Mudanças! - cap 2.

Um conto erótico de Fred L.
Categoria: Homossexual
Contém 1566 palavras
Data: 28/08/2014 17:03:12
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

A viagem foi ótima. Passamos quatro dias em Nova York e fizemos a melhor das terapias: compras! Não fomos às festas ou baladas, mas andamos muito, compramos muito e descansamos muito. Depois de tudo o que me acontecera, o “desligamento” da minha família, a perda de minha avó, o recebimento da herança, era tudo o que eu precisava, descanso, paz, momentos de real tranquilidade para pensar, e com a companhia do Ramon, que era como um irmão para mim.

Voltamos ao Brasil renovados. Eu era recém contratado de um escritório, e logo quando voltei, tive de voltar a trabalhar. Tinha dito folga de apenas duas semanas para as festas de fim de ano. Não tive férias ainda, visto que havia pouco tempo de contratado. Após duas semanas de folga, ao voltar ao trabalho, estava atolado de serviço, o que me rendia pouco tempo para pensar na vida, era o que eu mais precisava, outras coisas para pensar.

Com o passar dos meses eu fui superando a morte de minha avó e comecei a sair mais de casa. Sempre que podia, eu ia a Recife, e Ramon me acompanhava sempre que podia. Estávamos em Recife num final de semana, numa festa, e eu estava decidido a perder o controle. Bebi até não aguentar mais. Acordei no outro dia assustado, mas graças a Deus sem ressaca, no entanto num lugar totalmente desconhecido, e o pior, ao lado de um desconhecido. Eu não podia acreditar naquilo! Quis matar o Ramon que me deixou fazer isso. Eu estava completamente perdido, não sabia o que fazer, se deveria me trocar e ir embora, se esperava o cara acordar ou se eu mesmo o acordava...

Levantei pra tentar me localizar, e percebi que estava no apartamento do cara, e por sinal era bem organizado. Procurei o banheiro e, por sorte, haviam toalhas aparentemente limpas disponíveis, e fui tomar um banho para então decidir o que fazer. Ah, antes de tomar banho pude notar uma coisa: haviam três camisinhas no chão, e não pude deixar de dar uma risada. Realmente eu estava bastante necessitado de sexo, haviam meses que eu não sabia o que era isso, era uma pena que eu não lembrava de nada. Quando entrei no banheiro e me olhei no espelho pude notar as marcas daquela noite. Podia não lembrar, mas pelas marcas ela foi ótima, de chupão a mordida, eu tinha tudo. Tomei meu banho e ao sair do box, encontrei cara sentado na cama e, ao me ver sair do banheiro, ele abriu um sorrisão lindo que me fez derreter. Eu podia estar inconsciente, mas eu ainda tinha critério de escolha, pensei hahahaha

Somente naquele momento eu parei para prestar atenção nele, e senti vergonha por estar pelado diante dele, por ter transado (loucamente) com ele, mas sequer lembrar do que havia feito ou até mesmo do nome dele. Ele levantou-se pelado, sem aparentemente um pingo de vergonha, e caminhou até mim, selou seus lábios aos meus e desejou-me boa tarde... TARDE?! Passavam das duas da tarde do domingo, e eu estava “desaparecido”. O Ramon, se tiver o mínimo de juízo, deveria estar louco atrás de mim, isto é, se ele também não tivesse feito o mesmo que eu. Voltando ao cara, não pude deixar de perceber sua beleza. Ele aparentava uns 30 anos, era alto, sarado, tinha um sorriso lindo, coroado por dentes brancos e perfeitos, era branco, e tinha os cabelos lisos e negros como os olhos e a barba que mantinha. Tinha alguns pelos no peito e abdômen e um dote considerável, ainda que flácido. Ele pediu-me para espera-lo tomar banho, e não tinha como dizer não àquele sorriso.

Ainda enrolado apenas na toalha, dirigi-me até a janela do quarto e fiquei a observar a rua à espera do homem com quem passei a noite, me perdi em meus pensamentos quando fui surpreendido por ele que me abraçou por trás e beijou-me o pescoço e, virando-me, beijou-me os lábios, mordiscou-os levemente, fazendo-me abrir a boca, dando-lhe acesso com sua língua. Ele me apertava, colando seu corpo ao meu, tornando impossível não sentir sua ereção sob a toalha que estava envolta em sua cintura, provocando-me e me fazendo tão logo excitar-me.

- Filipe – apresentou-se – tenho certeza que não se lembra do meu nome – falou e soltou uma gargalhada que me constrangeu.

- É, sou obrigado a confessar que não me lembro mesmo, estava muito bêbado, não sei sequer como cheguei aqui e o que fiz.

- Garanto-lhe que não lhe obriguei a nada nem me aproveitei da sua situação, pelo contrário, controlei-me ao máximo, difícil foi controlar você.

- Ai, meu Deus, que vergonha! – falei sentindo o rosto queimar.

