O Amigo do meu irmão

Um conto erótico de Orlando.
Categoria: Homossexual
Contém 1774 palavras
Data: 29/09/2014 11:33:59
Última revisão: 29/09/2014 13:56:08

Tava muito calor e o Túlio não me deixava sair debaixo dele. Ele me encoxava bem forte. O meu pulso era preso pelas mãos grandes e ásperas dele e minhas pernas pelas suas grossas.O tecido das nossas roupas não era páreo para o calor que transbordava da calça dele. Ele cutucava meu rego, dizia: não vais sair daqui. Completava: nem adianta lutar. E meu irmão acabou com a diversão:

“Ô meu, solta meu irmão!” disse ele rindo.

Ele era praticamente um sonho que meus dedos ensaiavam ser. Eu tirei meus dedos do traseiro. Quando ele ficava com vergonha seu rosto se avermelhava. Algumas vezes quando eles, Túlio e meu irmão, voltavam da farra minha mãe cuidava do meu irmão e eu ficava do lado do Túlio enquanto ele vomitava. Passava a mão pelo cabelo loiro à maquina dois, mas ele se desviava. Lembrei-me girando na cama, suspirando.

Eu estava só e escutava Buarque quando naquela plena madruga de‘79, pós-realização dos meus dezesseis anos. A campainha toca. Fui à sacada, em meio ao meu viveiro para ver quem era. Vi que era Túlio carregando o imprestável do meu irmão. Minha gata, Madame, apareceu se espreguiçando. Peguei-a no colo acariciando-a.

Caminhei, estressadamente, pisando descalço no seixo da decoração do jardim da mamãe. Realmente parecia um daqueles amargurados que só vivem a reclamar.

— Não quero nem saber. — Avisei. — Só tô abrindo o portão para vocês. Entrem. — Eu me apoiei no portão.

— Pega leve, mano. — balbuciou meu irmão, várias e várias vezes para mim.

— Ele passou da conta. Ficou meio estranho... Teve bronca. — Disse Túlio que parecia sóbrio.

— Ah, quê eu disse antes? Não quero saber! — Interrompi-o rudemente fechando o portão enquanto meu irmão vomitava ao pé do Ébano.

Voltei para meu quarto encostando, de novo, a agulha no LP. Madame estava desmaiada aos meus braços, realmente, continuava sendo a mesma gata mimada com seus pelos mesclando no preto, no branco e no caramelo. Comecei a fazer as cruzadas da revista. Alguém abriu a porta do meu quarto. Soltei um suspiro e encostei minha cabeça no travesseiro.

— Quê? — disse impaciente.

O shortinho fino de algodão se mexia contra minha pele, acariciando-a.

— Posso dormir aqui? — disse ele encostando a porta se aproximou.

Agora eu estava entre ele e a escrivaninha encarando o girar do LP. Eu engoli em seco.

— Vou arrumar o quarto de visitas para ti. — eu disse acanhado,

— Mas e se eu te disser que eu quero aqui? — disse ele me cercando.

Vendo aquele peitoral másculo com pelos expostos e voz dele grossa junto com a sensação de tê-lo mais perto me provocava um cio inexplicável. Era como ele me encoxando no chão, eu tinha que me controlar. Não podia deixar sair do controle.

— Eu... — gaguejei. Respirei fundo. — vou arrumar. Já volto. — Desviei dele, ele agarrou meu braço. Ele me posicionou, outra vez, entre ele e a escrivaninha.

Ele me encarava. Ah, aqueles olhos azuis e seu jeito marrento... Ele se impunha a tudo.

— Não vai, não. — Arredou tudo para o lado com uma braçada só. — Eu sei... Eu sei que tu gostas cada vez que meu caralho encosta no teu rabo. Aliás, tu andas meio nervosinho ultimamente.

Ele me deu o bote me colocando em cima da escrivaninha. Sussurrou: Ele vai te acalmar. Aquele beijo surpreendeu-me era violentamente quente, violentamente expressivo, violentamente voraz. Não me deixou resmungar. Não teria como resmungar com aquilo se passando.

