Barulho de talheres tilintando contra os pratos foi o que se prosseguiu com a notícia. Nossos pais nos olhavam incrédulos, não por terem absorvido negativamente pois nossas mães sorriam ao mesmo tempo que arregalaram os olhos, mas sim pela surpresa de algo tão inesperado. Meu pai me olhava e esboçava uma expressão mais de dúvida do que surpresa. “Mas você disse que ele não era gay” com certeza era o que meu pai pensava naquele momento.
Após o choque inicial, se é que posso chegar a tanto, tia Camila se levantou da mesa e veio nos abraçar com lágrimas nos olhos, estranhei no começo, mas depois pensando direito e cheguei à conclusão que era o que se esperaria de uma mãe ao ver um filho seguindo a vida depois de tempos conturbados como os deles.
Eu conseguia olhar meu pai, ainda que enrolado nos braços da mãe de Daniel, e ria um pouco o vendo esperando explicações melhores da situação, mas depois de tia Camila foi a vez de minha mãe proferir palavras de felicidades e esse bla bla bla todo de mãe. E meu pai ainda com cara de “por que sempre sou o último?”.
Pai: Como é que foi isso? Ô Julio, você não me disse que o…
Daniel: Ah tio, aconteceu. -meu pai olhava como se ele tivesse falado em outra lingua-
Pai: Como é que isso acontece assim do nada menino?
Daniel: Acontecendo tio. A amizade foi crescendo, a intimidade, ai… rolou.
Pai: Mas menino-
Mãe: Ai Jeferson, chega de pergunta besta. Então vocês dois, me digam, a quanto tempo vocês já tão juntos?
Daniel: Nem tem tanto tempo assim, uma semana só praticamente.
Mãe: E quando foi que vocês viram que estavam se gostando?
Daniel: Tia, tem alguns meses já hahahah.
Mãe: Ué… se tem meses por que só estão juntos há uma semana?
Daniel: É que aconteceram umas coisas meio esquisitas aí… ficou complicado.
Mãe: Que coisas esquisitas?
Eu: Mãe, não importa o que foi, a gente ta junto agora e pronto.
Mãe: Ta, desculpa…
Daniel: Que isso, sem problema.
Mãe: Mas eu sabia que tinha alguma coisa com o Julio esses meses. Tava estranho, não comia direito, ficava pensando no mundo da lua, não queria fazer nada…
Camila: Ah, jovem quando tá apaixonado fica assim, ainda mais quando é homem. Daniel tava do mesmo jeito também esses meses. -Eu e Daniel já éramos tomates de tão vermelhos-
Daniel:…quer ir comprar torta? -me pergunta ele enquanto nossos pais divagam sobre nós dois-
Eu: Preciso perguntar se é torta doce?
Daniel: Claro que não, né.
Eu: Tá, pode ser.
Mãe: Ué, já vão sair da mesa? A gente mal conversou! -pergunta minha mãe enquanto nos retirávamos-
Eu: A gente vai comprar a sobremesa.
Pai: Pra que isso tudo? Tá parecendo mais anúncio de casamento, isso sim.
Daniel: Boa ideia, bora Julio?
Eu: Vamos, Você trouxe as alianças?
Pai: Ou, já chega, vão pegar LOGO esse negocio aí que vocês querem, toma aqui o dinheiro -meu pai estava puto com nossas gargalhadas-
Daniel: Tio, não precisa, eu tenho aqui.
Pai: Tsc. Menino, pega LOGO esse dinheiro e para de palhaçada. -Daniel aceitou o dinheiro mesmo que receoso-
Camila: Vocês vão comprar o que de bom?
Daniel: To pensando em comprar alguma torta, vocês tem preferência?
(…blablabla sobre tortas pra no final não ter nenhum sabor decidido…)
Eu: É impressão minha ou sua mãe não me pareceu muito surpresa com a notícia? (Já dentro do CARRO indo à procura do caralho da torta).