Conversamos mais um pouco e decidimos almoçar juntos. Apesar de não nos conhecermos até aquela noite, ele se mostrou bastante agradável e despertou minha curiosidade. Ele trocou-se e em seguida fomos até meu apartamento para eu trocar de roupa. Do meu apartamento seguimos para o shopping e passamos horas conversando. Como disse, ele se chama(va) Filipe, tinha 29 anos, e era formado em Jornalismo e era professor universitário. Passamos toda a tarde juntos, e já eram 20h quando chegamos à frente do meu prédio, aquele momento de total constrangimento, ao menos para mim.

- Fred, adorei te conhecer...

- Também adorei te conhecer, mesmo.

- Eu queria te pedir algo...

- O quê?

- Dorme comigo hoje? Não me leve a mal, por favor, mas é que eu adorei te conhecer, você é um cara legal e eu não sei se te encontrarei novamente, não sei se você vai querer me ver novamente, então queria te pedir pra dormir comigo esta noite, dessa vez ambos conscientes do que estamos fazendo...

Fiquei surpreso pelo convite, mas confesso que fiquei alegre em recebe-lo. Eu estava um pouco tímido e aquela era uma situação nova, principalmente depois de meses em que eu não me envolvia com ninguém. Aceitei, claro, mas avisei que precisaria voltar a Maceió na manhã seguinte, então precisaria deixar tudo organizado para a manhã seguinte, e também precisava encontrar o Ramon, pois desde a noite anterior que eu não o encontrava, já que ele não estava no apartamento quando eu estive a tarde.

Não posso deixar de comentar a euforia do Ramon ao encontrar o Filipe, a bicha ficou toda serelepe, e sei que tinha pensamentos sórdidos, mas sabia que me respeitava e, se ele estava comigo, ele jamais tentaria nada. Deixei minhas coisas arrumadas, peguei algumas poucas coisas e saímos rumo ao apartamento do Filipe.

Mal entramos no apartamento e ele já me beijou. Um beijo quente, com pegada. Ele percorria meu corpo com sua mão, segurava em minha nuca guiando o beijo, invadia minha boca com sua língua, prensava-me contra a parede, apertava minha bunda, enchendo sua mão, sussurrava em meu ouvido com sua voz rouca, me chamando de gostoso, de lindo, de delicia.

Com um certo desespero tirou nossas roupas, como que se ansiasse por ter minha pele em contato com a dele, da minha boca partiu para meu pescoço, beijando e dando leves mordidas que me faziam suspirar e me arrepiavam. Aos poucos foi descendo com sua boca, percorrendo todo meu corpo até que chegou ao meu pau que latejava de tão rijo. Ainda com certo desespero abocanhou. Chupando e sugando. Colocava o máximo que podia na boca, me arrancando suspiros e gemidos. Chupou-me por longos minutos, e só parou quando percebeu que eu estava prestes a gozar. Com certa brutalidade, virou-me de costas, fez-me afastar as pernas, e mergulhou na minha bunda, passando a língua pelo meu orifício, lambia, chupava, enfiava a língua, o dedo, apertava minha bunda, alternava com tapas e voltava a lamber. Levantou-se, e dirigindo-se a poltrona sentou-se e fez-me ajoelhar-me diante dele, ordenando-me que chupasse seu pau, e assim o fiz, chupava, lambia, chupava seu saco, punhetava-o, e o via inclinar a cabeça para traz, entregue ao prazer, entregue a mim. Após longos minutos, ele puxou-me e me fez sentar em sua perna e beijou-me a boca. Após um longo e delicioso beijou, pediu-me para esperar, foi ao quarto e voltou com camisinha e lubrificante. Voltou a sentar, encapou o pau, lubrificou e me pediu para sentar, e era impossível negar um pedido (ou ordem) dele, pois ele fazia e falava de uma maneira completamente irresistível. Sentei, encaixando seu pau em mim, e tão logo acostumei com seu membro dentro de mim, comecei a cavalgar cada vez mais rápido. Não sei quem estava mais enlouquecido, se eu ou ele, só sei que cada vez mais rápido eu subia e descia em seu pau e logo senti ele pulsar dentro de mim, num gozo que o fez urrar de prazer, tão logo começou a gozar, ele segurou minha bunda, afundando seu pau dentro de mim, foi o suficiente para me fazer gozar.

Estávamos suados, exaustos, exalando sexo. Ainda sem tirar o pau de dentro de mim, ele me puxou para junto de si e me abraçou. Ficamos assim até recuperarmos o folego. Rimos e nos beijamos. O melhor beijo até aquele momento. Ficamos alguns minutos nos encarando. Depois de algum tempo assim, trocando carinho e afeto, nos soltamos e fomos tomar um banho e comer, porque estávamos completamente tomados pela fome. Já era mais de 00h quando deitamos e adormecemos. Dormimos abraçados, sentindo o cheiro um do outro, tranquilos e felizes. Por incrível, estranho e perigoso que fosse, estávamos tomados de felicidade na presença um do outro.

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Comentários

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Gostando muito desse conto. Sera que seu amor surgirà no proximo capitulo?

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