Acordei às 10h e nem sinal do Bernardo. Nem no quarto e nem na casa. Saí para a sala e Brutus estava solto bagunçando tudo. Tentei ligar pra ele mas o celular nem chamava. A moto não estava guardada. Eu não pude não tentar imaginar o que se passava na cabeça dele. Ele desconfia do cara que mora com ele ser gay, daí o cara admite ser gay e dorme na mesma cama que ele. Ele acorda e dá de cara com o cara do lado dele. Será que era demais pra cabeça dele? Se os papéis fossem inversos pra mim seria. Isso era o que me assustava.
Preparei algo pra comer e fiquei revisando o assunto de uma prova pra o dia seguinte. Meio dia ele chegou.
- Desculpa ter saído sem avisar. – mas gente, desde quando alguém precisava avisar? – É que eu fui na psicóloga e conversei com ela sobre umas coisas... Eu ainda não posso ficar sem meus remédios, mas isso é o de menos, eu já acostumei. – ele disse jogando a mochila no sofá e se dirigindo pra geladeira e pegando uma garrafa de água e um copo de vidro da Coca-Cola só dele que sempre é mantido dentro da geladeira.
- Eu acordei e não te vi... nem lembrei que você ia lá mesmo hoje.
- Eu não ia te acordar... Vamo preparar algo?
- Eu já fiz. Tem macarronada guardada pra você.
- Ôh beleza... macarronada no domingo. Esse abdome vai pra onde assim? – ele riu. – Você poderia ter comido tudo. Depois eu me virava, valeu por ter guardado.
- De boa.
- Escuta... tenho uma novidade. – Ele falou de costas pegando o prato no armário e pondo a comida. - Uma empresa aqui da cidade tá recrutando estagiários. Tem vagas pro setor de RH e pra logística. Re-mu-ne-ra-do. Você escutou? Eu preciso muito entrar e sair das costas da minha mãe cara...
- Não brinca! Que empresa é essa?
Ele me explicou que empresa era. A empresa da família Azevedo. Eles exportam grãos. Tem um escritório enorme no centro. Oferecem vagas de estágio uma vez por ano, todo ano.
- A gente se inscreve e vamos entrar em uma palestra sobre a empresa e as principais atividades lá dentro. Depois há uma prova lá... Depois entrevista e por fim somos contratados.
- Só isso? – eu ironizei.
- Não tá fácil pra ninguém né... Mas o valor é bom e você pode entrar no RH e eu na Logística. Iríamos ter dinheiro pra tudo e mais um pouco nessa casa. Aluguel ia ser o de menos. Já trouxe os formulários de inscrição pra ficar mais fácil pra você.
- Tô dentro então.
A semana se passou com nós dois fazendo prova. Era Maio, início do quinto semestre. Nos inscrevemos e entregamos na empresa torcendo pra sermos selecionados pelos históricos e pelos currículos. Eu queria entrar mas o estágio só é obrigatório no sexto bloco, ainda estávamos no quinto. Meus pais podiam pagar minhas despesas e nem discutiam quanto a isso. A situação pro Bernardo era diferente, o dinheiro do estágio serviria muito pra ele. Apesar de não contar como estágio de fato por ele não estar no sexto período o que importava era a grana por conta da mãe dele que sempre que ligava tentava seduzi-lo a ir embora pra casa maravilhosa que ela havia comprado. Bernardo estava ansioso checando o email a todo instante. Ele queria muito ser aprovado, eu via.
Três dias se passaram. Ele estava sentado no sofá na sala com o notebook no colo.
- Vai dar tudo certo... – eu passei a mão no ombro dele enquanto ia pra cozinha. Ele passou de leve a mão na minha calado. Qualquer um notaria aquela reação como estranha, mas ele não. Continuava no computador sem pestanejar. Que ódio dessa apatia!
