Continuação do capítulo 7
—Boa tarde, Senhor Jason!
—Boa tarde Mário! Estava me esperando?
—Sim senhor. A gente podia treinar um pouquinho mais agora de tarde? Só um pouquinho...
Eita ferro. O caboclinho queria mesmo testar a Lei da Elasticidade, ou seja, queria testar se suas pregas teriam elasticidade suficiente para abrir-se para deixar aquela massa volumosa de nervo duro passar. Com o pau ainda doendo e roxo por causa de Esperanza, Jason resolveu voltar no tempo em que ele e seu “Best Friend” Timmy brincavam de “fura bolo”.
—Tá bom... Mas só um pouquinho...
Entraram e Jason passou a chave na porta.
—Pega lá a vaselina!
Mário foi feliz da vida. Era hoje que ele ia poder sair dali orgulhoso. Tinha que aguentar o gringo. Já quase não tinha mais pregas, que falta fariam as restantes? Depois do Seu Jason ele podia encarar o Zé Mulato, um cachaceiro lá da vila de fora. O negão tinha vara de jegue. Zé Mulato já tinha até tentado comer ele, mas tava muito bêbado e não conseguiu ficar com a jeba dura o suficiente. A bichona envergava e não entrava de jeito nenhum. Mário pegou a vaselina e veio já sem o calção. O pinto durinho...
—Fica de quatro ali no sofá que vou lubrificar seu cuzinho Mário.
O moleque ficou de quatro e abriu as pernas. Jason lubrificou direitinho a entrada e por dentro do cuzinho caboclo do menino; passou vaselina também na cabeçorra roxa e começou a empurrar. A bicha deu um salto pra dentro.
—AAARRRFFF! Entrou! Mete mais um pouquinho.
Que pouquinho que nada! Jason sabia que o moleque queria era tudo e empurrou sem mais parar.
—AAAIIIII Seu Jason! DEVAGAR! TÁ DOEEEENDO!
A cabeçorra roxa avançou vigorosa, invencível em sua jornada e só parou quando Jason sentiu chegar no fim do túnel. Mário reclamava da dor, mas rebolava dando sinais de que estava gostando. Quando Jason começou a estocar, lembrou-se da bunda branca, branca não, cor de rosa de Timmy toda salpicada de sardas doiradas. Aí é que se excitou mais ainda e meteu e meteu até que gozou com toda a força despejando a porra que sua memória guardava de Timmy durante todos aqueles anos passados. Timmy foi, na verdade, sua grande paixão da adolescência. Ao crescer, tornara-se hétero, mas nunca se esqueceu daqueles dias primaveris em Utah.
—Viu Seu Jason? Aguentei tudinho... Agora a gente pode se ver de vez em quando, não pode?
—Só de vez em quando Mário. Na verdade, eu gosto mesmo é de mulher. Você foi uma exceção... Não pense que vou querer sempre, porque não vou.
—O senhor não gostou de mim?
—Não é isso. Gostei sim, mas você vai crescer e vai ver que mulher é melhor. Agora vá se vestir e me deixe trabalhar porque tenho ainda que dar uns telefonemas para os Estados Unidos.
Jason deu uns telefonemas para os EEUU, inclusive para a administração central da “Foods & Health Co.” Depois retornou a ligação de seu cunhado Mr. Jeremy Cooper em Utah. Quando Jason desligou o telefone e seu cenho franzido revelava preocupação. Olhou no relógio: 15:30h. “Bem não adianta ficar aqui agora. Vou tomar um cafezinho na casa da Cleuza.” Jason trancou o escritório e seguiu para a vila residencial. Bateu palmas na porta da frente e depois de alguns minutos, a porta se abriu.
—Senhor Jason! Que surpresa!
—Boa tarde! Você é a...
—Sou a Regina, esqueceu?
—Não... É que vocês todas são jovens e muito parecidas... Você tem uma irmã, como é mesmo o nome dela?
—Ruth. Ela está na escola agora.
—Você também não deveria estar na aula?
—Sim, mas mamãe precisou ir lá no Dr. Ernesto e eu fiquei em casa para cuidar da janta. Mas, entre por favor fique à vontade.
—Obrigado. Pode me arrumar um copo d’água?
—É só isso que o senhor quer?
—Que mais eu poderia querer?
—Sei lá! Andam falando umas coisas...
—Quem fala o quê?
—As mulheres... Sabe como elas fofocam... A Miréia e a Esperanza só vivem falando no senhor. Outro dia até minha mãe discutiu com a Miréia por sua causa. Pelo que andei escutando, o senhor tá deixando a mulherada daqui tudo arretada...
—Pelo amor de Deus! Não é nada disso! É só fofoca de quem não tem o que fazer.
—É mesmo? Que pena! Pensei que era verdade... Mas o que o senhor queria com minha mãe? Só podia ser com ela porque nesse horário meu pai está nas plantações e eu deveria estar na escola com a Ruth, portanto, era minha mãe que o senhor esperava encontrar aqui. Pode me dizer ou o assunto é só com ela?
—É que outro dia eu a socorri quando ela passou mal e depois o Mário me deu um recado dela dizendo pra eu passar aqui pra tomar um cafezinho... Só isso!
—Ãaah, sei... Mas se o senhor não se importar eu dou pro senhor... Um café e lógico!
Jason viu que a conversa estava seguindo para uma trilha perigosa. Ainda tentou recuar, mas o danado do bicho prazer começou a cutucá-lo.
—E o que mais você poderia me dar além de um café?
