Descobri muito cedo o quanto sexo era bom e, assim, sem a presença paterna regulatória e sendo filha única de uma mulher liberada que trabalhava até doze horas por dia para nos sustentar, virei a alegria da meninada no bairro onde cresci e, em seguida, rodei tanto que ficava difícil convencer um rapaz a me namorar como toda garota sonha, até que conheci meu marido.
Na época, eu contava com vinte e um anos e trabalhava como secretária em uma pequena empresa de serviços da minha cidade.
Ele, quinze anos mais velho, divorciado e com dois filhos para sustentar, morava em São Paulo e trabalhava como representante comercial, o que o levou a visitar a firma na qual eu trabalhava.
Muito simpático e sedutor, não precisou de mais que duas visitas para me convencer a sair com ele e, da minha parte, “escolada nos hábitos do planeta marte”, decidi que um cara mais velho, bonito, agradável e que não conhecesse ninguém na minha cidade, seria, talvez, a última chance de arrumar um homem para chamar de meu e, assim, fazendo-me de difícil na medida certa e utilizando, nas horas próprias, de um largo conhecimento adquirido, enlacei aquela megassena acumulada e, em menos de seis meses, estava de mudança para a casa dele, disposta a viver o sonho de constituir família.
Nos primeiros dois anos, isso foi relativamente fácil. Fiz um monte de cursinhos preparatórios para concursos, me preparei para o vestibular, ingressei em uma faculdade noturna de administração, para que pudesse trabalhar na duração do curso e, considerando que eu tinha idade suficiente e que ele já estava satisfeito com os dois filhos do primeiro casamento, combinamos de evitar uma gravidez até que minha vida estivesse do jeito que eu sonhava.
O problema – se é que podemos chamar de problema – começou na faculdade, quando o instinto e a libido bateram nas nuvens e eu comecei a ter casinhos com colegas de turma. No nível mais adulto, tenho, até hoje, a impressão de que os rapazes foram discretos, pois, ao contrário do que ocorria na adolescência, nunca fui discriminada pelo que fiz na faculdade. Nem mesmo tive conhecimento de que um comentara com outro, embora não duvide disso.
No entanto, por mais cuidado que tomemos quando temos um caso, sempre restam alguns sinais como uma súbita perda de apetite sexual, um telefone desligado – ou no silencioso – dentro de casa, um atraso na hora de voltar, uma saída sem explicação plausível... Enfim, soube, a partir de um certo momento, que, das duas uma: meu marido sabia que era corno e não ligava ou era tão mané que eu poderia transar com outro na cara dele e o bobo não notaria. De uma forma ou de outra, eu gosto de fazer sexo e ele merece o jardim que plantei na sua cabeça.
Todavia, diferentemente de tantas pessoas que escrevem aqui narrando a consciência e até o prazer de ser corneado, nós jamais tocamos nesse assunto e, decidida a não perder meu casamento, passei a reduzir, ao máximo, minhas saídas e, ao sair, fazia-o do modo mais discreto possível.
Atualmente, já formada e trabalhando em uma grande empresa, com um salário maior que o do meu marido, tenho que, muitas vezes, trabalhar no mesmo ritmo que minha mãe trabalhava e, por isso, acabei arranjando a desculpa padrão para um eventual jejum de sexo com meu marido – não que deixemos de fazer amor, mas sempre que não quero fazer, essa desculpa vem colando – o qual, por sua vez, continua viajando muito, o que me leva, de vez em quando, para colos outros, sempre evitando, porém, meus colegas de trabalho – prezo demais minha posição profissional para arriscá-la de forma leviana (ou, pelo menos, prezava).
Recentemente, estando meu marido viajando, aceitei um convite dos amigos e amigas da empresa para comemorarmos o aniversário do meu chefe, em um happy hour nas redondezas da empresa, mesmo.
O Marcos, este meu chefe, é um homem de 1,90m, cerca de 100 quilos, cabelos pretos e olhos castanhos e estava completando 39 anos. Comparando a figura do Marcos com a minha, nos meus 1,65m, loira de cabelos à altura da cintura, quase, e com cerca de 54 quilos malhados em academia, diriam que eu seria sufocada embaixo dele.
Além da competência indiscutível do profissional, o Marcos tinha a maior fama de garanhão e, inclusive, comentava-se que teria forçado uma conhecida nossa a trepar com ele para cobrir uma burrada que, do contrário, lhe custaria o emprego. Comigo, no entanto, sempre fora cordial e mantivera a distância recomendada entre colegas de trabalho.
Naquele dia, éramos cerca de trinta pessoas que, pouco a pouco, se despediam e tomavam o rumo das suas casas, até que, vários chopes depois, restávamos seis ou sete à mesa e, por uma dessas coincidências, estava sentada entre a mesa e a parede, com o Marcos do meu lado esquerdo e mais ninguém nesse lado da mesa quando, de repente, sinto a mão enorme do meu chefe apoiada na minha coxa, que fora parcialmente coberta por uma saia leve, combinando com o tailleur do dia.
