Três Formas de Amar - 28

Um conto erótico de Peu_Lu
Categoria: Homossexual
Contém 3242 palavras
Data: 31/08/2014 23:37:16

Três Formas de Amar – Capítulo 28

- Então... É isso – suspirei, concluindo toda a história.

Encarava as possíveis reações dos meus colegas, mas eles se mantinham estáticos, sem reações. Recontar toda a minha situação tinha se tornado um processo chato no meu cotidiano, mas já o fazia sem a menor vergonha. Claro que não precisava entrar em todos os detalhes, principalmente sobre as minhas transas com o Rodrigo, afinal de contas, para mim ainda eram os dois machões com quem tinha brigado há algumas semanas atrás. Luís foi o primeiro a se manifestar, quebrando o gelo:

- Puta que pariu, com uma mulher dessas, até eu virava gay...

- Não tem graça Luís... – desdenhei da piadinha.

- Foi mal, mas essa fulana é possessiva demais pô! Nenhum cara atura isso não!

- É aquela garota que apareceu no jogo um dia? – Beto perguntou, compenetrado.

- É sim, ela mesma – respondi.

- Cara, você tem que dar um “chega pra lá” nessa criatura! – Luís insistia.

- Eu sei, eu sei... Mas não quero fazer nada enquanto ela tiver posse dessa foto. Acho que ela não vai pensar duas vezes em usar...

- Luciano... – Beto mantinha uma pose séria, sem querer perder um pensamento que lhe ocorria – Preste atenção, vamos fazer o seguinte... – ele se certificou de que ninguém estava próximo para ouvir o que dizia – Eu conheço uma pessoa que pode ajudar nesse caso. Vou falar com ele hoje à noite. Não é uma coisa legal, mas não enxergo outra possibilidade...

- Como assim? Vai roubar o celular dela? Não quero nada que envolva violência Beto... – me apressei em eliminar essa ideia.

- Não pô! É um hacker. Um amigo meu, não é daqui de Salvador. Ele pode colaborar, mas fica na sua. Vou perguntar como isso pode ser feito.

Parei por um instante. Aquilo não me parecia muito correto. Luís também mantinha um semblante apreensivo. Beto percebeu, e procurou me tranquilizar:

- Calma gente, não vou vasculhar a vida da menina não. Estamos atrás de uma imagem só... Não consigo enxergar outra possibilidade – ele repetia.

- Velho, você jura que é só isso? Não quero causar nenhum mal...

- Causar algum mal? – Luís me interrompeu – Qual é Luciano? Essa mulher tá fodendo com a sua vida. Isso é o de menos, pô!

- Beto, fala com seu amigo. Mas só pergunta se tem como. Ainda preciso pensar sobre isso.

- Beleza, você quem manda.

Invadir a vida de alguém era uma importante decisão. Era necessário ponderar. Após um breve momento de silêncio mútuo, nossa pequena reunião foi interrompida por Ricardo, que chegou para comprar uma água e avisar que o treino ia começar. Olhou-me surpreso e felicitou o meu retorno ao esporte, seguindo para a quadra.

- Não falei que você ia ficar? – Beto riu, me puxando para o jogo.

...

A sexta-feira estava se mostrando um dia qualquer, sem nenhuma novidade. Pela tarde, recebi uma mensagem do Beto, pedindo para eu encontra-lo no seu apartamento quando saísse do trabalho. Ele queria conversar sobre um possível plano, e aquilo me dava calafrios. Sentia-me um pouco criminoso, mas também queria resolver aquela situação, sem dar nenhuma brecha para a Luiza. Era uma faca de dois gumes, como um anjo e um diabo assoprando no meu ouvido, tentando me convencer sobre as duas possibilidades. Acertei um horário com ele, sem decidir nada concretamente.

À noite, quando cheguei ao seu apartamento, percebi que estávamos a sós:

- Ué, cadê a Sílvia?

- Não chegou ainda. É até melhor que ela não escute essa conversa, senão vai fazer um auê danado...

- Eu imagino – ri, lembrando o seu show na minha casa.

- Mas não se preocupe, daqui a pouco ela chega aí. Você acha que eu marquei aqui por quê? – ele disse também sorrindo.

- Han? Como assim? – indaguei.

- Pra eu fazer uma média pô! Ela vai ficar feliz de ver que estamos numa boa, vai te paparicar... com sorte, ainda dou uma hoje!

Gargalhamos alto. “Que sacana...”.

