Primo bem dotado

Um conto erótico de Borges C.
Categoria: Heterossexual
Contém 3528 palavras
Data: 02/08/2014 03:04:55

VERSÃO DE JOÃO

Ana estava aturdida com os elogios descabidos de Pedro enaltecendo, em minha presença, sua beleza e sensualidade que ele entrecortava com sarcasmos dirigidos diretamente a mim, ressaltando o desperdício de tanta mulher para um homem tão inábil.

Era um diálogo digno de registro:

– Como uma mulher assim, esbelta, de seios tão proeminentes pode estar com um babaca como o João?

Ele falava olhando gulosamente todo o corpo de Ana e voltava-se para mim completando:

– Você não merece ter uma gostosura desta em sua cama.

Pegou as duas mãos de minha esposa e, erguendo-as, fez o corpo dela girar com facilidade enquanto observava:

– Que bundinha perfeita! Nem precisava ser inteligente e simpática como é.

E, olhando para mim, pergunta sem qualquer constrangimento:

– Você já conseguiu fazê-la estremecer de prazer? Duvido!

Pedro é meu primo, a última vez que nos vimo foi antes dele ir com uma bolsa de estudos para a Inglaterra eu estava com 17 anos e ele, aos 19, acabara de deixar o exército. Esse nosso reencontro acontece cinco anos depois, eu já casado e ele louco como sempre fora.

Pedro era o maior conquistador de nossa juventude. Conquistava as meninas da escola, suas mães, tias e primas. Como dizíamos, ele fazia a fila. Os rapazes diziam que ele não respeitava as mulheres, mas o que eu via era elas ficarem surpresas, como Ana estava para, depois, caírem em seu braços.

Ele defendia que elas ficavam lisonjeadas pela franqueza de suas observações normalmente nunca ditas pelos homens que elas amavam.

Pedro também sempre dizia que suas mulheres amavam seus parceiros, mas gostavam de gozar nas mãos de seu bem-dotado macho. E ele, os rapazes sabiam, era enorme, nenhum de nós chegávamos sequer perto das dimensões de seu…, seu…, seu membro.

Acho que foi isso que espantou Ana durante o forte abraço que Pedro lhe dava enquanto sussurrava um pedido de desculpas pelas verdades ditas. Cheguei a pensar que ele a estava paquerando, mas ele, depois das apresentações, praticamente a ignorou dedicando-se a conversar diretamente comigo. Colocávamos em dia 5 anos de conversas e por mais que eu tentasse incluir Ana no assunto logo ela estava mais uma vez no escanteio.

Pedro estava hospedado, até conseguir se instalar, na casa do irmão, no subúrbio. Por isso ofereci nossa casa para ele passar o fim de semana. Moro em Ipanema e assim ele poderia matar as saudades da praia de suas paixões. Percebi que Ana não gostou quando mandei ele chegar na sexta-feira, mas já estava dito, deixei assim mesmo.

Só na despedida Pedro voltou a sua atenção para Ana mais uma vez deixando-a embaraçada e enrubescida ao enaltecer seus encantos e atributos pessoais e corporais. Me abraçou forte e tratou Ana como se a conhecesse desde sempre abraçando-a e beijando-lhe seguidas vezes as faces e as mãos, elogiando e se desculpando logo em seguida.

Ana me preveniu uma única coisa: que eu não me atrasasse na sexta-feira pois ela ficaria deslocada junto ao Pedro, que nem conhecia, sem a minha presença.

Era uma terça e na sexta eu já esquecera totalmente do Pedro e fui para minha habitual pelada.

Quando cheguei em casa Ana estava dormindo e só então lembrei de Pedro. Corri toda a casa e nem sinal dele.

Tomei meu banho, jantei — não ia acordar Ana porque já era muito tarde — vi um pouco de TV e só então fui deitar.

Apesar de todo meu cuidado Ana acordou e imediatamente reclamou minha tardia chegada.

– Pelo menos o Pedro não veio. – Retruquei.

– Claro que veio. Cansou de esperar, foi embora e disse que voltaria, infelizmente não disse quando. Estou exausta, até amanhã.

Ana voltou a dormir quase que imediatamente. Estranhei ela não explodir comigo, parecia tão relaxada…

Na manhã seguinte estava lendo jornal na varanda enquanto Ana cantarolava em seu banho quando a campainha tocou. Era Pedro. O recebi com festa e já me desculpando pelo furo do dia anterior. Deixei meu primo na sala e fui pegar um café para ele. No caminho avisei a Ana de sua chegada.

