Capítulo 12
Eliane foi na ambulância entre a inconsciência e uma confusão de sentimentos, pensamentos. Victoria segurando sua mão enquanto o socorrista tratava os ferimentos superficiais, a dor física era menor que a sentimental.
Onde ela havia errado? Será que foi em acreditar demais nas pessoas? E, como será que estava o andamento do velório e cremação do corpo de seu pai?
Tantas perguntas, nenhuma resposta e o apagão final. Só acordou no hospital, no mesmo quarto mais duas pessoas (hospital público :/ ), Victoria estava mexendo no celular, trocando msg no whatsapp (wtspp já virou praga, se vc não tem eles falam que vc não existe :/ ).
- Meu amor, você está bem? Dói alguma coisa? Quer que eu chame a enfermeira?
- Calma, Victoria.
- Lih, eu sinto muito. A Natália é uma drogada louca que acha que eu e ela somos namoradas, mas nós não temos nada. Eu te amo!
- Pára.
- Você tem que acreditar em mim, amor. Ela me persegue, eu...
- Pára! Pára! Cala a boca! Acha que ainda vai continuar me fazendo de idiota? Não! Chega!
- Você não pode se estressar minha querida, vou chamar a enfermeira pra dar uma olhada em você. Fique calma, vamos ter muito tempo pra conversar ainda. - Saiu apressada.
"Droga Eliane, agora vai querer bancar a esperta comigo? Você não tem mais nada a perder e muito menos eu, somos pessoas ideais pra acabar nossos dias em uma relacionamento de aparência!" (pensou victoria)
Duas enfermeiras estavam conversando e tomando café em uma sala, Victoria entrou sem bater e exigiu que uma delas a acompanhasse. Praticamente arrastou a mulher para o quarto onde Eliane estava.
- Tudo bem com você, só vamos tirar mais uns raio-x e se tudo tiver ok você vai pra casa ainda hoje.
Casa? Ela estava bem longe de casa e nunca se arrependeu tanto**************************
Edy, Ane e Fausto acompanharam o carro funerário até o local da cremação, em menos de 20 minutos as cinzas de Alerrandro foram entregue à família, estando em um uma urna banhada à ouro branco.
- Nem morto pára de ostentar, filho da puta. Aliás fdp não, vovó não teve culpa de por esse maldito no mundo, ele que foi um desgraçado mesmo. Espero que esteja curtindo o fogo do inferno junto com seu amigo, papai. - Edy cuspiu na urna.
- Calma, Edy. Acabou, ele não vai fazer mal para ninguém mais. - Disse Ane.
Na volta para a casa de Eliane com a urna, Fausto tentou ligar para sua amiga, mas a voz ao telefone era de outra mulher.
- Ela não quer falar com você. Deixa minha namorada em paz! - Desligou.
- Era ela?
- Não, Ane. Era aquela moça que ela namorava por internet. Algo me diz que sua irmã precisa de mim, e eu vou atrás dela.
- Cara, minha irmã é lésbica, vai atrás de uma hetero pra você. Tem tanta mulher no mundo Fausto, deixa a pobre da Lih ser feliz.
- Edy, eu não vou negar que eu gosto muito da sua irmã e seria muito feliz se ela escolhesse ao menos tentar comigo, mas sei que isso não é possível. Nós temos uma ligação de irmãos, sabe? Eu sinto que ela está em perigo, eu preciso ir ajudá-la.
- Eu também vou.
- Não, Edy. Você vai ficar aqui com a Ane, vai entrar para o A.A e vai se curar dessa bebedeira e recuperar sua família. Seu filho já está um jovenzinho, vi ele na aula de luta esses dias e ele perguntou por você.
- Eu não sei se ele é meu filho, a mãe dele ia com qualquer um.
- Ele é a sua cara, Edy.
- Até você, Ane?
- Um simples teste de DNA pode prova se ele é ou não seu filho. Só não vai querer bater na mãe dele de novo, eu não vou permitir. Aquela mulher é uma guerreira, as coisas mudaram muito desde que ela decidiu ter o filho.
- Fausto, cuida da sua vida. Eu cuida da minha, ok?!
- Você está avisado.
- Tá me ameaçando, seu bosta? Pára o carro Ane, vou quebrar o nariz desse viadinho!
- Ei... Chega! Parou vocês dois. Edy, queto. Eu vou cuidar de você, assim como cuidou de mim. Fica calmo, irmão**************************
- Viu eu te disse que a Victoria não valia nada... Vai beber assim por mulher?
- Me deixa em paz, Felicia.
- Eu vou cuidar de você, vem cá...
- Me larga! Tira a mão de mim! Eu tô com raiva, só quero matar aquela mulher. Ela vem da puta que pariu pra roubar minha mulher... Isso não vai ficar assim não. Não vai! Eu já matei por menos, porquê eu iria deixar isso assim? É, é isso, ela morre e a Vic é toda minha. Perfeito, né? Hahaha.
- Natália, você vai fazer merda e vai ser presa por causa de uma buceta vadia. Olha, pensa com calma no que vai fazer.
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[_>capítulo 13 será o último. vejo que o pessoal não tá comentando nada nem pra falar que o conto tá uma merda, pq essa é a verdade, tá sem romance e sem sexo..olha eu tô numa fase bem bad da vida e tá refletindo na escrita, desculpa..tudo bem depois desse último capítulo eu promete que paro tá :/ bjs e até o fim..terá alguma emoção e será longo o capítulo..tchau<_]