Augusto, depois daquela cirurgia, ele viajara para Brasília. Vivia nisso, viagens. Mas, ao menos me deixou um bilhete dizendo que, se ele tivesse ficado me beijando que não haveria maneira separá-lo de mim.
Eu? Eu trocara de redação não suportaria ficar mais um minuto ali naquele editorial, não tinha como voltar para lá e não tinha falado mais com Veloso. Fui para meu habitat natural, a política. Boa e velha política, é aquela coisa: se você nasce com predestinação àquilo, que seja!
Hoje, o pessoal da redação foi para uma saideira. Mas eu preferi ficar em casa... Como sempre... Estudando, elaborando e talvez chorando por coisas que eu não podia mais ter...
Eu me deitei. Acordei com Augusto ao meu lado.
― Oi ― disse Augusto tirando os fones e passando a mão pelos meus cabelos. Seu olhar era terno e protetor.
― Hã? ― falei esfregando os olhos.
― Vem comigo. ― Ele me carregou, tinha um semblante exaurido.
― Tá. ― Deitei minha cabeça em seu ombro. Estava tão cansado que não poderia discordar. Ele levantou o Edredom
― Dorme bem, meu amor. ― Beijou-me senti a barba dele senti cócegas. Cobriu-me e ouvi os comandos do controle da central.
Aonde ele pensava que ia?
― Não... Ãh ― Bocejei. ― vai. ― Bocejei de novo. ―Fica. ― Segurei sua mão caída. Vi seu sorriso. Puxei-o para perto da cama. Ele caiu de braços abertos. Abrindo dois botões da camiseta azul escura.
― O que tás esperando!? ― Bocejei. ― Deita!
― Calma! Tô tirando a roupa. Bem que uma mãozinha não seria má ideia. ― falou ele deslizando a mão por cima do edredom pela curva da minha cintura.
Debaixo do edredom sorri.
― É mesmo? ― Sai num estalar de dedos e, no mesmo tempo, fui parar em cima de Augusto. ― Acho que... Hum... Vou dar... ― Ele sorriu. Eu deslizava e me mexia escorregando por cima da sua calça branca. ― essa mãozinha.
Beijei o seu pescoço e enquanto desabotoava os botões. Ter a sensação da barba dele. As mãos dele deslizavam por mim. Ele suspirou. Os beijos seguiam a mesma direção à fivela! Desafivelar! Desabotoar! Abrir zíper e... sentir mais e mais aquele corpo que tanto ofegava.
Tirei sua calça. Suas coxas torneadas estavam super coladas na cueca listrada em cinza e preto. Deslizava para cima e para baixo minha cintura. Tirei sua camisa e sai de cima da sua cintura.
― Pronto. Boa noite! ― Me enfiei debaixo das cobertas quase morrendo de rir.
Quando acordo não tenho mais vontade de dormir, logo tinha energia para fazer isso e muito mais.
― Só para me deixar na vontade, né? ― Continuou deitado, alisando a cueca, logo se encaixou em mim.
― Só pensas nisso mesmo?― Bocejei. ― Deus do céu, quis te ajudar! ― falei rindo.
― Mas, tu não queres só isso... Queres? ― falou ele se deitando em cima de mim.
― Por ora, sim. ― respondi olhando no fundo dos olhos dele.
― Sabe duma coisa, Guto? ― falei fazendo carinho nele.
― Quê, amor? ― falou ele deslizando a mão por cima da minha camisa.
― Eu tava morrendo de saudade de ti.
― É mesmo? ― ele abriu aquele sorriso vadio.
― É. ― Brinquei com a ponta do nariz dele.
― Eu também. ― disse ele passando a mão pelos meus cabelos.
Virei-me e apoiei meu rosto em cima de seu peitoral, agora, mais desenvolvido. E, lá, na cintura... Continuava o único vestígio do tempo (falo como se fosse muito...) em que nós conhecêramos, a coruja. Pousei minha mão nela. Ele havia mudado. O Ego, de Augusto, antes, inflado, agora espocara.