As mãos incontroláveis dele desabotoavam os botões da blusa, cor bege, de meu pijama. As mãos grossas dele pausaram sobre os bicos do meu peito, agora, duros. Eram manuseáveis somente por aquelas experientes mãos de agrônomo. Seus lábios eram incandescentes, eu acariciava-o sentindo aqueles fortes braços de quem faziam boxe. A língua dele percorria meus dois peitinhos.

Há tempo eu queria fazer isso. Levei a mão dele até meu cu. Eu arfava. Suas mãos deslizavam por cima e entre as bandas do meu traseiro carnudo e arrebitado. Meu cu piscava incansavelmente. As mãos dele sentiram as minhas curvas ao subir até o laço que prendia o shortinho a minha cintura. Ele beijava minha clavícula me fazendo suspirar exalando sofreguidão.

Eu passei a mão por cima daquele jeans grosso indo até o zíper abri-lo. Aquele jeans se moldava ao corpo dele. Ele apoiou minhas pernas sobre seus ombros e tirou o short e minha cueca, se ajoelhou e começou a me fazer, com uma perícia indescritível, um anilígus que me proporcionou espasmos que me fizeram derrubar o caneteiro no chão e soltar pré-gozo sobre minha barriga.

Apertei a margem da escrivaninha fincando lá minhas unhas. Ele percebeu como minhas pregas se contraiam. Ele me fez sentar e agarrar-me nele, eu suspirava forte. A palma da minha mão escorregava, começamos a nos beijar. Minhas mãos param entre o queixo dele e suas orelhas ficaram entre meus anulares e mínimos. Ele me carregou até a cama apertando com força a banda da minha bunda. O caralho gigante e desengonçado deslizava me fazendo empinar retrair. Ele me posicionou de baixo dele. Realmente queria me entregar a ele.

Ele colocou dentro soltando um ‘ah’ me fazendo arrancar as cobertas. O peito dele contra o meu, roçando aqueles pelos que cobriam com exatidão o que era para ser coberto. Ele me abraçou com um profundo tesão o gigante dele entrou todo.

— Ah, isso, puta! Que cuzinho... Agasalha meu caralho vai... uff, uff.... porra — Ele falou afagando meu pescoço exposto me fazendo gemer.

Eu levantei minhas pernas e ele as segurou bombando-me. A cabeceira da cama batia com força na parede. O pau dele se resvalando me fazendo implorar por mais caralho. Ele se encaixava perfeitamente em mim. Eu tava louco de tanto gemer, ele me saciava. Ele bufou, eu já estava todo gozado, meu rabo estava mais apertado. A porra dele me profanava me provocando. Eu queria mais. Eu estava insaciável.

Ele enfiou a mão entre nossas coxas alisando-me, fazendo-me delirar. Eu me contorcia. Ele me girou e colocou um travesseiro sob mim. Ele bombou mais, beijando minha pele. Os lábios dele se separaram e a mucosa dos lábios dele me tocava. Ele me prendia como fazia geralmente no chão, nos pontos básicos: pulsos e calcanhares E, enquanto ele soltava ofegava liberando o ar quente em minhas costas, eu fiz jus: mordi a fronha endireitando meu traseiro para cima.

— Assim, assim. — falei entre dentes. Meus olhos lagrimavam. — Quero mais!

— Eu não disse que ias te acalmar, hum? — disse ele entres os loucos beijos na minha pele. Ele sabia que eu estava totalmente à mercê dele.

Eu me virei, ainda debaixo dele implorei:

— Não para de me foder! Não tira esse caralho de dentro de mim. — fale descontrolado. Eu me aninhava mais a ele. Fazendo o cacete dele entrar mais fundo e ele gemer.

— Que cuzinho macio... ah, todo molhadinho... Ah, puta que pariu. — soltou quando brinquei com aquelas bolas monstruosas e afrontosas.

Ele tirava parte daquele mastro deixando só a cabeça para me fazer implorar rebolando.

— Ah, quê bucetinha é essa minha putinha? — perguntou espalhando a porra misturada e deslizando o dedo sobre o meu cu.

Eu me pus de joelhos sobre a cama indo beijá-lo. Minha mão deslizava por aquele cacete melado, meu dedo polegar escorregava pela glande dele enquanto o resto da minha mão agarrava o que podia daquele pau que fazia meu cu melado. Ele com o polegar massageava minha próstata.