Quando saia da cozinha, Ana saiu do banheiro enrolada numa toalha. Pensei comigo, isso vai me valer uma bronca, mas foi melhor do que ela sair pelada como de costume.

Mas Ana estava animada. Numa corridinha foi para a sala. Quando cheguei onde estavam presenciei minha esposa beijando apaixonadamente meu primo que massageava diretamente sua bundinha sob a toalha. Quando terminaram e ela, se voltando para seguir para o quarto, deu de cara comigo, para meu espanto, sorriu e disse que ia se arrumar para ir à praia.

Agora era eu que estava estarrecido, não entendia nada enquanto o Pedro tomava de minha mão sua xícara de café.

Fui ao quarto que estava com a porta escancarada. Ana, nua, penteava-se. Sobre a cama estavam três biquínis. Ela mandou-me sentar, de forma autoritária e taxativa, indicando a poltrona que fica num canto.

Eu estava embasbacado e entorpecido, sentei como um autômato e fiquei olhando minha esposa desconhecendo-a. Afinal ela sempre foi recatada e acanhada.

Ainda nua, foi até a porta de onde chamou alto:

- Pedro, vem escolher que biquíni você prefere que eu use.

Ela acabava de entrar no quarto, totalmente nua, quando Pedro entra aplicando-lhe uma sonora palmada arrancando dela apenas um gritinho de surpresa e um sorriso feliz.

Feliz! Eu não conseguia sequer pensar, sentia meu peito esmagado, sentia dor.

Ele pegou o biquíni branco e estendendo para ela perguntou:

- É transparente?

Ela, com uma expressão safada no rosto e balançando positivamente a cabeça, respondeu apenas:

- Hum rum!

Pegou das mãos dele o biquíni enquanto a outra o puxou pelo pescoço para beijá-lo ardentemente.

Durante o beijo ele puxou o corpo dela que jogou-se, ainda nua, contra ele num pulo e agarrou-se a seu corpo envolvendo com as pernas a cintura dele.

Só então acordei, gritei, exigi de ambos uma explicação.

Ele, enquanto eu manifestava minhas surpresas e contrariedades, libertou seu membro e ela, que me explicava tudo, perdia a fala no meio da frase:

- Pedro já me contou que ele sempre foi o macho das mulheres que te amaram e que você não quereria que comigo fo…, fo…, fosse dif…, dif…, dife…, diferente.

Ana estava entregue. Pedro a deitava na beira da cama penetrando-a e fazendo-a explodir em orgasmos enquanto eu, com lágrimas rolando soltas por meu rosto e com o coração dilacerado, deixava aquela casa entregando a mulher que ainda amo ao meu mais moderno inimigo.

Mas é melhor conhecermos também a:

VERSÃO DE ANA

para essa mesma história.

Sem qualquer aviso, na noite de terça-feira, João chega em casa, tarde, trazendo a tiracolo um tal de Pedro, um maluco que eu nunca vira antes. Para que eu não percebesse João chegou sozinho e em menos de 5 minutos a campainha tocou, mas eu vira os dois chegarem juntos pela janela.

Ele então, fingindo grande surpresa, me apresenta esse seu primo atrevido que desrespeitando meu marido, a quem não via há cinco anos, me faz elogios que nem mesmo na ausência dele seria aceitável. Mas ele afronta meu marido e expõe seus desejos escusos por pensamentos, olhares, palavras e gestos.

Além de enaltecer meus dotes físicos, intelectuais e pessoais ele denigri meu marido que ainda sorri feliz com a presença deste primo em nossa casa. Nem mesmo quando ele apresenta indisfarçável ereção meu marido percebe.

O tal Pedro, depois deste infeliz começo, ainda me abraça roçando um membro descomunal em minha barriga descaradamente e beija o canto de meus lábios fingindo beijar-me as faces e sussurra em meu ouvido arrancando de mim indesejáveis arrepios. Para encerrar, disfarçadamente para que o idiota do meu marido não note, acaricia e aperta minha bunda.

Fico sem entender nada quando depois de tanta lisonja ele me relega a um quinto plano. Era como se eu não existisse.