Daniel: Ela meio que já sabia.
Eu: Como assim ‘meio’?
Daniel: Ela já sabia que eu tava sentindo essas coisas por você.
Eu: Como?
Daniel: Eu contei
Eu: Ownt que lindo, mamãe bff -eu disse apertando a bochecha dele e rindo da sua cara-. Mas sério, achei que você não tivesse esse tipo de relação com a sua mãe.
Daniel: Eu fui obrigado a ter. Depois daquela merda toda, qualquer espirro que eu do minha mãe entra em desespero achando que eu tô com alguma coisa.
Eu: E…?
Daniel: Eu te falei que foi difícil aceitar que eu estava apaixonado por você, não sei se quem sofreu mais fui eu ou você, mas pra minha mãe ficou bem evidente. Mãe normalmente já sabe quando tem algo de errado com o filho, a minhã dobrou essa preocupação então percebeu fácil, mas também não foi como se eu tivesse sido obrigado a contar, eu fiquei tão desesperado quando percebi que falei com ela pedindo ajuda
Eu: E qual conselho você conseguiu?
Daniel: Você sabe que eu não sou a pessoa mais otimista do mundo, então pra mim, ela falou todas as baboseiras possíveis que uma pessoa otimista pode dizer… mas sem essas baboseiras sinceramente não sei se a gente ia estar fazendo uma semana de NAMORO amanhã.
Eu: Então tenho que agradecer sua mãe eternamente .
Daniel: É, talvez.
O resto do caminho até achar algum lugar que vendia tortas àquela hora de um sábado, fomos falando qualquer coisa sem importância. Depois de uns 40 minutos pra achar e escolher o caralho do vício do Daniel, ele acabou levando torta holandesa. Voltamos pra casa e nossos pais ainda estavam na mesa conversando.
Mãe: Demoraram, hein! A gente já estava ligando pra vocês pra saber se tinha acontecido alguma coisa.
Eu: Aconteceu sim, essa criança aqui cismou que tinha porque tinha que ser torta, não podia ser outra coisa.
Camila: E Trouxeram o que de bom?
Daniel: Torta holandesa.
Pai: pelo menos a demora valeu a pena.
(…)
Camila: Caramba olha a hora! (já eram quase meia noite)
Mãe: Nossa, passou e a gente nem viu.
Camila: E vocês meninos, decidiram alguma coisa?
Daniel: Decidimos o que?
Mãe: Se vão ficar juntos. Se forem, vão lá pra casa que vocês já deram trabalho demais aqui.
Pai: Ah, que isso camila, não se preocupa com isso não.
Eu: Dorme aqui hoje. (Cochichavamos enquanto nossos pais ignoravam nossa maioridade e decidiam pra onde iriamos como se tivéssemos 8 anos…)
Daniel: Tudo bem, só vou em casa levar minha mãe e pegar roupa pra dormir aqui. -encostei sorrateiramente o rosto na lateral de sua cabeça afogando meu nariz em seus cabelos e a boca no limite da entrada de seu ouvido-
Eu: Vê se não demora, essa semana a gente quase não teve tempo de ficar juntinho -Disse eu em tom baixo e provocativo, seguido de um beijo rápido no canto de sua boca-.
Peguei meu celular e mandei exatamente a seguinte mensagem pra ele “não precisa trazer muita coisa, você não vai ficar vestido mesmo”.
Ele leu a mensagem e pude ver seu tórax inflamado em um longo suspiro. Eu sabia que tinha mexido com ele, e era exatamente isso que eu queria naquela noite.
Levantei da mesa recolhendo o que podia enquanto nossos pais faziam o mesmo e conversavam.
Camila: levanta daí e vem ajudar com os pratos, garoto! -tia Camila chama sua atenção-
Daniel: hã? Ah, ja vou… só vou pegar mais um pedaço da torta.
