- Nós dois somos culpados por tudo que aconteceu.
- Eu não quero discutir. Até mais. – Christian foi ajudado pelo amigo, a entrar no carro. Ele ainda sentia muitas dores, mas aos poucos ia se recuperar.
Douglas apenas o via partir, com uma dor no coração. Ele tinha a sensação de que realmente havia perdido o seu amor.
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DOIS MESES DEPOIS...
- Posso entrar? – perguntou o Anderson.
- Pode. Eu já troquei de roupa.
Anderson o observava pentear os cabelos lisos... O corpo sinuoso do Christian o deixava desesperado. A bunda, as pernas, o sorriso...
- Porque está me olhando? Eu hein? – Christian riu.
- É que você é muito bonito. Seus olhos, seus cabelos... Christian eu...
- Não vamos mais falar sobre isso, por favor, Anderson! Já conversamos sobre este assunto e você me prometeu que seria compreensivo.
- Será que eu só podia lhe pedir uma coisa? – Anderson fez uma cara de cachorro sem dono, com os olhos brilhando.
- O quê?
- Um beijo. Só um beijo e nada mais. Eu prometo que vou te deixar em paz, mas deixa eu ao menos tocar na tua boca.
- Somos amigos! Melhores amigos. Se esqueceu disso?
- Foda-se!- ele o agarrou e tascou-lhe um beijo molhado. Christian ainda segurou na cintura dele para empurrá-lo, mas o seu corpo falava mais alto. Deixou-se levar por aquele beijo, e fechou os olhos, se permitindo ao momento. Anderson brincava com o céu de sua boca, e o prendia nos braços, tendo total poder sobre o Christian. O misto de sensações e prazer, fez com que ambos ficassem excitados, e o Anderson alisava a bunda do amigo. Como ele sonhou com aquele momento...
- Acho melhor a gente para. Eu ainda estou traumatizado com tudo que aconteceu. – Christian dizia ao mesmo tempo em que era lambido pelo Anderson.
- Xiiii... Se entrega. Vamos viver este momento nosso.
Anderson era o tipo de homem que sabia ser muito carinhoso. Apesar do jeito rude, por sua força e corpo, ele mostrava o contrário, e envolvia o Christian dos pés a cabeça.
- Meu corpo pulsa quando está perto de você. Meu pau lateja, minha cabeça pira! Eu te amo Christian, eu te amo! – ele voltou a beijá-lo e aos poucos, ia tirando sua roupa, até que ambos ficaram nus.
Anderson o colocou em sua cama, e deitou sobre ele, o devorando com sua língua selvagem e ousada. Christian sentia o pau dele, pegando fogo e tocando seu corpo. Ele ficou arrepiado quando o Anderson sugou o bico do seu peito. Christian não sabia o que pensar o que fazer o que dizer, mas ele estava adorando tudo aquilo que estava acontecendo.
- Chupa meu pau. Deixa eu sentir essa boca nele. – o Anderson estava louco de tesão.
Christian atendeu ao pedido dele, e segurou firme o pau do amigo, até colocá-lo de vez na boca. Ele fazia movimentos circulares com a mão, e engolia cada centímetro, levando o Anderson ao delírio.
- Ahhhhhhhhh... Issoo... Não para!
Ele aumentou o ritmo, quase o fazendo gozar. Anderson o colocou de lado, e fizeram um 69 maravilhoso. Cada um sentia o gosto, o sabor do outro.
- Dá pra mim. Deixa eu entrar em você. – ele olhou para o Chris, que em resposta, o beijou freneticamente, e empinou a bunda para que ele penetrasse. Anderson ainda ficou brincando com o cuzinho dele, até que ao aguentou mais, e devagar, pôs seus generosos 20 cm dentro do Chris.
- Aiii... Mais devagar.
- Relaxa. Eu não vou machucar você. Confia em mim.
- Eu confio.
Passado as primeiras sensações de desconforto, os dois se entregaram ao prazer.
Christian viajava num êxtase total. Jamais imaginaria viver tudo aquilo, pois seu olhar para o Anderson, sempre fora a de um irmão; e o Anderson... Nossa! Este estava feliz, solto; seu coração parecia sair pela boca. O cara que sempre amor, estava ali, em seus braços. O cheiro que sempre quis sentir, o corpo que sempre quis tocar, a boca que sempre quis beijar... Seu sonho estava sendo realizado.