—Um beijo de agradecimento pelo que o senhor fez. Mas venha, sente-se aqui na cozinha enquanto passo o café. A gente fica conversando...
Jason seguiu Regina para a cozinha. A jovem cabocla limpou uma cadeira e lhe ofereceu para sentar. O americano ficou observando-a enquanto ela se envolvia na preparação do café. Mulherão, apesar dos seus 17 anos. Pernas grossas, ancas largas e os cabelos negros cacheados. “Como são bonitos esses mestiços! São taludos em sua maioria.”
Quando Regina virou-se de frente e se sentou prendendo a saia entre as pernas ele teve a dimensão da grossura de suas coxas. Tão grossas como as da mãe! Os seios que apesar de não serem grandes, eram fartos e durinhos. O decote deixava à mostra parte deles. Huuum! Aquela pele morena cor de bronze, lisinha... Jason mal podia se conter e então falou:
—Por que você não aproveita enquanto a água ferve e vem me dar o beijo que prometeu?
—Viu? As mulheres estão certas! O senhor é mesmo fogoso!
Regina veio e sentou-se em seu colo, bem em cima do monstrinho de Utah. Sentiu o volume e pegando o rosto barbudo de Jason, virou para si e deu-lhe um beijo na boca. O pau do americano endureceu rapidamente sob o peso da cabocla.
—EPA! PÉRA AÍ! É só um beijo... Isso aí embaixo eu deixo para minha mãe e as outras mulheres que o senhor tem “derrubado”. Acha que não sei? Sei sim! Minha mãe só fala no senhor; Miréia só fala no senhor; Esperanza não fala de outro assunto... Sou boba não! E as irmãs venezuelanas, Paola, Pâmela e Paloma? Só que eu sou virgem e quero continuar assim até me casar. A mãe e as outras que são casadas já não têm nada a perder a não ser a honra, problema delas! As irmãs venezuelanas, também é problema delas! Quer brincar? A gente brinca, mas nada de botar dentro!
—Então vamos brincar! Prometo não botar dentro. Só na... Onde não tem cabaço.
—Já tive namorados antes, viu? Vocês homens são tudo igual. Promete não botar dentro e se a gente bobear, já era! No seu caso, já pensou o rebu que ia dar aqui na agrovila se o senhor me deflorasse?
Regina falou essas coisas, mas não saiu de cima do colo de Jason que a segurava pela cintura sentindo aquela bunda quente sobre seu colo. Subiu de leve as mãos e tocou nos mamilos endurecidos de Regina.
—Seu Jason, Seu Jason... Vai devagar porque comigo o buraco é mais embaixo...
—Mas eu ainda chego nele, pode ter certeza. Você não resistir por muito tempo...
—PÁRA! O senhor tá me tirando do sério! Olha! A água está fervendo...
—Eu também estou fervendo Regina! Não está vendo?
—Tô! Mas agora é hora de passar o café! Sobre sua fervura noutro dia a gente conversa. Agora me solta!
—Me dá só mais um beijinho...
Regina beijou os lábios de Jason e saltou do seu colo rapidamente indo passar o café. Foi a providência divina porque logo depois entrou Mário, o irmão dela.
—Oi Seu Jason!
—Olá Mário! Vim tomar o cafezinho que sua mãe me convidou, mas ela foi ao médico...
—Eu sei... Mas ela já está chegando. Ela está bem ali conversando, acho que discutindo com a Dona Miréia. Elas agora deram pra isso...
Jason se angustiou, mas não podia dar mole para o Mário. Regina apenas olhou para ele com um sorrisinho sacana como quem diz:”Não falei?” Alguns minutos depois Cleuza entrou nervosa.
—Ora! Onde se viu? Agora essa gringa acha que pode tomar conta da vida da gente... Oh! Seu Jason... Desculpe. Tive um arranca-rabo com a vizinha que vive xeretando a vida da gente. Como se eu não soubesse me cuidar...
—Que foi mãe?
—Nada não minha filha. Você já passou um cafezinho pro Seu Jason, não é?
—Tô terminando de passar...
—Vamos lá pra sala Seu Jason enquanto ela termina e leva lá pra gente. Mario vá tomar banho! Você tá fedendo à inhaca de bode, anda menino!
Jason viu o quanto Cleuza estava nervosa e tentou acalmá-la.
—Dona Cleuza, andei lendo que nesta fase da vida da mulher essas variações de humor são normais. Não dê ouvidos à mexericos de vizinha não! Deixa pra lá!
—Eu tô é precisando “daquele remédio”, Seu Jason. Ah! Como tô... Acho que vou enlouquecer...
—Mãe! Olha um cafezinho fresquinho... Passado por sua filhinha predileta!
—Obrigado minha santa! Ah! Seu Jason... Essa menina vale ouro. Tenho fé em Deus que ela vai arrumar um bom marido. Ela merece... Já a Ruth... Deus me livre! Aquela se não der pra coisa ruim, não sei não! Só pensa em besteira o dia inteiro...
—MÂE! Não fala assim da Ruth! O que o Seu Jason vai pensar?
Jason conhecendo a mãe como conhecia, tendo tido um pequeno aperitivo com Regina, logo deduziu que Ruth, a caçula, seria a mais safadinha das três e talvez a que menos se importasse com as consequências. Também... Com 15 aninhos quem se importa com consequências?
—Puxa! Que café maravilhoso! Você já pode casar Regina! Agora tenho que ir. Obrigado pelo café Regina. Dona Cleuza, apareça lá no escritório para conversar quando quiser, ok?
— Apareço sim, pode deixar!
Continua...