Ele reagiu como se tivesse sido tirado de um transe, colocado contra a parede. Respirou fundo, me encarou com o olhar dizendo “eu sei que você fez de propósito” e procurou a torta, talheres e prato, como se não soubesse o que fazer. Um olhar desatento acharia que ele só havia sido tirado da imersão de pensamentos sobre a vida, mas eu sabia que seus pensamentos estavam focados mesmo em abaixar seu pau duro dentro da calça. Ele iria se vingar, eu sabia como e quase fiquei no mesmo estado que ele pensando sobre isso.
Como ja disse aqui várias vezes, o tempo que passei observando-o me rendeu um grande conhecimento sobre ele, mesmo sendo pouco pela profundidade dele como pessoa, ainda era mais que o nada absoluto que ele mostrava para os outros à sua volta.
Se passaram poucos minutos e eu estava lavando a louça do jantar e o Daniel aparece na cozinha com o prato de sobremesa na mão e fica do meu lado esperando pra poder lavá-lo.
Eu: Deixa ai que eu lavo, sr.animadinho.
Daniel: Valeu. -não respondeu àquela brincadeira, apenas botou o prato na pia. Tinha uma feição esquisita no rosto-.
Eu: Vai agora?
Daniel: Vou. -Mas eu sabia o que ela significava-.
Eu: Tá, vê se não demora.
Dei um selinho em sua boca, ele nem se manifestou, saiu e foi levar sua mãe em casa “Hoje vai ser bom” pensei enquanto meu pau se acomodava, duro em minha cueca. Sua expressão e voz calmas e seu sorriso de agradecimento não diziam muita coisa se sozinhos, mas acompanhados de respostas monossilábicas e desinteresse na minha demonstração de amor, eram os sinais de que ele estava planejando alguma coisa. Por sorte e como já disse, eu sabia o que seria, como a situação tinha o deixado excitado a gente ia se resolver entre quatro paredes, mas em uma situação diferente e com outra pessoa, a resolução poderia não ser tão boa como a que eu teria. Ele sabe ser ruim de verdade quando quer ou precisa.
Depois de terminar com a louça e meus pensamentos antropólogos sobre o Daniel, me sentei no sofá da sala e fiquei de preguiça ali mesmo. lá estava eu de pau duro no sofá, fantasiando como seria aquela noite quando meu pai chega na sala. Eu me apressava pra disfarçar a ereção me ajeitando em meio às almofadas, tentando parecer calmo mas morrendo por dentro -eu sei que você ai que ta lendo já esteve numa situação dessas hahahahah-. ele senta do meu lado. Olho pro meu pai e ele parecia procurar alguma coisa em sua mente. Eu sabia que essa coisa que ele procurava era um jeito de iniciar uma conversa sobre eu e o Daniel.
Eu: …Pai, eu sei que pegou vocês de surpresa mas- ele levanta a mão em sinal pra mim parar de falar-.
Pai: Não não, meu filho, não é isso… na verdade eu vim te desejar felicidades.
Ele disse olhando em meus olhos. Ele me pegou desprevenido. Eu poderia esperar isso da minha mãe, mas vindo do meu pai foi uma surpresa, não que ele nunca demonstrasse seus sentimentos conosco, sua família, mas vir desejar felicidades ao filho gay por estar namorando outro homem não é o tipo de atitude que se espera de um tipico carrancudo e meio rabugento pai como o meu, e eu o amo mesmo assim. Abracei meu pai antes que ele me vesse com os olhos marejados e ficamos ali até eu ter certeza de que não iria chorar.
Pai: A Camila contou o que aconteceu quando eles moravam no Rio de Janeiro, depois vocês saíram…
Eu: Até hoje eu sei que ele não superou isso.
Pai: Eu só não entendo isso de uma hora você gostar de mulher, ai depois você gosta de homem… não to criticando não, só não entendo mesmo…
Eu: Não acho que o Daniel é gay… -meu pai me olhou como se eu falasse em russo- é difícil entender, eu sei, mas eu acho que você pode amar uma pessoa independente do sexo dela.