Horas depois, eu exausta, sou requisitada para as despedidas. O garanhão renasce, sua ereção ressurge e desta vez ele está ainda mais ousado. Em algum momento ele ajeitara a posição daquele enorme membro posicionando-o na perna que enfia entre as minhas abaixando-se levemente e desta vez é a minha vulva que se vê agredida e pede a saideira a meu marido que vai, solicito como um babaca, buscar na cozinha outra cerveja. Eu tento segui-lo mas sou abraçada pelas costas. Uma das mãos de Pedro intromete-se entre minhas pernas, sob minha saia e passa a acariciar minha vagina. A outra mão, pega meu queixo e girando minha cabeça levemente permite que os lábios dele dominem os meus. Mantenho a boca fechada, mas ele não desiste. Sua mão desce ao meu seio e ele belisca meu grêlinho minha boca se abre recebendo sua intrusa língua. Aquele atrevimento me causa uma mistura inusitada de sensações e a pior dela é uma enorme excitação que minha consciência refuta, que eu renego, mas que minhas pernas ao enfraquecerem confirmam. Estou gozando quando ele me larga e segue em direção a João no exato momento que ele surge do corredor me deixando mole, repleta de contrações indesejáveis, mas deliciosas.

Tremi quando João convida Pedro para vir passar o fim de semana conosco, ainda mais quando ele pede que ele chegue na sexta-feira. Toda sexta eu chego cedo e João sempre muito tarde, ele sempre sai com os amigos. Eu não quero ficar um só minuto sozinha com esse homem. Apesar de seu comportamento ele é atraente, forte, insinuante, marcante e…, e enorme!

Aquela noite não conciliei com o sono. Meu pensamento dava voltas. Rechaçava a imagem daquele homem que parecia entranhada em minha mente e quando dava por mim estava fantasiando, me tocando e tentando recuperar aquele orgasmo interrompido, estava era ficando louca. Só uma coisa eu tinha certeza: não queria ficar sozinha com aquele homem!

Eu estava ardendo e João chegando tarde todo dia, sempre cansado e dormindo antes de mim. Eu queria acordá-lo, queria apagar o fogo e a ansiedade que crescia em mim, mas esposa consciente eu tentava dormir e na madrugada escapava do quarto e no banheiro me tocava buscando a autossatisfação pensando em meu marido. Mas só quando Pedro invadia meu pensamento, só quando eu fantasiava que finalmente contemplava, tocava e beijava sua enormidade é que meu corpo incendiava e me imaginando rasgada por Pedro eu explodia de prazer para em seguida desabar em um inexplicável pranto.

Para explicar melhor eu me sentia como aqueles personagens de desenho animado com um anjo no ombro direito e um diabinho no ombro esquerdo, só que eu sempre expulsava o anjo com um peteleco e abraçava o diabinho que com seu fogo me incendiava de prazer.

Sexta-feira, 16h45, estou correndo para me trancar em casa. Pretendia só abrir a porta quando João chegasse. Chego na portaria do prédio e, sentado na poltrona, conversando com o porteiro, está Pedro que abre um sorriso encantador ao me ver e anuncia:

– João já está chegando. O porteiro ligou para empresa dele e ele já saiu.

Entramos juntos no elevador, eu com as chaves do apartamento na mão trêmula, de costas para aquele homem sinto ele se aproximar e respirar em meu cangote sorvendo meu perfume e me provocando arrepios. Ele me abraça e nada mais faz, fica colado ao meu corpo me cheirando e excitando. Eu trêmula e sem palavras.

Meu tremor é tão intenso que não consigo introduzir as chaves.

– Deixe que isso é o que eu faço de melhor.

Olho para ele sem entender o que ele estava dizendo mas estendendo para ele as chaves. Ele pega e enquanto abre a porta esclarece:

– Adoro me introduzir nas mais complicadas fechaduras, sou um arrombador.

A palavra arrombador faz o tremor das mãos se espalhar pelo corpo intensamente, meu baixo-ventre se contorce numa contração que me umedece totalmente.

Porta escancarada sou tomada no colo e de colo sou levada para meu apartamento recebendo mil beijinhos.

Com a perna ele bate a porta e continua comigo no colo até meu quarto. Lá ele começa com as provocações.

– Posso deitá-la na cama do João?

– Pode.

– Você não se incomoda de ser possuída na cama dele?

– Hein?!?!

– Não é aqui que ele a possui?

– Essa é a nossa cama.

– Que alívio!

– Como assim?

– Temia que você fosse egoísta.

– Não estou entendendo.

Estou me fingindo de distraída, fingindo não perceber que ele está desabotoando minha blusa.

– Estou feliz por você ter dito que essa é a nossa cama.

– Eu disse isso?

Nada mais podia falar. Ele erguera meu corpo e me beijava a boca. Eu nem tentei resistir, precisava daquilo como uma sede insaciável. Durante o beijo minha blusa me abandonou, meu sutiã se foi e suas experientes mãos já haviam desabotoado minha saia e descido o fecho.

Ele me pôs de pé e vi minha saia cair aos meus pés enquanto meu corpo começava a ser totalmente beijado. Que marido perde esse tempo para nos dar prazer?