Beto trouxe umas bebidas para a varanda do apartamento, junto com seu laptop, e começou o polêmico assunto:

- Conversei com meu amigo, e ele disse que tem como.

- Sério? – meu coração acelerou.

- Sério... Você falou que o computador e o e-mail da empresa estão livres né? O e-mail pessoal é o mais simples, basta me enviar o endereço que ele consegue rastrear. A questão mais complicada é o celular.

- Certo... – prosseguia atento.

- Se o cara fizer isso remotamente, é mais arriscado dela descobrir que estão tentando burlar algo. Principalmente se ela estiver usando no momento da intercepção. O ideal seria você fazer isso com o celular em mãos. Seria até menos invasivo.

- Não entendi.

- Se você estiver com o celular, basta quebrar o código de acesso, e aí você terá trânsito livre, até para verificar se a foto está em nuvem. Te digo cara, não existe nada que não seja vulnerável. Com a última atualização do sistema do iphone, ficou um pouco mais trabalhoso, mas ainda assim tem como.

Aquela conversa estava me fazendo sentir a pessoa mais exposta do mundo, e cheguei a pensar no que falava da minha vida nesses meios digitais. Mas esse pensamento era suplantado pela ideia de praticar um crime. Para todos os efeitos, era assim que estava imaginando, um crime.

- Luciano... – Beto me acordou – Eu sei no que você está viajando. É errado, eu sei. Mas pare de ser ingênuo. Essa garota quer você na mão. E possui algo que não é dela, e foi obtido sem a sua autorização, concorda?

Consenti com a cabeça.

- Então chega de ser gente boa demais. Chantagem é a coisa mais cretina que existe. Você precisa se impor e mostrar que sabe ser escroto quando precisa também. Você já me mostrou isso lá no hotel, lembra? É o jogo da vida cara...

Ele estava certo. Ou seria a caça, ou o caçador. Não tinha para onde fugir.

- Beleza, vamos nessa... – respirei decidido.

- É assim que se fala – disse me dando um tapa no ombro.

Eu nem queria saber quem era a pessoa, ou como ela faria o tal procedimento. Dei o endereço do e-mail de Luiza e ele ficou de me falar como acessaria o celular, assim que eu informasse o modelo. Só precisava mesmo imaginar como o teria por um tempo indeterminado.

- Você não é nenhum profissional. Pode ser que leve cinco minutos, mas pode ser que precise de meia hora... – Beto foi bastante sincero.

- Certo, eu vou pensar em alguma coisa.

Nossa conversa foi interrompida pela chegada de Sílvia, que, assim como o Beto alardeou, fez festa ao notar minha presença. Veio me abraçar, perguntou como eu estava, se o marido estava se comportando e disse que faria alguma coisa para jantarmos. Ela queria celebrar aquela reunião. Seguiu para a cozinha, nos deixando a sós novamente.

- Beto, eu não te perguntei, mas quanto isso vai custar? Me fala o valor.

- Sossega Sandro Luciano. Eu te devo uma, o que importa é que você resolva isso e fique bem.

- Que é isso cara, não precisa...

- Precisa pô, quero mesmo consertar as coisas. Te considero da família, e família se ajuda.

Não tinha o que responder. Estava mesmo surpreendido com as últimas atitudes do Beto. Dei um forte abraço como agradecimento, que ele logo interrompeu:

- É, mas vamos parar com a viadagem, digo, não no sentido pejorativo... – ele se perdeu na própria piada, ficando envergonhado.

- Relaxa, isso não me ofende – rimos juntos.

Aquela noite se revelou bastante agradável. Ficamos colocando a conversa em dia, aproveitando a presença de Sílvia para falar sobre família, filhos, esporte e diversos outros assuntos. Voltei para casa com a consciência menos pesada, na certeza de que a solução para o meu problema estava se encaminhando.

...

O sábado me convidava para um dia preguiçoso, e estava decidido a fazer um tour da cama para o sofá e do sofá para a cama. Sequer tinha forças para colocar uma roupa decente, resolvi ficar perambulando de cueca mesmo. Estava assistindo um filme na sala quando escutei a campainha tocar. Pensei ser algum vizinho pedindo algo e fui abrir a porta, mas o que se revelou foi mais surpreendente do que qualquer coisa na minha imaginação:

- Rodrigo?

- Oi Luciano, beleza?

- O que você tá fazendo aqui?

- É aquilo né? – esboçou um sorriso - Se Maomé não vai à montanha... Cansei de esperar você atender o seu celular. Era melhor mesmo conversar pessoalmente.

