E na hora de dizer o não,
Foi a hora que eu disse sim, Mesmo sendo sem direção, Posso ouvir, mas finjo que não!Cinthia e Mayara olharam para Hayme descendo da moto, tirando o capacete. Caminhou rapidamente até a mesa, puxou Cinthia pelo braço a levando para o carro.
Mayara deixou uma nota sobre a mesa, foi ajudar a amiga. Tocou o ombro de Hayme, ela deixou Cinthia perto do carro, empurrou Mayara e acertou um soco de direita no rosto dela. Mayara caiu no chão, não conseguia se levantar, as mãos no rosto, o sangue melado no nariz.
- Tá louca, Hayme?
- Cala a boca e entra nesse carro agora! Vou te seguido de moto. A gente conversa em casa.
- Ela precisa de ajuda...
- Eu mato essa vadia, entra na porra desse carro agora!
Cinthia acatou à ordem, ficou com medo, só começou a dirigir quando viu Hayme sobre a moto fitando o carro.
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- O quê pensa que está fazendo?
- Para mim acabou, Hayme.
- Vai me trocar por aquela piranha?
- Não estava acontecendo nada demais lá, só uma conversa entre amigas.
- Claro, pra isso ela precisa pegar na sua mão.
- Não da pra conversar com você assim, vou pra um hotel, amanhã quando você estiver no hospital venho buscar minhas coisas.
Hayme não pronunciou nenhuma palavra, saiu do quarto, na sala colocou uma dose de wisky no copo, sentando no sofá. Bebeu um gole, fechou os olhos, ouviu o baque seco da porta da frente bater, então se permitiu chorar, mais de raiva do que por qualquer outra coisa.
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- Quer uma bebida?
- Já tenho a minha. - Respondeu Hayme.
Ela não suportou o silêncio na casa, todo aquele peso no coração tinha que sair mesmo se fosse regado à álcool. Pilotou para um bar desconhecido, não parecia um bar "alternativo", melhor ela não estava em busca de nada além de beber até acabar seu dinheiro ou cair inconsciente.
- Gata, você tá com cara que levou um pé na bunda. Porquê não deixa eu te relaxar um pouco....- Tocou a perna de Hayme acima do joelho.
"Quer saber... Que se foda! Ela deve tá chupando aquela chefa fdp."
- Qual seu nome?
- Shirlene.
- Vamos pra um motel?
- Bora!
