Encontro Inusitado!
Conheci o Lui em um desses sites para encontrar amigos ou arranjar namorados. Na verdade fui inscrita por uma amiga que se inscreve em tudo quanto é site e acha que devo me inscrever também, nem que seja por curiosidade.
Postei uma foto e foi o que bastou para chover recadinhos de caras elogiando-a. Não que tivesse algo de especial, mas vai saber o que as pessoas enxergam... Dentre os vários pretendentes a “amigos”, um deles foi o Lui. Respondi sua mensagem agradecendo o elogio e ele continuou a deixar recados e me solicitar contato. Um dia, casualmente nos encontrando on line e daí para o skype foi rápido.
À primeira vista, o que me fez responder alguns dos homens que me deixaram recados, foi, lógico, a aparência. Não necessariamente, beleza. Mas, sempre algo que me despertasse um segundo olhar. Aliás, a postura e o sorriso franco do Lui que me fizeram respondê-lo. Depois, fuçando fotos suas no facebook, notei seu olhar forte, intenso.
No skype, após as perguntas triviais dos primeiros encontros, Lui foi rapidinho às perguntas pessoais, querendo saber sobre meu estado civil, gostos sexuais, etc. Iniciamos um daqueles longos bate- papos que chamo de “papo de aranha”, ou seja, um tecendo teia para tentar prender o outro (pra não dizer, comer, rs). Na verdade, como sou comprometida, minha pretensão era só uma conversa mesmo, ainda que alimentada e bem carregada na pimenta desde o princípio. Contei-lhe algumas coisas sobre mim para provocá-lo mais e deu super certo. Passamos a falar sobre nossas fantasias eróticas e nos excitar mutuamente, mas quando ele me pedia uma maior aproximação, tipo: abrir can, adicionar ao facebook, passar nº do meu celular, eu escapava. Solicitou-me inúmeras vezes que o adicionasse ao whatsapp ou que ligasse para seu celular, pois queria demais ouvir minha voz. E eu, nada - Queria a conversa, mas receava o contato - Preferia ir levando e aproveitando o joguinho de gato e rato que tanto adoro. Contei-lhe que escrevo contos eróticos e dei pistas para que ele os encontrasse aqui no site. Ele acabou chegando aos mesmos. Leu e adorou. Até enviou-me foto do seu p. duro, cheio de tesão que, segundo contou, teria sido mais pelo fato de saber que eu os havia escrito do que pelos contos em si, rs. Aceitei, afinal não deixava de ser um elogio...
Bem, o fato é que após algumas conversas, não sei se devido às minhas evasivas, ele, repentinamente, deixou de me chamar no skype. Assim, do nada... No início achei que era fita pra ver até onde eu aguentaria sem chamá-lo. Que acabaria me chamando mais dia menos dia... Eu, como boa ariana que sou, fui deixando o tempo passar até parar de esperar suas chamadas. Deixei pra lá. Afinal, minha atual condição, praticamente casada, me impede mesmo qualquer aproximação, que não a virtual.
Ainda a pouco, por volta das 22 h, precisando comprar alguns itens para levar na viagem que faria no dia seguinte, bem cedo, fui a um hipermercado, próximo a minha casa. Nem me arrumei, saí como esta: blusa azul clara, tipo batinha e saia fluida curta preta e um salto, já que não vivo sem eles. Entretida, escolhendo alguns chocolates, sobressaltei-me ao ouvir uma voz desconhecida, bem próxima e sussurrada dizendo: Boa noite, Soninha! Virei-me para ver quem era e congelei ao reconhecê-lo. Moreno, estatura mediana, cabelos castanhos levemente grisalhos, aquele olhar firme, direto e um leve sorriso de troça no canto dos lábios... Fiquei alguns segundos encarando-o e respondi-lhe o mais firme que consegui: Desculpe, creio que me confundiu com outra pessoa. Virei de costas e sai rápido sem lhe dar tempo para continuar a conversa. Ouvia as batidas do meu coração como se ele tivesse saído pela boca e pulsasse do lado de fora dos meus ouvidos. Desisti das compras e voei esteira rolante abaixo. Meus pensamentos chocavam-se uns aos outros sem chegar a uma conclusão. Como era possível que estivesse ali? Será que estivera me seguindo? Não tinha coragem de olhar pra trás. Uma mistura doida de medo e excitação foi tomando conta de mim. Cheguei ao estacionamento, mas não conseguia me lembrar de onde deixara o carro. Lembrei vagamente que quando cheguei o estacionamento estava cheio e a única vaga encontrada era longe da entrada, do fluxo de pessoas e com a luz do Box queimada. Olhei ao fundo e o avistei, solitário (àquela hora, o supermercado já estava quase deserto) e num lugar que pra mim, pareceu mais escuro ainda. Caminhei quase correndo naquela direção. Já próxima, acionei o alarme, desligando-o e já alcançando a maçaneta senti duas mãos me segurando forte pelos braços. Quis