro não falar sobre isso.
- Espero que não tenha feito nenhuma besteira- diz ela.
Eu olho na direção dos príncipes que estão reunidos em uma das mesas. Em um momento nos olhamos nos olhos. Eu podia ver fúria em seus olhos azuis. Os irmãos começaram a fazer brincadeira com ele. O chamando de “burro manco” até ele puxa uma espada. E botar no pescoço de um.
- Eu juro que se você debocha de mim mais uma vez. Eu arranco sua cabeça sem piedade- ele grita.
- Eu só estava brincando- diz ele.
- Quer saber eu vou embora antes que eu faça uma loucura- diz ele se levantando e com dificuldade saindo do salão.
Eu fico assustado com o que vi. O meu coração está disparado. Na verdade todos do salão ficaram surpresos com aquela reação.
- Eu nunca vi o príncipe desse jeito- diz Helena.
- Eu vou atrás dele-digo.
- É proibido falar com um nobre sem ter sido chamado- Diz helena segurando meu braço.
- Acho melhor você a ouvi- diz Tamara com sua voz irritante.
- Não quero saber se é proibido. Eu vou- digo
Tamara segura meu braço com força e fala.
- Fique longe do meu príncipe.
- Seu Príncipe?- Questiono.
- Sim, Meu príncipe. E escute bem uma coisa. Quando eu for coroada rainha. Vou pisar em você como uma barata nojenta. E te deixa apodrecendo no calabouço.
- Se você não solta o meu braço agora. Eu juro pela minha alma que o arranco- digo
Ela me larga e sai.
- Do que ela estava falando quando disse sobre ser coroada rainha?- Pergunto.
- Da “escolha” quando o príncipe completar 30 anos na primavera. Ele será coroado rei e escolherá sua rainha no baile que haverá.
- O inverno começou há duas semanas então daqui a três meses será a escolha- digo
- Isso mesmo- ela diz.
- A qualquer chance de Tamara ser escolhida?-
- Eu tenho certeza que ela será a rainha. É a preferida dele. E nós iremos sofre sobre sua ira.
Eu sei que eu não tinha medo da Tamara, talvez, por ela ser uma simples ninfeta mais se for coroada rainha. Eu serei seu servo e estarei sujeito ao seu poder. Eu não pude deixa de imaginar como seria se isso realmente acontecesse. Depois dessa temível notícia decido andar um pouco pelo jardim real. Para tentar ocupar a minha mente. Sento na grama verde, fecho os olhos e respiro fundo para afasta toda a energia negativa que acumulei. Eu posso ouvi passos se aproximando.
- Valentin – diz.
ContinuaObrigado não sabia que ia agradar tantas pessoas com a história. Estou orgulhoso.
O que acham de um capítulo narrado pelo Príncipe? Se gostarem na ideia comentem abaixo.