O Casarão - Parte 20

Um conto erótico de Whirled
Categoria: Homossexual
Contém 3025 palavras
Data: 15/08/2014 11:57:26
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Sexo

Quando estava prestes a ir à faculdade, Breno chegou para ter uma conversa com o filho. Surgiu com o seu carro no jardim e entrou no casarão procurando por Igor. Nesse momento, Pedro descia as escadas e foi surpreendido pelo sócio de seu pai.

- Oi, Pedro. Onde está Igor?

- Lá em cima...

Breno começou a subir as escadas e um estranho medo nascia no peito de Pedro. Ele sabia que aquele homem não era de confiança e agora sempre temia pelo o que ele poderia fazer contra o filho. Mas teve também medo de subir e espiar. Breno abriu a porta do quarto com rapidez e a fechou na mesma velocidade. Igor estava sentado na cama, calçando os sapatos.

- Se arrume e desça. Eu vou levar você pra faculdade hoje!

- Pai?

- Ande, se apresse.

- Não vou com você.

- Vai sim, Igor, eu estou mandando!

- Não está mandando. Você não manda em mais nada.

- Igor, você quer mesmo me provocar, não é?

- Não tenho mais medo. Eu sei que a única coisa que você pode fazer é me bater, como o senhor sempre faz. Mas é só isso. Não passa disso. Porque você não tem poder sobre nada. Agora se eu disser “não”, será “não”, mesmo que eu fique com um olho roxo. Não vou mais ceder aos seus caprichos.

Breno teria a resposta para aquele desaforo, mas seria algo agressivo. Porém percebeu que não adiantaria. Igor tinha mudado e já não era mais o filho que ele imaginou que tivesse. Era contraditório, na verdade, essa relação. Breno queria força em Igor, mas se apoiava justamente em sua fraqueza para conseguir o que queria dele. Bem, Igor agora era forte. E Breno, o que era?

- Moleque, você vai descer e vai entrar naquele carro ali embaixo. Nós vamos ter uma conversinha sobre seu comportamento e eu não estou brincando, Igor.

- Eu também não estou. Eu não vou com você, mesmo que o senhor me bata.

- Eu vou quebrar seu outro braço!

- Venha, quebre!

- Então é assim agora? Você me manda tomar no cu, me desobedece, me desrespeita... É assim agora? Eu sou seu pai ainda, lembre-se disso.

- Lembro sempre e lembro também que o senhor é um péssimo pai. Eu tenho medo do senhor, você acha isso bom? Aliás, não tenho mais medo, só que eu tive sempre e o senhor nunca vai apagar da minha cabeça a imagem de pai ruim que o senhor é.

- Eu sou ruim? Te pago as coisas, te dou um futuro seguro, me preocupo com a sua educação e sou um pai ruim?

- Não faz mais do que sua obrigação. E é sim um pai ruim. Só um filho pode julgar e eu posso julgar. Não é bom bater em um filho da forma como você faz. E não é bom me obrigar a fazer coisas que eu não gosto e que não há necessidade de serem feitas.

- Você está falando do futebol? Igor, todo homem gosta de futebol...

- Não é verdade!

- É sim, é sim verdade. E eu gosto de futebol e só queria que meu filho fosse comigo no meu aniversário. Isso é pedir demais?

- Não é pedir demais, assim como também não é pedir demais que o senhor seja um pai bondoso.

- Não vou ficar passando a mão na sua cabeça como se você fosse uma menina, Igor.

- Isso não tem nada a ver. Não estou falando de frescuras, estou falando das broncas totalmente desnecessárias que o senhor me dá e que me deu ontem. Não precisava me mandar beber aquela cerveja ruim...

- Eu só queria que meu filho bebesse comigo.

Igor se levantou da cama em um movimento abrupto e ganhou impulso na voz.

- MAS EU NÃO QUERIA! Você poderia muito bem ter deixado pra lá. O fato de eu não querer beber cerveja não me deixaria longe do jogo, eu ainda estava lá do seu lado. Eu não queria beber, não queria. Não te custava nada. O seu problema é que você não se importa com a vontade de ninguém, só com a sua.