Ele evitava meus intumescidos seios que ansiavam ser beijados. Ele arrancava risinhos beijando minha barriga enquanto fazia minhas calcinhas seguirem o mesmo caminho da saia.

Nua fui literalmente jogada sobre a cama. Minhas pernas foram arreganhadas. O interior de minhas coxas e meu ventre intensamente beijados.

Ele então me pergunta:

– Posso fazê-la gozar aqui na cama do João?

Que agonia lembrar que estava me entregando às mãos do primo de meu marido em minha própria cama. Eu nunca ia responder a isso. Nunca!

– Me chupa, porra, preciso gozar agora!

Não acreditei que estava falando isso. Mas prometi a mim mesma que assim que me satisfizesse interromperia aquilo. Ainda era cedo para meu marido chegar mas Pedro não sabia disso.

Perdi o raciocínio. O prazer estava me dominando, me arrebatando, me envolvendo e eu estava entregue àquele delicioso e magnífico homem.

No auge do orgasmo, sem conseguir racionar, como por encanto, lembrei da enormidade e minhas mãos passaram a brigar para libertá-la. Eu precisava conhecê-la pessoalmente. Vê-la ao vivo e em cores. Mas estava sem qualquer prática. Antes de meu casamento eu tinha tanta prática que até surpreendia o João que quando dava por si já estava com o membro exposto e sendo acariciado. A vida de casado facilita demais as coisas. As roupas caem sem qualquer esforço ou romance.

Como descrever meu susto, minha surpresa? Sempre dominei meu marido com uma só mão. Precisei das duas e a cabeça ficava exposta. Ele já tinha me levado a um intenso prazer e agora antegozava vendo-me encantada e estupefata com sua enormidade na mão. Aquela cabeçorra me atraia e não resisti. Passei a beijá-la e logo deixei minha imensa gula se manifestar. Fiquei brincando com aquilo e, de tão gulosa, eu babava tal o volume de saliva que produzia.

Quando dei por mim, em meio a risos, beijos e brincadeiras eu estava roçando em meu clitóris aquela cabeçorra e a levava até minha vagina sem deixar que ele me penetrasse.

A razão voltou fulminante. Me vi parando e sentando ao lado de Pedro e falando, sem acreditar no que eu me ouvia falar expliquei que estava tudo errado.

Ele não se abalou, confiante e sedutor, me ouvia acariciando meus cabelos e rosto. Não mais me tocava em qualquer zona erógena. Estava calmo e me ouviu com paciência.

Ele começou a falar com um pedido:

– Só vai acontecer o que você quiser, não vou forçá-la a nada. Mas queria receber carinho enquanto conversamos, estou pedindo demais?

– Não, não vejo problema nisso. – Enquanto eu falava acatando seu pedido ele levou minha mão até seu pênis.

Aquela era uma enormidade deliciosa e inusitada. Não resisti e continuei acariciando-a não com uma, logo as duas estavam brincando por ali. Estava segura pois já sabia que não haveria sexo.

– Acontece, Ana, que eu nunca fui feliz. Feliz é o João que tem amor. Ele e tantos outros homens possuem algo que eu nunca conquistei, o amor de uma mulher. Eu sempre fui visto como uma máquina de sexo. As mulheres são amadas, mas seus maridos esquecem daquele delicioso sexo do início da relação.

– Minha presença na vida dos casais me realiza porque na maioria das vezes eu passo a ser um concorrente e o marido perdoa a esposa amada e passam a concorrer comigo. A tentativa de me superar faz com que suas esposas se realizem. Sexo pelo sexo é saboroso, mas ninguém consegue manter uma relação duradoura. Todos preferem a comidinha caseira, feita com todo carinho, a comer diariamente fora de casa em restaurantes maravilhosos.

– O próprio João já me usou duas vezes para saber se realmente ama alguém, e não amava. Mas elas o amavam, que inveja!

Enquanto falava ele me abraçou e colocou minha cabeça deitada em seu peito. Entretida, sem me dar conta, eu já estava saboreando aquele membro agora com calma, realmente saboreando aquele delicioso membro.

– Distraída estava pensando no que Pedro falava e me perguntando porque João ainda não chegara. Então concluí que pela terceira vez João estava testando a pessoa com quem se relacionava. Essa ideia foi me liberando e, ainda conversando, sentei no colo de Pedro, frente a frente com ele tornando a brincar com aquela cabeçorra por toda minha vulva.

Na verdade as palavras dele já não faziam sentido. Eu olhava aquela ferramenta e precisava experimentar o que seria sentir aquilo me rasgando, me arrombando. Essa palavra é mágica. Experimentei só a cabeça me preenchendo. Não teve volta.