Pai: Ué, mas eu amo você e mesmo assim…
Eu: Eu sei pai, você entendeu em qual sentido eu quis dizer… -ele ficou em silêncio pensando naquilo-.
Pai: Desde que você trouxe ele aqui em casa pela primeira vez, vocês se aproximaram bem rápido… eu cheguei a perguntar pra sua mãe uma vez se ele ja era seu amigo antes, porque não me lembrava de você ter falado de algum amigo seu chamado Daniel, ai de repente ele aparece aqui em casa e é um dos seus melhores amigos… Eu acho bacana que vocês tenham se aproximado tão rápido, e por mais que seja estranho, eu fico feliz e tranquilo que você esteja namorando com o Daniel porque é seu amigo, poupa eu e sua mãe daquela coisa chata de conhecer a pessoa, sabe? Mas acho que vou demorar um tempo pra me acostumar a ver vocês dois… se beijando…
Eu: Eu vou tentar me controlar. -nós rimos-
Pai: Filho…
Eu: Hm?
Pai: Você… ama ele?
Eu:… Amo pai.
Pai: Não precisa ter vergonha de dizer, não. Pelo contrário. Eu sei que hoje em dia os jovens da sua idade não querem ter compromisso com ninguém, só querem curtir, beijar qualquer um na noite, não pensam no amanhã, não pensam em família-
Eu: Pai, onde o senhor quer chegar? -perguntei rindo devido sua clara enrolação-
Pai: Filho, eu quero que vocês sejam felizes, eu espero do fundo do coração que isso seja o que você quer de verdade, sabe… Vocês se dão muito bem, ele é um jovem bonito, esperto, sabe o que quer da vida, a mãe dele é uma boa pessoa, as vezes ele parece que ta emburrado com alguma coisa, o tempo todo -nós rimos-, mas eu sei que ele é um cara legal… e o mais importante é que da pra perceber que ele sente por você o mesmo que você sente por ele… -nos abraçamos mais uma vez-
Eu: Obrigado, pai.
Ele falou mais algumas coisas sobre assuntos quaisquer, se levantou e antes de ir disse:
Pai: Ele vem dormir aqui hoje, não é?
Eu: Vem, por quê?
Ele ponderou por um momento, abaixou a cabeça e olhando pro chão disse:
Pai: tentem não fazer muito barulho, por favor…
E saiu meio meio que envergonhado, foi dormir. Eu? Gargalhava de não conseguir respirar. Era cômico o modo com que meu pai estava me aceitando.
Depois de rir sozinho igual um louco, continuei no sofá tentando entender a real mensagem que meu pai tentou passar pra mim. Me lembrei que quando minha irmã e o marido começaram a namorar, ela me contou que meu pai teve uma conversa no mesmo nível com ela, com um papo meio enrolado sobre o cara, mas dizendo que “aprovava” ele. Foi aí que eu saquei qual era a daquela conversa com meu pai. À grosso modo, ele deu autorização pra me casar com o Daniel hahahahaha. tudo fez sentido lembrando de como foi com a minha irmã. Não que fossemos fazer isso naquele momento -não que eu não quisesse…-, mas problemas de relacionamentos entre meu pai e meu esperado-possível-futuro marido podiam ser riscados da minha lista de preocupações. Se é que naquele momento eu tinha alguma. E mais uma vez estava eu gargalhando sozinho no sofá com esse fato, mas incondicionalmente feliz.
O celular treme com uma mensagem recebida. “ja to chegando” dizia Daniel. “to indo tomar banho, vou deixar as portas abertas”, respondi e me dirigi ao banheiro. Não sei aqui quem ja teve o privilégio, diga-se de passagem (ou a infelicidade, para aqueles que não podem saciar) de sentir esse fogo por alguém, mas não um fogo de tesão qualquer, uma necessidade de se sentir conectado quase metafisicamente com outra pessoa, em todos os níveis possiveis. Me lembro bem, era assim que me sentia naquela noite.
