Império – Eu não sabia. – Parte 04.
Eu não imaginava, que mais de cem pessoas acompanhariam o que eu escrevo. Obrigado a todos, de corpo, alma e coração (exagero), cometem, votem, deem as opiniões de vocês, isso serve como um meio de inspiração.
Boa leitura!
* * *
A única reação que eu tive foi de puxa-la para longe dos braços do Cláudio. Seja lá quem for ela, e eu não quero saber, pouco me importo, ela estava abraçando a pessoa que eu amo. E mesmo o Cláudio afirmando que me amava, ele é ou era casado com uma mulher.
- o que você pensa que está fazendo garota¿ Que abuso da sua parte abraça o meu namorado, dentro da minha própria casa. – falei a encarando, com os olhos de quem voaria nela e a mataria ali mesmo.
- se você não escutou, eu me chamo Clarisse. E é só isso que você deve saber ao meu respeito. – disse ela de forma retrucada. – agora me solta, está me machucando.
- você vai sair da minha casa agora. – falei tentando puxa-la pelo braço em direção a porta. Mas a garota era pesada, e usava o atrito do chão ao seu favor.
- solta ela Kleber. – disse Cláudio.
- o que¿ - perguntei incrédulo olhando para ele, e larguei o braço dela. A minha vontade era de bate nele também.
- ela é minha filha. Agora, Clarisse, como você me encontrou¿ - perguntou Cláudio.
- foi fácil, rastreei seu celular. Na verdade, a mamãe me pediu para rastreá-lo, ela queria saber onde o senhor estava vivendo “a sua nova vidinha amorosa gay romântica”. – ironizou ela fazendo aspas com os dedos.
Um medo percorreu meu cérebro, se expandindo para o resto do corpo. Eu não sabia mais se meu sangue ainda corria nas veias. Ela não queria apenas saber onde o Cláudio estava morando, isso eu tenho quase certeza, ela queria saber também com quem ele estava morando. Com certeza nada de bom está por vim, a começa por sua filha que invadiu minha casa sem mais, nem menos.
- Michele. – disse Cláudio suspirando em seguida.
- sim, a própria. Ela me mandou te dizer um recardo.
- qual¿ - perguntou ele de forma impaciente. Como se previsse o que ela havia dito no recardo.
- olha, eu juro que eu não queria. Mas se é assim que tem que ser, eu vou apoia-la até meu último suspiro de meus pulmões – disse ela de forma calma, seu tom de voz havia mudado. Acho que ela sabia quando deveria realmente fala sério. – eu não vou apoia-lo se você for viver com um gay. – completou– Cláudio a encarava sem dizer uma palavra, acho que foi pego de surpresa desta vez.
- eu, eu juro papai. Mas... – ela correu para abraça-lo, sem antes termina a frase. Desta vez não sentir nenhum ciúme.
- eu te amo minha menina. – disse ele acariciando os cabelos da filha.
- eu também te amo papai. – disse ela com a voz de choro.
Meus olhos se encheu de lágrimas com a cena, mas eu fiz de tudo para não derrama nenhuma delas. Mesmo sabendo que essa pirralha deve me odiar com todas as suas forças, eu senti um remoço por ela. E assim comecei a chora, não conseguiria sequer sentir a dor que o Cláudio estava sentindo, mas ele sentia, era visível em seus olhos vermelhos cheios de água.
Ela se afastou dele e os dois ficaram se encarando por alguns segundos. Ela se virou para mim e ficou me encarando, como se me analisasse, seu olhar de quem comeu e não gostou era notável em seu rosto. Ela estava me odiando.
Ela caminhou até mim e parou na minha frente. Permaneci calado, pois não sabia o que fala. Mas já aguardava o que estava por vim, as lindas palavras doces, carregadas de felicidade que ela iria recitar para mim, só que não.
- sabe¿ Mesmo odiando você por fazer meu se torna o que é... – ela suspirou fazendo uma pequena pausa. – eu espero que ele seja feliz ao seu lado. – disse ela caminhando até a porta.
- obrigado. – falei. Fazendo ela levanta uma de suas mãos e me mostra o dedo do meio. Vadia.
Assim que ela saiu por aquela porta, o meu medo voltou. Eu não deveria sentir tanto medo, mas eu nem conhecia a mulher dele, nem sabia do que ela era capaz. Eu tinha apenas duas decisões a toma. Seguir em frente ou abandona-lo.
- é. Pelo visto todos já sabem. – disse Cláudio se sentando no sofá e abaixando a cabeça. – acabou, ele conseguiu. Sabe, eu nunca pensei que... não seria aceito por alguém do meu sangue, primeiro meu irmão, depois meus pais, minha mulher e minha filha e talvez o Andrew, meu filho. Eu... – completou ele soluçando. Ele chorava forte agora.
Fui até ele e sentei ao seu lado, coloquei meu braço em volta de seus ombros e tentei consola-lo. Mas nada, acho que nada supera a rejeição das pessoas que você mais confia. Eu vou seguir em frente, ao lado do Cláudio, agora sim, concluir a minha decisão.
- eu... sinto muito por se o principal disso tudo está acontecendo com você. – falei tentando ameniza a sua dor, mas nem eu sabia se isso era mesmo possível.
- não. Você não fez nada de errado, os errados são eles, eles por não me aceitarem, por não quererem a minha presença na vida deles pelo simples fato de eu ama um belo homem. – disse ele levantando a cabeça e passando a ponta dos dedos na minha bochecha.
- obrigado. – sussurrei, agradecendo ao seu elogio. – vai fica tudo bem. – dei um selinho demorado em sua boca.