Breno começou a lacrimejar, mas na verdade de seus olhos brotavam ódio.

- Eu só queria que meu filho bebesse comigo, assim como todo pai faz com seu filho.

- Os bons pais respeitam seus filhos. É regra geral que todos devem beber? É regra geral que todos gostem de futebol? Não, não é. Mas é regra geral que todos os filhos amem seus pais, e os respeitem, e os obedeçam, e tirem boas notas na escola, e que não usem drogas, e que não engravidem as suas namoradas antes de se casar. Isso tudo eu faço, isso tudo eu sou, mas isso tudo não importa para o senhor. O senhor quer mais de mim, mas esse mais eu não posso dar. E quer saber de uma coisa? Também não vou me esforçar por te agradar. Se agrade comigo se quiser, se não quiser, problema seu. Eu sei que sou um bom filho e não é porque eu ache futebol uma merda que isso muda as coisas. EU SOU UM BOM FILHO, MAS VOCÊ NÃO É UM BOM PAI!

Breno não sabia se odiava as respostas de Igor ou se se chocava com aquela atitude totalmente inesperada de seu frágil filho.

- Igor, eu ainda sou o seu pai!

- Eu sei... Mas ser só pai não é suficiente. Tem que ser um bom pai.

- Você não está sendo um bom filho. Você sempre me decepcionou.

- Isso agora é problema seu. Não vou mais me esforçar em ser bom pra você. Já disse.

Não conseguia mais dizer outras palavras. Todo o seu repertório havia se esgotado. Afinal, nunca precisou convencer a Igor de fazer qualquer coisa por meio de palavras. Bastava impostar a voz e, se necessário, usar a força física. Esses artifícios não tinham mais efeito. Restou-lhe então dar as costas e descer as escadas.

A noite chegou e os dois moradores do casarão estavam no quarto. Igor tentava ler um livro, mas não pode parar de pensar em sua coragem naquele dia. Foi realmente uma ação memorável, que ele se lembraria com orgulho. Como as letras impressas naquelas folhas de papel não faziam sentido aos seus olhos, guardou o livro e se arrumou na cama para dormir. Pedro, por sua vez, estava de novo com as pernas fechadas e um soluço preso em seu peito. Aquilo sem dúvida o fazia mau. Sentia que ainda tinha uma dívida com Igor, mas que não poderia ser paga, pois o ex-garoto não o permitia. Era difícil estar no mesmo lugar que ele, dividir a intimidade de um quarto e não poder realmente interagir, se aproveitar dessa situação. Pedro estava quase chorando.

Alguns minutos depois, ele desligou a televisão, apagou a luz e se deitou. Virou-se de frente para a cama de Igor, mas esse estava de costas, olhando a varanda. Os olhos de Pedro imploravam pela atenção de seu ex-rival naquela escuridão. Se pudessem, seus olhos gritariam seu nome. Então, com uma vontade que lhe torturava o estômago, teve coragem de expressar seus desejos. Finalmente!

- Igor... Está acordado? – sussurrou.

- O que você quer?

- Posso me deitar com você?

- Não!

A questão é que Igor ainda não tinha desistido de bagunçar a mente de Pedro.

Pedro parecia alguém sem identidade. Não havia mais algo concreto em que se apoiar, pois não se reconhecia mais quem era aquela pessoa deitada, que desejava atenção como se fosse um individuo frágil, mas ao mesmo tempo convicto de que não era gay. Uma convicção, obviamente, questionável. Pedro então não era ninguém! Mas ele sabia quem poderia ajudá-lo a se encontrar, os problemas agora eram se ele daria o braço a torcer para esse encontro de si mesmo e se esse “quem” realmente o ajudaria.

Por hora, Igor não imaginava que era assim tão importante para que Pedro voltasse a ter identidade, mas, a grosso modo, queria fazer com que ele experimentasse as suas asas, pois Igor sim sabia o que era ser livre sendo ele mesmo.