Tirei minha roupa e entrei no box. Liguei o jato de água quente e esfregava meu corpo como se me preparasse para um ritual místico. E de fato, não seria o sexo a pessoa que você ama, a forma mais íntima de se conectar com alguém, quase espiritual?
Lavava o shampoo de meus cabelos, alheio a tudo que me rodeava, quando sinto mãos em meus ombros. Com o susto volto bruscamente à realidade. Estava atônito e minha visão era embaçada pela espuma, mas o corpo largo de cabelos negros eu reconheceria a quilômetros de distância. Era Daniel, o cara que eu amava.
Eu: Porra seu filho da puta! Queria ver se eu escorregasse e caísse no chão! -ele ria-
Daniel: Ôh meu amor, me desculpa, eu queria fazer surpresa. -segurou de modo sutil minha cintura e colando seu corpo no meu, me beijou. Minha raiva não durou meros nanosegundos. Ele dá uma risadinha entre nossos beijos-
Eu: Chega de rir de mim seu viado, meu coração quase saiu pela boca.
Daniel: Mas eu não tô rindo de você.
Eu: Tá rindo do que, então?
Daniel: …Você fez de propósito, não é? -ele perguntava com a cara mais safada do mundo, a covinha se mostrava junto com o sorriso malicioso-
Eu: A mensagem? - Como Daniel era um pouco mais alto que eu, sentia a cabeça do meu pau subindo por sua virilha e pressionando o saco dele, tentando ficar ereto-
Daniel: Sim.
Eu: Claro que foi. Queria te deixar preparado pra usar isso aqui. -envolvi seu pau com minha mão e vagarosamente puxava a pele, da base até a cabeça-.
Daniel: Ah é? Quer que eu use ele como?
Eu: Dentro de mim. -meu pau doía de tão duro-
Daniel: Devagar, rápido, forte, fraco…?
Eu: Não se preocupa, eu controlo.
Daniel: Ok, dominador. -nos beijamos por um tempo-
Eu: Sabe, meu pai veio desejar felicidade pra nós dois quando você foi em casa.
Daniel: Pô, que legal, depois agradece a ele por mim.
Eu: Ele deve ir falar com você depois, ai você agradece.
Daniel: Vou levar sermão de sogro?
Eu: Provável -ele dá aquela risada gostosa, safada- Mas ele gosta de você, ele me disse. Provavelmente ele vai dizer um blá blá blá como se eu fosse minha irmã, ou uma adolescentezinha, mas ele gosta de você, de verdade.
Daniel: Ele sabe que eu to aqui? Ou vou ter que sair pelado pela janela quando ele tentar entrar no teu quarto com uma arma na mão?
Eu: hahahaha escroto. Sabe sim, eu avisei pra ele. Mas sabe o que mais ele me falou?
Daniel: Hm?
Eu: Pra não fazermos barulho. -ele ria, custando a acreditar-
Daniel: Caô?
Eu: Adoro quando você usa suas gírias de carioca. Aliás, às vezes quando você fala com muito sotaque, eu fico doidinho. Mas sim, ele pediu pra não fazermos muito barulho.
Daniel: Eu daria o prêmio de ‘pai do ano pro seu pai.
Eu: É, eu tô bem surpreendido com a aceitação do meu pai. Ta sendo mais rápido do que eu esperava.
Daniel: Sorte nossa que ele sabe o que a gente faz. Imagine ele me proibindo de dormir aqui, ou a gente tendo que ficar com a porta do quarto aberta, esse tipo de coisa? Ia ser uma merda, apesar de ser hilario.
Eu: Ia me mandar pro convento. hahahahah
Daniel: imagine você virando a Irmã Julio hahaaha.
Eu: Você ia se confessar pra mim.
Daniel: Vai dizer que você não ia curtir cair de boca em mim dentro do confessionário?
