O Amor Sintônico II - Parte 11.2

Um conto erótico de Sr. Obito.
Categoria: Homossexual
Contém 1720 palavras
Data: 03/08/2014 22:43:02

O Amor Sintônico II – Parte 11.2 – Seja bem-vindo meu novo velho amigo.

* * *

Eu estava nervoso com a sua presença, não sabia nem o que fala, na verdade nada se passava na minha mente naquele momento. O convidei para entra, e abrir espaço para que ele passasse e, se sentasse no sofá, mas ele continuou em pé diante de mim e eu me virei para ele. E o silêncio foi constrangedor.

Meu coração estava batendo muito rápido, quase soltando pela boca, minha felicidade era notável em meu próprio rosto. Se você ama alguém e sabe que essa pessoa vai embora porque você fez ela sofre, o seu mundo desaba na hora. Mas se você ama uma pessoa que você mesmo feriu, e ver ela desistir de viajar para tenta conversa contigo, a sua felicidade ultrapassa o mil do termômetro.

- eu gostaria de se desculpa. – disse ele.

- não, você não tem motivos para me pedi desculpas Ryan. – falei cruzando os braços.

- eu fui errado contigo, eu não deveria ter agido daquela forma brutal. Tá você errou, isso eu sei, mas eu também errei um pouco. Eu não te ouvir quando era pra ter ouvido, quando eu fiquei sabendo que você beijou outro cara a minha raiva foi a mil e a única coisa que eu conseguia pensa era o quanto você foi traidor.

- me desculpa. – sussurrei.

- eu o desculpo, podemos ser amigos¿ - ele perguntou.

- podemos sim. – falei com um ar de tristeza na voz.

- podemos tenta recomeça de novo, através da nossa amizade podemos construir algo mais forte.

- mas você mesmo me disse que não queria torna isso uma novela mexicana.

- eu estava errado, e só percebi isso quando eu estava quase embarcando, a quem eu queria engana¿ Eu sou perdidamente apaixonado por você Michel, eu estava negando isso pra mim mesmo.

- então você está insinuando que ainda me ama¿ - perguntei não acreditando no que estava ouvindo.

- sim, estou.

Assim que ele confirmou a minha reação foi uma das mais rápidas possíveis, o abracei e em seguida o beijei na boca. Não teve nenhum tipo de receio da parte dele, ele correspondeu, e nossa língua sintonizava mais uma vez no mesmo ritmo.

- vamos recomeça, em uma nova cidade, em uma nova vida. Longe de tudo e todos. – disse ele assim que paramos de nos beija.

- como assim¿ Uma nova cidade¿ Você está querendo se muda daqui¿ - perguntei assustado.

- sim estou, eu fiquei sabendo que tentaram te mata, e não foi só uma vez. E com certeza vão tentar de novo, vamos sumir sem deixa pista. – disse ele me abraçando e me encarando. Seus olhos claros, como eu sentir saudades de encará-los.

- nem pensa mocinho, pode ir tirando o cavalo da chuva porque a essa altura do campeonato ele já deve estar morrendo de pneumonia. – disse meu pai.

- pai, o senhor estava ouvindo a conversa¿

- sim estava. – respondeu ele. – e não, você não vai sumir com meu filho sem deixar rastro.

- senhor... já tentaram acabar com a vida dele, vai ser melhor que ele fique longe de toda essa gente má. – tentou explicar Ryan.

- eu disse que ele não iria sumir sem deixar rastro porque eu sou o pai dele e devo saber para onde ele vai, não disse que não o deixaria ele sumir sem deixar rastro, mesmo que tecnicamente.

- menos mal. – eu e Ryan falamos em coro.

- e a faculdade¿ Como vai ficar Michel¿ Seus colegas, já pensou neles¿ - perguntou ele.

Eu já tinha a respostas para aquelas perguntas, pela primeira vez eu tinha as respostas certa. E sim, eu iria sumir com o Ryan, viver longe de todos aqueles que querem minha morte seria um alivio pra mim, mas viver longe da vadia da Bianca iria ser insuportável. Porém esse era o melhor a ser feito.

- sim. E eu vou com o Ryan. – respondi.

- sentirei saudades. – disse meu pai emocionado. – sabe, eu nunca imaginei que você sairia de casa tão cedo, assim, sem termina a faculdade. Mas vai ser melhor pra você e pra todos. – suspirou ele vindo em minha direção e me abraçando.

Eu ia sentir uma saudade imensa daquele abraço, pela primeira vez em meio disso tudo eu me sentir protegido. Meu pai, o único homem a quem eu devo tudo. Não conseguir conter a emoção e comecei a chora junto com ele, e eu puxei Ryan para um abraço triplo e nos três ficou ali na sala, feito bobos chorando

- eu tenho que conversa com meu pai. – disse Ryan. – as passagens, sobre tudo.

- que dia a gente vai¿

- daqui a dois dias no máximo. Não comenta nada com ninguém.

- beleza. – falei dando um selinho em sua boca.

Ele saiu e foi até o seu carro do lado de fora, eu fechei a porta e me virei, meu pai já não estava mais na sala, ouvir o som de passos subindo a escada e voltei para o sofá. E lá mesmo eu acabei dormindo.

Acordei com alguém me balançando, quase tive um ataque do coração, era o maldito do Miguel. Joguei uma almofada nele e se levantei esfregando o rosto com as mãos para espanta a sonolência. Subir as escadas e entrei no banheiro do meu quarto e escovei os dentes, como as aulas da faculdade só começaria as dez e meia eu tinha tempo para dormi mais um pouco, se deitei na cama mas o sono não chegava de maneira alguma.