gritar, mas ele rápido puxou-me de costas contra seu corpo segurando-me pela cintura com uma das mãos e com a outra tapando minha boca. Falou baixinho, mas firme no meu ouvido: Calma moça. Não vou te machucar, nem te fazer mal. Só quero falar um minuto com você. Calma... Enquanto falava, encostou-se ao carro, prendendo-me contra seu corpo, de forma que minhas costas, bunda e pernas permanecessem coladas ao seu peito, ventre e coxas. Minhas pernas estavam bambas. Olhava para os lados e não via ninguém. Essa proximidade me deixou atordoada. A adrenalina da situação e ao mesmo tempo, excitada com o inusitado, respiração ofegante, com ele sussurrando ao meu ouvido: calma, calma. Só vou falar com você. Vou te segurar mais um pouco e vou te soltar, ok? Promete não gritar, nem sair correndo? Alguma coisa naquela voz quente foi me acalmando e deixando lugar apenas a uma imensa excitação. Além do que não dava pra ignorar a rigidez do seu p. colado na minha bunda. E, por mais que ele tentasse, não conseguia disfarçar seu desejo evidenciado pela maneira que roçava a boca na minha pele enquanto falava ao meu ouvido... Cheirando e esfregando o nariz na minha nuca, pescoço e lóbulo da orelha, mudou o tom e com voz rouca disse: nossa como sua pele é sedosa, cheirosa... Calma, já vou te soltar. Quero te sentir assim só mais um pouquinho. É que você me deixou louco... Desculpa te assustar. Afrouxou um pouco o braço na minha cintura e foi subindo a mão em direção aos meus seios. Eu balançava a cabeça em negativa, mas já sem querer me soltar... Gostando e querendo aquele abraço. Senti um frisson de pura luxúria apoderando-se das minhas entranhas. Parei de resistir. Fui me virando devagarzinho, fazendo questão de me apertar mais e mais nele. Afrouxei a mão que tapava minha boca e abrindo- a passei a lamber sua palma, morder a parte macia lateral de sua mão e a curva entre o indicador e o polegar. Fui assim me virando e aproximando daquela boca que tanto me queria. Parei ao sentir sua respiração na minha e fiquei por um segundo respirando seu hálito e ele o meu, enquanto esfregava vagarosamente minha pélvis contra a sua. Beijamo-nos com a sofreguidão de um caminhante no deserto ao encontrar água... Lábios esmagados, línguas e dentes se chocando, se comendo... Suas mãos apertavam minha bunda, pressionavam minhas costas, cabeça, puxava meus cabelos e nos fundimos numa doce tortura. Escorreguei minha mão entre nós, alisando seu p. por cima da calça jeans. Enfiei a mão por baixo da minha saia e soltei os laçinhos laterais da minha calcinha. Tirei-a, levei-a ao seu rosto, parando de beijá-lo por um instante, esfregando-a em suas narinas, para impregná-lo do cheiro da minha b... Em seguida guardei-a no bolso de sua calça. Desci de novo minha mão para acariciar seu membro latejante. Abri o zíper de sua calça, liberando-o, sentindo-o pulsar em minha mão. Esfreguei lentamente a glande no meu clitóris e na entrada da minha b. já melada com meus fluídos. Encaixei a cabeça do p. e fui forçando devagarzinho, enquanto beijava, lambia e chupava seus lábios morenos. Barrando qualquer tentativa dele de sair da situação ou mudar de posição. Seu p. foi entrando e quando nossas pélvis se tocaram, parei de me mexer e fiz com que parasse também. Ficamos ali sentindo apenas o pulsar dos nossos sexos encaixados. Ele gemia baixinho. Quando tentava dizer algo eu o beijava para que se calasse. Iniciei um vai e vem gostoso e enquanto seu p. entrava e saia da minha b. molhada, senti o gozo chegando... Gemi em espasmos alucinantes. Percebendo meu gozo, ele não se aguentou e também acabou gozando. Ficamos ali sentindo os jatos pulsantes de seu esperma no fundo da minha b. quente. Beijei-o avidamente uma vez mais... Ainda com ele dentro de mim, puxei-o levemente para desencostarmos do carro. Levei-o a se encostar à pilastra de separação do box. Afastei meu corpo deixando seu p. escapar de dentro de mim. Beijei-o uma vez mais. Entrei rapidamente no carro, pegando-o de surpresa já que ainda se recuperava do gozo, liguei o carro e fui embora sem dizer nada... Entrei em casa correndo e fui direto para o chuveiro. Tomei um banho morno, já que minhas coxas, pernas e tornozelos encharcaram-se de esperma. Sentei em frente ao notebook e escrevi esse conto pra vocês com as imagens ainda dançando na minha frente. Ainda não acredito no que fiz. Mas foi louco. Excitante e muito, muito bom... Será que ele gostou do presente no bolso da calça?
Agora vou dormir, pois amanhã viajo bem cedinho... Será que ele gostou do presente no bolso da calça? Aguardar pra saber. Boa noite. Bjos atrevidos!