K@kauzinha: Claro que não! Por que ia querer isso? kkkkk
SafadinhoGostosoo : Falo nada pra você. Só Observoney, em 3D.
DAVIZINHO: Obrigado seu lindo!
BrunoG : Concordo contigo! Aliás, eu queria muito que você sumisse daqui, odeio teu nome. Mentira. kkkkk
Augusto3: To cobrando! Seu vadio, fica com os macho e esquece de fazer coisas importantes , falo nada.
niel1525:Own! Muito Obrigado *.*
love31: Não vai rolar mesmo! Sério, mas enfim, obrigado por me defender ( ei! disse que vai me bater também)
DavidH: Obrigado! Você é foda! Já gostei de ti, chegou aqui divando já, sem mais.
Ru/
Ruanito: O que houve ?
fabi26: Awnnn , eu que estou com saudades de você! Muita! Como você está?
Anjinho *.*: Aqui estou eu! Relaxa e.e
GUINHO: Nem eu .
#Edu: Você também é Edu! Edu meu amor, o que você está fazendo aqui na casa?
Gente, como prometido, aqui está mais um capítulo, vou manter minha promessa de um por semana, como disse, então relaxem, que aqui estou eu! Como vocês estão meu amorecos? Estou amando todas as mensagens do coração!
-O que você faz aqui? - perguntou o médico me encarando com uma cara de poucos amigos.
-Eu... eu... - gaguejei, me encontrava completamente sem reação, meu coração doia , e olhar Eduardo daquele jeito, nervoso, era algo mortal.
-O que você faz aqui garoto? Você não me respondeu. - o médico aparentava um certo nervosismo na voz , o que me assustava.
-Deixe. Ele é meu namorado. - Disse Eduardo desviando o olhar.
-Ah. Entendo. - O médico engoliu em seco. - Vou... deixar vocês a sós.
Ele saiu e fechou a porta.
Eu me aproximei de Eduardo e sorri .
-Namorado? - perguntei o beliscando nos ombros.
-Ei, minhas costas já està toda ralada. Judia mais de mim não. - Ele sorriu, era um sorriso meio fraco, um pouco forçado, que eu pude perceber que continha um pouco de tristeza. Um pouco não, bastante.
-Eu... escutei o que o médico disse. - Eu engoli em seco e passei as mãos em seus cabelos.
-Escutou é? Então... acho que temos que terminar, não quero namorar alguem que saiba que eu vou morrer. - Ele disse virando o rosto novamente, uma tentativa frustrada de disfarçar suas lágrimas.
Eu virei seu rosto e o beijei.
Foi um beijo com muito amor e ternura, puramente carinho, eu queria demonstrar o quanto ele era especial pra mim e ele queria demonstrar o mesmo. O beijo foi um pouco úmido devido as nossas lágrimas, ele percorria cada canto dos meus lábios com a sua língua, e eu chupava ela sempre, mordia a lateral dos lábios dele, não queríamos parar. Não sei quanto tempo nos beijamos, mas logo eu me afastei, ambos já estávamos com a respiração pesada.
-Você... sabia disso? - perguntei o encarando sério.
-Não. Descobri antes de você chegar. Outro médico já havia me falado.
-Eu... está grave ? - eu perguntei oscilando e tentando escolher as palavras certas.
-Sim, 40% da área afetada. - Ele virou o rosto novamente, pude perceber que ele estava vermelho e que tentava esconder as lágrimas de mim a qualquer custo.
-Me disseram que você sai daqui hoje? - eu perguntei o encarando.
-Sim, daqui a pouco. Ia ficar por mais um dia, mas logo o médico fez os exames e... descobriu.
-Eu... vou estar com você. - respondi passando minhas mãos nas suas.
- Não sei se quero...
Eu puxei seu rosto e o olhei nos olhos.
-Você é o cara mais especial que já passou na minha vida, seu sorriso, seus olhos, seu corpo, tudo em você me fascina, você tem que viver, e fazer o que for preciso para ficar bem. Quero ficar com você pra sempre. Como vamos ficar? - eu disse o encarando, seus olhos estavam em um cinza penetrante.
Ele me encarou um pouco e sorriu meio sem jeito.
-E o seu ex? - Eduardo tentou disfarçar uma certa tensão.
- Ex? Passado, eu aprendi a amar você, a te querer toda hora por perto, a amar cada toque, cada beijo, cada... suspiro seu. - Eu disse sentando na cama ao seu lado.
-Sério isso?