Eu já estava mais acordado do que nunca e fui à cozinha. Quando voltei e me deitei de lado.
― Guto? ― ele não acordou. ― Guto? ― falei de novo.
― Quê?
― Tenho uma coisa para te contar. ― falei olhando para ele ainda de olhos fechados.
― Quê?
― Não queres saber? ―respondi com outra pergunta.
― Quê?!
― Aff, é isso mesmo? Só sabes dizer isso? ― falei chateado pegando meu telefone, me virei para o lado e comecei a jogar o joguinho Tic Tac Toe. Eu queria dizer uma coisa importante a ele! E ele só sabia me responder “QUÊ?”. Que raiva!
― Fala, amor. Eu tô te escutando. ― falou ele colocando suas mãos debaixo da sua cabeça.
― Não, talvez não seja a coisa certa para eu fazer. Esquece!
― Tá bom então. ― Se virou e dormiu.
“Mas como podes ser assim, seu filho de uma...?!”
Meu telefone? Não tinha culpa de nada, mas taquei-o no criado-mudo. Aliás, quem nunca fez isso (descontar raiva em alguma coisa que não tem nada a ver)? Como ele pôde me tratar assim?!
Dormi, mas acordei quando escutei baterem na porta.
― Patrão, o senhor está aí? ― Era Jussara, a diarista.
― Sim, sim. Estou. ― falei bocejando.
A porta estava à chave e Augusto estava estirado na cama. Peguei o celular para ver as horas. Já passavam das nove e quarenta e cinco. Ainda bem que é sábado, pensei.
― O café já está feito. ― falou ela sem ao menos entrar. ― O que o senhor gostaria para o almoço?
―Nada especial. Carne, arroz, feijão e salada; por favor, tá?
― Tudo bem, mas é só isso?
― Não. A porção é para dois, ok?
― Entendi.
Jussara foi à cozinha.
Pus-me uma roupa depois de me lavar. Ao morder uma torrada com patê e tomar suco. Augusto, somente de cueca puxou uma cadeira à cabeceira da mesa, em frente ao meu lugar. Puxou o jornal e começou a lê-lo.
― O que queria me dizer ontem?
A página principal falara sobre um pacote do governo que custaria R$ 9 bilhões de reais até dois mil e quinze.
― Creio eu que se não me escutaste ontem, não haveria um porquê para me escutares hoje.
― Ah, para com isso, a gente tava tão bem ontem. ― falou ele dobrando o jornal.
A campainha tocou.
― Acredito que talvez nem fosse tão importante para ti, se nem ao menos se lembras. ― Talvez fosse melhor que eu deixasse-o vir atrás de mim e não falar nada sobre relacionamentos. Afinal, eu gosto de jogos. Mas, quem joga muito acaba perdendo e disso eu tinha medo.
Abri a porta, era um convite de, com certeza, uma festa de socialite. Previsivelmente de minha tia-avó (que título mais cafona) Olinda. Acompanhado do convite meu primo, carioca, fortão e atrevido.
― Ei, ei! E aí? ― falou ele me abraçando.
Logo, Augusto apareceu na sala somente de calça jeans.
― Bom dia. ― Acenou para Gustavo que fechou a braguilha.
“Bom, a vovó mandou te entregar esse convite. Já faz um tempinho e me esqueci. Por isso tô aqui. E me desculpa por vir só hoje.“ Pareceu-me envergonhado. “Mas, só foi para isso. Tudo bem?”
― Ai, não! Entra! ― Segurei a mão dele e sorri.
―Passo aqui depois. ― falou Augusto que me segurou a cintura e selou os lábios rapidamente. Entrou. ― Vou pegar minha camisa.
― Sério, não quer alguma coisa? Entrar? ― falei meio envergonhado ignorando Augusto.
― Não, não. Tenho que ir a um lugar. Resolver umas coisas e... É... isso.... Tá?