Decidir ler “Harry Potter e a Câmara Secreta” pela milésima vez, mas o livro é tão bom que nem me deu sono, fez com que ele sumisse de vez. Olhei para o relógio e já era nove horas e dez, ainda estava na metade do livro e decidir fecha-lo senão chegaria atrasado, me levantei da cama e fui toma banho, meu corpo estava doendo um pouco, era uma dorzinha de leve mesmo.

Se arrumei e desci, fui em direção a porta, girei a maçaneta e me assustei com a presença do Otávio. O que ele estava fazendo a essa hora na minha casa¿ E como ele sabia onde era minha casa¿

- não sou tão feio assim. – disse ele.

- o você faz aqui¿

- o Gustavo me mandou aqui, ele queria pedi desculpas e falou que você pode voltar a frequenta a academia se você quiser.

- é só isso¿

- sim.

- desculpa a ignorância, é que eu estou de saída.

- eu também. Tchau. – ele me deu as costas e dobrou a esquerda.

Eu fui em direção a direita, como eu já disse muitas vezes, a faculdade não era tão longe da minha casa, mas era uma ótima caminhada até lá. Não demorei muito e logo cheguei, e avistei a Bianca assim que eu entrei na sala.

- amor. – ela disse me abraçando.

- doida. Que bom te ver. – abracei-a forte.

- nossa bicha falando assim parece que nunca mais vai me ver. – disse ela fazendo uma cara e logo em seguida me encarando. – você tá diferente.

- eu¿ Não.

- está sim, seu nariz.

- vadia você repara tudo mesmo, eu fiz uma leve cirurgia.

- e já está aqui¿ Você deveria ficar em repouso, tu é louco¿

- não, eu estou sempre pronto para o próximo dia. Não sou preguiçoso igual você.

- olha pra bicha como tá ousada, no mundo de antigamente as rainhas mandavam nos plebeus e eles obedeciam, então olha como fala querido senão eu mando decapita-lo em praça pública. – disse ela rindo e eu em seguida.

Assistimos a duas aulas incrivelmente chatas, e por sorte chegou a hora do almoço e eu ia almoça em casa, chamei a Bianca e ela aceitou. Voltamos a pé, claro até porque eu não tinha carro, quando no meio do caminho formos parados pelo Eduardo.

- vocês voltaram é isso mesmo¿ - perguntou.

- do que ele tá falando¿ - perguntou Bianca.

- não se mete vadia, eu quero ouvir da boca dele.

- eu não sou a sua mãe pra você fala comigo como bem entender. – disse ela se aproximando dele e chutando o seu ponto fraco, as bolas.

- da próxima procure a fica calado. – falei mandando um beijinho no ar e passando por ele.

Não demoramos e chegamos a minha casa, o Jean fez um almoço delicio, strogonoff de carne com salada de repolho refolgado. Comemos tudo e se sentamos no sofá para ver o que estava passando naquele horário, estava passando “Inatividade Paranormal 1” eu amo esse filme, um dos meus favoritos.

- eu estou com vontade de toma sorvete. – anunciou Bianca se deitando no meu colo.

- tem uma sorveteria aqui próximo, vamos¿ - perguntei.

- demorou. – disse ela se levantando do sofá e abrindo a porta.

A sorveteria ficava uma quadra depois da academia, caminhos pouco, logo chegamos, ela pediu sorvete de morango com cajá, e eu o de sempre flocos o meu favorito com cobertura de chocolate.

- vai fazer o que no final de semana¿ - ela perguntou assim que sentamos nas mesinha de plástico da sorveteria.

- eu não sei, eu estou pensando em ficar em casa, assistir um filme. Sei lá.

- bora ao cinema¿ Topa¿

- não sei, ainda prefiro ficar em casa.

- deixa de ser chato cara, você está solteiro. Pera, ou não está mais solteiro, ahh safadinho, me conta tudo. – disse ela toda eufórica, uma verdadeira louca.

- eu e o Ryan meio que voltamos.

- mentira... ai bicha e tu só me conta isso agora. Vai me diz tudo nos mínimos detalhes.

Tive que conta toda a história e, acrescenta algumas mentirinhas e, oculta algumas verdades. Claro, eu não sou louco de dá com a língua nos dentes e sai falando do meu plano secreto de fuga com o Ryan, se bem que a essa altura nem era mais secreto, já que meu pai sabe.

Terminamos nosso sorvete e a volta pra casa foi bastante tranquila, eu queria leva a Bianca em casa mas ela não quis a minha presença, rum ai ela iria apronta alguma, eu aposto.

Entrei dentro de casa e assim que eu me sentei no sofá a maldita campainha toca. Aquilo me enfureceu. Abrir a porta de forma bruta.

- o você quer hein¿ - perguntei sem nem abrir a porta, e não deveria te aberto.

- a sua morte. – disse ele rindo.

Fala sério, isso só pode ser brincadeira.

* * *

Finalmente gente eu conseguir acha um brecha nos meus lindos dias de correria, mentira meus dias não estão lindos com tanta correria.

Eu espero que estejam gostando e desculpem a demora e os erros de ortografia.

Beijão, até mais.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Mr. Obito.. a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Eita que eu acho que alguém anda frequentando um terreiro pra complicar o Michel, porque ôh menino azarado viu !?!

0 0
Este comentário não está disponível