-Por que eu mentiria?
-Para tentar me fazer ficar melhor.
-Por isso mesmo eu não falaria por falar, você poderia aparentar estar melhor mas por dentro estaria péssimo com minhas frases mentirosas. - Respondi sorrindo.
-Eu te amo. - Ele disse passando as mãos nas minhas pernas.
-Eu também. - Respondi indo em direção a sua boca e lhe dando um novo beijo, porém, de maneira mais intensa, Eduardo mordia a lateral dos meus lábios e tentava penetrar com a língua cada canto da minha boca, ele com as mãos na minha coxa ainda e eu com as minhas no seu cabelo. Ficamos assim por um longo tempo, logo paramos e eu apoiei a cabeça nos ombros de Edu e percebi que ele estava chorando novamente.
-Amor? - eu perguntei coçando os cabelos dele.
Ele não respondeu, e eu entendia a tamanha tristeza dele. -Amor, não chora, você vai ficar bem. - Eu me levantei a passei as mãos no seu queixo, acariciando seu rosto.
-Luca, e seu ficar com sequelas? - ele perguntou me encarando com lágrimas nos olhos.
-Eu vou amar e cuidar de você do mesmo jeito. - Eu sorri.
Pela primeira vez eu via Edu dar um sorriso sincero aquele dia.
Logo a porta se abriu e o médico entrou no quarto novamente.
-Então Eduardo. - disse ele nos encarando, eu ainda passava as mãos no rosto dele, Edu beijou minhas mãos. - Eu queria lhe dizer que você já ganhou alta, você não bateu a cabeça, só ralou um pouco as costas, e sobre... aquele pequeno problema, estaremos marcando consulta com o especialista na segunda-feira. Mas é para vir garoto, aliás, você encarrega de trazê-lo? - perguntou o doutor com um olhar penetrante a ele.
-Sim sim, eu... saio do colégio e trago ele sim. - Eu sorri para Edu.
- Você está liberado, na consulta especializada da segunda, você terá que vir acompanhado de responsável. - ele encarou o relógio. - vou pedir para a enfermeira retirar os equipamentos e e te liberar.
-Eu.. vou buscar uma roupa. - Eu disse olhando as horas no relógio.
-Não amor, não precisa, a gente volta de táxi e eu vou sem camisa mesmo, não sai daqui por favor. - ele engoliu em seco.
-Mas você vai pegar friagem? - eu perguntei dando um soco fraco no ombro direito (que não estava machucado) .
-Ainda está de dia, eu acho pelo menos. Aliás, está um calor e eu quero mostrar pro mundo o quanto eu sou gostoso. - Ele disse sorrindo.
-Eduardo, vai embora sozinho então. - Eu fiquei emburrado.
O médico sorriu.
-Eu vou... esperar la fora então. - Eu disse apontando para a saída.
-Tudo bem. - O médico me acompanhou.
Eu segui até a recepção e la encontrei Amanda , juntamente com sua mãe.
Eu me aproximei delas.
-Oi. - Eu disse cutucando Amanda.
-Luca! - disse ela vindo em minha direção e me abraçando forte. -Tudo bem?
-Sim sim e você?
-Ah, estou. - Ela disse me encarando com um olhar que eu conhecia muito bem, um olhar de ' depois eu te conto'.
Logo eu olhei em direção as escadas e Eduardo descia normalmente, só mancava um pouco, o que me levou a recobrar a idéia de que ele tinha uma doença terminal. Virei o rosto e tentei afastar tais pensamentos.
Eduardo se aproximou, sem camisa e passou as maos ao redor da minha cintura.
A mãe de Amanda não expressou nenhuma reação, acho que ela já sabia que eu era o melhor amigo gay da filha dela. -Você pode nos dar uma carona tia? - eu perguntei a encarando.
-Oh querido! Claro! Claro que posso! Imagina! Vocês não querer ir pra minha casa e Eduardo ficar lá até os pais chegarem de viagem?
-Não. Obrigado mas... - Edu disse a encarando.
Eu me perguntei como que ela sabia daquilo, que os pais dele haviam viajado, pressupus que tivesse sido Amanda a interlocutora.
-Ele precisa de um banho, qualquer coisa ele vai passar uns tempos em casa. - Eu disse sorrindo para ela.
-Ah, tudo bem então querido. Tem certeza que está tudo bem e você não fugiu do hospital? - perguntou ela nos encarando.
-Não. Eu não fugi só... foi um pequeno problema.
