Descobrindo que sou viado pt1

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 876 palavras
Data: 31/08/2014 15:18:47

Quando duas pessoas nascem uma para a outra, nada pode separá-las.

Descobri isso quando cheguei ao primeiro ano de faculdade. Eu morava em uma cidade pequena no interior de Santa Catarina e fiz vestibular para ir estudar em Florianópolis, a capital. Eu passei para cursar Direito e estava animado com a perspectiva de estudar e me formar. Eu estava ainda mais feliz porque me mudaria para a capital, onde poderia curtir a vida sem o olhar insistente dos meus pais.

Aluguei um apartamento próximo à universidade, como muitos estudantes também faziam. Ao contrário de muitos outros, porém, decidi comprar um em que morasse sozinho: eu não queria morar com desconhecidos, mesmo que tivesse pagar mais pelo aluguel por isso.

Esqueci de me apresentar: meu nome é Lucas, sou alto, com 1,80m, sou loiro, tenho olhos azuis que muitas meninas já elogiaram. Sou magrinho, não muito forte. Não me considero muito bonito não – à exceção, como já disse, dos olhos, que todos gostavam.

Junto comigo foram a Florianópolis Luiza e Beatriz, as duas pessoas que eu mais amava no mundo. Eram duas amigas minhas. Sim, só amigas. Por mais que muitos achassem, eu não pegava nenhuma delas. Aliás, eu nunca tinha pegado ninguém. Sim: era BV aos 18 anos de idade. Um motivo de vergonha, sim, mas eu não queria perder por perder.

Luiza e Beatriz eram minhas vizinhas. Luiza era baixinha e linda. Sempre elogiada, logo chamou atenção por onde passasse. Todo mundo sabia que ela faria sucesso na capital. Muito gostosa, não era magra em excesso, mas gostosa mesmo, com bunda e peitos exemplares. Já Beatriz, que eu chamava de Bia, era mais discreta, magrinha, mas eu achava linda também.

No meu primeiro dia de aula, me perdi. A universidade era o maior lugar onde eu já tinha estado. Vaguei procurando qual daqueles prédios seria o meu. Dez minutos antes da aula, decidi perguntar. Parei um garoto de mais ou menos a minha idade que passava por ali e o perguntei se ele sabia onde eram as aulas de Direito.

- Sei sim – disse ele. – Sou da quinta fase.

Expliquei a minha situação e ele me dirigiu um sorriso simpático. Me guiou até o local e eu o agradeci.

Sentei-me no único lugar vago. Depois de um tempo, percebi ter esquecido a caneta que eu levaria. Vi na mesa ao lado um garoto que tinha duas.

- Ei, cara, empresta uma caneta?

O menino me olhou. Tinha uma barba definida, o cabelo bem cortado e os olhos verdes. Parecia muito vaidoso, pois tinha a aparência muito bem cuidada. Ele sorriu e um tremor percorreu meu corpo.

- Pode pegar.

Me assustei. Peguei me pensando em como aquele cara era lindo – mas eu não gostava de homens e tinha até certo preconceito com homossexuais. Sempre achei que fosse uma escolha de quem queria chamar a atenção.

Continuei a olhá-lo de leve, com medo da minha própria reação. Aquilo continuou por mais uns dias: ele sorria, meu coração saltava; ele me olhava, meu coração parava; o professor falava, mas eu não parava de olhar para ele. Tornamo-nos amigos: ele se chamava Gabriel. Era inteligente, engraçado e mostrou muito cuidado comigo.

Abri-me com Bia. Contei o que sentia. Perguntei se era gay. O que tinha acontecido a mim?

- Talvez você não seja gay. Você que tem que se avaliar – ela respondeu. Como tínhamos intimidade, ela acrescentou: - Você se atraiu por ele ou por pau também?

- Como assim?

- Imaginar um pau te excita?

Pensei.

- Não, acho que não.

- Então talvez você não seja. Olha, espera um pouco que o tempo vai dizer.

Naquela noite, na cama, me masturbei furiosamente. Pela primeira vez, pensei em Gabriel e em seus olhos verdes. Imaginei seu pau me penetrando...

Por seis meses, vivi assim. Durante o dia, eu o via e o admirava. À noite, imaginava seu pau. Teria veias? Era grosso? E se eu o colocasse na boca? Meu Deus, eu era gay!

Relevei isso a Bia. Ela se animou. Adorou a ideia. Incentivou-me em tudo. Enquanto isso, Luiza se afastava de nós. Ela já namorava, e ficava se distanciando, ficando o tempo todo com ele. Bia dizia que ela raramente dormia em casa.

Passou-se quase um ano. Eu e Gabriel nos tornamos íntimos. No ano seguinte, éramos grandes amigos, eu já tinha começado a dirigir, comprara um carro usado com grande ajuda dos meus pais e Bia tinha começado a sentir as mesmas coisas que eu – ela se atraía por mulheres, e eu a apoiava, como ela tinha me apoiado.

Recebemos um trabalho para ser entregue no fim do terceiro semestre de curso. Eram seis meses de trabalho árduo para uma apresentação. Poderíamos fazer em grupos, e eu e Gabriel formamos nossa dupla. Não convidamos ninguém mais. Não sabia porque ele não queria mais ninguém, mas eu sabia.

Fui pela primeira vez à casa dele em uma tarde de março. Ele estava sozinho. Morava num condomínio de ricos na cidade vizinha, e sua casa era enorme, com três andares e piscina. Estava quente, e ficamos sem camisa. Eu admirava os músculos dele, sem disfarçar meu interesse. Ele me olhava também, e eu fingia não perceber.

Desculpem a falta de ação nesse capítulo, mas prometo muita no próximo (vou postas junto os dois!) Beijos!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Pau Duro no meu Rabo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaPau Duro no meu RaboContos: 2Seguidores: 4Seguindo: 0Mensagem

Comentários