Pedro me abraçou e isso fez meu corpo se erguer com a cabeça alojada e já alargando a entrada. Deixei meu corpo pesar sobre aquele membro e a sensação, infelizmente, é indescritível, como eu gostaria de poder exprimir em palavras aquela invasão que enquanto te amedronta também te desafia a sentir mais e melhor a arrebatadora sensação de preenchimento.

Aos pouco fui descobrindo que a vagina é muito mais elástica do que se imagina e, assim, fui curtindo cada pedacinho que eu aglutinava dentro de mim. Logo estava no fundo e ainda faltava tanto na parte externa! Me entreguei a Pedro que sabia bem explorar suas potencialidades.

Enquanto eu me preocupava em me empalar Pedro estava me preocupado em me envolver em suas carícias e ficou encantado apreciando minhas expressões prazerosas quando o orgasmo inesperadamente me arrebatou. Percebi que ele me continha enquanto eu tentava vencer aquele membro fazendo-o sumir dentro de mim.

Ele, então, ergueu meu corpo e friccionou sua ferramenta com tal velocidade e intensidade que me vi enlouquecer de prazer com orgasmos se repetindo em incontáveis clímax e reinícios.

O arrepio se espelhava pelo meu corpo, um amolecimento me arrebatava. Eu estava amparada pelas fortes mãos do homem que me consumia de prazer.

Ao contrário de minhas fantasias, enquanto eu ansiava por esse momento, quando eu me sentindo rasgada, arrombada, em contrações intensas e descontrolada, excitada como nunca encontrei a saciedade foi em João que pensei, era ele que eu queria abraçar, era ao lado dele que eu queria dormir. Que loucura! Como eu amo o João e como o Pedro é inexplicavelmente delicioso e pleno e, ainda assim, não preenche meu coração.

Não era uma vingança, eu me rendi ao meu desejo e minha curiosidade, mas enquanto descansava decidi que tinha que dar uma lição no João, ele não poderia ter me testado, essa insegurança dele merecia, sim uma vingança.

João não chegava e aproveitei para ter uma relação completa e livre com Pedro. Consensual, com entrega total, isto é, racional e emocional, eu me perdoara por cobiçar o primo de meu marido e foi simplesmente maravilhoso ver aquele homem me tratar como mulher. Foi tão sensacional que venci meus temores e pela primeira vez tive orgasmo numa relação anal. Ela me parecia impossível, inconcebível e pela primeira vez me entreguei e gozei intensamente. Se vocês quiserem detalhes é só pedir porque esse texto está enorme.

Para encurtar, Pedro preferiu ir embora e voltar no dia seguinte e me fez prometer que não brigaria com João e eu mesma concluíra que não brigaria. Só que fiz Pedro prometer que agiríamos com naturalidade no dia seguinte dando sequência a tudo que começamos como se João já soubesse e desejasse tudo aquilo. Afinal eu era apenas a terceira mulher que Pedro testava para João.

Na manhã seguinte a inércia de João me convenceu definitivamente que ele pedira a Pedro que me testasse. Só quando ele, chorando, preferiu fugir da cena me dei conta que ele estava era sofrendo.

FINAL DA HISTÓRIA

Joguei um vestido sobre meu corpo nu e corri atrás de João. Só para começar a explicar tive que aturar uma hora de falação sendo a primeira hora de xingamentos pesados que eu não acreditava merecer.

Depois de milhões de pedidos de perdão e de tudo explicado vimos os mal entendidos em que nós três deixamos nos envolver. João não queria que eu fosse testada e Pedro entendera mal alguma observação de João em especial por ele ter fingido que a chegada de Pedro era inesperada. Eu, por minha vez deixei-me envolver pelo desejo e curiosidade, mas menti com respaldo de Pedro dizendo que só cedera quando soube que João desejava me testar. Era meu segredo, mas acho que ele vai ler esse relato. Mas agora está tudo esclarecido e só faço sexo com Pedro na presença e com a participação de João e nós três adoramos!

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Meu sexo inicial sempre foi junto com amiguinhas. Acho que acostumei... Adoro fazer sexo com mais um ou dois casais. Geralmente termina em troca...

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Saio com casais há uns 15 anos e adoro ser um amigo especial de um casal. Neste tempo, já iniciei muitos casais assim como também já fui fixo de casais. Posso viajar e adoro estar com um casal nos finais de semana. Meu e-mail é marcodotadospreal@live.com. Meu Skype é marcodotadospreal (Nickname Marco Single), Vamos conversar?

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