― Ok, já que não queres nem se sentar... ― Meus lábios formaram um bico tímido.
―Mas, talvez eu volte. ― falou me abraçando de novo.
Foi tão rápido que o Augusto nem precisou fingir sair. Imediatamente, já estava a me dizer o que fazer ou deixar de fazer: de praxe, o seu maravilhoso:
―Não, não vou deixar. Não queria que eu deixasse o casalzinho mais a vontade?
―Uau, agora, está ouvindo tudo, não?
― Olha, Henrique ― Ele começou a falar sério, quando eu fechei a porta.
Eu já sabia o que ele iria fazer: Enumerar fatos que... é poderiam ser reais. E, é poderiam me machucar...
― Ontem, eu estava: cansado, havia acabado de chegar de viagem e só queria uma coisa: RELAXAR! Eu lido com vidas! Se eu cometer um erro pode afetar uma vida inteira! Numa sala de cirurgia meu trabalho é sério! Eu não fico jogando com letrinhas. Sem infantilidade, por favor! Seja adulto!
Agarrei um dos cavalos de ferro e atirei-o contra a parede próxima da porta, somente desviando do verdadeiro alvo, Augusto.
Aquilo foi um golpe indescritível. Arruinou-me. Se para ele eu ainda jogava estava tudo bem, mas por que ele não se relacionara com: um outro “salvador de vidas”, um outro “super-herói” como ele. Alguém que também fosse um “super-mascarado-hetéro” que tem filhos e uma quase mulher para se mascarar.
― Se eu ainda estou no maternal, ainda jogo com letrinhas. Por que o senhor super-herói maduro e salvador de vidas ainda teima em ficar com um pirralho? Ao invés de comer rabos médicos e maduros como o teu? Sabe. Se és tão maduro que nem te lembras do que me fez acreditar. A partir de agora, irei considerar tudo que me falas em mentiras. Com tu a imagem que tu passas. ― minha voz decaiu-se num tom esganiçado ― BABACA! ― Aumentou.
“Acho que não passam disso: mentiras, palavras vazias.” ― Falei com rios à beira dos olhos.
― Eu... me desculpa! Desculpa-me mesmo! Como eu sou um completo idiota! ― Foi uma das poucas vezes que eu vi Augusto chorando. Ele esmurrou a parede. Ele veio como um cachorro atrás de mim.
― Não, não te desculpo! Não percebes o quanto me machucaste. Eu só queria que soubesses que eu tinha realmente considerado!
― Eu... não sei o que fazer para me redimir, amor. ― falou ele passando a mão pelos meus cabelos.
Peguei as chaves e sai. Lá fora, o sol estava ordinariamente, cálido e radiante. Muito diferente da minha desanimada saudação ao porteiro, que nada tinha a ver com meus ridículos problemas. Ao pedir água de coco e uma latinha de coca zero disse para o servente não ter pressa. Sentei-me a uma mesa na barraca por esperar meus pedidos.
― Oi. ― falou uma voz reconhecível.
Virei-me para trás.
― Oi. ― respondi olhando para um peitoral de boquiabrir qualquer um.
― Como está? ― falou ele.
― Está o quê?
― Você! Como está? Sentiu minha falta?
― Eu? Eu estou como sempre: sem graça. ― falei meneando a cabeça. ― Talvez infantil. ― falei rindo, com um pouco de coca-cola em minha boca, de minha piada auto-destrutiva.
― Posso me sentar? ― Perguntou com ar sedutor.
― Claro, mas aviso. Já vou indo. ― falei me levantando. Eu não queria saber de sacanagem.
― Ah, não acredito. Não vai ficar para uma cervejinha? ― falou me analisando.
― Sabes que não bebo. Não acredito que seja algo bom. ― falei com impaciência.
O servente me entregou os dois cocos. Logo, entregou para Veloso uma latinha de cerveja.