-Ah. Entendo. - Ela disse ainda desconfiada.
-Então mams, o que você acha de parar de ser xereta e a gente ir logo levar os garotos? - Amanda disse suspirando pesado. - Só acho que o Edu quer descansar logo, ele está com uma camiseta de curativos. - Ela disse apontando a suas costas e ombros.
Foi ai que eu percebi a dimensão dos machucados ralados de Eduardo, tinha uma longa fila de curativos em suas contas, que pegavam dos seus ombros até o quase final de suas costas. Eu o encarei com olhar de reprovação e a mãe de Amanda nos olhou constrangida.
-Oh, me desculpem. - ela lançou um olhar reprovador e de fuzilamento à Amanda.
Eu e Edu sorrimos e ele apertou ainda mais minha cintura.
*
*
*
*
*
A viagem foi tranqüila por inteira, Amanda foi quieta juntamente com sua mãe, eu tinha certeza absoluta que não estava tudo bem com ambas. Principalmente com Amanda, que por incrível que pareça aparentava péssimo humor e raiva de alguma coisa.
Eduardo foi indicando os caminhos, e logo chegamos de frente a um enorme casarão azul.
Eduardo sorriu e descemos do carro.
-Obrigado viu! - Eu disse batendo a porta e dando um beijo de agradecimento à mãe de Amanda.
Assim que desci lancei um olhar e gesticulei à ela, para que ela me ligasse.
Eduardo pegou em minhas mãos e subimos as rampas de sua casa de mãos dadas, o bairro era bonito, porém, na direção contraria do meu.
Ele pegou a carteira que haviam me entregado e tirou uma pequena chave, abrindo o grande portão.
Ele o fechou e nós voltamos a andar de mãos dadas até lá dentro.
Ele me pediu para pegar a chave da porta embaixo do tapete e eu me agachei, voltei com a chave e ele sorriu.
Eu me derreti inteiro.
Eu naquele momento percebi que era inevitável, eu estava amando aquele garoto.
Ele pegou a chave a abriu a porta. Eu encarei a casa dele, era bonita, linda na verdade, tinha móveis rústicos.
Ele me puxou e me levou a um corredor. Eduardo soltou minhas mãos e começou a abrir a casa, as janelas, e as portas.
Depois ele veio em minha direção e eu sorri.
-Sabia que eu amo você? - Ele disse beijando minha nuca.
-Sabia que eu também te amo? - eu disse dando um selinho molhado.
-Hm, será?
-Você duvida? Eu estou te abraçando e você está com uma nhaca de hospital. - Eu ri.
-Ah é, acho que estou mesmo precisando de um banho. - Ele me abraçou e eu mexi em seu cabelo.
-Vamos lá pra mim te ajudar. - eu bati em suas costas.
-Me ajudar é? - Edu mordeu os lábios e fez um olhar de sacana.
Eu ri e acompanhei ele até o banheiro.
Edu entrou no banheiro e sequer fechou a porta, logo ele tirou a bermuda com cueca e tudo.
Ele piscou para mim e eu revirei os olhos.
-Amor?
-Fala. - Eu não conseguia abafar o riso.
-Não ia me ajudar? - Ele perguntou fazendo biquinho.
-Vou. - Eu desviei o olhar.
-Então... você podia tirar a roupa também.
-Não rola. Eu tenho que te ajudar a tomar banho sem molhar o curativo.
-Ah. Que droga. - Ele entrou no box e ligou o chuveiro.
Eu retirei a minha camisa e entrei junto a ele.
A cena seguinte era provocativa, Edu me encarava acariciando seu pau, fazendo movimentos de vai e volta com a glande, ele me encarava e gemia.
-Vem Eduardo. - Eu disse rindo e o puxando.
Bem, eu o ajudei mesmo a tomar banho, eu passei o sabonete pelo seu corpo e lavava com a mangueirinha para tomar cuidado com seus machucados.
Edu logo virou pra mim e sorriu.
-E ele , você não lava ? - perguntou apontando para o seu membro, que pulsava de tão duro.
Eu passei o sabonete pelo seu pênis e comecei um leve movimento de masturbação, para provocar mesmo, eu lavei , ainda massageando e Edu gemia alto dentro do banheiro.
- Chega. - Eu disse desligando o chuveiro e o empurrando para fora do box.
-Nossa. Que maldade. -Ele disse pegando sua toalha e indo em direção ao seu quarto.
