Continuação do capítulo 8
Regina chegou em casa e Ruth estava esquentando o almoço. João continuava deitado no sofá curtindo um programa horrível que a TV Globo mantém aos domingos com Regina Casé de apresentadora.
—OI pai!
—Seu noivo saiu daqui há pouco! Você não ia almoçar na casa dele?
—É... Mas a gente se desencontrou e resolvi voltar pra casa. Uma caminhada dessas à toa! Vou tomar um banho, tô muito melada de suor... Depois vou almoçar com vocês.
Ruth ouviu a irmã e lá da cozinha falou:
—Então cê tira a mesa e lava a louça! Vou conversar com a Melany.
Regina tomou um banho restaurador, lavou a priquita ardida carinhosamente e passou um cremezinho para tirar o ardor. Vestiu um baby-doll por cima da calcinha e veio se juntar ao pai e à irmã à mesa. João a olhou com olhos de reprimenda e ela percebeu.
—Ah pai! Tô em casa... Num vem ninguém aqui agora de tarde não... Tá muito calor...
—Filha você vai casar... Precisa se comportar como mulher casada. Vê sua mãe? Ela não se veste com roupas provocantes...
—Depois a gente conversa pai! Vamos almoçar que tô com fome.
Terminaram de almoçar e Ruth, mas que depressa falou levantando-se da mesa:
—Inté procês! Volto só de noitinha!
Regina terminou de almoçar tranquilamente ao contrário de seu pai que não conseguia tirar os olhos dos peitinhos visivelmente expostos pelo tecido transparente do baby doll verde água. Ele os vira nascer, crescera e se desenvolveram sob as carícias de seus dedos e mais tarde se completaram seu desenvolvimento sendo sugados por seus lábios incestuosos. “Será que ela se lembra? Era tão pequena... Não! Acho que não! Agora tai uma mulherona pronta para a vida. Já até deu pro canalha do Bira!” Regina terminou de almoçar e retirou as louças. Andando de cá pra lá, suas curvas e seus dotes femininos mexeram mais com o pai que teve de esperar que ela fosse lavar a roupa para que ela não percebesse seu pau duro sob o calção. João levantou-se e foi novamente para o sofá. Àquela hora, cerca de duas da tarde o calor era abrasador, mas mesmo assim João preferiu pegar um lençol para se “esconder” debaixo dele da cintura para baixo.
Nesse tempo, lá na vila de fora, Mário chegou e abraçou a mãe com alegria. Depois parou e perguntou:
—Faz tempo que a senhora está aqui?
—Mais ou menos... Vim fazer a galinha à cabidela que você tanto gosta, meu filho. Ah que saudade! Tu tá bom?
—Tô mãe, mas cadê o Zé?
—Ele foi na venda comprar umas coisas... Já faz um tempão. Deve tá conversando com algum amigo... Olha! Ele vem chegando!
—Máriu ocê demorou... Já tava cismadu...
—Tu conhece Seu Inácio não é? Quando ele pega a gente de prosa... Depois eu num podia vim sem receber e tive que ficar escutando os causos dele... Táqui o dinheiro!
—Vamos almoçar meus filhos?
—Vamu! Tô morrendu di vontadi di prová da sua galinhada...
—Num é galinhada Zé! É galinha à cabidela!
Já o Bira, depois de voltar da agrovila, feliz por não ter que ficar vendo a carranca do pai de Regina, foi direto para a casa do Osmar. Os encontrou só de calção, bebendo uísque e cerveja.
—Qual é o motivo dessa comemoração, posso saber?
—OH! Yes! We finished the rebuilding! Look that a good job! (Sim! Terminamos a reforma! Veja que beleza!)
—Traduz isso Osmar!
—Ele está dizendo que já terminamos a reforma. Viu só? Ficou uma belezura! Venha beber com a gente!
Jhared fazia bifes grelhados na sua “barbecue” (churrasqueira portátil) e Osmar preparava os drinks.
— Com gelo ou sem gelo?
—Que é isso? Uisque? Cara tu sabe que não sou acostumado com bebida alcoólica...
—Deixa de froxura homi. Bebe cum nóis!
Entregou um copo de uísque com gelo para Bira. Continuaram comendo, bebendo, festejando... Riam muito e brincavam, como crianças. Bira já havia ingerido umas três doses de uísque. Estava alegrinho como quê. Depois da segunda dose, animou-se e agora era ele quem pedia mais uísque. Bebeu sem controle e já estava bem embriagado quando resolveu tirar a camisa e a calça. Ficou só de cuecas. Afinal, ali ninguém iria mesmo pra atrapalhar a alegria e a comemoração dos três. Jhared que era bissexual assumido logo viu no Bira uma oportunidade de fazer funcionar seu lado ativo; Osmar que estava aos poucos se assumindo também, percebeu o jeito com que Jhared tocava e brincava com o amigo e também se interessou, afinal Bira estava lhe devendo uma, lembram-se? Pronto! O clima estava no ar. Bira que era macho assumido, jamais consentiria, se estivesse lúcido; mas bêbado como estava tornou-se uma presa fácil. Logo os três estavam se agarrando de “brincadeira” no quintal.
—Cês... Hic... Tão querendo hic... Me comê... Num... Hic... Vô deixar...
