De Repente, Amor - Capitulo 1

Um conto erótico de GarotoApaixonado
Categoria: Homossexual
Contém 1541 palavras
Data: 08/09/2014 23:44:02
Última revisão: 08/09/2014 23:52:23
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

De Repente, Amor – Capitulo 1

Apresentações:

Me chamo Fernando, tenho 19 anos, sou baixinho, corpo atlético, branco, cabelos castanho, olhos verdes, mudei para São Paulo capital a 1 ano e divido um apartamento bem legal com 3 amigas, Ana: morena, cabelos lisos compridos, olhos castanhos, alta; Luiza: loira, baixinha, cabelos compridos, olhos verdes; Andressa: morena, estatura mediana, cabelos com luzes, olhos castanhos. Todas namoram. Eu sou gay assumido e sou bem aceito por todos os meus amigos e familiares.

Os namorados das minhas amigas frequentam o nosso apartamento, quase todos os dias, assim como o irmão da Andressa, Lucas. Vamos as apresentações: Namorados – Ricardo: Namora Ana, loiro, alto, olhos azuis; Juliano: Namora Luiza, moreno alto, olhos castanho claro; Junior: Namora Andressa, moreno, estatura mediana, olhos verdes. O irmão da Andressa, Lucas: moreno, alto, olhos castanhos. Todos nós fazemos academia.

Conto:

Conhecia a algum tempos as meninas, elas dividiam o apartamento e quando souberam que eu estava mudando para capital, eu era do interior, elas já disponibilizaram o 4º e último quarto que tinha no apartamento para mim. Elas sabiam que não teriam problemas comigo, afinal eu sou gay assumido como já disse, embora não eu não seja afeminado.

Cheguei na rodoviária e Andressa veio com Lucas e Junior me buscar, as meninas estavam no trabalho. Eu fico meio sem jeito quando conheço um homem, pois tenho medo do preconceito, etc. Quando me aproximei Andressa me abraçou forte.

- Ai que saudade, Fer, vem cá, vou te apresentar – disse virando para os meninos – Esse é o Lucas meu irmão e esse o Júnior, meu namorado.

- E ai, cara, tranquilo? – perguntou Lucas estendo a mão, seguido de Junior com a mesma pergunta.

- Tudo tranquilo – respondi de cabeça meio baixa enquanto os cumprimentava.

Lucas percebeu que eu estava tímido ou talvez com medo pela minha opção sexual e então falou:

- Cara, fica tranquilo, percebia que você está meio arredio, nós somos tranquilo, não temos preconceito nenhum.

- É cara, fica tranquilo, tenho um irmão gay e o amo muito - disse Júnior orgulhoso.

Nessa hora respirei mais aliviado mas sempre com o pé atrás. Chegando no apartamento fui apresentado ao síndico, seu Gilmar, grisalho, meio gordinho, baixinho, muito educado. Subimos e assim que entrei no apartamento fiquei apaixonado de cara pelo local.

- Nossa, Dessa, é demais, eu... amei.

- Você acha que eu não saio daqui porque? – disse Junior rindo – Vai se acostumando... eu espero que você saiba cozinhar porque esse meninas.

- E eu sei, acredite, sei fazer um estrogonofe... você vai ter que ficar horas na academia só pra gastar tudo o que vai comer.

Nessa hora entra Lucas, vindo da cozinha. Nessa hora eu pude notar o quanto Lucas era bonito, tinha um rosto com traços leves, um sorriso encantador, olhos penetrantes...

- Eu ouvi estrogonofe? É a minha comida preferida – disse Lucas

- Nossa, maninho, nossa comida preferida – disse Júnior – O Fer disse que sabe fazer um estrogonofe que vai nos tirar da dieta...

- Pode apostar, eu compro o que falo – disse entrando para o corredor para conhecer meu quarto.

Meu quarto é muito aconchegante, tem uma cama box de casal, guarda roupas, e o essencial BANHEIRO. Já estava me sentido literalmente em casa, fui para o banho saí, coloquei uma roupa mais leve que, sem querer deixava meu bumbum de academia em evidencia e fui para sala.

Chegando lá Ana e Luiza já haviam chegado com seus respectivos namorados, Ricardo e Juliano. Fui apresentando aos dois, agora sem mais vergonha ou medo, percebia que essa galera é totalmente sem preconceitos. As meninas foram tomar banho e eu, logo nas primeira 5 horas no apartamento, já fiquei encarregado do jantar. Os meninos me acompanharam na cozinha pra me auxiliar, pois não sabia onde ficavam as coisas, e para me fazer companhia.

Conversamos sobre muitas coisas, os meninos são bem legais, Ricardo é Engenheiro Civil, Juliano é Arquiteto, Junior e Biólogo e Lucas é estudante de medicina. Eu sou estudante de medicina, vou iniciar o 3 semestre da faculdade aqui em São Paulo. Me identifiquei com Lucas logo de cara.

Tive que me virar na cozinha. Acabei fazendo uma massa com molho branco e nozes. As meninas saíram e fomos todos jantar. Eu particularmente estava morrendo de fome. A cada garfada eu ouvia: Huuuuuuum! E muitos elogios.

- Nossa, que delicia, eu nunca comi uma massa como essa – disse Juliano.

- Tá boa mesmo, amor, passa a receita vai, Fer – disse Luiza.

- Receita de mãe, não passo por nada nesse mundo – disse eu me gabando.

