Continuação do capítulo 18
Depois que o bar fechou, Osmar foi tomar banho e dormir com o Jhared. Bira resolveu passar no quarto de Florêncio pra ver o que ele queria.
—TOC! TOC! TOC!
—Entra! A porta está só encostada.
Bira entrou encostando a porta atrás de si. Florêncio estava apenas de calção e o aguardava recostado na cama.
—Bira, não é?
—É! O pessoal me chama de Bira você pode chamar também. Você não é de fazer muitos amigos, eu notei. Por que então quer fazer amizade comigo?
—Porque simpatizei com você. Seu jeito de tratar as pessoas, sua aparência...
—O que tem haver minha aparência?
—Senta aí ou aqui na cama você é quem sabe. Relaxa...
Bira sentou-se na beirada da cama, perto dos pés de Florêncio. Notou que o mulato estava com uma das mãos dentro do calção e segurando o pau. Aquilo o inquietou e ele ficou meio sem jeito. Procurou disfarçar, mas Florêncio percebeu seu constrangimento.
—Sabe Bira, lá de onde eu vim eu tinha um amigo, rapaz novo assim quinem você, aliás, muito parecido com você. Eu gostava muito dele... Nos dávamos bem. Quando eu tive que vir pra cá tivemos de nos separar e eu sinto muita falta dele. Pensei se a gente ficar amigo, talvez você me ajude a esquecê-lo. Hoje quando você foi me servir a cerveja pra mim era ele quem estava ali na minha frente...
—Mas ele é ele e eu sou eu, não tem como eu ser ele ou ocupar o lugar dele.
—Tem sim. Basta se tornar o que ele era pra mim. Um amigo... Mais que amigo... Pelo tempo que estou aqui sei que você não tem namorada nem mulher... Isso não é problema, até acho bom porque você pode, quem sabe, vir a gostar de mim.
—Você está querendo dizer... Você está me cantando? É isso?
Bira já sabia aonde Florêncio queria chegar e fez menção de se levantar, mas no íntimo, achou que seria bom para ele se desligar de Osmar e Jhared e seguir seu próprio caminho. Florêncio percebendo que Bira ia se levantar, repousou sua manopla em seu ombro e pediu com voz adocicada:
—Fica... Dorme comigo essa noite... Amanhã ou depois você decide se quer continuar ou não, mas fica aqui essa noite.
Florêncio continuou retendo Bira pelo ombro que relaxou e suspirando profundamente perguntou:
—Eu dou sinais assim de ser gay?
—Não! Claro que não! Como já disse, eu gostei de você.
—Está bem, mas preciso tomar um banho porque estou suado e fedendo a gordura. Posso usar seu banheiro?
—Pode, é claro!
Bira foi para o banheiro e se despiu. Do quarto Florêncio ficou olhando a bundinha morena e roliça de Bira e não resistiu. Apagou a luz do quarto e tirou o calção. Seu monstro estava ereto tal qual um aríete medieval pronto a derrubar as muralhas que defendiam a cidade. Aproveitou que Bira estava muito ensaboado e o abraçou por trás colocando sua jeba calunga nas coxas de Bira.
—EI! PÉRA AÍ!
—Calma Bira, vamos aproveitar o sabão, escorrega melhor...
Florêncio teve que se abaixar curvando os joelhos porque era muito mais alto do que Bira. Ajeitou seu cajado escravo na entradinha do cu de Bira que abriu as pernas e afastou as popas das nádegas para facilitar. Florêncio empurrou devagar. O cu de Bira se trancou e Florêncio empurrou mais forte.
—AAAIII! CARALHO! TÁ DOENDO! TIRA! TIRA!
Bobagem. A cabeçorra começou a entrar e seguir uma viagem sem volta, não por agora. Bira esperneou e Florêncio o ergueu segurando-o pelas coxas e puxando-o para junto de si. Sua vara mulata, dura e grossa ia avançando pelas entranhas de Bira que apesar de estar acostumado com a bitola de Osmar, jamais encarara uma daquelas quinem a do Florêncio.
