Obrigado a todos pelos comentários... Curti o que disseram e no momento, estou dentro de um vôo escrevendo a segunda parte. Espero que gostem e por favor, comentem, pois ajuda a manter o foco no assunto.
Obrigado a todos
++ Um obrigado especial para cariovasco, Edu19>Edu15, Monster, Plutão, Nefhero, Juninho Play, Ru/Ruanito, Marquinho.sso, Lucas M., Tozzi: os comentários de vocês me deram forças a continuar com muito mais ânimo. Obrigado e que gostem e comentem a continuação. Provavelmente só mais uma parte.
PeludodfRimos muito da situação e ficamos conversando até que disse que iria embora e ele pediu que se eu não tivesse nada no dia seguinte, se poderia voltar para conversar com ele. Percebi pelo tom de voz que alí estava uma pessoa solitária, triste, carente de companhia e de amizade. Por incrível que pareça, todos os pensamentos sacanas foram embora! E ficou apenas a vontade de ter um amigo. Por mais lindo que ele fosse, aquele tesão inicial foi por água abaixo. O tesão foi, mas a vontade ser amigo daquele cara não….
Voltei por mais dois para visita-lo e cada entrada naquela enfermaria, mais ficávamos amigos e parecia que já nos conhecíamos a muito tempo, como se fôssemos amigos de infância. O papo fluía tranquilo, calmo, os gostos combinavam. Quando o médico aparecia Becker sempre me apresentava como seu anjo da guarda e pedia ao Dr. que não escondesse nada de mim, pois eu deveria tambem saber seu estado.
No final do terceiro dia, o médico avisou que Becker teria alta do hospital na manhã seguinte mas que, deveria tomar extremo cuidado com o curativo no abdome e manter repouso quase que absoluto para que os ferimentos na perna não inflamassem e que, a troca de curativos deveria ser feita todos os dias mantendo a limpeza e a assepsia do local da melhor forma, mas que ele ainda teria mais uns 20 dias de recuperação antes de ter alta total.
Nesta hora olhei para ele e disse:
- Cara, fica lá em casa que fica mais fácil de te ajudar. Como você vai fazer isso tudo sozinho? Você mora só não é? Quem vai te ajudar? Ainda mais sem andar, com dores pelas pernas e cintura, imagina deixar você sozinho…. Nem pensar!
- Pequeno (ele pegou essa mania de me chamar assim, afinal, descobri que o cara tinha 1,96 de altura.... kkkkk) deixa disso. Você já salvou minha vida, nem sei como agradecer tudo o que você fez e está fazendo. Mas já basta! Ainda ir pra sua casa e ficar dando trabalho pra você cuidando de mim assim não dá....
Nem deixei ele terminar e fui falando
- Olha aqui grandão, quem está doente é você e se encher meu saco é só dar um tapa na sua perna ou na sua barriga e com certeza você vai se arrepender de ter falado isso! Sou pequeno mas sou só ódio quando quero (kkkkkkkkkkkkk) Não guardo rancor de ninguém, guardo nome.... Então não enche meu saco, só não mando você dar meia hora de cú porque agora não dá e você não vai aguentar porque está enfermo, então cala sua boca, me dá a chave da sua casa para eu buscar suas coisas e amanhã você vai pra minha casa. Entendeu ou quer que eu desenhe?
- Vixi... o que tem de pequeno tem de bravo. Não se preocupe... Não está mais aqui quem falou. E caiu na gargalhada (Então falou bem baixinho pensando que eu não ouviria “ Esse ai eu domo fácil “)
Me fiz de rogado e tentei demonstrar não ter ouvido, ficando perplexo com a frase, mas sem aparentar qualquer expressão de espanto ou surpresa. Pedi então a chave da sua casa, fiz uma lista do que deveria buscar e o que ele queria que levasse, se tinha contas a pagar e etc, conversei com o médico sobre os horários dos remédios, dos curativos e o que mais precisava, disse ao Becker que precisava ir para resolver tudo mas que amanhã voltaria às 9:00 horas para retirá-lo do hospital.