- FINALMENTE! CARALHO! LUCAS A GENTE ENTROU! A GENTE ENTROU PORRA! OLHA, OLHA! – ele dizia pulando com o notebook na mão. A empresa havia enviado uma lista com o nome dos aprovados. Uma lista com sete nomes pra três vagas.
Ele jogou o notebook no sofá e veio pra cozinha. Me deu um abraço tão forte que eu escutei minha coluna estalar.
- VAI DAR CERTO LUCAS, EU SINTO QUE VAI DAR CERTO! AH! – ele deu um soco no sofá.
Eu poderia bancar o chato e dizer “É só a primeira fase”, mas eu não tinha coragem. Comemoramos com pizza. Dois dias depois teríamos que estar na empresa pra palestra. Eram 09:00. Estávamos lá em ponto. Bernardo colocou um jeans com sapato e camisa de botão. Parecia um executivo. Eu fui quase do mesmo jeito. O pano passado da camisa dava um charme pra bunda dele.
Fomos a um pequeno auditório e nos serviram água. Esperamos o palestrante que era o próprio dono da empresa. Antônio Azevedo.
- Bom dia a todos. Meu nome é Antônio Azevedo, proprietário da empresa. Nos desculpem os transtornos mas estamos passando por algumas reformas e tivemos que improvisar esse auditório para recebe-los. Não se preocupem pois a palestra não é eliminatória. Todos que estão aqui irão para a prova objetiva e discursiva, tudo bem? Só irei mostrar um pouco da história da empresa e o ambiente em que três de vocês irão trabalhar.
Ele era um senhor bem simpático. Tinha um jeito de homem de negócios mesmo. Estava à frente de um slide que era controlado por um garoto magro, com cabelos bem pretos escovados pro lado, com óculos bem fininho de armação parafusada que eu usaria, que depois o Bernardo me disse que ele estava com um crachá escrito “Igor Alcântara”. Eu observava qualquer um alí, afinal eu talvez fosse trabalhar alí então tinha que conhecer os rostos. Enquanto o Igor passava os slides, a palestra foi correndo. Aquele senhor tinha jeito pra coisa, ele falava com desenvoltura. Depois da palestra nos ofereceram um pequeno atrativo com salgados e refrigerantes.
A prova ficou marcada pra dalí há uma semana. Igor distribuiu na saída um papel que vinha especificado o conteúdo de cada prova. Haviam vagas pra os cursos de Direito, Contabilidade e Administração. Além de disciplinas básicas como português e matemática, iriam cair questões objetivas dependendo da vaga. Pra mim só questões de RH. Pro Bernardo, Marketing e Contabilidade geral. O pessoal da Contabilidade ficou só com Contabilidade geral. Pra o pessoal de Direito caiu Administrativo. Na saída do prédio eu consegui ver que o Igor entrou numa sala onde na porta estava escrito “Recursos Humanos/Controladoria/Publicidade”. Então possivelmente aquela seria minha futura sala.
Passamos aquela semana estudando o máximo pra prova. Bernardo estudava mesmo após chegar da universidade. Aprova dele tinha duas disciplinas específicas e ele precisava estudar muito, possivelmente seria a mais difícil. Nem pegávamos nas disciplinas básicas, cuidamos só no específico. Era difícil pro Bernardo porque a prova tinha Marketing e a gente estava pagando essa disciplina agora, nunca tivemos contato antes. Mas deu de ver todo o edital. Nessa pressa eu não comprei o ar condicionado (nem parem pra pensar o porquê...) e continuei dormindo com o Bernardo. Quero dizer, no quarto dele...
- Que nada Lucas... Vem logo que eu quero fechar a porta. – ele falou alto da porta do saguão. Eu estava soltando o Brutus.
- Já tá com mais de uma semana. Eu juro que assim que essa prova passar eu compro esse ar condicionado.