—Ai meu Deus! Florêncio pelo amor de Deus! Você está me rasgando... Aaaiiii...
—Calma Bira já está quase tudo dentro... Ah que cuzinho gostoso... Ai Bira... Vou gozar Bira... AAAAARRRRGGGG...
—AAAAAIIIIII!
Florêncio quando gozou, meteu com força tudo até o talo e Bira sentiu muita dor. Florêncio manteve-o preso, suspenso pelas coxas enquanto Bira soluçava de dor.
—Tira Florêncio, por favor... Tá doendo muito...
—Ainda não Bira.
Florêncio o carregou para a cama, mantendo sua varona dura e latejante dentro do pobre rapaz que estava arrependido de ter aceitado aquele desafio. Florêncio o deitou na cama e mantendo-se sobre seu corpo, estirou-se em cima dela e começou, agora lentamente o vai e vem do prazer. Bira gemia e talvez por causa da posição já não sentia tanta dor.
Paola que depois de ter terminado suas tarefas, preocupada, foi recolher a louça do jantar no quarto de James e como já eram bastante íntimos, perguntou o que havia acontecido. James contou pra ela da aventura com Florêncio e de suas “qualidades”, razão porque o deixara de cama com o cu inchado a ponto de quase não poder andar. Paola disse que esperasse que ela faria um unguento que era um santo remédio. Ele deveria tomar um banho de assento e depois passar um creme cicatrizante que ela tinha em suas coisas. Não demorou muito Paola voltou com os preparados e o creme. É claro que depois da noite anterior com Cremilson e Raimundo a cubana tinha reacendido em si o desejo de sexo e ficou interessada nos dotes de Florêncio. Assim como quem não quer nada, comentou:
—Não sei quem é esse Florêncio...
—É um mulatão, quase negro... Arredio, geralmente não se junta aos outros rapazes, sempre se senta isolado... Ele é de pouca conversa...
A essa altura, ela já sabia de quem se tratava e dissimulando, completou:
—Sei não... Nem reparei... Também, fico só aqui atrás e raramente vou lá no bar. Vai lá no banheiro e leva essa bacia para fazer o banho de assento. Vou esperar aqui e depois passo o creme pra você.
—I’m shame... (Tenho vergonha)
—Bobagem... Você deu a bunda e se deu mal, não precisa se envergonhar. Também gosto de dar o meu. Até queria dar pra você, mas...
—OK! Não precisa ficar repetindo que não gosto de mulher.
Florêncio repetia com Bira a sessão que tivera com James. Certamente na manhã seguinte também o Bira ficaria de cama. Florêncio era insaciável quando se tratava de comer um cu. O homem não ficava saciado nunca. Já os irmãos Enarê e Araí conversavam sobre James. Araí contou para Enarê como tinha sido bom o que James fizera com ele (chupado seu pau). Os índios desconheciam o sexo oral e Enarê ficou interessado e começou a se excitar. Resolveram então irem até o quarto de James. Bateram quando James estava quase dormindo, aliviado das dores pelo tratamento de Paola. James levantou e abriu a porta para ver quem era.
—Oh vocês! Entrem!