Assim que encerramos, ele ficou me encarando, e mais uma vez aqueles olhos mesmo estando tristes me enfeitiçavam. A cada toque ele me permitia sentir, era mágico, agora eu acho que sei o que é amor, e sei o tempo que perdi não amando. Eu fui burro, mas não mais.
Ele me beijou, invadindo minha boca com a sua língua. Desta vez o beijo tinha um toque de paixão e safadeza, uma ilustre e deslumbrante sensação de se está próximo do sexo. Não irei fazer cu doce desta vez, chegou a hora de senti-lo dentro de mim, sem medo, sem culpa, agora que ele já um homem quase divorciado.
A sua mão percorria de minhas costas, a minha nuca e ao meu cabelo. Pressionando cada vez mais a minha boca contra a dele. Ele precisava de carinho, mas um carinho do qual só eu seria capaz de dá a ele. O sexo.
Se deitei no sofá e ele voltou a mim beija, desta vez indo da minha boca ao meu pescoço. Me deixando louco, e com o pau pulsando dentro da bermuda. E o meu cu já piscava igual sirene de ambulância.
Tirei a sua camisa, e ele tirou a minha camiseta. Ele me olhou por alguns segundos, ofegante e avançou no meu pescoço, descendo e chegando ao meu mamilo esquerdo, passando a língua de leve sobre ele. Eu nunca pensei que apenas isso me causasse tanto prazer, estava me enlouquecendo, quase me fazendo mela a cueca. Passei a mão pelo seu abdômen, sentindo cada gominho com as pontas dos dedos.
- meu Deus. Como você é gostoso. – falei mordendo o lábio inferior.
- o gostoso aqui é todo seu. – disse ele puxando a minha bermuda, junto com a minha cueca. E avançando no meu pau.
Ele chupava forte, principalmente quando chegava na cabeça rosa do meu belo pau. Não é um dos maiores, mas é o essencial para quem é passivo, mede dezoito centímetros. Ele passava a língua por toda a extensão do meu mastro e colocava as minhas bolas na boca. Guloso.
- está sendo melhor do que eu imaginei. – sussurrou ele ofegante.
- você imaginou¿ - perguntei se apoiando com os cotovelos no sofá.
- sim. Agora sem mais detalhes, não podemos para, isso tá muito bom. – disse ele colocando meu pau de volta na boca.
- para, para. – falei.
- o que foi¿ Machuquei¿ - perguntou.
- não. Me come logo. – disse. Ele assentiu com a cabeça e abriu um sorriso safado, mordendo o lábio inferior.
Meu corpo implorava por mais desejo, era como se ele estivesse chagado ao limite e tivesse procurando por mais, muito mais. Por sorte ele obedeceu as minhas ordem, caso o contrário eu acabaria gozando ali, e todo o meu desejo sumiria junto ao meu orgasmo.
Ele cuspiu no pau e fez uma punheta de leve, espalhando sua saliva por ele. Ele colocou a cabeça na portinha do meu cuzinho apertado, assim que a cabeça passou foi um alivio. A dor sumiu, e o tesão já estava por vim.
Quando ele iniciou um vai-e-vem gostoso e lento meu pau começou a pulsa, cheguei a pensa que gozaria ali mesmo, mas não podia. Teria que fazer aquilo dura, até chega ao meu limite. Suas intocadas aumentavam a cada segundo, me tirando urros de prazer e suor de tesão.
Com ele, a mesma coisa acontecia. Seu corpo já estava molhado, e pingando de suor, o que estava me excitando cada vez mais, e sem fala no seus gominhos molhados brilhando ao alcance da minha visão. Minha vontade era de passa a língua sobre eles e sentir o gosto salgado de seu suor.
Sentir seu pau pulsar dentro de mim, e seus jatos quentes me atingir. Foi tão rápido, mas gostoso, prazeroso e cansativo. Minha respiração estava ofegante e ele urrava de prazer pelos jatos quentes que saiam de seu pau, me invadindo como um oceano engole um barco.
Nem havia percebi, mas também havia gozado. Minha barriga estava melada com meu próprio esperma, ele se deitou sobre mim, beijando minha boca, ainda com seu pau dentro do meu cu. Me entreguei aos seus comandos e deixei que minha língua se unisse no mesmo ritmo que a dele, ele me beija de forma voraz, como fizera antes.
Seu pau foi tirado de mim, e junto com ele sentir o liquido quente proteico escorrendo do meu orifício, ele ficou de joelhos no sofá e me olhou de forma safada. Sentir a sua língua tentando a todo custo invadir meu cu. Ele voltou a se deita em cima de mim e me beijou, dividindo a sua esperma que tirara do meu cu com a língua.
O gosto era bom, doce e salgado, viscos e arranhava um pouco a garganta ao ser engolido. Não era tão ruim, não quanto eu pensava ser. Me disseram uma vez que era horrível, e nojento, bom, eu achei incrível e excitante.
Ele se deitou ao meu lado no sofá e se virou, para fica de frente comigo, me encarando nos olhos. As nossas respirações já haviam voltado ao normal, tudo estava tão perfeito, e mais uma vez eu repito: agora eu sei, eu sei o que é ser amado.
- isso foi tão bom. – falei.
- muito melhor do que eu imaginei. – ele fez uma pausa. – eu já te disse isso.
- sim, só não entro em detalhes. E não quero saber desses detalhes agora, o real é muito mais gostoso. – suspirei.
- eu te amo. – disse ele.
- eu também te amo.
* * *
Por hoje é só.
Até mais, beijão!