Prisão sem grade 1

Um conto erótico de Allana Prado
Categoria: Homossexual
Contém 1774 palavras
Data: 29/09/2014 09:13:50
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Sexo

CAPITULO 1

Meu celular desperta ao som de “Sweet child o`Mine”, achava aquele solo de guitarra foda, mas acordar todos os dias as 06:00 da manhã com aquele som estava fazendo minha opinião mudar.Tomei meu banho gelado, só assim pra acordar, me arrumei básico, afinal não estava indo pra balada e desci as escadas. Ao chegar no ultimo degrau, já sinto o cheiro daquele café que só minha mãe, a dona Laura sabe fazer.

-Bom dia Bernardo – Ela falou me dando um beijo.

-Bom dia mãe, cadê o pai? - Perguntei ao notar a ausência dele tomando o café

Com um suspiro ela me responde:

-Ele achou que você estava demorando demais e já foi pra empresa

-Típico dele

Meu pai é dono de uma transportadora bastante conhecida, eu trabalhava com ele, ou melhor era o seu escravo. Já nem me chateava mais, toda vez que ele achava que eu estava demorando demais, ele ia abrir o galpão onde se guardava os caminhões e também onde se mantinha o escritório sem mim. Poxa vida que estabelecimento abre as 07:00 da manhã?Pensei, mas deve ser por isso que o velho está cheio da grana. Minha mãe me tira dos meus devaneios para me lembrar sobre o grande dia.

-Bernardo, você não esqueceu que é hoje que começam suas aulas, né?

Ela estava se referindo sobre as minhas aulas na faculdade que começariam hoje. Decidi me matricular numa boa faculdade aqui da minha cidade e fazer o curso de Administração para que eu pudesse cuidar melhor dos negócios da família, afinal tudo aquilo um dia seria meu.

-Claro que não mãe, agora preciso ir que a senhora sabe, se eu chegar 1 minuto atrasado é descontado do meu salário –É meu pai era assim, mas eu não o julgava, sabia que ele só estava me ensinando valores, apesar que ao longo dos meus 22 anos ele já tenha me ensinado todos os valores possíveis e imagináveis na terra.

Fui até a garagem e peguei meu Honda Civic preto comprado com o suor do meu trabalho, tudo pago em 1.000 suaves prestações e me dirigi até a empresa. O trajeto até lá foi tranqüilo, apesar de ser o horário em que as mães levam seus filhos a escola, não tinha muito transito e consegui chegar à transportadora 5 minutos antes do horário de abri-lá, chupa essa pai.

Desci do carro e me fui até a minha sala, ou melhor nossa, minha e do meu pai. Ele já estava lá dentro de olho numas papeladas quando me viu falou:

-Pensei que não viria hoje

-Não exagera pai - Disse rindo da sua tentativa de me criticar

-Tá, então vai abrir o portão que tem um caminhão pra chegar e depois volta aqui pra gente fazer contato com alguns fornecedores.

Eu conheço meu pai quando ele diz”pra gente fazer” quer dizer “o Bernardo vai fazer tudo e eu vou ficar aqui só pra reclamar se der algo errado”.Fiz o que ele mandou e voltei para analisar contratos, ligar para fornecedores, resolver problemas etc, alias passei a tarde inteira fazendo isso,o tempo passou e eu nem percebi.

Cheguei em casa e vi minha mãe saindo da cozinha com um sorriso no rosto, ela estava adorando essa história de eu ser um universitário, alias não era só ela não, me pai também gostou muito da idéia e me apoiou muito quando tomei essa decisão” vou morrer mais tranqüilo sabendo que vou deixar meu filho qualificado pra cuidar do meu negócio”foram palavras dele. Já minha mãe disse algo parecido com”enfim vai pensar em outra coisa que não seja baladas e mulheres”.Tomei um banho pra tirar aquele cheiro de trabalhador de mim, passei na cozinha e peguei um dos vários sanduíches que minha mãe tinha feito e me encaminhei até o carro que já tinha deixado na rua. A universidade assim como a transportadora não ficava a muitos quilômetros de casa, possibilitando assim minha chegada em poucos minutos.

