P.S. : Eu te amo - 13

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Homossexual
Contém 1011 palavras
Data: 30/09/2014 15:07:41
Assuntos: Gay, Homossexual

Felipe:- Epa! Me espera!

Eu:- Não dá to com pressa. [disse eu num tom curto e grosso, sem parar de andar.]

Felipe:- Mais cara eu vou contigo! [ disse el já ao meu laod]

Eu:- Vc vai com quem quiser, o problema ñ é meu.

Felipe:- Uou, calma rapaz amigo! Que bicho te mordeu?!

Eu:- Não te interessa.

Felipe:- nossa rapaz! Pelo amor de Deus! O que foi que aconteceu pra vc ta assim?!

Eu:- Olha eu estou com pressa, por isso vê se ñ me atrapalha ta?!

Felipe:- Cara, algo muito sério aconteceu pra vc ta assim!

Eu:- ¡Hasta la vista! [ disse eu saindo de perto dele]

Felipe:- Ei espera! [disse ele vindo atrás de mim]

Eu:- Meu filho vc é surdo? Eu quero ir EMBORA, pois eu estou com PRESSA! Entendeu ou quer que eu desenhei?! [disse ironicamente]

Felipe:- Não, não entendi! Aliás, eu ñ estou entendendo patavidas do que ta acontecendo aqui! Do nada tu ñ fala mais comigo, e quando eu chego perto de ti tu me trata como se eu tivesse alguma doença infecciosa e altamente contaminosa!

Eu:- Ah, eu parei de falar contigo?! Pelo que eu sei, quem parou de falar comigo foi o senhor Felipe, e ñ o oposto!

Felipe:- Cara, o que é que ta acontecendo pelo amor de Deus?!

Eu:- Olha, eu quero ir embora ta, isso é o que realmente me importa, por isso com licença! E ñ me procure mais!

Felipe:- Não, vc ñ vai! [disse ele segurando meu braço]

Eu:- dá pra me soltar?! Ou eu vou ter que fazer um escândalo?

[é pq nó estávamos próximo aquela padaria onde ele comprou o saco de sonhos de valsa lembram? xD]

Felipe:- Quer gritar? GRITA! Vai em frente! Quero ver se vai ter macho o suficiente pr avim fazer eu te soltar!

[nossa, o felipe falou aquilo com tanta segurança que na hora eu pensei: "nem que eu chame o exército ele me solta" hehehe]

Naquela hora eu olhei nos olhos dele, pude ver um mundo todo, um universo de sentimentos através daqueles lindos olhos verdes que brilhavam serenamente para mim, dava pra dizer exatamente e

o que ele estava pensando... Não é a toa que dizem que os olhos são a janela da alma..

Felipe:- Se acalmou agora? Bom ver vc mais calmo.

Eu:- Ai.....

Felipe:- Nando eu quero conversar contigo, de boa, sem brigar. Será que dá?

[aos poucos ele foi me soltando]

Eu:- Felipe olha, eu quero ir embora...

Felipe;- Nando, eu ñ sei o que aconteceu pra vc ta me tratando assim, mas cara se eu te magoei, te ofendi, ou seja lá o que for eu te peço desculpas. Só ñ fica me tratando mal assim ñ cara. Pela nossa amizade.

Eu:- Felipe eu só ñ quero mais falar é só.

Felipe:- Vc me prometeu que seríamos amigos pra sempre ta lembrado? Ou será que vc já esqueceu?

Eu:- Não, eu ñ esqueci. Promessa é divida ñ calvário. [disse eu secamente]

Felipe:- Poxa Nando, me diz o que aconteceu cara! Pq vc ta me tratando assim! O que eu fiz ou sei lá, foi tão grave asism?!

Felipe:- Nando vamos conversar, eu to me agoniando com essa situação. Não quero ficar brigado com o meu melhor amigo!

Eu:- Melhor amigo? Se eu fosse v cm me considerava mais assim.

Felipe:- Nando, vc tá todo arredio comigo e eu ñ te fiz nada! Eu queria poder entender esse seu comportamento! Me diz o que ta havendo?! [disse ele preocupado]

Eu:- Agora ñ. Outra hora.

Felipe:- quando? Amanhã?

Eu:- É pode ser... [disse eu meio confuso]

Felipe:- onde? A que horas?! [dizia ele agoniado]

Eu:- no colégio, antes de começar a aula.

Felipe:- Brigado Nando. [disse ele tentando me abraçar, mas eu me desviei do seu abraço]

Eu:- Não, não me toca!

[ele ficou meio estarrecido com o meu comportamento, mas me respeitou, e ñ tentou me abraçar mais.]

Agora deixa eu ir que eu tenho mais o que fazer.

Felipe:- Pelo visto vc ñ vai querer que eu te acompanhe né?

Eu:- O que vc acha?!

[disse eu ironicamente]

Felipe:- então tchau Nando.

Eu simplesmente dei lhe as costas e continuei andando, sem olhar para trás...

Quando cheguei em casa já ñ me agüentava mais.

Deitei-me na minha cama, pus a cabeça sobre o travesseiro e chorei, chorei e chorei...

Chorei até secar a alma de toda mágoa.

Um tempo depois fui até meu banheiro e me detive com o meu reflexo no espelho.

Aquele ali era eu?!

Não, não podia ser.

Eu sempre fui alegre, extrovertido, alto astral, palhaço, brincalhão, e o que eu via no espelho era a imagem de um perdedor, de um fraco sem força de vontade.

Aquele definitivamente ñ era eu...

Na quarta-feira, eu acordei cedo, tomei meu café da manhã, e me pus a pensar sobre o dia de ontem.

Será que eu havia sido muito grosso com o Lipe?

Afinal de contas, ele ñ tinha culpa nenhuma naquela história.

Se alguém tinha culpa ali, esse alguém era eu.

Culpa, por ter me apaixonado por um cara que jamais poderia corresponder aos meus sentimentos, por ter me apaixonado por um cara que só me via como um bom amigo e nada mais...

Eu tinha que me conformar.

O Felipe ñ era meu e jamais seria.

Eu queria lhe pedir desculpas pela forma que eu lhe tinha tratado na noite passada, mas naquele dia eu ñ estava muito afim de assistir aula, ou de pelo menos por os pés no colégio.

Não queria ver ele e sua namorada juntos, ñ queria ver eles se beijando novamente.... :-(

Fiquei o dia inteiro no quarto, até umas seis horas da tarde, quando alguém tocou a minha campanhia exaustivamente.

Quem seria o infeliz que ñ para com aquela barulheira?!

Eu já estava ficando surdo!!!

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