Os índios entraram e foram tirando os calções. Ambos estavam de pau duro. James espantado fechou a porta e ia perguntar, quando Enarê e Araí sentaram-se na cama e de pernas abertas apontaram para seus paus. Araí mostrou a boca e apontou para o pau. James entendeu que eles queriam ser chupados. “Ainda bem que querem só que eu chupe. Ainda não estou totalmente curado e não poderia dar pra eles hoje.” – Pensou enquanto se ajoelhava entre as pernas de Araí e começava a chupá-lo. Logo o índio começou a gemer de prazer e a se esticar na cama, alguns segundos depois gozava fartamente na boca de James que com maestria engoliu toda a porra do índio. James parou para respirar e Enarê puxou-o pelos cabelos e direcionou sua cabeça para o seu pau. Enarê tinha um pau mais grosso um pouco do que Araí, e isso excitou James mais ainda. Mamou e chupou com extremo prazer e Enarê logo gozou dando gritos de prazer. Vendo que os índios gostaram da sacanagem, James ergueu as pernas de Enarê e mamou em seu saco, passeando com a língua pelo cu (fedido) do índio. Enarê grunhia de prazer e para surpresa de James, Araí começou a chupar o pau do irmão. Quando Enarê gozou, Araí engoliu meio engasgado a porra do irmão. Depois, sem dizer nada, os dois vestiram o calção e foram embora para seu quarto. James ficou pensando que aqueles dois, certamente seriam uma opção exótica em suas aventuras sexuais, se ele soubesse conduzi-los. Deitou-se foi dormir também.
Na agrovila, Esperanza agora dormia com os filhos Andrés e Sebastian já que seu marido Estéban resolveu se mudar para a igreja para ficar mais perto de Deus. Aborrecida, decidiu que convidaria Arthur a morar com ela, já que tinha sido trocada por Deus pelo marido. Tereza passava mal e levantava várias vezes à noite para vomitar. O mesmo acontecia com Regina. Incomodado com o levanta e deita da irmã, Ruth resolveu ir dormir no sofá e quando chegou encontrou seu pai dormindo no sofá.
—Pai! Acorda!
—Huuum...
—Por que o senhor está dormindo aqui no sofá?
—É sua mãe que está implicada comigo. Num deixa nem eu esbarrar nela que me dá pezada e mandou eu vir dormir aqui.
—Eu queria dormir aqui também... Será que cabe nós dois?
—Cabe sim... Vem filha deita aqui juntinho do pai.
Ruth vestia apenas um penhoar fininho e calcinha e seu pai João estava apenas de cueca. Não demorou nem dois minutos para João ficar de pau duro. Ruth também já estava excitada e sem dizerem nenhuma palavra, ambos se livraram das peças de roupas e Ruth ajeitou-se de modo a facilitar que seu pai a penetrasse. Sua vagina ardia e estava molhadinha e a penetração foi silenciosa. Na escuridão da sala ouvia-se apenas suspiros abafados de pai e filha. Ruth gozava mordendo os lábios enquanto seu corpo estremecia de prazer e seu pai gozou duas vezes banhando e inundando o útero da filha com seu esperma. Pouco antes do dia amanhecer Ruth levantou-se e correu para seu quarto, pois logo sua mãe levantaria para preparar a marmita do marido e fazer o café. Ruth adormeceu feliz. No hostel, como era esperado, Bira mal conseguiu se arrastar até seu quarto e lá ficou na cama com febre. Graças a Paola, recebeu o mesmo tratamento de James, mas ficou de cama alegando para os sócios que estava com virose. James, já recuperado, levantou cedo e foi para agrovila cuidar das obras do complexo poliesportivo e do salão de festas, ambos já em fase final de construção. Regina e Ruth arrumavam seu quarto e Cleuza cuidava do almoço. Lá da cozinha ela avisou:
—Depois do almoço vou na casa do Mário! Vocês cuidem da casa!
—Tá bom mãe! Manda um beijo pro Mário!
Almoçaram e quando Cleuza saiu, Regina falou:
—Arruma a cozinha que vou ver o Joe.
—Pode deixar, mas vou logo avisando, eu quero ir com vocês!
—Ir pra onde menina?
—Não se faça de tonta. Joe me disse que vocês vão fugir para Caracas e eu quero ir junto!
—TÁ LOUCA? Isso tem que ficar em segredo!
—Ou você me deixa ir junto ou vou contar pro pai! O que eu vou ficar fazendo aqui nesse fim de mundo? Quero ir com vocês! Conversa com Joe e vê se ele deixa tá bom?
