Nos meses seguintes a nossa amizade de solidificava cada vez mais, a ponto de dormirmos na casa um do outro, assistirmos filmes e passarmos a noite fazendo basteira. Certo dia, Neto e Diogo estavam vidrados no videogame novo que Neto tinha comprado, Lara estava no computador e eu estava lendo um livro, quando tive uma ideia não muito boa.
- Lara, você me empresta seu facebook rapidão? - perguntei.
- Claro, pra que você quer? - disse ela, se afastando, dando espaço pra eu sentar ao seu lado.
- Pra eu mandar solicitação de amizade pra um amigo. - respondi.
Mandei solicitação de amizade pro Marcelo, que logo aceitou.
- É esse seu amigo? Um gato - disse ela.
- É, esse sim. Deixa eu dar uma olhada aqui.
Quando abro o perfil dele, vejo que ele estava um pouco mais magro que o normal, mas estava mais forte e sua barba agora estava formada completamente. Um verdadeiro peão. Quando vejo seu status de relacionamento, me surpreendi ao ver que ele estava em um relacionamento sério com uma tal de Laysa. Meu mundo foi todo pra baixo, eu sabia que aquilo iria acontecer, mas não esperava que fosse tão cedo. Indo mais a fundo, vi algumas fotos dos dois se beijando e meus amigos comentando dizendo que eles eram lindos juntos e etc. Abri o perfil da tal Laysa e descobri que ela era novata na faculdade, estudaríamos no mesmo semestre se eu não tivesse trancado. Vi várias fotos dela no meu grupo de amigos, com o JF, Juliana e etc. Fechei a janela onde seu Facebook estava aberto e fingi um sorriso falso pra Lara. Fui em direção a sala e tudo que eu queria fazer era chorar, mas eu tinha de ser forte. Por mim.
Lara veio em minha direção e sentou do meu lado, quando começou a fazer cafuné no meu cabelo.
- Então é por ele que você veio pra cá? - pergunto ela.
- Eu já disse que só é um amigo. - me limitei a responder somente isso.
- Se é só um amigo, por que você está com essa cara de funeral?
- Só é saudades. Você poderia me deixar um pouco sozinho? - perguntei.
Depois desse dia eu nunca mais procurei saber nada que fosse relacionado ao Marcelo. Por conta disso, acabei me afastando do JF e até da Ju, que tinha se tornado minha melhor amiga naquele período. Ninguém pareceu se importar com o meu afastamento, e então eu meio que fiquei mal durante um bom tempo. Naquele mesmo mês, era aniversário de 18 anos do Neto e do Diogo, então eu e Lara decidimos fazer alguma coisa legal pros dois. Então decidimos comprar alguns balões, uma torta de ovomaltine, uma torta de peito de peru, pedimos algumas pizzas e, claro, muita bebida. Como éramos só nós 4, todos atacaram as bebidas e não comeram nada. Resultado? Ficaram os três chapados, só eu estava sóbrio. Após muita encheção de saco, finalmente os coloquei pra dormir.
No dia seguinte, as 8 da manhã eu estava acordado arrumando a cagada que eles tinham feito. Neto acordou logo atrás.
- Bom dia.
- Nada de bom dia. Olha a cagada que eu tô tendo de arrumar. - respondi.
- Eu vou te ajudar.
- Não quero sua ajuda.
- Ah, quer sim
- Não quero - ele me agarrou por trás e eu pude sentir alguma coisa dura atrás de mim. Claro que aquilo deveria ser palhaçada dele. - pensei.
Percebendo meu constrangimento, ele me soltou e me deixou arrumar tudo sozinho. Depois do almoço, os três saíram e me deixaram sozinho, só voltando por volta das 17.
- Alexandre - gritou neto.
Eu estava no banheiro e então sai correndo, enrolando a toalha em minha cintura.
- O que foi, caralho? - perguntei preocupado.
- Nada não, só queria testar minha moral. - respondeu ele.
Eu fiquei muito puto, então fechei a cara e virei de volta pro banheiro.
- Qual foi, já tá putinho? - ele perguntou.
- Claro, caralho. Tu viu o susto que tu me deu?
- Foi mal. Sai logo daí que tenho uma coisa pra te dar. - ele gritou.
Pensei ser mais uma das suas brincadeiras sem graças, então demorei mais uma eternidade no banheiro. Quando saí, vi ele sentado no sofá com uma caixa na mão.
- É pra você - ele estendeu até a mim.
- O que é?
- Abra e saberás. - ele respondeu.
Quando abri, era um porta retrato com várias fotos de nós quatro. Tinha um espaço pra mais uma foto.
- E essa aqui, faltou dinheiro pra colocar? - fiz piada.
- Não, mas acho que você vai querer colocar essa foto. - ele tirou uma foto de dentro de um envelope, onde tinha eu e o Maurício escorados um no outro. Eu com cara feia e ele olhando pra mim com um copo de cerveja na mão.
- Onde você conseguiu essa foto? - perguntei.
- E-eu...
- Onde tu conseguiu? - gritei.
- Peguei no seu computador - ele falou em um tom baixo.
- Nunca mais mexe nas minhas coisas. Nunca mais. - apontei o dedo em sua cara.
Fui pro meu quarto e me tranquei lá. Porra, eu tinha ficado muito mal, eu nem sabia que tinha aquela foto no meu computador. Ver aquela foto não me fez bem. Fiquei um bom tempo no meu quarto quando ele bate na porta.
- Ale, cara, abre a porta. - disse ele.
- Porra, vai embora
- Abre a porta ou eu vou arrombar ela - ele disse.
Eu abri a porta e ele entrou no quarto com o porta retratos. Ele sentou-se ao meu lado da cama e ficou observando o presente.