- Não sei pra quê essa preocupação... você sabe que poderia continuar dormindo mesmo depois de comprar. – ele ficou me esperando. Mas é difícil soltar o cachorro enorme que não para de pular em você. - VEM LOGO! – ele me apressou e entrou rindo da minha labuta.
Continuamos a dormir juntos até a prova, que foi feita na empresa mesmo, numa sala reservada. Igor, o cara dos slides, e mais um outro cara com crachá de “Luiz Silva” aplicaram a prova. Igor iniciou às 08:00 em ponto de uma segunda feira. Ele mexia num cronômetro antes iniciar o teste, parecia ter dificuldade porque pediu ajuda ao outro cara. Até que o solucionou.
- Bom dia pessoal! – ele riu e ajustou o óculos - Meu nome é Igor e esse é o Luiz. Nós vamos aplicar o teste de vocês. Ele tem 30 questões: 20 de conhecimentos específicos da sua área e 10 de conhecimentos gerais. Contém também uma prova escrita de um caso da sua área em que você precisa encontrar uma solução pro problema apresentado. Não vamos dar atenção à forma como vocês escrevem, só façam de caneta preta ou azul ok? Pode ser uma redação dissertativa, uma exposição de ideias através de pontos, vocês é quem sabem. O importante é dar uma solução. O tempo de prova são três horas e meia. Coloquem os pertences debaixo das cadeiras e procurem o lugar correto. Cada cadeira já está identificada com o nome de vocês. O gabarito será entregue após a primeira hora de prova. Alguma dúvida?
Todos olharam para as suas meses e perceberam que seus nomes estavam escritos nelas. Muitos, como eu, estavam na mesa errada porque não se atentaram a isso. Eu fui procurar a minha mesa e me sentei.
Eu olhei pro Bernardo que ficou do outro lado da sala. Ele acenou com a cabeça e fez um gesto dizendo “Força!”. A prova começou. Meu caso era sobre funcionários desmotivados a trabalhar numa empresa e o número de demissões estava crescendo. O Bernardo pegou uma empresa que faliu, ele tinha que organizar o pagamento dos acionistas e credores.
Nós dois entregamos no fim do tempo. Lá fora, Bernardo estava suado.
- Mais um pouco e eu derreto. Acho que fui bem. – ele desabotoou dois botões da camisa e soprou pra dentro.
- É... Eu também acho que fui. Vamo? – eu não tinha tanta fé.
Mais três dias de aflição esperando esse resultado. Coisas começaram a acontecer em casa nesse período. Brutus era esquecido de ser solto à noite e ficava latindo o tempo todo carente do Bernardo que não saia pra passear nem brincava mais com ele. As vezes esquecíamos de por comida pra ele. A louça começou a acumular, coisa rara. Bernardo chegava da universidade e dormia onde caísse. Eu o encontrei um dia dormindo no sofá. Eu comprei meu split e mandei instalar então não estávamos mais no mesmo quarto. Tudo isso por conta da ansiedade.
Na quinta o resultado saiu.
Eu vi logo cedo. Preparei um café da manhã pra receber o Bernardo. Nós dois havíamos passado. Muita sorte no meu caso. Cara, ele ia ficar muito feliz. Eu ia esperar mas não me aguentei, fui acordá-lo.
- Bernardo? – eu bati na porta do quarto. Segundos depois ele falou. Escutei ele se espreguiçar nos lençóis soltando um gemido de quem acorda.
- Oi... Espera... – deveria estar se vestindo - Entra. Tá aberta. – Nem a porta ele fechava mais de tão aéreo. Ele falou com voz de sono.
- Ei... bom dia. Desculpa te acordar cedo, mas é que o resultado saiu. – eu sentei ao lado dele. – A gente passou pra entrevista.
Ele arregalou os olhos. Se sentou digerindo a notícia. Me olhou prendendo o sorriso e se jogou encima de mim gritando.
- EU SABIA! EU NÃO VOU MAIS DEPENDER DE MINHA MÃE LUCAS! – soltou aquele gargalhada grave gostosa e me apertou.