Cheguei lá, estacionei meu carro em um dos estacionamentos que a faculdade possuía, peguei meu caderno no banco de trás do carro e caminhei em direção ao mural onde continha as informações de bloco e salas: “Administração 1° semestre-bloco 2 sala 12” assim estava especificado. Caminhei para o desconhecido, sei lá, me bateu um medo era como se eu tivesse voltado pra primeira série.

A sala já estava relativamente cheia caminhei até uma das cadeiras vazias me sentei e esperei que o professor começasse a dar sua aula. Era aula sobre comportamento e o professor começou a falar de como as pessoas geralmente se aproximam.

-Vocês já pararam para pensar que as pessoas se tornam amigas pela proximidade em que estão?Por exemplo, tem mais chances de você loirinha se tornar amiga da outra loirinha aqui do que da menina lá de trás – Ele falava apontando para as meninas

E com isso ele foi conduzindo a aula, falava que era para nós nos conhecermos que só assim é que se faz bons contatos para o futuro. Até que em um determinado momento ele fala:

-Eu quero que vocês se conheçam, quero que virem para trás, pro lado, pro outro lado e se conheçam.Vamos fazer uma dinâmica aqui, que depois irei fazer perguntas para ver se vocês realmente se interessaram pela vida do coleguinha. Vai ser bom pra quebrar o gelo do primeiro dia de aula.

Gostei daquele professor, dinâmico, não ficava parado mandando ler capítulos e mais capítulos de um livro qualquer. Enquanto eu estava pensado em me virar para o lado e começar a conversar com um cara que lá estava sentado, o que estava na minha frete se virou e me cumprimentou

-Oi, eu sou o Victor – Ele falou com um sorriso no rosto

- Prazer Bernardo

Victor era um moreno de pele clara, olhos levemente esverdeados e um cabelo cacheado que ele mantinha baixo. Ele me contou que cresceu e sempre morou numa cidade não muito próxima daqui, mas teve que se mudar a procura de um bom trabalho e fazer uma boa faculdade. Era de uma família com algumas poses e que seu pai insistirá em pagar seu apartamento, no qual ele morava sozinho próximo a faculdade, apesar do mesmo já estar trabalhando num escritório de vendas que ficava a alguns minutos da transportadora do meu pai. Também o contei sobre minha vida, disse onde morava, com quem morava e o que fazia. Depois de termos iniciado nossa conversa não paramos mais, a conversa fluía fácil, ele era um bom companheiro de conversa. Só paramos quando dois dos caras que estavam sentados atrás se uniam a gente, daí então começamos a conversa toda novamente.

Sabe aquela conversa tímida que começa onde os envolvidos não tem assunto, mas que depois de um tempo já estão falando merda e rindo livremente? Pois é, aquele quarteto já tinha se transformado nisso, já estávamos até decidindo quão das meninas da sala íamos “pegar” primeiro

-Nossa, gostei daquela ruiva toda estilosa – Falou Caio, o moreno de cabelos lisos que tinha descendência indígena

-Sou gamado em loiras e aquela do dentinho torto é bem gostosinha – Victor opinou

-Eu tenho namorada, e você Bernardo gostou de alguma?- Falou Bruno, o loiro que usava óculos de grau. Eles olharam pra mim

- A morena com as pernas de fora – Sem duvidas ele era a mais bonita e modéstia a parte eu não sou de jogar fora. Sou alto, cabelos e olhos castanhos, não vou falar que sou malhado, pois com o trabalho ando meio em falta com a academia, mas tinha um corpo legal.

Só paramos nosso devaneio sobre as meninas, quando o professor chamou a atenção da sala para retomar a aula, foram mais uma hora e meia de aula até que o professor resolve nos liberar para o intervalo

-Para onde vocês vão? – Perguntei aos caras

-Eu vou pra onde a ruivinha for- Brincou o Caio falando que precisava dar em cima dela antes que todo mundo.