Eu não conseguia ter nenhuma reação. A improbabilidade daquela situação era maior do que alguma explicação que buscasse.

- Não vai me convidar para entrar? – ele prosseguiu – Posso conversar daqui também, se você preferir.

Abri a porta, e ele seguiu adiante, escondendo o riso por perceber que eu estava só de cueca.

- Como você entrou no prédio? – indaguei.

- Hum... Seu Jonas é um cara muito gente boa. A gente conversava rapidamente das vezes que eu vinha aqui, é uma figuraça. Inventei uma desculpa e ele me liberou.

Aquele bom-humor dele estava começando a me incomodar:

- Entendi... Certo, o que você quer? – Resolvi que nem me daria ao trabalho de colocar uma roupa ou perguntar as circunstâncias da sua presença.

- É sério? Luciano, você não responde às minhas ligações, nem respondeu aquela mensagem que te enviei. Não entendi o que você me escreveu essa semana e queria bater um papo contigo – ele se sentou no sofá, com um aspecto apaziguador.

- Cara... – suspirei - Você imagina o quão contraditório consegue ser? Para pra pensar um pouco e olha todas as suas últimas atitudes – fui incisivo.

- Você achou mesmo que eu quisesse terminar com você? Fui isso que se passou na sua cabeça? Que em um dia eu falava que você era um cara especial, e no outro não enxergava como poderia dar certo?

- Considerando que você decidiu não me falar nada, foi o que eu imaginei sim. Quem cala, consente – mantinha uma postura séria, apesar de estar quase pelado na sala do apartamento.

Rodrigo deu um longo suspiro, pensando em como deveria proceder com aquela conversa:

- Posso pegar uma água? Acabei de chegar do aeroporto e vim direto pra cá, tô morrendo de sede.

Fiz que sim com a cabeça, sem querer entrar em maiores detalhes. Já fazia algumas semanas que não o via, mas estava firme em não me deixar impressionar com a sua presença ali. Ele voltou com um copo na mão:

- Certo... – se sentou novamente – O que você sabe Luciano?

- O que eu sei do que?

- Para com esse joguinho. Você não me mandou aquela mensagem à toa. O que você sabe? – ele já se mostrava mais sério.

- Sei que Luiza possui uma foto da gente se beijando na agência.

- Quem te falou?

- Não vem ao caso, mas ela não sabe que eu sei.

Rodrigo deu um gole, mostrando certo alívio:

- Vou te perguntar uma coisa, e quero que você seja muito sincero comigo... – ele apoiou os braços nas pernas, inclinando-se para frente – Até aonde você iria para proteger alguém?

“Mas que raio de pergunta é essa?”, franzi a testa sem saber ao certo o que responder, enquanto ele me encarava:

- Essa pergunta é muito ampla, existem milhares de respostas.

- Vou ser mais direto então. O que você seria capaz de fazer para cuidar de alguém que você percebe que ama de verdade?

“Ama de verdade...”, senti um breve arrepio no corpo.

- Rodrigo, se você está querendo justificar o que fez, desculpa, mas não existe lógica pra mim.

- Não tô querendo me justificar. Talvez eu seja mesmo covarde. Talvez eu devesse te contar tudo o que aconteceu, mas quero que você saiba que em nenhum momento desisti de você, só queria te preservar...

- Me preservar? – interrompi bruscamente – Que porra de pensamento egoísta é esse? A gente não podia encontrar uma solução juntos?

- Poderia sim... Mas depois do que aconteceu, percebi que sua amiga é mais esperta do que você imagina Luciano.

Fiquei em silêncio, tentando elaborar o que poderia ter acontecido. Rodrigo continuou:

- Não sou esse filho da puta que você acha não. Que tipo de escroto passa um final de semana inesquecível com alguém e logo depois dá um fora na pessoa? Você acha que foi fácil pra mim? – ele fez uma breve pausa para beber mais um gole d’água – No dia seguinte da viagem tive uma reunião com Luiza, e ela não teve receio nenhum de me mostrar a foto. Era nítido: a gente estava se beijando pra valer no terraço do prédio. E ela foi bastante clara com o seu objetivo. Ou me afastava de você, ou ela mostraria pra todo mundo. Ameaçou mesmo, sem titubear. Não sei qual era a motivação, se ela se sentiu enganada, se queria vingança... Mas o que não conseguia conceber era como realizar o que ela pedia. Raciocina você agora, a minha empresa tinha acabado de sair de um escândalo. Ralei pra caralho pra conseguir esse emprego, e eu sei que você também. Seria justo fazer isso por causa de uma escrota dessas?