Eu estava debaixo dele sorrindo até que ele me olhou sem sair de cima de mim. O cabelo dele estava bagunçado e os olhos caídos de quem acaba de acordar.
- Desculpa... É que eu me empolguei. Mais uma fase... só mais uma! Só mais uma Lucas!
- Tudo bem... – eu ri - Eu também fiquei feliz! – Principalmente por ele.
Ele suspirou.
- Que horas são? Você fez algo pra comer?
Eu abri a boca mas não saiu nada. Não respondi de imediato. Ele estava encima de mim e parecia não se dar conta disso.
- O que foi?
- É... Bernardo...
- Ah... – ele pulou de cima de mim de imediato. – Foi mal... – ele riu. Levantou e começou a arrumar a cama. Dava pra ver que ele estava sem cueca sob o shorte. Porra!
- São 8:30. Eu fiz café. Tá na mesa. – eu disse saindo rápido do quarto. Ele estava lá com aquele sorriso que eu tanto amava ver.
Me sentia um garoto de 13 anos, tudo me excitava! Após me aliviar eu fui pra cozinha.
- Quando vai ser a entrevista? – ele disse com a boca cheia.
- Amanhã.
Ele quase cuspiu o café com leite.
- É sério?
- Sério. Amanhã às 09:00.
A tarde eu cheguei na universidade com todos os meus amigos me parabenizando. A lista estava no site da universidade, todo mundo já estava sabendo.
- Temos que comemorar! – Rony falava levantando o copo de suco no restaurante.
- Falou e disse! – Natan fazia o mesmo brindando com ele.
- É melhor depois da entrevista, caso eu passe né?
- Claro que vai passar cara! Quem alí ia te passar em pontuação? – Natan me encorajou com um tapa nas costas.
- Queria que o Bernardo passasse... ele precisa bem mais que eu.
- Iiihhh... Lá vem... – Rony zombou.
- Eu tinha mesmo que falar contigo... Como é que tá lá? Vocês já vão fazer dois meses juntos e...
Rony riu alto interrompendo Natan.
- Foi mal, é que “vão fazer dois meses juntos” pega mal!
- Estão morando juntos há dois meses. Como é que estão? Ele é caladão, é? Aposto que nem troca uma palavra contigo.
- Muito pelo contrário. Ele só se abre comigo. Só confia em mim. Não conversa com mais ninguém.
- Sério? Mas e além disso? “Aquelas coisas” além disso? Rolou? – Rony falou com cara de menino travesso.
- Não rolou nada. Sinceramente, acho que nem vai rolar. É arriscado porque no dia seguinte ele pode não querer mais morar comigo, além disso, ele me vê só como amigo. Ele é carinhoso mas só me vê como amigo mesmo...
- Ainda bem... Olha Lucas, desencana. Aproveita que nada rolou nesses dois meses e pula fora do barco. Virem amigos e só. – Natan.
- É! Que nem o Natan e a Gisele do sétimo período. Saíram juntos e na hora do vamo ver a menina arregou e disse que vão ser apenas amigos. Forever alone! – Rony fez piada.
- Idiota...
Uma mensagem chegou.
“Não venha com sua amiga hoje. Eu é que vou buscar você. Não vou pra aula hoje à noite, quero dormir cedo.”
- Puta intimação! – Natan falou. Eu olhou minha mensagem sem eu perceber.
Eu fiquei sem jeito.
- Mais um pouco e ele te doma e sai puxando na calçada. – Rony colocou a língua pra fora como cachorro.
Eu não dei atenção. No fim da tarde, 17:50h fomos liberados.
- Boa sorte amigo. Pra você e pro Bernardo. – Júlia me abraçou na saída.
- Obrigado.
- Vê se não fala besteira e estraga tudo. – Natan falou me puxando pra um abraço.
- Chato...
