Meu Cunhado (Parte - 02)

Um conto erótico de ∞☮ Alex ☮∞
Categoria: Homossexual
Contém 1589 palavras
Data: 09/09/2014 07:28:08

Saí da minha casa e fui dar um passeio pelo bairro, meu Deus que saudades que eu estava dalí, me trazia lembranças ruins mas também lembranças boas... Parei em uma pracinha onde sempre ficava com a Chele quando éramos crianças, não havia mudado quase nada, fiquei alí sentado em um banco olhando as crianças brincarem e pensando na minha vida, eu já sabia o que estava acontecendo, mas preferia mentir a mim mesmo, era muita loucura. Quando estava anoitecendo voltei para casa...

Minha noiva e minha irmã estavam no sofá conversando sobre o casamento, minha mãe na cozinha e ele provavelmente dormindo.

Eu: Mãe? – Ela havia feito uma comida caseira deliciosa, estava com saudades de sua comida.

Sentei-me na cadeira e coloquei os braços na mesa, ela estava lavando as coisas sujas...

Mãe: Oi meu amor?

Eu: Não, não é nada!

Mãe: Mig você não me engana, fala logo, eu sei que você está com algum probleminha nessa sua cabecinha!

Eu: Ah mãe sei lá... É minha irmã, eu nem conheço aquele cara direito!

Mãe: Você sempre com essa super proteção com sua irmã, quando vocês eram crianças mesmo ela sendo só um ano mais nova que você era a mesma coisa! Querido ele é um amor, de família boa, costumava conversar com ele por telefone e redes sociais, fique tranquilo!

Eu: Quantos anos ele tem?

Mãe: 27.

Eu: A família dele vai vir ao casamento?

Mãe: Não todos, só alguns parentes, os pais dele que é o mais importante virão. Agora vai chama-lo para o jantar que já está pronto, ele deve estar dormindo.

Subi a escada e abri a porta do meu antigo quarto, ele estava lá, todo estirado, só de cueca boxer azul, um braço para cima e o outro encima da barriga. Ele era lindo!

Me aproximei e mexi um pouco e seu ombro – Sam. – Ele não acordou. – Sam!

Ele me puxou pelo braço para cima dele e ficou me abraçando.

Eu: Ei sou eu. – Nesta hora olhei em seus olhos e senti seu abraço.

Ele: Desculpa é que sempre fazia isso com a sua irmã. – Mas não me soltou.

Eu: Ok. Minha mãe está te chamando para comer. – Me soltei dele e fiquei em pé.

Me virei para sair...

Ele: Me espera! – Pegou seu short e vestiu.

Eu não parava de olha-lo, meu Deus que homem lindo!

Ele: Vamos.

Descemos e a mesa já estava colocada, minha mãe sentou na ponta, sentei-me em um lado com a minha esposa e ele em outro com a Chele. Eu estava de frente para ele, ele sorria com aqueles dentes perfeitos e aquela boca vermelha linda, seus olhos meu Deus... Eram lindos, sua pele branquinha e sem nenhuma manchinha ou cicatriz, nenhuma imperfeição.

Mãe: Meninos quero informa-los que eu e suas noivas vamos a Cidade Grande para comprar algumas coisas do casamento e ver os vestidos.

Elas bateram palmas comemorando.

Eu: E nós?

Mãe: Vocês vão querer ir comprar com a gente?

Eu: Ah não Deus me livre, isso fica com a Chele!

Sam: Eu também não.

Mãe: Então tá, olha, amanhã cedo a gente tá indo, vamos ficar na casa do seu tio, são dois dias.

O jantar acabou e foi aquele Deus nos acuda, elas nos abraçando e falando que ia ser um martírio ficar dois dias sem nos ver.

Depois de muita besteira de mulher eu subi para o meu quarto, estava preparando um colchão no chão para mim quando ele aparece.

Ele: O que você está fazendo?

Eu: Preparando esse colchão para mim.

Ele: Não precisa, olha essa cama é grande.

E era mesmo, eu e a Chele tínhamos cama de casal nos nossos quartos, eu amava dormir naquela camona.

Eu: Você não se importa?

Ele: Claro que não.

Eu: Ok então.

Tirei minha camisa e fiquei de shorts.

Ele: O calor aqui é grande, você se importa se eu ficar só de cueca?

Eu: Não. – Foi só o que eu consegui dizer.

Ele tirou o shorts e ficou só de cueca, deitou-se do meu lado, virou para mim e ficou me olhando.

Eu: O que foi?

Ele: Você tem alguns traços da sua irmã, mas não são tão parecidos...

Eu: Puxei mais a família da mamãe e ela do papai.

Ele: Você é bonito, tem olhos encantadores.

Eu: Obrigado! – Fiquei meio sem jeito. Por que ele disse isso agora?

Ele: Não me leve a mal falar isso, mas você é mais bonito que sua irmã.

Eu: Obrigado. Sei que estou repetindo muito isso mas não sei o que dizer.

Nós rimos.

Eu: Você também é muito bonito.

Ele: Obrigado.

Nós ficamos nos olhando por mais um tempo e eu peguei no sono.

Quando acordei no outro dia estava com a cabeça em seu peito e nossas pernas enlaçadas.

Pensei: Oh meu Deus que ele esteja dormindo e não tenha visto isso!

Fiquei sentindo seu cheiro e sua pela por mais um tempinho e levantei minha cabeça e ele estava com aqueles olhões azuis abertos e me vendo.

Ele: Ah acordou!