-Eu vou ficar com a minha namorada que estuda no outro bloco – Falou Bruno

- E você, vai atrás de meninas também? – Perguntei me virando e olhando pro Victor

-Nesse exato momento minha fome é maior que qualquer outro desejo, vou descer até a cantina e comer algo – Ele me respondeu

-Vou com você – Também estava com fome

Descemos juntos conversando até a cantina, compramos nosso lanche e nos sentamos numa mesa para comermos. Com poucas horas de conhecimento já deu pra perceber que o Victor era um cara legal, conversávamos sobre vários assuntos, tanto sobre coisas das aulas como assuntos sobre nossas vidas. E sem contar que metade das meninas que estavam naquele pátio olhavam pra gente. Sozinho eu já chamava a atenção, mas Victor ali era o dobro de meninas nos olhando. É, não podia negar ele era um cara presença.

Terminamos de comer nosso lanche e voltamos para a sala, se seguiu mais duas horas de aulas com o professor malucão até ele nos dispensar. Me despedi dos meninos e rumei até meu carro para vir pra casa, cheguei estava tão cansado que nem tomei banho, deixaria isso para amanhã de manhã, afinal já tinha tomado um antes de ir pra faculdade. Fui dormir, mas tive um sonho esquisito no meio da noite que me fez acordar. Sonhei com o Victor, no sonho nós não conversávamos, não fazíamos nada, eu só ficava maravilhado contemplando o sorriso dele, até que ele desapareceu numa nuvem de fumaça. Foi nessa hora que eu acordei meio sem entender o que tinha acontecido, acabei de conhecer o cara e já sonho com ele? Coisa estranha, resolvi tomar um banho para tirar aquelas imagens da minha cabeça. Logo já estava na cama de novo pronto para dormir,o que logo fiz, dessa vez sem sonhos.

A TEMPOS VENHO DESENVOLVENDO ESSA HISTÓRIA NA MINHA CABEÇA E DE UM TEMPO PRA CÁ RESOLVI TRANSFORMÁ-LA EM “REALIDADE” OU SEJA COLOCÁ-LA NO PAPEL. PARALELO A ISSO ACOMPANHAVA OS CONTOS DESSE SITE E PENSEI: “PORQUE NÃO PUBLICÁ-LA E VER O QUE O POVO ACHA”. JÁ AVISO DE ANTEMÃO QUE NÃO SOU NENHUMA ESCRITORA PROFISSIONAL, VÃO HAVER ERROS E CONFESSO QUE NÃO CONSEGUI FUGIR DE CLICHES. NA VERDADE A HISTÓRA TODA É BEM CLICHE, TENTEI NÃO ESCREVER SITUAÇÕES SOBRE O QUAL JÁ TINHA LIDO AQUI PRA NÃO PARECER CÓPIA, SEI QUE FALHEI, MAS JURO QUE NÃO COPIEI. SIMPLESMENTE ACONTECEUHOJE É MEU ANIVERSÁRIO, UMA DATA MUITO ESPECAIL PRA MIM, POR ISSO RESOLVI ME DAR ESSE PRESENTE QUE É A ESTRÉIA DO CONTO. ESPERO QUE GOSTEM E QUEM QUISER SE COMUNICAR COMIGO MEU E-MAIL É ESSE PRADOALLANA@HOTMAIL.COM .

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Comentários

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Parabéns por mais uma ano de vida e agradeço o presente que nos deu, história interessante e vou acompanhar embora sou um pouco ausente para comentar. Um grande abraço e Feliz Niver!!!!! Abraços Drizo :)

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Comessei a ler o conto e levei um baita susto quanfo vi que se trata de uma escritora. Interessante porque os melhores romances homoeroticos que eu já li, foram escritos por mulheres. voces enxergam o o universo gay masculino, com sensibilidade. Achei estranho o sonho de Bernardo com Victor. Parece uma premunição .Que algo está para acontecer. Tô esperando a continuacao dessa história.

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Menina do céu que conto foda esse seu. Parabéns pela escrita e parabéns pelo seu aniversario e que Deus te abençoe. Só espero que você não nós deixe na mão, como a maioria dos bons escritores da CDC faz.

Abração e ansioso pela continuação.

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Se esse é o primeiro, ficarei no aguardo dos outrros, claro que vc manda bem por ser um inicio, vai assim que vc vai longe bem longe com ajuda de todos é claro

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