Becker me pede que chegue junto dele e que o abrace, pois ele não tinha como me agradecer por tudo. Fui em sua direção e somente nesta hora me caiu a ficha. Estava abraçando um cara de 1,96 de altura, 110 kg de puro músculo. Um cara lindo, um Deus Grego, que eu jamais imaginei que olharia para mim, afinal, tenho 1,70, 74 kg, 48 anos, sou branco, faço a linha parrudo/forte, pois sou prof. de ed. Física, um pouco peludo, trabalho com natação e tenho uma marca de sunga linda pra mostrar mas, caras como o Becker sequer sabem que eu existo e nunca sou notado por esses caras. Afinal, o que ele queria comigo? Porra... se fosse só me usar que falasse... Que não me criasse esperança ou me fizesse imaginar algo que não pudesse acontecer. Nem por caridade, curtiria uma rapidinha que fizesse a linha “Pô, ele me ajudou vou quebrar o galho dele.” Vocês entendem o que eu digo?
Ao chegar perto dele e abraçá-lo, senti algo estranho, como se ele tivesse gostando de me abraçar e nessa hora me entreguei a esse abraço. Pude sentir seus braços fortes me apertado e amassando meu corpo junto ao seu peito sarado, grande, musculoso, quase me deixando sem ar nessa hora eu o abracei tambem embora fosse difícil passar meus braços de modo que realmente pudesse terminar meu abraço. Becker então pousa sua cabeça sobre a minha, já que era mais alto e me mantem todo dominado pelo seu abraço até a hora que, depois de completamente zonzo com a situação, consigo voltar a mim e pedir a ele que me soltasse se não quem daria entrada no hospital era eu... Rimos muito e ele me soltou. Ao sair do quarto dei uma última olhada para ele foi retribuída de uma forma tão natural que, ao me dirigir para a saída do hospital me sentia leve e calmo. Como se não estivesse entendendo que alguém estava gostando de mim. E eu desse alguém.
Pego meu carro e vou para sua casa. Qual não foi minha surpresa ao entrar em seu pequeno apartamento e ver como o mesmo era extremamente organizado! Nossa... Nem se comparava ao meu. É lógico que meu apê, longe de ser a Faixa de Gaza, também não é um modelo de organização, mas acho tudo que preciso sempre acho quando quero. Me dirigi para o seu quarto e fui buscar as roupas que ele colocou na lista, abrindo sua gaveta de cuecas e pegando aquelas lindas boxers pretas, que não resistindo, cheirei alucinadamente sendo tomado por um tesão sem precedentes, ficando com meu pau tão duro que não resisti, deitei em cama e deixei as cuecas em cima do meu rosto. Embora estivessem limpas, ainda assim quase explodi de tanto tesão. Continuei abrindo gavetas e pegando meias, camisas, shorts e etc e então fui ao seu banheiro buscar os itens de higiene pessoal que ele pediu: barbeador, desodorante, perfume, sabonete e etc. Olhei para o lado e ví um cesto de vime de bom tamanho, do tipo roupa suja, abrindo apenas por curiosidade. Qual não foi minha surpresa quando ali estavam camisetas da farda, calças da farda, cuecas e outros itens aos quais não resisti peguei as calcas da farda e as cuecas e cheirei, ai sim, sentindo o cheiro de suor deixado pelo macho naquelas roupas. Caralho, nessa hora meu tesao foi a mil e sem bater uma única punheta gozei alucinadamente deitado em sua cama, com uma cueca e uma calca coladas ao meu nariz, enquanto sentia minha porra voar pela minha barriga.
Não me reconheci! Estava completamente apaixonado pelo cara! O que havia dado em mim? Eu estava ficando maluco? Nunca na minha vida havia cheirado roupa de ninguém, ainda mais cueca e agora eu gozava com a cueca de outro cara? Porra Sergio... Está pirando?
Dividido entre o certo e o errado, peguei tudo e fui para minha casa de modo a deixar tudo arrumado para a alta de Becker no dia seguinte, afinal, receber visita é uma coisa; receber o gigante de João e o Pé de Feijão é outra..... kkkkkkkkkkkkkkk Aonde fui amarrar meu burro!