Eu: Desculpa dormir assim.

Ele: Não tem problema.

Eu: Que vergonha.

Ele: Não sinta vergonha.

Me espreguicei e por um momento senti que ele me olhava... Levantei e fui escovar os dentes. Ele veio logo atrás. Acabei primeiro com ele me olhando.

Eu: Vou descendo.

Ele cuspiu o creme dental – Não, me espera.

Eu: Ok.

Deitei na cama e fiquei esperando-o quando ele aparece e fica me olhando por um tempo...

Eu: O que foi?

Ele: Não, nada.

A gente saiu e desceu encontrando um bilhete no balcão da cozinha, elas já haviam ido.

Comemos e achei ele estranho, ele me olhava esquisito, o mais estranho que achava de tudo isso era eu em relação a ele, meu Deus eu o conheci a um dia, o que está acontecendo? Fora que ele é homem e noivo da minha irmã, eu também estava noivo, eu devo estar mal, com algum problema, deve ser a pressão do casamento, só isso, é isso mesmo...

Subi para o meu quarto, ia correr, vesti uma roupa e estava calçando meu tênis quando ele aparece...

Ele: Vai fazer o que?

Eu: Vou correr, desde que estou aqui que não faço nenhum exercício.

Ele: Eu também vou, me espera ok?

Ele trocou de roupa e eu não parava de olha-lo, era involuntário, na verdade eu nem percebia que estava fazendo.

Ele foi calçar o tênis e colocou o pé encima da cama, o short dobrou e pude ver a sua colcha grossa, nossa, que homem lindo.

Ele: Pronto, vamos?

Eu: Claro!

Chegamos na frente de minha casa e começamos a nos alongarmos, eu fazia todos os procedimentos de costa para ele e quando virei peguei ele me olhando...

Eu: O que foi?

Ele: Nada.

Começamos a correr, passávamos por os lugares e ele me perguntava onde era tal lugar que aconteceu tal coisa que minha irmã havia contado, até que chegamos na praça onde eu fiquei noite passada, parei um pouco alí e ele parou comigo.

Ele: Essa é a famosa pracinha que ela tanto me fala?

Eu: Essa mesmo.

Ele: Mig, desculpa tocar no assunto mas... Como seu pai morreu? Sempre que eu toco no assunto com a sua irmã ela diz que prefere não falar...

Eu sou extremamente mal com essa história, não gosto de falar, minha irmã também não, mas eu sou pior e vocês vão entender porque.

Mas naquele momento eu me senti tão bem com ele, nem com a Laura eu me senti bem para falar, mas com ele, eu não entendo, simplesmente contei...

Eu: Bem, um dia minha mãe saiu com a Chele para a casa dos meus avós maternos e eu fiquei com ele, nós ficamos de ir no outro dia, nem me lembro mais porque. Aconteceu que no outro dia na hora de ir eu fui descer as escadas correndo e caí, eu via tudo girando e rodando, mas não fiquei inconsciente, inclusive lembro-me de tudo, até mesmo que estava saindo muito sangue, minha blusa estava toda suja. Meu pai me colocou no carro, estava muito nervoso, ficava falando sempre para eu não dormir, mas era mais forte do que eu e quando ia fechando os olhos ele me sacudiu com uma mão e esqueceu-se da estrada... Ouvi um barulho enorme e depois tudo ficou escuro.

Ele: Nossa.

Eu: Quando acordei já havia passado dias e recebi a noticia que ele havia morrido. Foi preciso muito tempo para conseguir tirar da minha cabeça que não foi minha culpa.

Ele: Mas não foi mesmo, você era apenas uma criança, foi apenas uma fatalidade.

Eu: Eu sei, hoje eu tenho a certeza disso.

Corremos mais um pouco e voltamos para casa.

Fui tomar banho no meu quarto e ele no outro, saí e fui me trocar, tirei a toalha e vesti a cueca, depois o short e quando virei ele estava me olhando, não sei por quanto tempo mais estava...

Ele: Ééééé... Vou me trocar.

Eu: Ok. Vou esquentar uma comida que minha mãe deixou pronta para a gente no micro-ondas.

Ele: Ok.

Saí e desci para a cozinha...

O que estava acontecendo com a gente? Dava para sentir a atração no ar, sentia da parte dele também, não sei se era loucura da minha cabeça...

Quando ele desceu eu já havia preparado tudo e colocado para nós...

Comemos e não parávamos de nos olhar... Achava a boca dele linda e não conseguia esconder...

Já ele eu não conseguia decifrar, mas também me olhava.

*** ***

E aí, estão gostando? Espero que sim.

Abração galera.

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Comentários

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Até a gente sente essa tensão sexual no ar...

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Cara muito bom!!! Estou adorando. continua logo!!! :)

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Cara muito bom!!! Estou adorando. continua logo!!! :)

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Nossa, seu conto é ótimo, muito bom, e que canadense lindo kkk e assanhadinho também :P

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Queria um loiro fofo assim haha! Continua logo e case tu com ele!

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estpu amando seu conto lindo!!! eu nâo acredito em destinos .mas eu acredito em almas gemeas ,quando tem que acontecer acontece, não adianta lutarmos contra ..sinto que vai ser uma grande historia de amor.e simplismente eu amo historia de amor.beijo seu fofo.

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Amando, esta cada vez melhor.

A narativa vai ser sempre assim ou vc vai fazer a versao de cada um?

Continua logo .

Ate mais.

Bjs.

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Eu estou simplesmente apaixonado e ele é um fofo <3

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