Após jantarmos fomos a sala assistir a um filme, escolheram um filme de terror, eu amo filmes de terror, mas confesso que no escuro tenho um pouco de medo. Com as luzes apagadas, todos sentados aos pares, casaizinhos, e os dois solteiros em um sofá no canto.

O filme começa e o primeiro grito do início do filme eu já pulo no sofá. Lucas, percebendo pergunta:

- Tem medo de filme de terror, Fer?

- Tenho um pouco, quando assisto no escuro – disse envergonhado.

- Sério? Que fofo – ele disse

Fiquei confuso, ele era hétero, bi, gay, não o conhecia de fato para saber, fiquei muito confuso.

- Fica com medo não – ele completou passando seu braço atrás do meu pescoço me trazendo para perto do seu peito.

Eu não consigo descrever o que e senti nesse momento, eu me senti seguro, bem, meu coração disparou. Outro grito, outro pulo, e ele ali, me acalentando. Não resisti e acabei deitando no seu peito e olhei para ele, ele estava olhando pra mim, sorrindo. Acabei adormecendo.

Acordei no dia seguinte, sábado, no meu quarto. Levantei, escovei os dentes, lavei o rosto e fui a cozinha, chegando lá as meninas sentadas na mesa olharam pra mim sorrindo ironicamente.

- Que foi gente, o que eu fiz? - perguntei curioso.

- Dormiu apoiado no peito másculo do Lucas, entrelaçado naqueles braços fortes – disse Andressa rindo - Fala sério, meu irmão é maravilhoso, né, é genético.

- Ai, para gente, eu só tava com medo do filme, e ele me abraçou, acabei dormindo, por que? – me contive para não responder que ele era maravilhoso

- E se eu te disser que ele é G-A-Y – disse a Andressa com um sorriso no canto da boca.

- Sério? Eu não acredito, como assim? Eu achei que ele fosse, hetero – eu disse surpreso.

- Pois é, lindo, alto, sarado e gay... Sorte sua, Fer – disse Ana rindo de mim.

- Ai, chega, ele é um “amigo”, conheci o cara ontem gente, não pira.

- Não pira? Ontem quando o filme acabou ele não deixou ninguém te acordar, ele te levou no quarto e depois foi embora – disse Luiza.

- E os outros? – Eu perguntei.

- Dormiram no sofá BÊBADOS, acordaram hoje eu já saíram.

Tomei meu café, fui zoado logo no primeiro dia a manhã e tarde toda só por ter dormido no peito do Lucas.

As meninas combinaram de sair com os namorados, encontro de casais, então fiquei sozinho em casa à noite. Por volta das 20:00hs, o interfone toca, era o Lucas subindo. Nem precisei autorizar, já que ele era conhecido, ligaram apenas para avisar. Eu estava de cueca, sabia que as meninas não voltariam pra casa hoje, então corri vestir um short desse de jogador de futebol e fui atender a porta.

Ele estava lindo, uma camisa xadrez, calça jeans, ele é muito alto, 1,91m, eu tenho 1,68m, imaginem só. Mandei entrar, ele me cumprimentou com um beijo. Achei estranho mais, se ele era gay, não tinha nada a ver.

- E aí, baixinho, sabia que você ia ficar sozinho, eu também ia, afinal temos os mesmo amigos e como você é novo aqui resolvi te fazer companhia, fiz mal? – ele disse sorrindo.

Quando ele me chamou de baixinho sorri involuntariamente, que apelido mais fofo, baixinho.

- Claro que não, odeio ficar sozinho e elas não vão voltar hoje.

- Bom, eu trouxe filmes, já pedi a pizza e a Coca-Cola, vou sair da dieta por só por hoje, por você baixinho – disse ele olhando nos meus olhos.

O pizza chegou, tentei ajudar a pagar mais ele não permitiu, orgulhoso. Enquanto comíamos conversamos muito, ele perguntou tudo sobre mim e eu sobre ele. Ouvi da própria boca dele: “Eu sou gay, assustado?”. Claro que sim, ele não parecia gay, mas adorei a informação.

Por várias vezes ele segurava minha mão, acariciava minha perna, até que terminamos e fomos para a sala. Colocamos o filme, comédia romântica, novamente ele me abraçou. Quando eu assisto esses filmes, naquelas partes que e mocinha briga com o mocinho eu sempre choro. Aliás, eu choro por tudo!

- Ei, tá chorando, baixinho? – perguntou ele aflito.

- Eu sempre choro nessas partes, nem liga – sorri enquanto disse.

De repente ele me segura com força, me coloca no seu colo, sentado de frente para ele e me beija, o melhor beijo de toda minha vida! Doce, lento, carinhoso, com uma pegada sensacional.

Volto pro sofá e continuamos a assistir ao filme, e assim nos quatro filmes que ele alugou.

Ao terminar ele diz que vai embora, que já está tarde, São Paulo é perigoso e blá, blá, blá. Eu fiz uma carinha triste e pedi pra ele dormir comigo, porque não queria ficar sozinho.

Fomos pro quarto, e dormimos de conchinha, bem quentinhos, foi só um beijo, que poderá mudar as nossas vidas.

Continua...

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Comentários

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Meus olhos estão brilhando de tanto amor que senti aqui. Eu adoro um romance. Aguardando a continuaçao. Beijos!

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Obrigado pelos comentários pessoal. O conto é veridico sim. Bjs! Continuem lendo os proximos capitulos ;)

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Amei seu conto,cara! Eh veridico?

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Meu deus, é muito fofo, cara continua logo, amei!!!!!!

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Cara, adorei, muito bom!!!! Continua logo!!!!:)

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