Osmar vale lembrar, era um mestiço filho de cearense com cabocla do mato. Forte pra dedéu; musculoso, apesar de baixinho. Pernas grossas e fortes e uma jeba que se não era grandona, era grossa, bem grossa. Aliás, foi esse dote que fez Jhared se apaixonar por ele. Isso sem falar no seu jeito bruto, rude, grosseiro de ser. Já o Bira, como já dito, era da mesma altura de Osmar, porém bem mais franzino. Moreninho de pau longo e fininho igual linguiça de frango. São e sem nenhum álcool na cuca Bira já não era páreo para Osmar, imagine bêbado dentro das cuecas. Dava dó ver como ele lutava em vão quando Osmar o ergueu e o levou para o quarto. Bira esperneava e falava coisas desconexas. Sabia que ia levar vara. Podia sentir a jeba dura de Osmar em suas costas. Osmar o jogou na cama e ele caiu de bruços sem forças para reagir. Sentiu quando sua cueca foi arrancada. Ao longe ouvia a voz de Jhared e de Osmar, mas longe, muito longe... Sentiu algo fresco, gelado sendo passado em seu rego e cuzinho. Tentou fechá-lo ao máximo, mas qual! Sua musculatura entorpecida não lhe obedecia. Depois sentiu algo quente forçar seu cuzinho e depois a dor.
— AAAAIIII! PARA! TÁ DOENDO... PELO AMOR DE DEUS OSMAR! VOCÊ ME RASGOU! AIAIAI!
—CALMA BIRA! Foi a cabeça... Agora vai mais fácil!
—Desgra...Hic... çado! Tu não podia... Hic... Vou casá... Tu tá... Hic... Abusando de mim... Nãããooo... Faz... Isso naum... Aaaaiiii...
Bira parou de se debater e amoleceu o corpo. Seus músculos relaxaram e ele viu que de tudo aquilo não era de todo ruim... Seu pau fino começou a endureceu de encontro ao colchão e ele começou a sentir um misto de dor e prazer.
Osmar fazia sua parte e metia vagarosamente, agora deitado sobre ele, mantendo-o preso com seu peso. Jhared, cambaleante de bêbado e muito excitado com a cena, aproximou-se do rosto de Bira que suava em bicas. Parte pela jeba que levava no rabo e parte pelo calor mesmo. Pegou no queixo do rapaz e ofereceu seu pau importado da América para Bira.
— Chupa Bira, você vai gostar...
— Naaauumm...
— Suck! Hurry! Mama!
— Ããhm...
Bira sentiu um gosto salgado na boca. Jhared havia colocado o pau em sua boca. Ainda pensou em morder, mas depois conformou-se e começou a chupar, meio sem jeito de tudo, mas logo aprendeu. Pronto! Agora era só deixar rolar. Osmar acabava-se na bunda morena do amigo e Jhared gemia de prazer com as mamadas de Bira. Sempre se diz que quem come, acaba dando também. Ali a história se repetia. Já dizia o velho ditado: “Quem com ferro fere, com ferro será ferido”. Deixamos o noivinho de Regina debutando no bissexualismo, cujo termo mais apropriado seria “decudando” e vamos voltar à agrovila para a casa de sua noiva. Ruth havia saído e Regina depois de terminar de lavar a louça e arrumar a cozinha veio conversar com o pai. Estranhou vê-lo coberto com o lençol, mas não deu importância. Sentou-se com meia bunda na beira do sofá ao lado do pai que a segurou pela cintura e virou-se de lado para aumentar o espaço e deixá-la mais confortável. Não sei se premeditadamente ou inconscientemente ele manteve o braço ao redor de sua cintura com a mão repousando sobre sua coxa.
—Pai... Era tão bom quando eu era pequena e o senhor me pegava assim... Tenho saudade...
—Você cresceu filha... Já é uma mulher... Vai casar...
O calor do corpo da filha colado ao seu, na verdade, da bunda dela colada ao seu tórax e o baby doll transparente, estavam-no enlouquecendo.
—É justo sobre isso pai que eu queria prosear com o senhor...
João que em sua mente recordava as vezes em que iniciara a filha em sexo anal, respondeu meio aéreo:
—Sobre o quê?
—O casamento pai! O senhor parece estar nas nuvens... É que fiquei sabendo dumas coisas do Bira...
—O que andaram fofocando pra você?
—Ele trabalha lá nas plantações com o senhor... Nunca percebeu nada dele com o Osmar?
—Eles são amigos... Estão sempre juntos... Mas... O QUÊ? Você está dizendo...
—É pai! Disseram que eles são mais do que amigos...
—E como você e ele... Cê sabe!
—Pai! Foi um acidente... Lembra de quando a gente... Quer dizer... Eu era pequena e o senhor... Me ensinou aquelas coisas... Atrás...
—Isso faz muito tempo. Por que falar nisso agora?
—É que eu gostava... Depois o senhor parou e nunca mais fez... Aí eu fui fazer com o Bira. O “trem” dele escapuliu e entrou onde não podia... Foi isso! E foi só aquela vez. Agora que fiquei sabendo que ele... Gosta de homem também, num tô querendo mais casá com ele.
—E se você tiver de barriga?
—Tô nada! Minha regra já veio!
—Então filha, acaba com esse noivado. Num vou querer minha filha casada com um baitola!
Regina deu um grito de alegria e atirou-se sobre o pai abraçando-o forte. O baby doll subiu e sua bunda mal contida na calcinha sumária ficou à mostra. Não tão grande quanto a de Cleuza, sua mãe, mas tão linda quanto. João virou-se de barriga para cima a fim de poder retribuir o abraço da filha que o beijava fervorosamente no rosto. Na nova posição, Regina ficou sobre o corpo do pai e sentiu o pau duro dele nas suas coxas.
—Pai... O senhor ainda me deseja como antes... Tô sentindo... Vamos brincar igual a gente fazia?
—Filha...
Continua...