A princípio, pensei em, discretamente, retirar a mão dele dali, me despedir de todos e ir dormir o sono dos justos, mas fazia semanas que não tinha bom sexo e resolvi arriscar. Peguei minha mão e coloquei sobre a sua, como se fôssemos namorados de escola.
Ficamos assim, participando da conversa da mesa, de mãos dadas por baixo dela, sem que ninguém estivesse suficientemente sóbrio para perceber que estávamos ambos com as mão para baixo, até uma certa hora em que pedi licença e fui ao banheiro. Lá, com batom e uma toalha de papel, escrevi o nome de um motel a cerca de dois quilômetros dali, no caminho para minha casa, e pedi que me ligasse, quando pudesse sair, para saber em que quarto eu o esperava – fiz assim pois sabia que, sendo o aniversariante, ele não poderia sair cedo.
Voltei pra mesa, entreguei, secretamente, o papel ao Marcos e, cinco minutos depois, me despedi de todos, dei-lhe dois beijinho nas faces e fui a caminho do motel.
Chegando na suíte, tirei minha roupa de trabalho, tomei um banho morno super relaxante, abri uma cervejinha e fiquei aguardando o Marcos, que me ligou, da porta do motel, cerca de cinco minutos após o término do meu banho. Abri a porta da garagem e fui esperá-lo nua, lá em baixo. Quando o carro dobrou para a ala onde ficava a suíte, eu estava pelada, à vista de todos os outros carros que passassem por ali e, até dos que passassem por um viaduto nas proximidades, indicando ao aniversariante onde ele deveria estacionar o carro dele.
Com o carro parado na garagem, tão logo ele abriu a porta, antes mesmo que pudesse sair, eu entrei, me sentei no colo dele comecei a beijá-lo na boca. E como era gostosa a língua dele na minha. Comecei a imaginá-la em outro ponto.
Marcos era casado e, de certa, forma, mostrando uma certa ansiedade, ensaiou uma tentativa de me comer ali mesmo, o que seria impossível considerando seu tamanho. Assim, fomos juntos ao quarto – eu fiz questão de subir as escadas à sua frente, bem empinada – e, chegando lá, tratei de delicadamente tirar peça por peça do seu vestuário. Quando restava apenas a cueca box, me ajoelhei no chão e cheirei aquele pau por sobre a cueca, fazendo com que ele ficasse completamente duro, antes que eu puxasse o tecido para baixo e o revelasse, em sua plenitude.
Brinquei com aquela rola, batendo-a nas minhas bochechas e, em seguida, deslizei meus lábios até que a cabeça tocasse minha garganta. Fiquei naquela chupação, alternando com lambidas e chupadinhas no saco, por um longo tempo, sem a menor pressa, até que Marcos, gentilmente, me pediu para ficar de quatro, pois ele não queria gozar tão cedo.
Me coloquei de quatro esperando que Marcos fosse iniciar a introdução do pau na minha boceta mas, de repente, comecei a sentir aquela língua no meu cuzinho, enquanto suas mão afastavam minhas nádegas de forma a deixar meu orifício completamente aberto.
Meu chefe alternava lambidas, enfiadas de língua, no meu cu e na minha boceta, que a esta altura, pingava de tesão. Quando ele se sentiu satisfeito, ergueu seu tronco e meteu, sem dó, na minha xoxota, bruscamente, de uma maneira que me fez ver estrelas, pois, embora bem rodada, um pau daquele tamanho não se achava a todo instante.
Com a força e o ritmo que o Marcos mantinha, comecei a gritar e gemer no quarto do motel – tenho a impressão de que os quartos vizinhos escutaram em alto e bom som – até que, instantes depois, tive um dos maiores orgasmos da minha vida. Marcos, talvez com medo de gozar dentro de mim, tirou o pau e gozou nas minhas costas, sujando da nuca ao cóccix. Não falei nada pois queria sentir o jato dentro de mim ou, pelo menos, na minha boca, mas, de qualquer forma, um homem que me deu tamanho prazer, não merecia ser criticado.
Conversamos um pouco mais e Marcos levantou-se para tomar uma ducha. Sugeri acompanhá-lo e ele, falando como bom chefe, ordenou-me que ficasse ali, inclusive, me proibindo de me limpar.
Aceitei, um pouco intrigada, e esperei meu amigo voltar do banho. Só então, ao vê-lo de pé, cabelo molhado e enrolado na toalha, pude perceber o quanto o Marcos é bonito.
Meu amante abriu mais duas cervejas, tomamos e, quando estava quase acabando a dele, deitou-me na cama de cara pra cima, abriu minhas pernas, derramou o líquido gelado na minha branquinha e voltou a me chupar, trazendo-me, outra vez, ao mundo dos orgasmos, de tal forma que comecei a sentir aqueles choques no clitóris semi esfolado – e cheirando a cerveja – de tanta esfregação de língua e, achando que devia retribuí-lo e distraí-lo até que o clitóris voltasse ao normal, deitei-o na cama e, de quatro, entre suas pernas, voltei a chupar o gigante – como passamos a chamá-lo – fazendo com que o mesmo se pusesse duro como pedra, outra vez.