—Tá bom... A vida é sua, você faz dela o que quiser. Mas vou avisando logo, nós vamos amanhã e se ele concordar, esteja pronta pra depois do almoço, um pouco antes do anoitecer. Joe prefere viajar à noite pelo rio que é menos perigoso por causa da Polícia Federal. E olha, não vai dar bobeira da mãe desconfiar.
—Pode deixar.
Jason foi para o escritório preocupado. Melany havia passado mal a noite inteira e Katlyn se queixara de tonturas. Resolveu ir conversar com Dr. Ernesto na vila de fora. Explicou para ele e pediu que o médico fosse, no dia seguinte, sábado, examinar sua sobrinha e Katlyn. Lá na secretaria da escola, Esperanza chorava de prazer no pau de Arthur e resoluta, disse-lhe que à noite fosse a casa dela porque precisavam conversar. Depois de transarem, Esperanza começou a ficar pálida e a suar.
—What hapenned Esperanza? Are you sick? (Que foi Esperanza? Está se sentindo mal?)
—I don’t now... I'm feeling dizzy… (Não sei… Estou me sentindo tonta…)
Esperanza levantou-se da escrivaninha e correu para o banheiro com enjoos. Jason voltou da vila de fora e encontrou Tereza no seu escritório com um semblante de preocupação.
—Ainda preocupada Tereza? A regra vai vir, relaxa que ela desce.
—Sei não Jason… Isso tá me cheirando à gravidez. Meu Deus! E agora? Meu casamento está arruinado!
—Calma Tereza, você nem tem certeza de que é meu... Vamos dar tempo ao tempo.
E assim a sexta feira ia chegando ao fim. Os empregados voltaram no fim da tarde e como sempre foram jogar bola. Cleuza chegou apavorada por causa da hora temendo que João tivesse procurado por ela, mas tranquilizou-se quando Ruth disse que seu pai havia trocado de roupa rapidamente e ido para o campo de futebol.
—Ele não perguntou por mim?
—Não!
Logo depois Regina chegou também e foi para o quarto. Ruth a acompanhou.
—E então Regina, Joe concordou em me levar?
—Concordou, mas você terá que obedecer a ele… Amanhã eu vou sair e levar minhas coisas, mas preciso que você me ajude a distrair o pai para eu poder ir sem que ele perceba, você me ajuda?
—Ajudo sim, pode deixar que dou um jeito. A mãe com certeza vai lá pra casa do Mário e vai ser mais fácil engabelar o pai, pode deixar comigo.
Lá na vila de fora, Mário não estava nada satisfeito com as visitas diárias da mãe. Todos os dias quando ele saía para fazer entrega, quando voltava encontrava sua mãe lá. Se antes já andava desconfiado, agora tinha quase certeza que seu Zé Mulato estava de rolo com sua mãe. “Eles me pagam!” – Pensou enquanto tomava banho. Zé Mulato já não era o mesmo com ele e, não fosse suas “saidinhas” com outro rapazes da região, ele estaria chupando o dedo. No hostel, James já recuperado, jantava no bar conversando animadamente com uns rapazes e com Osmar que lhe disse que Bira estava adoentado e reclamava de ter que atender sozinho no bar. Florêncio, como sempre, sentado à parte observava o movimento. Foi quando Paola apareceu e ofereceu-se para ajudar Osmar que deu graças a Deus pela ajuda. Aos poucos todos foram se retirando e Paola aproveitou para se aproximar de Florêncio que tomava sua cerveja solitariamente.
—Ufa! Finalmente o movimento acabou! Posso sentar aqui com você?
—Hum... Hum…
—Seu nome é Florêncio, não é?
—Hum... Hum…
—Você sabe que sou eu quem arruma seu quarto, não sabe?
—Hum... Hum…
—Hoje notei que seu lençol estava meio sujo demais. O que você andou aprontando ontem de noite, posso saber?
—Hum... Hum…
—Então me conta!
—Só se você for lá comigo para eu mostrar pra você porque o lençol ficou sujo...
—Você quer que eu vá no seu quarto com você agora de noite?
—Hum... Hum…
Continua...