― “Se a bebida não prestasse. Jesus não transformaria água em vinho.” ― fez a citação. Houve o estalo, ele tinha aberto a cerveja. ― Não é?
― De onde tiraste essa porcaria? ― falei me apoiando na cadeira. ― Que blasfêmia.
― É, acho que sou homem e tenho que saber defender minhas ações. ― falou ele encostando a lata de Devassa em sua boca. ― Hum... ― falou curtindo o momento
― Desculpa, mas eu tenho que ir. Talvez nos falemos depois. ― falei dando as costas. ― Tchau.
― Vais ficar em casa? ― perguntou.
― Creio que sim, por quê?
― Posso ficar lá contigo?
― Pra quê? Eu não sei se sabes, mas estou namorando. ― soltei uma mentira. Uma meia mentira? Talvez...
― Nossa é aquela coisa “Aprendi que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu”.
― “Intelectualidade” está reinando, não? ― falei fazendo piadinha. ― Mas ― olhei-o pensativo ―, é sério, tenho ir.
― Não vai me deixar ir contigo mesmo? ― falou dando outra golada na cerveja.
―Se tiveres coragem para enfrentar o Augusto. ― falei.
― Parece um grande cara gordo que trabalha em alguma coisa da justiça, certo? ― Ele me fez rir.
― Não. Erradíssimo. Nada gordo, mas uma coisa é verdade que ele é grande, bem grande. Suponho que um metro e setenta, um metro e oitenta. Um monstro. ― Provoquei. Ele conhecia Augusto!
― Eu sou lá criança para ter medo de monstros? ― falou ele rindo e se levantando. ― Por que se chamou de infantil?
― Talvez eu o seja.
― Não te acho. Bem, te acho maduro o suficiente para sei lá... Talvez, para ir para cama comigo, que tal? ― falou ele, envolvendo minha cintura.
― Hahahahaha. Nossa, muito engraçado, vê se te toca! Achei ofensivo. ― falei enrugando meu nariz.
― Tô brincando. ― falou ele rindo.
― Ainda não me esqueci duma coisa aí. Viu? ― falei abrindo o portão.
― Ainda tá nessa? Tá bom, contigo só é amizade juro! Eu prezo por uma boa amizade, sabia?
― Não parece, nunca vi amigo dando em cima de amigo, sabia? ― Não havia ninguém na portaria e a porta do banheiro tava fechada. Tive que digitar o código de segurança.
― Muitos amiguinhos já pegaram meu pirulito à força. ― disse ele indo às escadas.
― Aonde vais? ―falei apertando o botão do elevador.
― Ao teu AP? ― falou ele me olhando com estranheza.
― Tá, mas por aqui, ok?
Eu tinha virado ET para ele me olhar daquele jeito, o queixo dele tava super no chão.
― Como assim? ― falou ele vindo até a mim.
― Bora entra logo. ― falei empurrando ele.
― Pensei que nunca mais fosses entrar num elevador, depois do que aconteceu contigo lá na redação. Ah, desculpa.
― Eu? Eu só tô aqui por causa de ti. Nem louco entraria só. ― falei rindo quando a porta abriu. ― Olha a minha mão! ― falei temeroso. Sai de costas e bati em alguém. ― Desculpa.
― Tá uma puta pedra de gelo. ― ele riu. ― Ei, cara! ― falou Veloso tentando bater na mão de Augusto.
― Ei, ―falou Augusto. ― Henrique, vem cá.
―Fala, tô ouvindo. ―parei olhando para ele.
― Ai, não faz isso. Vem! ― Ele me chamou para perto das escadaria.
―Espera? ― perguntei a Veloso.
― Pô, tu te livraste de mim hoje. Tenho que ir mesmo.
― Outro dia a gente se fala então. Tá bom, primo?
― Tá bom, ― disse Veloso com um meio sorriso entrando no elevador. ― primo. ― falou com contragosto.