Nesta hora, Marcos pediu-me que sentasse nele e o cavalgasse. Mesmo ainda com a boceta um pouco ardida, deixei escorrer saliva suficiente na intenção de acomodá-lo novamente, mas, quando estava direcionando a cabeça para a portinha da minha xana, meu chefe puxou levemente o meu quadril e tomando, ele mesmo, a direção do seu pau, passou a direcioná-lo ao meu ânus, com um sorriso malicioso estampado no rosto.
Tentei demovê-lo dessa ideia, mas Marcos, cinicamente alegou que, por ser seu aniversário, esperava que eu desse minha bunda de presente. Conseguiu me convencer a tentar.
Da minha parte, não tenho, nem nunca tive, preconceito quanto ao sexo anal e, embora não me dê o prazer de um bom pau na boceta, posso suportá-lo e fico feliz quando faço um homem gozar por causa disso. Além do mais, tenho consciência do efeito que minha bunda causa aos homens e me acostumei a receber esse tipo de pedido.
Ajustada a cabecinha, desci, lentamente, respirando fundo, até que cerca de dois terços do cacete se acomodasse no meu rabo. A partir de então, olhando o Marcos nos olhos, e com as pernas escancaradas, mostrando a minha boceta, que ele tocava com o indicador, ora acariciando ora enfiando o dedo, comecei a subir e descer, lentamente naquele mastro.
A certa altura, quando a velocidade já era maior, me distraí e acabei caindo sentada, de tal forma que todo o pau se enfiou na minha bunda, fazendo com que uma lágrima escorresse. Marcos, presenciando a minha dor, em vez de se propor a sair, me falou descaradamente: - agora que entrou tudo, que tal ficar de quatro e deixar que eu estabeleça o ritmo?
Reconhecendo que não adiantaria discutir, saí de cima dele e fomos para um banquinho acolchoado que havia no quarto, um pouco mais baixo que a cama, o que facilitava que ele me viesse por trás.
No começo, a dor ainda me incomodou, mas, com o passar do tempo – e agora era eu quem me acariciava na boceta – fui relaxando e deixando que meu macho aproveitasse o seu presente de aniversário, até que, de súbito, Marcos saiu do meu cu, contornou o banco e veio despejar esperma nos meus cabelos e no meu rosto. Terminado o banho de porra, ainda me pediu que limpasse com a boca, aquele pênis maravilhoso, ao que me prestei com muito prazer.
Mais uma cervejinha e Marcos resolveu se molhar e ir pra casa. Quando fiz menção de fazer o mesmo, ele me proibiu e ordenou: - você vai calçar o sapato e vestir a saia e a blusa, sem tomar banho nem se enxugar ou pentear os cabelos, pois quero que você vá pra casa com cara de puta, para o seu marido ver a mulher que tem.
Naquela hora pensei em contar-lhe que meu marido não estava em casa e que aquilo era uma bobagem, mas achei melhor deixá-lo ir achando que fez uma maldadezinha comigo. Pedi, então, que me passasse o sutiã e a calcinha.
- Não vai vestir nada por baixo e, quanto a isso, amanhã, quero que vá a empresa sem lingerie. Se fizer direitinho como eu estou mandando, devolvo essas peças e, quem sabe, te dou algo mais.
Obedeci direitinho ao meu chefe, fui pra casa toda esporrada. Acredito que o porteiro da noite pode ter notado, pela câmara do elevador, mas ainda não falou nada e, pensando bem, talvez estivesse dormindo ou no banheiro... sei lá.
No dia seguinte, coloquei uma calça jeans e uma blusinha forrada, com um sapato de salto agulha e... sem nada por baixo. Falei, logo cedo, para o Marcos, que obedecera a ele direitinho, inclusive, mostrando uma foto minha no meu celular – que apaguei enquanto ele ainda estava atônito – comprovando que fui melada de porra até em casa.
Saímos para almoçar no mesmo motel, transamos com um pouco mais de carinho, combinamos que faríamos de vez em quando, sem forçarmos a barra e, principalmente, sem atitudes comprometedoras, pois ambos gostamos muito dos nossos parceiros oficiais e, atualmente, o Marcos está me indicando para ocupar uma gerência vinculada a outra diretoria, o que me colocará a um nível da diretoria e dois níveis da vice presidência regional.
A propósito, o meu marido continua me cobrindo de mimos e continuamos fazendo amor com a mesma regularidade de antes – cerca de uma ou duas vezes por mês e, como a minha vida, finalmente, parece estar chegando ao patamar que eu sonhei, começo a cogitar a possibilidade de engravidar – só não sei, ainda, como tratar desse assunto com o Marcos, pois, se resolver tocar o projeto, vou querer que seja do meu marido.
(obs: texto especialmente escrito para o meu querido Marcos "Mr. Lips". Beijo, Lindo. mnandalira@gmail.com)