Esse é meu primeiro conto, espero o feedback de vocês pra saber se continuo escrevendo
Meu email é escritorgoianogay@outlook.com
Bem meu nome e caio, tenho 20 anos, o que vou relatar aconteceu comigo quando eu tinha 15, eu morava com meus avós paternos no interior de São Paulo, era um garoto normal pra minha idade, frequentava a escola, tinha bons amigos meio popular até, sempre tive o corpo bem desenvolvido pratico lutas praticamente desde que nasci, muay thai e boxe, e também sempre fiz natação, foi um jeito que meus avós acharam pra compensar o fato de não ter tido contato com meus pais, ocupando todo o meu tempo para que eu não sentisse muita falta, mais na verdade não senti falta mesmo, sempre vi meus avós como pais, apesar de saber que eram na verdade pai do meu pai
Meu pai teve uma história de vida complicada, pelo que meus avós contam ele sempre foi muito mulherengo, gostava de sair com varias garotas, as vezes ao mesmo tempo. Meu avô sempre deixou sua criação bem solta, e quando meu pai tinha 15 anos engravidou duas meninas, foi um escândalo na época, ele tinha apenas 15 aos e já iria ser pai e com duas meninas diferentes, foi a maior saia justa porque meu pai namorava as duas, e meu avô que não sabia desses rolos falou que não teria como meu pai casar com as duas e ainda por cima ele era muito novo, no final ficou acordado que meu avô tomaria responsabilidade financeira sobre as crianças até meu pai ter idade para fazer o mesmo.
Eu nasci praticamente no mesmo dia que meu irmão, sendo ele mais velho 2 dias, os avós de Fábio mudaram para a capital com meu irmão e sua mãe, e como minha mãe entrou em depressão por achar que sua vida iria acabar, tendo um filho tão nova só com 15 anos, que seu corpo havia sido destruído e acabou me rejeitando, com o tempo por não ter mais animo de viver, parou de comer e definhou até morrer. Meus avós maternos não quiseram saber de mim falaram que eu, junto com meu pai, fui a desgraça na vida da minha mãe e como meu pai tinha sido mandado por meu avô pra estudar fora na Alemanha pra ver se criava juiso, acabei sendo criado por meus avós.
Ao longo dos anos não tive mais contato com meu meio irmão, e com meu pai falava sempre. Eu sempre perguntava ao meu pai sobre meu irmão e ele dizia que seu avô materno não permitia que ele tivesse contato com o meu irmão.
Com o tempo meu pai foi tomando juízo, parou com suas farras, se dedicou aos estudos e se formou engenheiro na faculdade Bauhaus na Alemanha. Foi orgulho pra toda família. Ele não parou seus estudos continuou virou mestre, depois doutor, e passou a lecionar na faculdade que se formou. Eu sempre quis visita-lo na Alemanha mais ele falou que eu não iria aproveitar pois trabalhava muito, que um dia viria comigo a passeio.
Meu pai me adorava e eu o amava, apesar de só estávamos juntos no natal e ano novo quando ele vinha ao Brasil. No ano de 2009 quando eu estava com 15 anos meu pai recebeu a proposta de vir lecionar na USP eu fiquei muito feliz e insisti muito para ele vir pois assim estaria perto de mim. Ele concordou vir desde que eu viesse morar com ele na capital, e ainda haveria a chance de termos mais contato com meu meio irmão.
Papai começou os preparativos pra vir e ao mesmo tempo contatou um advogado em São Paulo para poder ter direito de participar mais da vida de meu irmão Fábio, quando a ação foi a justiça e como Fábio já era maior de 12 anos pode escolher com quem ficar, e no final quis morar com meu pai pois queria conhecer melhor e seus avós nunca lhe contavam nada sobre ele.
Eu fiquei pulando de alegria, ia morar com meu pai e finalmente conhecer meu irmão, ia ser incrível, mal podia esperar.
Meu pai começou a preparar tudo, como minha família já tinha uma boa condição financeira, por termos uma construtora, e meu pai já estava bem renomado na Alemanha, eu fui a São Paulo para junto com meu avô encontrar uma casa para nos no bairro do Morumbi. Eu estava super empolgado, passamos o dois dias procurando por casas, eu estava deslumbrado com todas, não sabia nem como escolher e meu pai falou que a que eu gostasse seria a escolhida. Meu avô reclamava que eu só olhava casas grandes mais meu pai fez questão que fosse assim que seus filhos teriam a vida de príncipe que ele teve quando criança só que em uma cidade maior, meu pai só exigiu o bairro da casa o Morumbi pois gostava de lá.
No fim do segundo dia quando entrei em uma casa me apaixonei, era espaçosa com 4 quartos assim cada um teria o seu, bem estilo praiana com uma decoração modernista, quero fazer arquitetura ainda então já lia sobre o assunto. Fechamos o negocio meu pai chegaria em dois dias e eu já dormiria na casa nova naquela noite. Mau poderia esperar meu pai iria morar comigo e eu meu meio irmão que nunca conheci também estava muito empolgado.
Chegando o grande dia acordei cedo e fui ao aeroporto para buscar meu pai, meu pai desembarcou eu estava tentando recolhesse-lo pois fazia 3 anos que ele não podia vir nem nas festa de fim de ano e vendo so pela web cam não era lá essas coisas, olhei por um tempo quando vejo um belo homem com um sorriso enorme olhando pra mim. Era meu pai sentia isso, bem diferente da imagem da web cam, meu pai era um pouco menor do que eu me lembrava, deveria ter 180 mais na minha mente que não o via desde os 12 ele era um gigante de quase dois metros, ele é loiro assim como eu bem branco, descendência da família dos meus avós, corpo de quem se cuidava, típico do vaidoso que meu avô falou que ele era, estava de calça jeans sapatenis e uma camisa de mangas longas de tecido, confesso que me senti atraído na hora por ele afinal ele era um jovem de 30 anos e muito bonito, corri pra ele e o abracei.
Ele logo veio me dizendo que eu mudei muito e quase não me reconheceu se não fosse meu cabelinho loiro e os mesmos olhos que ele via todo dia no espelho em seu rosto, também comentou que não esperava que todas as aulas de boxe, muay thai e natação tivesse me deixado tão forte, disse em tom de brincadeira ‘a três anos me despedi de um menino e encontro um homem feito’ estava muito feliz ainda mais porque iriamos direto encontrar meu irmão.
Pegamos suas malas e fomos de encontro ao taxi meu pai na hora lembrou, há não temos carros ainda precisamos comprar, pegamos o taxi e eu não podia deixar de reparar que meu pai era muito gostoso, estava me sentido cada vez mais excitado e atraído por ele, já ele só sorria o tempo todo estava muito feliz de finalmente juntar sua família.
Fomos direto para o buscar meu irmão, em um bairro de classe media, finalmente iria conhecer o Fábio. Descemos na frente do prédio dele o taxi ficou esperando quando sai do prédio um menino ruivo mais ou menos da minha altura 170 corpo em forma um pouco mais magro que eu mais uma vez fiquei excitado nunca tinha me atraído homens e de repente dois no mesmo dia já estava confuso, imaginei que era a emoção de juntar minha família.
De repente sou retirado dos meus devaneios quando esse menino para na frente do meu pai e diz
- oi pai eu sou o Fabio......