Eu sorri e desliguei a mangueirinha, eu liguei o chuveiro normal , retirei minha cueca, e comecei o banho, foi um banho rápido, logo eu saí pela porta enrolado em uma das toalhas que havia na gaveta do banheiro .
-Eu tenho que procurar minha mochila e.... - eu ia dizendo quando Eduardo saltou da cama em minha direção, retirando minha toalha.
Ele passou os braços ao redor de mim, e me puxou para a cama, ficamos deitados um de frente para o outro. Eduardo me beijou de maneira selvagem, ele passava a língua ao redor dos meus lábios e fazia movimentos como se estivesse me comendo de frente, o que fazia nossos membros duros se roçar de uma maneira selvagem, eu fui passando a língua pelo seu peito, por sua barriga, até chegar no pênis, que estava apontado para cima, babando com aquele líquido pré gozo.
Eu puxei a glande e fiquei punhetando enquanto o beijava novamente.
Eduardo me soltou e brutamente empurrou minha cabeça rumo ao seu pau, que eu não pensei duas vezes, e logo coloquei na boca.
Eu passava a língua na parte de cima, dava uma leve mordidinhas na lateral, e as vezes tentava engolir tudo, o que deixava Edu gemendo alto, eu comecei a o punhetar novamente mas dessa vez eu dava leve beijinhos nas suas bolas, que eram bem grandinhas e brancas, o que me causava um grande arrepio, Eduardo pegou no meu cabelo e forçava a entrada do seu pau na minha boca até onde eu aguentava.
Eu o acariciava, o que o deixava ainda mail mais louco, Edu gemia alto, sem o mínimo pudor, o mundo não existia, somente nós , emaranhados no mundo do prazer.
Eu continuava perdido, eu tentava fazer de tudo para agrada-lo, mostrava e estava mesmo com uma louca vontade de te-lo, senti-lo, ele bombeava forte e gemia como um touro feroz, rebolava de vez em quando seu membro dentro dos meus lábios, a esse momento eu já podia sentir aquele tão delicioso e viscoso líquido pré gozo se misturar com a minha saliva.
-Para, para. - Disse Edu me puxando e me beijando.
Foi um beijo de puro tesão e prazer, ele passava a língua ao redor dos meus lábios, e mordia as vezes, gemendo no meu ouvido.
Eu não passava despercebido, passava as mãos pelas suas costas de maneira excitante, beijava seu pescoço, seu peito, e mexia em seus cabelos de uma maneira erótica.
Eu e Edu nunca havíamos transado de maneira tão gostosa, aquela noite superou qualquer expectativa e experiência sexual que eu já tive em toda a vida.
Eduardo e eu não trocavamos qualquer palavra, nossos olhares já diziam nossos desejos, nossos gemidos altos demonstravam um ao outro o quanto aquilo estava bom.
Edu em um gesto brusco e carinhoso me puxou, e deu um tapa de leve na bunda, logo percebi qual era o seu desejo no momento. Ele me beijou, sugava meus lábios como se fossem os últimos que ele beijaria, passava a língua pelo meu pescoço e pela minha orelha.
Ele se levantou e me deitou, passando as mãos na minha cintura, nunca haviamos ficado naquela posição, ou era de quatro, ou de lado.
Ele levantou minhas pernas, me encarando nos fundos dos olhos e passou as mãos pelo meu rosto.
Rapidamente Edu abriu a gaveta ao seu lado e retirou uma camisinha.
Ele voltou e me deu outro beijo, porém, ainda mais curto, mas que demonstrava ainda mais, que naquele instante o mais importantes era nos completarmos , nos enchermos de vivido gozo.
Ele apertou minha cintura e de frente pra mim, começou a penetração.
De início demorou a entrar, mas a camisinha ajudou no rápido deslizamento, ele enfiou de início a cabeça, e ficou pincelando a ponta do momento em mim, logo senti meu saco molhado, percebi que ele pincelava a cabeça do meu membro rígido em todas as partes próximas ao meu ânus .
Ele em um gesto bruto e inesperado enfiou todo o membro de uma vez dentro de mim. O que me causou no momento uma forte dor.
Eduardo se dirigiu a mim e me beijou, não estávamos nos beijando de fato, ele me levantou ( com o pênis rígido dentro de mim ) e me sentou no seu colo, ele estava com os lábios colados ao meu, e os braços me seguravam forte.
Eu passei as mãos na sua nuca e acariciei seu cabelo.
Logo a dor passou e eu pude sentir prazer de verdade.