Ele segurou minha cintura, me deitando debaixo dele. Meu rabo faminto do caralho dele o engoliu, me fazendo agarrar-me nele até que eu sentisse de novo aquele rastro que ele conservava de pelos. Gemia incansavelmente enquanto ele apertava meu traseiro.

— Me inunda com essa gala de macho vai. — supliquei ao pé do ouvido.

— Ah, caralho... Não precisa nem pedir. — falou me chupando o pescoço.

Arranhei metade da costa dele. Fazendo-o meter muito e jorrando ainda mais.

— Tá pronto para parar? — falou ele com a boca no meu mamilo.

— Nã... — Gemi extasiado.

Descendo e tirando o caralho do meu cu e deixando a porra escorrer no pau do filho da puta suado, senti o cheiro do quarto: era de pura luxuria, de prazer. E aquilo me excitava. Como uma cadela, me apoiei empinando a bunda para ele. Desci por entre as minhas pernas e massageei meu botão me insinuando para ele. Logo ele veio me agarrando dizendo que não ia parar de me foder enquanto não apagasse meu fogo.

— Meu rabinho é guloso e quer mais...

O vadio segurou o caralho e pincelou pesadamente.

— Posso resolver esse problema desse rabinho apertadinho... — ele respondeu.

Encostou a cabeça do pau me fazendo ficar nas pontas dos pés, mas fincou para me saciar.

Logo ouvi um “Uahhhh” dele enquanto ele me dedilhava, mas ele não hesitou em atender meu clamor. Guiei as mãos dele a minha cintura, estas deslizavam a toda hora indo para boca dele e em seguida esfregar nos bicos dos meus peitos. Meu rabo se desdobrava naquele pau. Eu rebolava, ele gemia e gozava sem avisar. Os gemidos dele eram fortes entrecortados e me isso que fazia desejar dar mais para ele.

Queria tirar até a última gota refinada de prazer dele. Deixava meu rabo totalmente acessível a ele para despejar toda a porra dele. Meu rabo engolia com louvor o gigantão dele e ao chegar à base fazia questão de atritar com os poucos pelos que ele deixava. Apertava indo até a cabeça extraindo as últimas gotas da ejaculação dele enquanto ele apertava forte minha cintura falando putarias.

— Que vadia cínica tu és, fingia sempre não gostar de pica. Mas sempre queria brincar de casinha comigo, né? Suquinho, sanduichinhos. Eu sou teu maridinho, hum? — falou ao pé do meu ouvido direito.

— Sempre. — Gemi ainda nas pontas dos pés.

— Agora, tô fazendo meu papel. Saciando minha puta! — Deu uma enfiada forte. — E que puto cu tens. Tava só esperando minha caralha para te emprenhar, né? Cabacinha. — Ofegou no meu ouvido.

O ar era quente e o peito dele melado. Eu inclinei minha cabeça para beijá-lo. Ele me beijava no mesmo momento em que levantava minha perna encostando-me na porta. Ele ritmou e enfiou fundo, acabei esporrando na porta. Ele ficava louco com a minha contração involuntária e não se segurava.

Ele me beijou a nuca e foi pegar a roupa dele.

— Vem. — chamei-o para debaixo das cobertas.

— Acho que não. — disse ele.

Aguentei-me para não chorar, mas disse:

— Hum, tudo bem. — me virei.

Ouvi um barulho na porta, de fechadura. Logo, o senti ao entrar debaixo das cobertas.

— Acho que vai ser bom... — se encaixou às minhas costas.

O braço dele caiu sobre minha cintura e o vento da madrugada trouxe o cheiro do jardim por causa do orvalho.

Também acho, pensei.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 5 estrelas.
Incentive Letras a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Parabéns cara... Muito bem escrito.... Valeu.... Abraços

0 0
Foto de perfil genérica

Caralho, que conto perfeito! Simplesmente um dos melhores que eu já li em toda a minha vida.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Se houver continuacao, nao perca tempo em nos agraciar com tal fato!

0 0
Foto de perfil genérica

Não omita nada, conte tudo o que tiver acontecido entre voce e este macho ou outros! Me deixou teso aqui por demais que nem duas masturbadas apagaram meu fogo em querer ser putinha de macho safadão igual a este.

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom seu relato velho. Aposto q rolou mais dessas, conta ai, continua...

0 0