Permaneci quieto.

- Ela disse exatamente o que eu deveria fazer, ou falar. Insinuou que a gente poderia ter alguma coisa. Me amedrontou ligando para o meu celular na sua presença, dizendo que estava namorando. Estava na frente do meu prédio quando você veio conversar comigo. Me mandou mensagens dizendo que era pra eu terminar o que quer que a gente tivesse naquela noite, porque sabia que eu estava com você. Vai, responde, que tipo de pessoa é essa? Doente, psicótica, possessiva? Como você lida com isso?

À medida que Rodrigo me passava novas informações, eu costurava os retalhos daquela história, que só ficava mais bizarra.

- Porra velho, eu fiquei desesperado, qualquer um ficaria. Ia denunciar ela pra polícia? Com que prova? Com que argumento? Ia deixar ela foder com sua carreira, ou com a minha, no momento que você estava crescendo na agência? Me responde, você seria tão irresponsável?

Rodrigo estava arrasado, era notável. E uma ira crescia dentro de mim.

- Menti sim. Errei, mas mentiria de novo pra não te ver sofrer. Pensei numa maneira de te falar durante aquela semana, mas não tive como. Fui para o jogo na intenção de conversar com você, já que sabia que não teria como estar sendo vigiado, e rolou aquela merda toda com o Beto. Não fui transferido definitivamente para São Paulo, a ideia daquela viagem era conversar com a direção da empresa para implementar um núcleo geral de comunicação, e eles precisavam de alguém. Algo que levaria dois ou três meses no máximo. Não hesitei em aceitar para esperar a poeira baixar, e pensar no que fazer para limpar a nossa barra. Foi a saída que encontrei. Foi a melhor? Não sei. Mas era o que tinha na hora. Expliquei para Geraldo, e pedi gentilmente para que ele falasse que fui transferido. Foi isso que aconteceu, se era o que você queria saber. Aliás, está acontecendo.

Olhava para o nada, digerindo tudo que ele falou, enquanto procurava fazer um retrospecto de tudo isso na cabeça. Tentava, em vão, aceitar essa justificativa:

- Você tem ideia do que é fazer alguém sofrer? – voltei a encarar o seu rosto angustiado – Você tem ideia do que foi passar essas últimas semanas repassando todos os fatos, seguidas vezes, tentando entender o que estava errado, o que foi que eu fiz para você agir assim? Responde você agora Rodrigo!

Ele permanecia imóvel.

- Eu cheguei ao ponto de perguntar pra psicóloga! Como você queria que eu confiasse em você, sabendo que você tinha mentido sobre essa merda toda? Não me importaria se você seguisse com a sua ideia, mas pelo menos me contasse! Pouparia tempo. Isso seria não me fazer sofrer! – disse, me levantando.

- Luciano, se eu te contasse, sabia que você ia querer tirar satisfação, ia tentar fazer alguma coisa...

- E você acha que eu estou fazendo o que? – interrompi mais nervoso – Balela, Rodrigo! Você sabe que a gente encontraria uma solução, daria um jeito. Duas cabeças pensam melhor do que uma! O que você fez foi abrir mão, velho.

Rodrigo estava acuado, sem saber como reagir, e os olhos já ameaçavam lacrimejar.

- Todo aquele papo romântico, as conversas, o sexo... Você abriu mão, velho! Presta atenção na merda que você fez!

- Eu fiz por você.

- Não! Fez por você! Eu teria feito pela gente! Foi você que entregou de mão beijada pra ela, você!

Sentei novamente, ofegante. Não tinha mais o que falar, estava decepcionado demais. Rodrigo estava cabisbaixo, mas tentava balbuciar algo, se dando por vencido:

- Eu sei que eu não tenho o direito de te pedir nada. E sei que nossos pontos de vista são diferentes. Mas espero que um dia você entenda, e me perdoe, se assim achar justo.

Eu estava com a mão na cabeça, olhando para o chão, prendendo um choro que teimava em aparecer. Ele se aproximou e deu um beijo nos meus cabelos, se dirigindo para a porta em seguida. Antes de sair, fez um novo pedido:

- Não se machuca por quem não vale a pena. E toma cuidado, por favor... – disse encostando a porta.

Foi o suficiente para eu chegar ao fundo do poço. Apertava a almofada do sofá com força, tentando não gritar. Achava um desperdício chorar por uma situação tão ridícula. Ao menos para mim. “Essa era a sua solução? Dar um tempo para a poeira baixar? Que porra de solução é essa?”.