Eu: Claro que ia, mas agora termina teu banho que eu quero pecar com você.
Ele me deu outro daqueles sorrisos e saí do box. Me sequei, escovei os dentes e retornei ao meu quarto. Minha cama não era de casal, mas era bicama, então peguei os dois colchões e botei no chão criando espaço suficiente pra duas pessoas. Liguei o ar condicionado,a tv, e sem roupa nenhuma me enfiei debaixo das cobertas a espera do Daniel. Meu pau não tinha abaixado desde que levantou no box, então sim, se meu pai ou minha mãe entrassem no quarto ia ser uma situação muito bizarra mesmo hahahahhaha.
Fiquei me acariciando e assistindo qualquer coisa na TV, minha testosterona estava a mil e o pré gozou já se fazia presente no meu membro. Eu já estava louco pra bater uma ali mesmo. Nem percebi que o chuveiro já tinha sido fechado, ouço a porta do banheiro se abrindo e junto com o vapor quente que se misturava ao clima já frio do quarto, sai Daniel com algumas gotas escorrendo de seu corpo, cabelos úmidos e bagunçado e apenas com a toalha enrolada na cintura. Quase gozei.
Daniel: Pra que ligou o ar?
Julio: Pra disfarçar o barulho se a gente fizer muito alto. (Nesse dia o clima permitia ligar o ar. Nada abaixo de zero, é claro)
Daniel abriu a mochila e começou a pegar suas roupas. Levantei do ninho improvisado de lençóis, travesseiros e cobertores e o abracei por trás.
Eu: Ou, tá pegando isso pra que? Já disse que você não vai ficar de roupa.
Daniel: Ah desculpa, esqueci que você quem manda.
Eu: Isso, principalmente em você.
Beijei seus lábios dominados pelo listerine forte e refrescante, mas o interior de sua boca ainda era quente. Comecei passar a mão em seu peitoral e barriga, sentir a textura macia e quente da pele, a maciez de seus pelos ralos, e a rigidez de seus gomos do abdômen. Devagar, fui esgueirando minha mão por dentro da toalha, que cai, deixando Daniel do jeito que veio ao mundo. Mexi um pouco alí para levantá-lo. Depois de eréto, cobri meu polegar com saliva e passei a massagear a glande de seu pau, estimulando-o mais ainda. “Vêm deitar, tá frio” sussurrei. Deitamos sem interromper os beijos e carícias e nos enfiamos debaixo dos cobertores.
Nossos corpos envoltos um ao outro se esfregavam como se precisam daquilo para respirar, viver. Daniel foi beijando meu queixo, pescoço e peitos até dar certa atenção aos meus mamilos, rijos pelo clima, beijando, lambendo e mordiscando. cheirando e dando beijos, foi descendo pela minha barriga -que diferente da dele, é lisa naturalmente- até chegar em minha cintura, e consequentemente meu pau. Continuou com os beijos até chegar no topo, onde chupou a cabeça, e foi descendo vagarosamente, não passando de um pouco mais da metade. Mas não me importava, preferia deixar tal tarefa ser especialidade minha.
Subindo e descendo em ritmo de quem aprendeu há pouco tempo, Daniel ainda não tinha prática total naquilo, e não raro engasgava quando ultrapassava seu próprio limite, mas parecia não se importar. Pelo menos eu nunca soube o que é ter um dente raspando contra meu pau.