- Eu não sabia que essa foto significava tanto pra você - ele disse, ainda sem me encarar.
- Não significa.
- Tem certeza?
- Tenho. - respondi secamente.
- Era seu namorado, não era? - ele me olhou nos olhos.
- Era.
- Odeio quando tu fica monossilábico.
- O que tu quer que eu diga? - perguntei.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Faz.
- Como é ser... você sabe... gay?
- É como ser hétero, ou como ser lésbica. Somos pessoas do mesmo jeito.
- Eu sei, digo, quero saber como é beijar outro cara...
- É mais legal e mais intenso que beijar mulheres. Os homens nos beijam como queriam que fossem beijados, nos dão prazer em pontos que só nós conhecemos. Mas fora isso, eu não sou gay, já disse. Sou bissexual. - Ele continuou me olhando.
De repente nossas respirações foram ficando mais pesadas e mais próximas, meu rosto virava em sentido contrário ao seu e quando me dei conta, minha língua já explorava sua boca carnuda. Eu acordei daquele transe e fiquei olhando pra ele, que me olhava envergonhado.
- Alexandre... - ele estava nervoso.
- Relaxa, Neto. É normal ter curiosidade. - respondi enquanto limpava minha boca de seu beijo.
- É normal ter curiosidade? - ele perguntou.
- Mas claro. - respondi.
- E ter vontade de ir mais além de beijar, é normal? - ele perguntou enquanto se aproximava novamente de mim.
Novamente nossos lábios se cruzaram, mas dessa vez fui mais além. Comecei passando a unha pelas suas costas nuas e musculosas, enquanto ele tirava minha camisa, ainda sem tirar a boca da minha. Quando finalmente deixamos de nos beijar, minha boca foi direto em seu pescoço, onde comecei a dar chupões e fiquei hipnotizado com seu perfume de homem. Ele passava a mão pelos meus cabelos enquanto se contorcia de tesão quando eu chupava seu pescoço.
- Você tem certeza? - perguntei.
- Tenho. - ele voltou a me beijar.
Ele foi percorrendo a lingua até meus mamilos, onde começou a brincar com eles. Chupava, mordia e fazia o mesmo com o outro. Em seguida invertemos a posição e eu comecei a brincar com seus mamilos que já estavam duros. Com a lingua, desci uma linha de pelo finos que me indicavam o tal caminho da felicidade, quando abocanhei seu pênis dentro de minha boca. Primeiro comecei a chupar a cabeça, fazendo ele apertar o colchão de tesão. Em seguida, com a lingua, desci da base até seu saco, onde chupei todas elas, uma por uma. Me atrevi a descer mais um pouco e comecei a passar a lingua na entrada do seu cuzinho. Ver seus olhos se revirando de tesão era satisfatório. Após um bom tempo o chupando, ele implorava para comer meu cu apertado.
- Deixa eu te comer - ele gemia.
Tirei seu pau de minha boca e fiquei por cima dele. Posicionei meu pênis na entrada do meu ânus e ele foi forçando aos poucos até entrar completamente. Doeu um pouco, já que há tempos não tinha relações sexuais.
- Ai que cuzinho apertadinho tu tem - ele disse com cara de safado.
Eu só respondia gemendo baixinho. Comecei a cavalgar em seu pênis enquanto ele dava tapas em minha bunda. Ter a piroca dele dentro de mim e olhar diretamente em seus olhos era uma coisa magnífica de se ver.
- Vou gozar - ele gemeu.
- Goza dentro - respondi.
- Vou te fazer gozar junto comigo.
Ele parou de me penetrar e começou uma excelente punheta em mim, que agora gemia descontroladamente. Após algum tempo, ele voltou a bombear com força em meu cu, ao mesmo tempo em que nossas mãos punhetavam meu pau.
- ahhhhhhhhhhh caralhooooooooo - eu gemi
- isso, ahhhhh, que cuzinho apertado, pisca ele pra mim vai - ele gritou.
Vários jatos de porra atingiram meu cu, o inundando completamente. Eu cai duro do seu lado, onde me aconcheguei em seu braço.
Ficamos um bom tempo em silêncio, ele se levantou ainda pelado e fechou a porta. E agora?E aí galeraaa :D
Desculpem-me se passei muito tempo pra postar, mas como disse, minha vida é muito corrida e nem sempre tenho tempo pra atualizar o conto. Mas o que faz eu arrumar sempre um tempinho pra escrever pra vocês são os comentários que vocês deixam, é gratificante lê-los, eu sinto o carinho de vocês ao lê-los.
Agora, vamos o que interessa. Eu pensei muito e vou lançar um concurso. Claro, vocês não são obrigados a participar, mas acho que é uma forma de me aproximar mais um pouco de vocês. Bom, vou deixar uma pergunta aqui em baixo e eu quero a resposta. A resposta mais convincente vai ganhar um bate papo exclusivo comigo através do skype, twitter ou kik, onde vocês poderão me perguntar o que quiser, seja sobre minha vida pessoal, conto, e etc. :D
A situação é a seguinte. (É pra um amigo meu, gente):
"Estou apaixonado pelo meu melhor amigo hétero, evangélico e provavelmente homofóbico. Algumas pessoas dizem que ele aparenta ser gay (ou pelo menos bissexual), inclusive uma prima do mesmo. Parei pra observá-lo e percebi que ele não faz muita brincadeira com meninas e sim com meninos. Além disso, ele tem um pouco de ciúmes de mim, quer saber das minhas ex namoradas (ele não sabe que sou bissexual) e tudo mais. O que você me aconselha? Me abro com ele, observo melhor ou deixo de lado? E como eu posso descobrir se ele gosta de mim?"
O desafio está lançado. O vencedor será divulgado no próximo capítulo do conto. Abraços. :D