Eu sabia que ele estava chateado, mas sorriu perfeitamente, enquanto Augusto me puxava para o apartamento dele. Nunca eu havia entrado lá. Não sabia o que fazer com aqueles cocos. O apartamento tinha a cara dele simples e imponente. Era como o único que ele havia me apresentado, em Brasília.
― Eu sei que não devia ter te falado tudo aquilo, mas eu falei e tô arrependido.
― E? ― Tentei parecer muito desinteressado.
― Tu sabes, a gente fica nisso e eu entendi o que tu querias. Eu também quero isso. ― Tocou minhas mãos.
― Hum... Só agora? ― falei cruzando, dificultosamente, os braços.
― Deixa-me dar um jeito nisto. ― falou ele colocando em cima da mesinha, de tampo de vidro, ao lado do sofá preto de couro.
“Não, eu.. eu.” ele parecia envergonhado. “ nunca disse isso a ninguém, mas quando viajaste... Eu morri por dentro. Todo esse tempo sem ti. A gente nunca teve chance de, sabe, firmar o namoro”
“Não sei, porém parece que fazes de tudo para estragar quando estamos bem. Por exemplo, ontem, você sempre deixa as coisas nas entrelinhas. Sério, me fala quando quiseres as coisas!”
― Augusto, eu quero algo sério! E eu sei que não podes! Ainda tens isso! E se sexo for firmar algo, então... ― Peguei a mão dele e fiz o anel rodar.
― Eu tenho, hum... Necessidades, mas podes mudar isso. E, além disso... Eu já não tenho mais nada com ela. Já nos separamos. ― Olhando nos meus olhos me disse. ― Sabes que a gente pode dar certo. O caso é que parece que não queres! Já te declarei amor milhares de vezes e a única vez que me disseste foi com temor. Sim, eu senti. Por mim, me caso na segunda-feira às oito horas da manhã.
Augusto havia a sentado num puff que era igual ao sofá, mas que certamente não pertencia àquela elegante sala.
― Por mim, também. ― falei.
Para que complicar as coisas se elas podiam ser tão simples?
Ele me olhou com uma expressão fantástica enquanto me sentava, ao lado dele. Ele ia falar algo, mas não deixei. Beijei-o, alucinadamente, derrubando-o. Passava a mão pela barba dele e mexi meus quadris. As mãos dele tentavam me descamisar e tocavam minhas costas de maneira suave e cuidadosa. Tirou minha camisa. Arrepiar-me já não seria novidade. Fiz carinhos no pescoço dele subindo vagarosamente até o osso parietal.
― Vamos com calma. ― disse ele ofegante. ― Não vamos estragar a espera para o grande dia, certo?
― E quem disse que eu quero esperar? ― falei pegando-o de surpresa. Eu estava louco. Queria fazer ali mesmo. E, eu ia fazer.
― Estás preparado? ― falou ele me encarando.
― Sim! ― falei continuando.
Abri os botões da blusa dele, um a um. Eu estava de costas a parede fria. De repente, o sol se manifestou pela varanda, esquentando parte de meu peito. Abri a calça, logo ele se livrou tirando-a e tirando seus sapatos. Virou-me abaixando a minha bermuda. Minha cueca ficou numa posição de meia lua deixando meu traseiro exposto para ele. Meus dedos deslizavam a parede.
Augusto começou a passar a língua bem divagar pelas minhas dobrinhas, logo me dedou. A barba dele arranhando-me, era uma sensação fantástica. Eu gemia. A língua dele entrou e soltei um ‘Ah’. Ele me deu uma mordidinha que foi seguida de vários gemidos. Ele sabia, realmente, me enlouquecer.
― Eu quero! Augusto! ― ele não me deixava sair daquela posição.
― Quer o quê? ― falou-me ao pé do ouvido. Ele me bolinou com o volume pesado ainda dentro da cueca.
Eu o senti estava mais quente do que nunca.
― O PAU, AUGUSTO! O TEU PAU!