- Por que não?

- Porque não.

- Por favor... – sussurrou.

- Não.

Os embrulhos no estômago de Pedro começavam a se tornar rotineiros, mas ele ainda não havia se acostumado com eles. Seus olhos começaram a lacrimejar e, em seu coração, sentiu que estava mais sozinho que nunca e mesmo que buscasse companhia, era abandonado. Pedro tinha que reaprender a ser alguém. Então ele se virou na cama, ficando de costas para Igor. Encolheu suas pernas e se agarrou ao travesseiro. Seus olhos continuaram chorando, mas seus soluços não poderiam ser ouvidos por ninguém. Ele soube naquele momento que estava apaixonado. Logo, aquelas lágrimas eram as primeiras em sua vida que eram por amor.

Pedro estava chorando por amor! Igor não podia ouvi-lo, mas ouvia sua própria cabeça e esta dizia “Está na hora de atacar”. Ele não fazia ideia dos sentimentos que se criavam no peito de Pedro, pois ainda imaginava que estava em jogo. Porém, suas intenções eram boas. Eram boas para ambos os lados, na verdade, pois pensava em si também, pensava que Pedro poderia ser seu companheiro de fato – aquele que acompanha, que está presente. E pensava em Pedro também, pensava que estava mais do que na hora de ele começar a viver a sua verdade e abandonar o manto negro com o qual ele insistia em se cobrir.

- Pedro! – cantarolou – Pedro!

- O que você quer? – berrou.

- Pedro! – continuou cantando.

- Igor, vê se morre!

- Pedro... Você quer se deitar comigo, é?

- Morre, Igor!

- Pedro... Pedro... Vem dormir comigo.

- Não!

- Pedro...Pedro... Anda, vem dormir comigo.

- Me deixa, Igor, ou eu não respondo por mim.

- Pedro...Pedro... Olha pra mim. – mas ele se calou – Pedro... Olha pra mim.

Ele se virou rapidamente na cama e olhou, mas pouco pôde enxergar devido a iluminação deficiente.

- Você quer que eu vá ai te matar?

- Não, Pedro, quero que você venha matar o meu frio.

- Hã? Ah, Igor, vê se cala essa boca! – berrou ainda mais alto.

- Ah, Pedro, olha só minha perna. Estou todo arrepiado. Anda, vem, bobinho.

Mas ele se calou e não mais respondeu. Se virou de volta, dando as costas para Igor. Alguns pouquíssimos minutos se passaram sem que nenhum dos dois falasse algo.

- Não vem? Hum... Então ta.

Igor, ainda com sorriso nos lábios, se virou e investiu em seu sono. Fechou, satisfeito, os olhos, e se cobriu com o lençol. Mas a tática dele, além de confundir, funcionava. Pedro choroso se encolhia em si mesmo e em seu corpo. Amargava o seu sofrimento, o primeiro por causa de outra pessoa e, sem dúvida, o primeiro por causa de um homem. Enquanto tentava enxergar a porta naquela escuridão, pensou no tempo que havia perdido em sua vida. Talvez se ele fosse alguém resolvido, ou ao menos decidido, tudo teria sido diferente.

- O que você está fazendo na minha cama?

Pedro ainda se ajeitava naquele colchão estreito ao lado de Igor e tentava não entrar em pânico.

- Mudou de ideia?

- Me deixa, Igor! – com uma voz baixa.

- Ué, mas você se deita na minha cama e quer que eu me cale? – perguntou rindo.

- Me deixa!

- Pedro... Pedro...

- Para de cantar!

- Pedro... Pedro... Você gosta de mim?

- Cala a boca!

- Pedro... Pedro... Você gosta muito de mim?

- Não.

Igor se virou e ficou de frente para ele. Pedro estava deitado, com os braços e pernas encolhidas, olhando para o teto. A situação era muito cômica, embora ele ainda estivesse muito apavorado.

- Pedro... Pedro... Eu acho que você gosta de mim...

- Não enche, Igor. Me deixa dormir.