Vendo isso, meu membro estava mega rígido, Edu começou a bombear forte, passando as mãos na minha cintura, e me fazendo revezar em descidas e subidas, ambas longas, ele gemia alto e mordia os lábios, o olhando de volta, eu decidi lhe proporcionar ainda mais prazer e cavalgava naquela posição, descia e subia sem mais ele me guiar, estávamos transformados. Só queríamos naquele momento, sentir o gosto delicioso do prazer a dois.
Edu começou a subir e me acompanhar nos movimentos, ambos gemiamos alto, sem a mínima vergonha, ele vinha em investidas frenéticas e eu me demonstrava ainda mais submisso. Eduardo apertou minha cintura e começou a me punhetar conforme fazia suas investidas frenéticas. Eu já não aguentava mais segurar aquela virialidade que se apossava do meu corpo. Acabei gozando em sua barriga jatos e mais jatos, ele puxava tudo, as ações de suas mãos eram freneticas, ele tentava só se concentrar em fazer fortes e gostosos movimentos dentro de mim. Eu gemi alto e apertei meu anus de propósito, mas lhe proporcionar ainda mais prazer. Ele gemia alto , mais que antes, como um touro, e eu rebolava freneticamente.
Eduardo deu um gemido tão alto como um grito e eu senti seu membro inchar. Ele continuou ainda mais forte suas investidas e urrava como um lobo feroz.
Com o passar dos longos jatos e espasmos que eu podia perceber, Eduardo foi reduzindo os ritmos e abrindo os olhos, demonstrando cansaço. Aos poucos ele gemia baixo, em um movimento rápido, ele retirou o pênis de dentro de mim, e ainda com a camisinha se deitou ao meu lado, me puxando ao seu encontro e me abraçando forte. Logo percebi que uma parte do seu curativo nas costas se soltara, devido ao suor árduo que ele havia expelido durante a melhor transa da minha vida. Já não importava mais nada, nós nos apertamos ainda mais forte, sua camisinha naturalmente se soltou, espalhando esperma sobre a minha perna, eu não liguei, apenas afundei minha cabeça nos seus peitos levemente desenhados, acabei adormecendo espontaneamente naquele feliz final de tarde.
*
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*
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Eu acordei e Edu não estava ao meu lado, a casa já estava fechada. Eu acordei nu, e me dirigi ao banheiro para um rápido banho, rapidamente me vesti e caminhei pelo corredor. Estava tudo em um completo silêncio e as luzes da sala estavam apagadas. Eu caminhei rumo a porta e ia apalpando as paredes a procura do maldito dijuntor. Eu estava começando a ficar nervoso. De repente a porta se abriu e Eduardo berrou, foi de propósito, ele queria que eu me assustace mesmo. Eu gritei também. Confesso que até os pêlos do meu c- ( que eu não tinha, tinha me depilado alguns dias antes, aceita) arrepiaram-se. Eu me sentei no sofá , Edu rindo ligou as luzes e eu o encarei com um olhar de fúria.
-Que foi ? Pizza. - Ele disse rindo passando ao meu lado com uma pizza gigante nas mãos e uma fanta uva na outra.
Eu virei o rosto e decidi que era minha vez de trollar ele.
-Eduardo. Eu vou embora. - Eu disse me levantando e fazendo uma tentativa de ir ao quarto.
-Por que? O que houve? - ele perguntou me encarando assustado.
-Eu não gostei de ter transado com você. - Eu engoli em seco e ele me encarou surpreso.
-Como Assim? Luca...eu .. eu ... - ele estava vermelho, encontrava-se realmente nervoso.
-Eu vou embora. Não gostei e não gosto de ficar com você. Você foi um passatempo. Me deixa passar. - Eu disse o encarando sério, com um olhar penetrante .
Eduardo me olhou assustado, e de repente lágrimas saíram dos seus olhos e ele saiu da minha frente, deixando o caminho livre.
Eu pulei nele e o beijei. Ele não se fez de negado e passou as mãos nas minhas cintura de maneira brusca, o que acarretava em uma pegada daquelas.
Nos beijavamos vorazmente, sua língua penetrava cada canto da minha boca. Eu o soltei e sorri.
-Seu babaca. - Ele disse me dando um tapao dolorido na bunda.
-Babaca você. Por achar que eu ia ter uma tarde ma-ra-vi-lho-sa, e ia embora falando essas coisas. Não costumo cuspir no prato que como. - Eu disse rindo, passando meus braços ao redor dele.