― Assim? ― Ele me imprensou mais ainda.
― ASSIMCARALHO! ― falei gemendo.
― Vem cá então meu putinho. ― Ele me guiou até a poltrona. ― Me chupa!
Coloquei minhas mãos na base e chupei-o ritmadamente. Alisava os pelos dele. Ele era inexplicavelmente gostoso. As bolas dele balançavam. Ele estava se contraindo todo. Meu pau estava quase explodindo, minhas dobras estavam piscando loucamente. O pau dele tava pulsante e inflexível.
― AH, PUTA! PUTA! PUTA! HENRIQUE, VOU GOZAR ― disse ele apertando o braço da poltrona e jorrando na minha boca a porra salgada.
― Quero mais, Guto. ― falei mordendo meu beiço inferior.
― Então vem sentar no meu colhinho. Vem meu putinho. ― falou ele já posicionando o pau empinado para mim.
“Caralho. Não sei se aguento esse puta traseiraço” disse enquanto, incomodado, ele se desgrudava do couro.
Fui sentando de frente para ele e gemendo; chamando ele de meu. Não sabia se aguentaria rebolar mais que três vezes sem gozar. Ele agarrou as bandas do meu traseiro e senti-o me invadindo. E como era bom. Gozei no peito dele. Rebolava sem parar empinando e deixando-o entrar mais. A barba dele me arranhava todo, eu adorei.
Ele se levantou e começou a me foder rente à parede. Eu gritava, ele chegou a rir... Safado, disse eu à beira do ouvido dele. Estávamos suados. Eu estava satisfeito, porém, logo ia querer mais. Apertei o pau dele extraindo outros jatos dele. Ele dava as últimas estocadas no mesmo tempo em que eu o acariciava.
Ele me levou no colo pelo corredor até a penúltima porta à esquerda. Ele me deitou na cama e nós ficamos nos beijando e nos acariciando. Depois, ele tirou uma caixa de dentro do criado-mudo ao lado. Ele tinha guardado todos aqueles mimos.
― Espero que nossas brigas terminem sempre assim. Regadas de gemidos; sinais de prazer e de amor. Eu quero te ter para sempre. ― disse ele colocando o anel no meu dedo.
― Como sabias que ia caber? ― falei abismado.
― Tirei pelo meu mindinho ― Rimos.
― Eu também quero te ter para sempre, meu amor. ― falei colocando no dedo delo o par.
― Promete? ― disse.
― Prometo tudo o que quiseres! ― respondi.
― Por que o teu apartamento tem uma distribuição melhor? ― perguntei.
― Porque eu sou mais esperto. E, sem mim te passam a perna.
Fiquei calado.
― Não acho. ― falei emburrado.
― Pensa por um lado: A gente pode demolir e deixar tudo diferente. Ah fica assim não, Chuco-chuco. Tava brincando.
― Chuco-chuco? ― ri.
― É, oras. Agora, tô morto de fome! O que a gente pede? ― perguntou me aninhando a ele e me beijando. ― Hein, meu Chuco-chuco?
― A Jussara fez o básico que eu mandei, mas já deve tá frio. Acho que dá para esquentar... né, Guti-guti? ― falei.
― É. ― Olhou-me pelo canto do olho. ― Econômico. Isso é ótimo! ― Ele passou a mão no próprio peito.
― A gente vai ser feliz? ― olhei para ele.
― Sim, nós vamos. ― me respondeuOwn, acho que o Cuti-cuti e o Guti-guti vão ser felizes! Mas e vocês? Bom o conto termina aqui com ele desistindo de toda e qualquer outra opção que ele poderia ter. Espero que tenham gostado. E tinha me afastado, porque a tela do meu computador tinha quebrado. Beijos e Independência ou Morte. Ashuhasuhuashuashu’ . Viva o nosso Brasil. Que este continue sempre crescendo mais e mais!
NÃO SE ESQUEÇAM DE USAR CAMISINHA!