Igor então começou a dedilhar o corpo de Pedro com apenas dois dedos. Começou pelo quadril e subiu, aos poucos, para o peito.

- Pedro... Pedro... Você quer que eu tire a roupa?

- Não vou mais te responder.

- Pedro... Pedro.. Pedro... Pedro... Pedro... Pedro... Pedro...

- O quê? – em um tom mais alto.

- Pedro... Você quer que eu tire a roupa?

- Não me importo. Faz o que você quiser.

- Pedro... Pedro... Eu acho que você quer sim que eu fique peladinho.

Mas ele não mais respondeu. Calou-se de novo.

- Pedro... Pedro... Você me acha cheiroso? Pedro... Cheira o meu pescoço... Não vai mais me responder? – os dedos de Igor agitavam os dedos das duas mãos de Pedro – Vai me deixar falando só? Pedro... Eu posso cantar seu nome a noite inteirinha... Pedro...

- Igor, por favor, deixa de ser chato. Estou ficando irritado!

- Pedro... Pedro... Não se irrite comigo...

- Então pare de cantar meu nome!

- Pedro... Pedro... Posso me deitar em cima de você?

- Não canta meu nome!

- Pedro... Isso é um “sim”?

- É um “cala a boca”!

- Mas eu posso me deitar em cima de você? Pedro... Você não vai me responder?

Segundos depois, Igor fez um pequeno esforço, devido ao braço quebrado, e se deitou em cima de Pedro. Suas pernas se encaixaram umas nas outras e seus quadris ficaram unidos. Pedro já respirava fundo, temendo os próximos passos de seu companheiro de quarto. Era agora uma viagem de encontro a si mesmo. E sem volta!

- Pedro... Pedro... Estou deitado em cima de você!

- Porra, que chato você, hein?

- Pedro...

- Para com essa merda!

- Pedro... Como você está gostosão. Gostei dessas coxas.

- Hum...

- Pedro... Você é muito gostoso, Pedro...

- Já deu né? Vamos dormir?

- Pedro... Você é gay?

- Não.

- Mas Pedro... Pedro... Meu pau está em cima do seu. Nossos paus estão se esfregando um no outro. Você não gosta disso? Você não gosta do meu pau? Eu gosto do seu pau!

- Não quero falar disso. Dá pra você parar, por favor?

- Pedro... Você me acha gostoso?

- Boa noite!

- Pedro... Pedro... Você me acha gostoso, não é?

- Vou dormir.

- Pedro...

Igor então, com sua mão esquerda, pegou a mão direita de Pedro e a pôs em cima de sua bunda. Um pequeno choque elétrico percorreu todo o corpo dele. a questão é que agora todos os seus movimentos, mesmo os que fazia sem seu “consentimento”, eram conscientes. Eram acordados com sua sexualidade. Pedro era gay e apaixonado. E mais alarmante: ele sabia. Agora ele sabia!

- Pedro... Eu sou gostoso? Pedro... Vai me deixar falando sozinho de novo?

Ele, agora sozinho, subiu sua outra mão, a esquerda, e a pôs também em cima da bunda de Igor. Naquele momento, subconscientemente, ele se lembrou da sensação que experimentou quando dormiu com Igor na van. O desejo pela bunda chamava a sua atenção por parecer tão macia e tão arredondada. E de fato, aquela pele era muito macia e convidativa. Seria errado ele não se aproveitar daquele momento. Então, assim como aquele dia na van, começou a esmagar as nádegas de Igor com as palmas de suas mãos. Sua respiração ficou ainda mais profunda e seu desejo ainda mais exteriorizado. Igor, claro, se divertia com isso.

- Pedro... Você gosta da minha bunda? Pedro... Você vai ficar mesmo calado, é? Pedro... Pedro... Você gosta da minha bunda, não gosta? Pedro... Pedro... Eu posso cantarolar seu nome mil vezes... Pedro...

