Júlio Cesar (parte 4)

Um conto erótico de Pescador de Iluzões
Categoria: Homossexual
Contém 927 palavras
Data: 06/08/2014 14:24:06
Última revisão: 22/08/2014 23:30:25
Assuntos: Homossexual, Gay

Vamos iniciar esse capitulo de numero quatro falando sobre Marcos a paixão que estava incendiando o coração de Júlio Cesar.

Marcos 28 anos, 1.80 de altura, branco, olhos azuis, cabelo lizo e sempre com gel. Era um cara boêmio, daqueles que gostava da noite amava jornalismo e enfrentava a ditadura junto com seus amigos do Jornal à alguns anos, mesmo com toda opressão vivida nos últimos anos pela ditadura militar do então presidente “Emilio Garrastazu Medici” e os militares, onde muitos foram torturados e até mortos. Marcos era um dos lideres do movimento a favor da democracia e do socialismo naquele ano de 1975. Trabalhava no jornal “O estado de São Paulo” como uns dos editores do jornal, mas não podia expressar todo o sentimento de revolta que tinha no seu peito e nos corações de seus irmãos de causa democrática.

(Uma semana antes da chegada de Júlio Cesar)

Marcos estava em sua sala no jornal digitando seu editorial.

“ Na presidência de Emilio Medici a repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país...”

Marcos estava junto de seus amigos. Estavam na sala: Jonas (exageradamente bonito e sexualmente interessante), Sebastião( jornalista, 30 anos, bonito e gay irrustido), Roberto (Um cara normal, 22 anos e amante da noite) e Antonio ( Não era o mais bonito, mas tinha um ‘sex apeal’ sem igual, 24 anos e amante da causa socialista, além de jornalista). Esses eram os amigos e confidentes de Marcos que viviam opressão e corriam risco a todo tempo, pois até seu jornal era vigiado pelos militares. Foi então que marcos mostrou a seus amigos o seu editorial.

Marcos – meu sonho poder mostrar para toda população isso. Para todos verem quem são de fato esses militares imundos.

Jonas – A opressão que vivemos meu amigo, isso nem chega nas bancas. (sorrindo)

Marcos – Rir pra não chorar. (sorrindo)... Mas enquanto sonho vou postar a realidade, isso aqui “A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira...”.

Todos riram ao ver o descontentamento do Marcos.

Marcos – (triste) Não podemos mais suportar isso, eles já matarm Vladimir Herzog e já sumiram com Manuel Filho. Todos jornalistas de pretigio. Querem calar nossa voz.

Antonio – Infelismente é uma pena o jornalismo perder esses nomes, mas temos que continuar na luta e no sonho de termos nossa liberdade de expressão.

(Voltando de Flashback)

Marcos acorda cedo e faz sua higiene diária e se arruma para ir para o trabalho. Ele era um revoltoso contra o governo, mas não podia deixar isso transparecer para Júlio e não queria ver ele sofrer como ele sofre. Então, iria arranjar emprego pra ele no jornal, mas sem que ele saiba do movimento socialista que existe lá... Então ele escuta alguém bater na porta.

Marcos – Quem é?

Júlio Cesar – sou eu seu dorminhoco. Está pronto já?

Marcos – estou quase... pode entrar!

Júlio ficou examinando o Marcos de cima a baixo e vendo aquele homem vestido social, então ele chegou perto e o abraçou por trás e Marcos o virou e os dois começaram a trocar beijos.

Marcos – Vamos parar se não eu não consigo controlar mais. (Terminando de arrumar o cabelo)

Júlio Cesar – Tá certo. (Rindo) Mas vamos que eu estou ansioso!

Marcos – Vamos, estou pronto. Como estou? (Se exibindo)

Júlio Cesar – Exageradamente lindo e gostoso. (Falou mordendo os lábios)

Marcos – Quem vé você nem imagina que você deu pra traz na sua primeira vez. (rindo)

Júlio Cesar – Chato!!! (Rindo alto)

Então os dois saíram e foram em direção ao jornal. Chegando lá Marcos falos pra o dono do jornal a situação deu seu jeito e Júlio com sua simpatia acabou conquistando o patrão.

Júlio Cesar – Muito obrigado pelo emprego, não vejo a hora começar.

Patrão – Pode começar hoje. Marcos pode dar uma função pra você começar a desempenhar.

Apertaram as mãos. Marcos e Júlio saíram da sala do dono do jornal e foram pra a sala dele começando a discutir sobre o que Júlio iria fazer no jornal. Como Marcos estava decidido, não iria meter Júlio no movimento dele e de seus amigos, então botou ele pra trabalhar na área que ficava responsável por publicar matérias sobre artes, musica e cultura em geral.

Chegou ao fim o dia de trabalho e Júlio vinha junto a Marcos de volta do trabalho, pegaram o ônibus e voltaram pra pensão. Foram jantar, tomaram banho cada um em seu quarto. Já era noite e Marcos sentia falta de Júlio em seus braços, então decidiu ir no quarto dele.

Marcos – Júlio está acordado ainda?

Júlio Cesar – Estou deixa eu abrir a porta!

Ao abrir a porta Marcos foi fechando e foi pegando Júlio com vontade e encostando na parede e começando a dar muitos beijos e amassos.

Marcos – Não aguentava mais ficar no meu quarto sem você meu amor. (Ofegante)

Júlio Cesar – Era mesmo amor? (beijando o pescoço do Marcos)

Os dois deitaram na cama e Marcos ficou por cima de Júlio e foi beijando e apertando ele, até que ambos estavam muitos excitados. Júlio subiu pra cima do Marcos começou a rebolar em cima do volume do Marcos que já estava evidente e continuou a beija-lo com força.

Marcos – Não aguento mais esperar (ofegante e excitado)

Júlio Cesar – (Ofegante e excitado) Eu estou afim... vem meu amor!

Continua...

“Há duas coisas que ninguém perdoa: nossas vitórias e nossos fracassos”

Marcos Fiel Neto

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Comentários

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Geomateus eu acompanho a casa dos contos desde o MATHEUS e seu "Adestrando Betão", queria que vc me ajudasse a divulgar meu conto se possivel. Obrigado.

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