Doença não é motivo Cap.11

Um conto erótico de doençanãoémotivo
Categoria: Homossexual
Contém 1000 palavras
Data: 06/09/2014 01:05:43

Cap.11

- Deu certo- falou, sorrindo- ele falou, que tudo bem. Que te achava um bom garoto, e que me amava o mesmo jeito.

- Que bom !!!- falei, sorrindo e o abraçando- que bom que você conseguiu.

- Mas... eu acho melhor não falarmos aquele segredo seu. Meu pai iria ter muito preconceito se soubesse que você é aidetico.

- Tudo bem. Já esperava. Sempre existe- falei, baixando a cabeça e voltando pra cama- tem horas que eu penso que seria melhor você procurar outro garoto. Eu...- ele me calou com um beijo.

- Não seja idiota. Eu gosto é de você. Não importa o que você seja, ou se tem alguma doença- falou, entrelaçando sua mão a minha- vou estar junto com você. Eu não quero outro, quero você Nicolas- beijei sua mão e fiz um carinho no seu rosto.

- Você é um fofo !

- Sou seu fofo- falou, deitando sua cabeça em meu peito, levemente. Aos poucos eu fui melhorando. O remédio fez efeito, e eu obtive alta em poucos dias- vamos. Sua mãe está lá fora com o carro- François dizia, abrindo a porta, com os papéis da alta na mão.

- Calma, tô guardando o not- falei, o colocando numa mochila, que ele fez o favor de tirar da minha mão, e levar por mim- obrigado- logo pude sair. Era tudo melhor fora do hospital. O ar, a comida, o sol, tudo parecia maravilhoso fora dali. Logo pude voltar pra minha linda casa que eu adorava. Ajeitei as minhas coisas. Havia passado por mais essa.

TEMPO DEPOIS

De volta a escola, estava me lascando pra me recuperar.

- Você quer que eu traga seu lanche ?- François dizia, vendo o número de exercícios que eu estava fazendo.

- Eu agradeceria- falei, olhando pra ele e sorrindo.

- Ok, vou já trazer- ele saiu em seguida. Foi aí que me lembrei que não tinha dito o sabor do suco que eu queria.

- Espera François !- falei, tentando fazer ele escutar. Quando ia virar o corredor, vi algo que me fez parar. Um garoto escorou ele na parede. Já havia visto esse garoto diversas vezes. Eles estavam com os rostos colados. Quase se beijando. Meu sangue ferveu. E saiu fumaça quando vi o tal garoto dar um selinho nele- o que está acontecendo aqui ?- falei puxando o tal garoto- porque você está beijando o meu namorado ?- falei, puxando a orelha do garoto- e você seu tapado, porque não deu um tapa nesse moleque pra ele se ligar. Me expliquem isso aqui !- falava, mais vermelho do que pimenta.

- Calma, não é isso que você tá pensando Nicolas- falava François. Dei um tapa na nuca dele, enquanto ainda puxava a orelha do outro.

- Então explica o que eu estou pensando !- falava.

- Ele a alguns dias está tentando me beijar, fica me abraçando e jogando piadinhas !- falava François, quando quebrando a parede pra esconder a cara.

- É mentira, ele tem me procurado !- o garoto dizia, segurando a orelha que eu havia acabado de soltar.

- O que está acontecendo aqui ?- falou Giuliano, chegando e olhando pra os dois.

- Eu estou querendo saber também. Mas já que vocês não se decidem, decidam e depois falem comigo !- falei, puxando Giuliano pelo braço, e percebendo que um grande público havia se formado ao redor- saiam !- gritei tão fortemente que assustou alguns. Eles abriram espaço e eu fui direto pra sala.

- Espera Nicolas !- ouvi François gritar, enquanto arrumava minhas coisas- vamos conversar, não é isso, eu gosto de você !

- Me solta François !- falei, fazendo ele tirar a mão do meu braço. Aquela altura, já chorava- Giuliano, você me leva até em casa ?

- Claro- falou, arrumando as coisas.

- Ainda vai ter aula- François falou.

- Fica, e assiste com o beijoqueiro de plantão- falei, puxando Giuliano e me encaminhando a saída. Fui direto pra sala. Estava andando rápido. Meu coração acelerado. Sentia as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Estava com vontade de quebrar uma parede. Eu achava que tinha auto controle ! Mas também, quem se controlaria com uma cena daquelas ? Só conseguia pensar em uma coisa. " Eu não acredito que eu vi aquilo !".

- Espera Nicolas, você está andando rápido demais !- dizia Giuliano, bem atrás de mim. Parei, e esperei ele me alcançar.

- Desculpa, mas é que eu não esperava ver isso- falei, parando e me escorando na parede.

- Você tá chorando ? - falou, passando a mão pelo meu rosto- eu vou ter uma conversinha com o François, eu não acredito que ele fez o meu... Você chorar.

- Não. Tá tudo bem agora, depois a gente conversa. Vamos logo, que eu quero chegar em casa !- falei, indo rapidamente em direção a minha casa. Logo chegamos.

- Você quer que eu fique ?- falou, me olhando abrir a porta.

- Seria ótimo, pelo menos não ficarei sozinho !- falei, entrando.

- Então, eu fico- falou, entrando em seguida. Fui direto pra cozinha, peguei uma barra enorme de chocolate, e voltei pra sala. Fiquei comendo, enquanto pensava em tudo aquilo- você gosta muito dele né ?- perguntava ele, olhando pra mim. Apenas balancei a cabeça concordando.- olha, eu sei que parece estranho eu defender ele, mas eu acho que agora foi culpa daquele malandrinho, aquele garoto dá em cima de todo os bonitos do colégio. Além disso, François não seria besta de te trair, trair alguém tão especial !- falava ele, me vendo comer chocolate.

- Nem sou !- falava eu.

- É sim, e tá parecendo uma criança comendo esse chocolate.

- Para tá !- falei, ameaçando um sorriso.

- Vai, um sorrisinho só, você fica tão bem sorrindo ! Se você não sorrir, farei cócegas em você até sorrir- e imediatamente começou a tatear todo o meu corpo.

- Para, Giu... para, não kkkkk- falei, abrindo um berreiro- para, eu já tô sorrindo, já tô !- falei, de olhos fechados. Quando abri os olhos, foi quando percebi o quão perto ele estava de mim. Seu corpo estava colado ao meu, ele era pesado. Olhei em seu olho, e de repente...

Continua

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