- Desculpa a implicância com aquele branquelo. É que ele é estranho Lucas, não me desce. O santo não bate. Cuidado cara... ele tem cara de doido. Sério! Doido mesmo. Vai que ele surta e...
Eu o soltei imediatamente o repreendendo com o olhar. Ele riu e me puxou pra mais um abraço.
- Deixa de ser besta... – ele disse.
- Forever alone! – eu zoei com ele.
- Ah... olha só Lucas seu amigo tá vindo alí ó... Então você não deve ir comi... – Júlia tentou falar mas foi interrompida por um grito que mais parecia um rugido de um leão pra mim. Um Leão chamado Bernardo, caminhando a 100km/h e soltando ar pela lateral da boca.
- LUCAS! – Bernardo bradou de longe.
Eu me virei e vi Bernardo caminhando rápido em nossa direção, vermelho como se tivesse provado pimenta. Natan na hora que o viu mudou a cara pra um tom de poucos amigos.
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Fala galera da CdC. Como estão todos? Hoje quem vem postar sou eu, Kaio. Por dois motivos.
Primeiro, vou viajar amanhã bem cedo com o Igor e como só voltamos na segunda no fim da tarde ele pediu pra por esse capítulo no ar para que vocês curtam e comentem enquanto ele volta a postar na terça. Ele não ia postar hoje porque disse que já havia adiantado o capítulo de hoje ontem, mas voltou atrás e colocou esse capítulo nos rascunhos. Ele está agora tomando banho após limpar o apartamento enquanto nem sabe o que eu digito aqui no quarto...
Segundo por conta de um comentário que me chamou a atenção. O Igor disse pra eu deixar pra lá, mas não. Eu não gostei do que li e vim aqui exercer o meu direito de resposta quanto ao que foi dito ao meu namorado. Pra que vocês saibam, diariamente eu vejo o meu namorado no celular recebendo emails diversos de pessoas de todas as partes o parabenizando pela escrita, contando situações que viveram, pedindo ajuda, agradecendo pelo conto, pedindo facebook, instagram e tudo mais. Apesar de ser um pacto nosso de não passar redes sociais, acreditem nós amamos receber os emails de vocês. Não parem, nós realmente amamos. Especialmente o Igor que é quem mais os responde. Há leitores que nos mandam varios emails todo santo dia manteno contato. Isso é muito bom! Eu os leio e vejo o quanto é legal pro Igor, o quanto faz bem pra ele receber esse reconhecimento por estar todas as tardes na frente do pc redigindo o conto com os mínimos detalhes. Relendo os capítulos um a um e acrescentando sempre uma coisa ou outra pra ficar ainda mais completo. Acreditem, cada capítulo que vocês leem é revisado diversas e incansáveis vezes. Isso sem falar nas duas temporadas da nossa história que ele teve que lembrar de datas específicas! Os emails são demais, nós realmente amamos manter contato com todos vocês. Obrigado.
Porém ontem houve um comentário que me chamou atenção por conta da forma mal educada como a pessoa se expressou com o Igor e eu não gostei nada. Eu me dirigo agora ao "Sr. Crítico", dono do comentário. O Igor tem coisas a fazer, e mesmo amando estar escrevendo a história que já tem vários capítulos futuros prontos ele não tem a obrigação de cumprir um capricho de alguém. Altere a nota do conto para zero quantas vezes você quiser. Você é um em dezenas de comentários e emails lindos que recebemos durante o dia. O Igor tem afazeres, como dito, e não tem como redigir e postar todos os dias na velocidade que você expecificamente quer. Eu não gostei do teor do seu comentário e espero que não se repita. Há maneiras certas de se dirigir a alguém. Observe o seu comentário de uma linha, veja a minha resposta de quase um texto e tente distinguir uma coisa chamada Educação.
Aos demais o meu mais sincero abraço. Igor e eu adoramos todos vocês. Ele responde os comentários um a um no próximo conto.
kazevedocdc@gmail.com