Christian percebeu o quanto ele era carinhoso. Metia cuidadosamente, com medo de machucá-lo, pois sabia do tamanho do seu pau. Por um momento, ele riu para o Anderson.
- Por que está rindo?
- Você é doido sabia? E lindo! Muito lindo. – Chris o beijou e o puxou ainda mais pra dentro dele. Desta vez, ele pediu para que o Anderson fosse mais forte.
- Eu vou gozar. Não consigo mais controlar.
- Goza gostoso no meu peito. – Anderson jorrava seu liquido branco em grande quantidade, sobre ele. Chris também gozou e os dois caíram exaustos na cama.
Ficaram se observando por um tempo. Anderson alisava os cabelos dele, e contornava seus lábios com os dedos. Christian se perdeu nos pensamentos e não podia negar que a lembrança do Douglas o perturbou.
- Eu vou tomar banho. Quer vir comigo? – Anderson propôs.
- Pode ir. Eu vou ficar mais um pouquinho aqui. Ele se encaminhou até a janela, e observou o céu estrelado. Seus sentimentos estavam confusos e sua cabeça desnorteada...
DIAS DEPOIS...
Aos poucos, a afinidade tomava conta de ambos. A questão da amizade ia se distanciado, para dar lugar a um novo sentimento. Cada vez mais, o Anderson encantava o Chris; com beijos, carinho, recados de amor, passeios... Tudo que um verdadeiro casal comum faz.
- Eu vou ao mercado e depois passei na casa da minha mãe.
- Com seu pai lá?
- Anderson, chega uma hora, em que eu não posso mais ficar evitando este confronto. Eu sei que o meu pai é preconceituoso, mas ele é um bom homem. Bom, deixa eu ir.
- Cuidado! Beijo.
Eles não estavam namorando, apenas se curtindo e deixando que o tempo dissesse o rumo de suas histórias.
No caminho, o Chris passou numa sorveteria, e depois atravessou a rua para ir ao mercado. Uma cena, quase fez ter um troço... Avistou de longe, a Vanessa conversando com um cara, ao qual ele tinha certeza, ter participado do crime contra ele.
- É ele! Eu tenho certeza! – Chris dizia pra si mesmo, e tentou se esconder em árvores, para se aproximar mais. Bingo! Era um dos caras. As cenas de abuso vieram novamente em sua cabeça. Ele sentiu frio e um medo descontrolável. O pânico tomou conta dele, até que conseguiu entrar numa lanchonete e pedir uma água.
- Eu preciso sair daqui. Eles vão me ver. Foi ela! Foi ela! – ele falava sozinho, e saiu correndo do ambiente. Dava passos largos na rua, até que a buzina do carro do Douglas, o fez se assustar.
- Tá acontecendo alguma coisa? Você está nervoso, estranho...
- Eu preciso sair daqui. Ele vai me pegar de novo. Eles vão me agredir.
A síndrome do pânico ainda não tinha sido curada. As sessões de psicologia apenas resolveram parte dos resquícios de tudo que ele passou.
- Entra aqui no meu carro. Eu te ajudo. Vem.
Ele não pensou duas vezes e entrou. Douglas o levou para um lugar mias calmo, comprou uma água para ele, e o tranquilizou.
- Porque você está tremendo? Alguém te machucou Chris.
- Foi ela. Foi ela. – a voz dele travava.
- Foi ela quem?
- Vanessa. É tudo culpa dela. Do demônio. Ela é o demônio.
- Meu Deus! Você esta apavorado. Eu vou te levar pra nossa casa.
Chegando lá, Douglas apenas o abraçou, e Chris se sentiu protegido com ele.
- Fica calmo. Eu estou aqui. Ninguém vai te ferir. Respira e me diz. O que foi que essa louca aprontou?
- Eu a vi conversando com um dos caras que abusaram de mim. Eles estavam rindo.
- O quê? Não estou acreditando. Se ela estiver metida nisso, é o fim da vida dela. Eu vou matá-la com minhas próprias mãos.
CONTINUA...
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Queridos, desculpem a demora em postar. Mas é que eu estou um pouco sem tempo. Me perdoem. Um beijo grande para cada um. Sejam felizes meus queridos. O conto está próximo do fim, e eu trarei no próximo, o que vocês tanto queriam: minha história real. São muitas coisas, que eu teria que dividir em partes. Beijos!