-Na verdade quem te comeu foi eu. - Ele disse sério.
-Afe. - eu disse me soltando e virando as costas.
Em uma pegada bruta ele me puxou e me alinhou a ele, o que fez ficarmos tão próximos que era possível escutar o batimento cardíaco em conjunto com a respiração um do outro.
-Eu amo você sabia? - ele disse sorrindo.
-Eu não. - Eu disse sério.
-Não me ama?
-Não me amo. - Eu continuei. - não devo me amar pra estar namorando uma tralha igual você.
-Tralha? - ele disse sério rindo.
-É.
-Aliás. Estamos namorando?
-Não. Foi só uma maneira de definir peguete. - Eu disse em um tom de voz que começara a se elevar.
-Não seja por isso, quer me promover a namorado? - ele perguntou beijando minha orelha.
-Sério isso? - eu disse rindo. - Você fica ridículo tentando ser romântico sabia?
-Na verdade, estou sendo eu mesmo, galinha, só pra te ter na minha cama de novo. - Ele riu.
-ABUSADO . - eu tentei me soltar dos seus braços que me prendiam.
-Você é mais baixo do que eu pensava. - Ele me encarou.
-Nossa. Que legal. Agora tá criticando minha altura? Lorde da minha vida.
-Quem é Lorde? Nossa, tá me chamando de rei é?
-Não besta. É uma cantora nova que parece uma bruxinha. - Eu disse dando um selinho em seu nariz. - Você deveria me soltar, está doendo.
-Ah, estou machucando meu bebê estou? - ele disse beijando novamente meu pescoço.
-Vai te catar. - Eu tentei novamente o afastar, mas ele me prensava fortemente na parede.
-Você não me respondeu. - Ele disse me encarando. - Mas sabe, se você não quiser, tudo Bem, eu sei que é difícil, ainda mais quando... você sabe. - Ele engoliu em seco e virou o rosto.
Eu o agarrei e o dei um selinho.
-Não respondi porque já somos namorados, e isso não interfere em nada. Eu vou te amar do mesmo jeito, vou estar sempre com você...
-Será?
-Para. Claro que sim. - Eu dei um murro fraco nos seus braços despidos.
Ele estava com uma regata , o que realçava o seu corpo fortemente.
-Então já somos namorados? - Ele perguntou me beijando, ainda estava preso em seus braços.
-Amor , me solta. Quero comer a pizza que você trouxe. - Eu fiz biquinho e ele riu.
Rapidamente ele me virou e me pegou no colo, foi pulando até chegar a cozinha, e o pior, comigo no colo, eu não parava de gritar, e ele não parava de rir.
Ele me colocou em cima da copa da cozinha e me deu um selinho.
Eu o encarei sério.
-Vem. Vamos comer. - Ele me puxou e me ajudou a descer pela copa.
Eu o encarei sério e pulei.
*
*
*
*
*
-Luca. Você não tem medo de eu morrer? - perguntou Edu me encarando.
Já havíamos jantado e eu passava as mãos nos seus cabelos, ele estava deitado na minha coxa.
-Claro que não. Seu babaca. Você não vai morrer assim. - eu disse sorrindo, eu me abaixei e dei um selinho nele.
-Nunca imaginei que... morreria assim. - Ele engoliu em seco.
-Você não vai morrer, para com isso. - Eu dei um tapinha nele. Eu o enrolei e ele se levantou, me encarando.
-O que você acha da gente parar de pensar nisso? - eu perguntei sorrindo.
Ele sorriu meio fraco e eu pulei em cima dele.
Edu passou as mãos nas minhas costas e em um gesto brusco retirou minha bermuda com a minha cueca. Eu e ele nos beijamos, aquele mesmo beijo de desejo e ternura que compartilhamos.
Lá fora, começara uma chuva, logo tudo se apagou e eu afastei Edu .
-Edu?
-Oi. - Percebi que sua boca ainda estava próxima a mim.
-A luz acabou. - Eu disse assustado, escutando lá fora os fortes relâmpagos.
-Melhor ainda.
Ele passou as mãos ainda mais forte ao redor de mim.
E foi aquela noite que mais uma vez, compartilhamos um momento de intimidade e paixão, só nos dois, os raios e os pingos de chuva. Eu sabia que o apagao e aquele escuro em que nosso amor estava, também se compactava com o que íamos ter que passar no futuro, o futuro entre nós estava como aquela casa, ou talvez o bairro, um escuro, porém, um escuro em chamas, de amor e muita ternura.