Não mais que 5 minutos depois eu ansiava por trocarmos de lugar. Não que ele não soubesse chupar, ele sabia e estava bom, mas minha sede pelo pau dele era maior. puxei sutilmente seus braços em direção pra cima indicando pra ele subir, Daniel entendeu e trocamos de lugar, ele por baixo e eu em cima. Os beijos voltaram, agora com mais intensidade e logo comecei a fazer o mesmo caminho que Daniel, mas não demorei muito na parte superior, três ou quarto beijos no máximo, pois o que eu queria me aguardava pulsando lá em baixo.
chegando em sua cintura, inspirei forte sentindo cheiro de homem que acabou de sair do banho. Fiquei mais doido ainda. Contornei o pau dele aos beijos e quando cheguei no saco, abocanhei vorazmente, arrancando-lhe um grito abafado e sofrido. Depois de completamente babado, subi seu saco aos beijos até chegar na cabeça, lambi, enfiei na boca e fui descendo lentamente até engolir tudo -tarefa meio dificil, ele é grosso hehehehe- e arrancar-lhe outro gemido. Depois de leves chupadas pra lubrificar, comecei o ritmo mais acelerado até conseguir engolir tudo de uma vez só. Apertava a cintura do Daniel enquanto engolia seu pau freneticamente, gemendo e causando-lhe gemidos. Junto com o gosto levemente salgado do pré gozo, eu podia escutar o barulho de seu membro invadindo minha garganta, e aquilo me deixava doido.
Nem sei ao certo quantos minutos fiquei chupando ele, mas certa hora Daniel levanta pedindo pra eu parar se não ele gozaria e assim voltamos a nos beijar, um pouco mais devagar dessa vez. Ele me deitou de novo e pensei que iria voltar a me chupar, em vez disso passou direto pelo meu pau e com a mão agarrando forte minha bunda, ele a ajeitou para que ficasse mais empinada, e antes que eu soubesse ao certo o que ele iria fazer, senti sua sua lingua quente e umida em meu ânus. Se eu tivera sorte naquela noite, meus pais ja estavam dormindo ou com a televisão ligada, porque o grito que eu dei provavelmente nem o ar condicionado conseguiu abafar. “Sabia que você ia gostar” ele disse com um sorriso e continuou me invadindo com a língua, a sensação era absurda.
Voltamos a nos beijar, a essa hora eu já tinha espasmos de tesão e nossos beijos eram quase selvagens. Daniel passou saliva em sua mão e lubrificou seu pau com ela, espalhou e foi direcionando até meu cu.
Senti a cabeça quente encostar na entrada do meu ânus e me adentrar sem pressa. A dor se fazia presente, mas eu apenas ignorava e aproveitava a massagem que seu membro rijo e grosso proporcionava à minha próstata. Conseguia sentir suas veias pressionando meu interior.
Logo depois que começou o vai e vem, ele nem teve tempo de acelerar as coisas pois num ato rápido eu o deitei bruscamente me sentando em sua pelve. Incomodou um pouco porque o pau dele entrou totalmente no meu cu de uma vez só. Mas a dor teria que ser excruciante pra me fazer regredir, visto que minha testosterona estava nas alturas
A expressão de surpresa estampada em seu rosto era de enlouquecer qualquer pessoa. Ele não estava mesmo esperando por aquilo. Apoiei minhas mãos em seus pulsos e botei perto da sua cabeça, deixando seus biceps definidos expostos pra mim e comecei a cavalga-lo. Não demorei muito até chegar numa velocidade assustadora subindo e descendi no pau dele.
O barulho da minha bunda se chocando contra sua pelve era alto, mas nesse estágio do sexo, nem nos importavamos mais se meus pais ou o resto do mundo estivesse escutando.
Estavamos suados e ofegantes. Nossos olhares não se descruzavam nem por um segundo, quando percebi seu maxilar mexer, sua respiração ficar mais pesada e aquela típica cara de mau do momento aparecer. Ele iria gozar. Sentei mais uma vez nele enfiando seu pai o mais fundo possível e aumentando as contrações anais, rebolei em seu pau, rebolei até seu rosto se contorcer de prazer e sentir os rios de porra escorrendo da minha bunda até seu saco e pingar na manta do colchão.
Assim que senti seu pau grosso ficando ainda mais duro para espelho sua gala dentro de mim, voltei a cavalgar com toda força e passei a me masturbar. Foram poucos os segundos necessários para que eu enchesse barriga, rosto e cabelo do Daniel com Minha própria porra. Sem contar o cobertor.