Não saí de casa durante o final de semana. Conversei rapidamente com minha mãe, mas não entrei em maiores detalhes sobre o meu estado. Ficava remoendo aquela conversa o tempo todo e perceber que os fatos estavam na minha frente o tempo todo só fazia aumentar a minha raiva. “Moral porra nenhuma! Quem vai mostrar a solução agora sou eu!”.

...

Na segunda-feira, fui à cantina da agência mais vezes do que de costume. O caminho passava pelo setor de atendimento e sempre era possível cruzar com a mesa de Luiza, onde tentava encontrar uma forma de aproximação. Na terceira tentativa, a sorte virou a meu favor. O celular estava em cima do cômodo, ao seu lado. Cheguei perto, tentando parecer a pessoa mais amável do mundo:

- Uau, que case bacana, onde você comprou? – peguei o celular, tentando analisar o modelo.

- Comprei no shopping Lu, se quiser te levo na loja – ela estava sorridente, ao notar meu interesse.

- Poxa, quero sim, só tem pra esse modelo? É o que, 5s?

- Não Lu, 5c, mas tem pra vários modelos.

- Vamos marcar de ir lá mesmo. Achei diferente – sorri de volta, seguindo novamente para a cantina – Quando puder, me avisa!

“Bola dentro Luciano!”. Enquanto aguardava o (terceiro) café sair da máquina, mandava uma mensagem para Beto. Não demorou muito para receber uma resposta:

- “Beleza, passa lá em casa hoje de noite para te dar as instruções”.

Respirei fundo, pensando em tudo que passei para chegar até ali. “Foda-se, agora eu vou até o fim”. Sem titubear, comecei a digitar uma mensagem para Luiza:

- “Lu, topa uma saideira amanhã?”.

(continua)

...

Oi pessoal! Aqui estou eu de novo! Stylo e Geomateus (e todos os outros que comentaram), obrigado pelos votos de melhora! Já estou novinho em folha. Irish e Ru/Ruanito, vocês estão doidos pra ver o circo pegando fogo né (rs)? Mas não se preocupem, a batata de alguém está assando. TheVinny e Danadinhaboua, obrigado pelos elogios! Karlinha Angel, atraso mais não, prometo! Drica Telles, que bom que está bem encaminhado. Espero que fique bem logo, pensamento positivo! KaduNascimento, eu penso o mesmo, agir sozinho numa relação é um pensamento bastante equivocado! Guigo1, pois é né, poderia ser tão mais simples! Queria falar logo tudo o que aconteceu, mas aguardem e verão (rs)! Amanhã volto com mais um capítulo. Bjão!

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Comentários

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Tomara que a peçonhenta tenha se arrependido amargamente.Obrigado pela torcida e sim pensamento positivo é tudo:).Abraços querido.

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Pó, pensei que com ele ai vcs iam se perdoar, se resolver, dizer o quanto um ama o outro. Eu penso que tudo seria tão simples. Estou louco pra saber o desfecho disso tudo, principalmente como vcs fizeram pra continuarem juntos mesmo com essa regra na empresa

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Acaba com ela! Não vai sobrar nada dessa vaquinha pra contar historia...Demora pra voce perdoar o Rodrigo? Ele pode ter se equivocado e tal, mas nao fez com má intençao, e ele te ama, né, sortudo? Perdoa o menino...

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Perfeito

Espero q vcs dois ainda estejam juntos, amor verdadeiro é foda

Abraços :3

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Aeee finalmente ele vai tomar as redias da situação, so espero que ele nao perca o controle, e caia na propria armadilha. Abração!!!

Whats::: (85)8929-1690

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Nossa o Beto tá mi surpreendendo hein...não esperava esse empenho da parte dele em ti ajudar! Fiquei com pena do Rodrigo,ele facilou eu sei...ele deveria ter contado pra ti e aí vçs juntos iriam pensar numa solução e evitar tanto sofrimento causado pela separação....mais tbm entendi o lado dele sabe,ele quiz ti proteger,proteger tbm o emprego e a reputação d ambos! Bom vou ficar aguardando pra ver como vai ser essa saideira kkkkkkk bjuss luh

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Isso mesmo Luciano, acaba com essa vadia! Quero ver ela sofrer! Apesar da merda que Rodrigo fez, ele merece outra chance, ele é lindo, fofo, te ama, de certa maneira, ele fez isso pra te proteger também, ele errou? Sim! Quem não erra. Nota 10! Posta outro logo, pelo amor de Deus

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