Mas ele o fez calar. Com uma nova fúria, que lhe tomava os ossos, apertou ainda mais a bunda de Igor e o pressionou contra o seu próprio corpo. Aproximou rapidamente o rosto dele ao seu e o beijou. Pronto! Estava selado. Muito além de homens serem agora a sua preferência sexual, Igor era sua preferência. Não havia mais diversão, embora tudo aquilo fosse muito prazeroso. Imediatamente o pênis de Pedro se encheu de sangue e ele agitou levemente o seu quadril, pois sua excitação lhe tomava por completo. Além do mais, queria também sentir o pênis de Igor endurecer junto e queria que aquele ex-garoto também se animasse. O beijo continuou por muito tempo, com muita saliva e línguas, apertos e esfregações. Suas bocas beijavam ao mesmo tempo em que gemiam e sentiam-se ainda mais um do outro quando se ouviam. Estavam, enfim, se amando de verdade, pois ambos sabiam o que eram e o que sentiam. Pelo menos agora.

Quando o beijo se encerrou, Igor ficou surpreso com a rapidez desse momento, pois imaginava que Pedro demoraria muito mais para se entregar.

- Pedro? – ele demorou a responder.

- Sim?

- Você gosta da minha bunda, não é? – ele também demorou a voltar a falar.

- Gosto.

- Você me acha gostoso?

- Acho.

- Você é gay?

- Sou.

- Você gosta de mim?

- Gosto.

Igor sorriu, agora com uma felicidade genuína em seu peito. Não havia mais jogos e não havia mais heterossexuais naquele quarto. E, de leve, reaproximou seu rosto e o beijou. Continuaram, então, um beijo ainda mais longo, ainda mais apaixonado e muito mais calmo que o anterior. Igor se sentia completo, pois estava livre, mas precisava ainda de alguém com quem compartilhar as asas. Ele então já conseguia enxergar a Pedro de uma maneira muito mais confortável.

- Pedro, você quer namorar comigo?

- Namorar?

- Sim.

- Mas Igor, eu não quero assumir.

- Mas ninguém está falando em assumir. Estou falando em namorar.

- Mas... Precisamos disso?

Mas não estavam eles apaixonados?

Igor agora partia para o tudo ou nada, pois continuar com seus jogos seria o mesmo que brincar consigo mesmo. Estava claro em sua mente o que queria e o que seria necessário fazer para conseguir. Bastava abrir a boca e perguntar. Uma pergunta simples, onde as respostas só poderiam ser “sim” ou “não”. Mas o que ele não esperava é que, na prática, o que poderia prevalecer era um “talvez”.

- Pedro, você não disse que gosta de mim?

- Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?

- Pedro, eu gosto de você também.

- Eu sei, mas...

- Você quer ficar com outras pessoas. É isso?

- Não, não é isso.

- Você quer continuar ficando com mulheres?

Pedro demorou um pouco para responder, o que fez com que Igor se desanimasse. Ele então saiu de cima daquele corpo e se deitou na cama. Os dois continuaram mudos, olhando para o teto e não conseguiam falar mais nada. Embora decepcionado, Igor entendia os medos que Pedro sentia, só não poderia explicar isso para si mesmo, afinal suas expectativas eram maiores. Pedro também se entristeceu por não conseguir ainda ser livre de fato e por causar aquela quebra na noite. Então, sem mesmo fazerem ideia de quanto tempo passaram calados, adormeceram na mesma cama, porém, separados por um enorme desentendimento.

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Comentários

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Lukee vc deve ser como o Igor enche o saco do cara ate ele come seu cú,pq se eu fosse o Pedro ja tinha dado um soco no meio da cara desse falso q não sabe o q quer da vida!!!

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esse capitulo foi perfeito.de uma maneira diferente o higor consegiu com que o pedro se declarasse pra ele.tbm entendo que a cabeça dele esteja confusa .prq se ver gostando atraido pelo mesmo sexo.quando se pensava hetero não é qualquer.um que tem cabeça pra aceitar numa boa.

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Alguem93 chato é o tu cú!!!!!rs e Igor caralho véi foi hilário!!!!!!!!porém trágico ?!

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