Na hora que tive o orgasmo, desabei em cima do Daniel sem forças pra mais absolutamente nada. Nós dois estavamos totalmente derrotados e ofegantes. Ficamos pra mais de 5 minutos assim recuperando energias.
Daniel: Quero passar o resto da minha vida tendo noites assim com você.
Eu: Não troco você por ninguém nesse mundo. -nos olhamos, ainda ofegantes-
Daniel: Eu te amo. Pra caralho. -meus olhos se encheram d'agua-
Eu: Tambem te amo. Pra caralho. -nos beijamos-
Daniel: Banho?
Eu: Banho!
E assim fomos mais uma vez pra debaixo do chuveiro. Rolaram mais alguns beijos, mas totalmente carinhosos, sem segunda intenções. Lavamos vamos um ao outro, trocamos a roupa de cama, nos deitamos abraçados e dormimos, terminando da melhor maneira existente nossa primeira noite como um casal assumido.
AEHOOOOOOO FINALMENTE CONSEGUI VOLTAR CAMBADA!!!! Galera, sei que fiquei muito tempo mesmo fora, tanto por coisas que rolaram na minha vida, que como disse, dessa vez foram boas (Ótimas, na verdade) como por falta de tempo e planejamento meu. Então minhas sinceras desculpas, mas estou definitivamente de volta.
Sobre aquela merda que rolou na minha conta, eu descobri que na verdade tenho as duas, mas que cada uma só é acessível em um aparelho diferente. Ex: essa daqui eu só consigo pelo meu celular. Já a antiga eu consigo só pelo notebook e meu PC. Ainda não faço a mínima idéia de como isso acontece, mas é o que ta rolando e não sei o que fazer pra resolver, então vou deixar assim mesmo.
Bom, a verdade é que aí não tem dois capítulos como prometido... :/ mas é que eu não aguentei nem achei justo esperar mais sabe-se lá quanto tempo pra eu poder escrever o outro capítulo, então resolvi postar esse logo agora, espero que não fiquem (tão) bravos comigo, juro que fiz tudo ao meu alcance pra tentar publicar o mais rápido possível.
Sobre esse capitulo, fiquei na dúvida se eu exagerei na descrição do sexo em si como na escrita que tentei encrencar um pouco mais... Então gostaria que vocês se manifestassem sobre, dizendo o que acharam, se devo continuar assim ou se faço de um jeito mais informal.
Sobre minha volta, sendo que nunca fui, aqui no site, eu quero deixar bem claro que vai ser cada vez mais fudido de publicar, visto que estou no último semestre da faculdade... Acho que não preciso dizer mais nada, né... Então vou deixar estipulado que pretendo publicar em média 1 capítulo por semana, lembrando que esse prazo pode ser menor ou maior, não é exato, mais como referência mesmo, mas não vou sumir assim de novo, volto a afirmar que esse meu sumiço se deu por conta de umas coisas que aconteceram na minha vida pessoal (que vou relatar, mas obviamente vai demorar pra chegar até os dias atuais) e o problema que rolou na minha conta.
Bom, depois de atualizar vocês sobre a volta de quem não fui, quero agradecer imensamente às pessoas que comentaram no capítulo 16, que tá la no outro perfil. Eu entrei nele esses dias e vi que tinham pessoas novas lendo e comentando, e caramba, como isso me deu estímulo pra escrever mais rápido e voltar logo pra cá. Bom, não quero estender mais pois tô morrendo de sono, então deixo mais uma vez minhas desculpas e não vou sumir de novo. Estava com saudades de vocês, povo!
PS: O formato do texto tá todo ferrado, depois dou uma consertada nele.
PSS: Vou alternar entre postar aqui e na outra conta, depende de onde vou conseguir terminar de escrever, mas creio que isso não vá alterar em nada pra vocês.