Fui buscar Rodrigo no aeroporto após quatro meses sem o vê-lo. Ciente de que a família de minha esposa me odiava, decidi-me por não retornar a Ribeirão Preto para o enterro de Marina e esperei, pacientemente, a vinda de meu filho à minha casa. Expectativas mil, cheguei ao saguão de espera do Aeroporto Salgado Filho horas antes do desembarque de Rodrigo, temendo que algum imprevisto ocorresse e eu me desencontrasse do rapaz. Embora quatro meses não possa parecer muito tempo, minha já fragilidade diante da presente situação (cujas consequências, pensava eu sem ao menos intuir o que viria, seriam avassaladoras) fez-me pensar que eu talvez nem reconhecesse Rodrigo, ou que Rodrigo não reconheceria seu pai de 34 anos. Quando desviei meu olhar do portão de desembarque por um segundo, mirando o relógio e percebendo o atraso do voo, senti uma mão forte tocar meu ombro: era Rodrigo, com o semblante cansado, mas insinuando um sorriso de quem estava satisfeito em me ver. Pois minhas suspeitas não eram infundadas: Rodrigo estava bastante diferente. Não mais o garoto magrelo de quatro meses atrás, Rodrigo indicava ter trabalho em seus braços e pernas, evidentemente mais musculosos e peludos – o filhão usava uma camiseta de mangas curtas e uma bermuda folgada que terminava poucos centímetros abaixo do joelho; o cabelo castanho fora cortado socialmente e pelos curtos, mas uniformes, preenchiam uma barba rente e madura para sua idade; e o mais surpreendente: Rodrigo parecia ter crescido uns cinco centímetros desde a última vez que eu o vira, e media agora cerca de 1,80m. “Se não fosse meu filho...”, pensei, rapidamente desviando a conclusão desta reflexão de minha cabeça imunda. Abracei Rodrigo e disse:
- Você está lindão, cara!
- Você também, pai. – disse Rodrigo, ruborizando na hora.
Embora tenha achado estranha a fala de meu filho (aliás, pais devem chamar seus filhos de lindos, mas nunca o contrário), percebendo o desconforto que a sua própria fala havia lhe causado, resolvi rebater:
- Filho de peixe, peixinho é.
Sem querer me gabar, sou um cara que não é de desperdiçar: 1,80m, assim como Rodrigo, olhos castanhos, lábios finos, cabelos negros, pelos bem distribuídos ao longo de todo o corpo (possuo peitoral definido e recoberto de pelos finos, que se espraiam, para cima, até o pescoço e, para baixo, em um caminho que se afunila até os pentelhos fartos e negros), musculatura de quem faz academia duas vezes por semana (mas, de toda a forma, ainda um corpo magro, de nadador) e pernas longas e duras. Desde adolescente, sabia que as garotinhas e as mulheres suspiravam por mim quando passava pelas ruas de Ribeirão Preto, de maneira que passei a, desde cedo, me tornar um pouco exibicionista. Nunca me importei de sair com pouca roupa na rua e, naquele dia em que Rodrigo chegou, vestia uma regata folgada, que deixava à vista meu peito peludo, e shorts curtos, que salientavam minhas pernas. Ainda que tenha achado estranha a afirmação do garotão, não posso deixar de confessar que meu ego inflou naquele momento. Sem nenhuma suspeita de que houvesse algum conteúdo sexual na fala de Rodrigo, gostava de saber que continuava um homem atraente, apesar dos 34 anos.
Peguei o carro e fomos pra casa. Rodrigo estava mais quieto do que de costume. Durante as paradas, ao longo do percurso, olhava de relance meu filho, que, por sua vez, permanecia com um olhar vazio para a paisagem de pedra e de asfalto percorrida. Tentei entabular uma conversa com Rodrigo, mas ele me respondia monossilabicamente; desconfortado pelo silêncio também, deparei-me com o fato de que eu estava igualmente desconfortado pela presença de Rodrigo. Meu menino havia se transformado em um rapaz másculo, bonito, maduro... e eu comecei a me dar conta de que estava me tornando atraído por ele. “Santo Deus, tira isso de mim”, supliquei, evocando certa religiosidade que ainda conseguia me culpar por determinados sentimentos. “Ele é meu filho”.
Quando chegamos em meu quitinete, após levar a bagagem de Rodrigo para dentro de casa, a primeira coisa que fiz, meio automaticamente, foi tirar minha camisa e jogá-la em cima da cama. Na hora, me dei conta de que nunca havia ficado sem camisa na frente do meu filho, mas, depois de anos vivendo sozinho e passando praticamente todo o meu tempo nu, era normal que a minha atitude inicial, ao ficar só, seria a de me sentir fisicamente confortável. Estávamos em final de dezembro, sofrendo calores de quase 37º, 38ºC em POA, e dificilmente aguentaria ficar todo vestido por mais tempo. De todo o modo, minha pouca familiaridade com meu filho me indicava que tirar a camisa sem mais nem menos poderia ser um pouco rude – especialmente porque o garotão fizera uma cara assustada logo que me desnudei.
- Ah, desculpa seu pai aê, Rodrigo. Espero que você não se importe de eu ficar sem camisa... eu to acostumado a ficar sozinho, sabe. Epa! Você pode ficar à vontade, também. Estamos entre machos! Tira a sua camisa pra ficar mais confortável.
- Não, obrigado, pai. Tô bem assim. Só quero um copo de água, agora.
Não sei se fiz alguma cara de decepção, mas devo dizer que fiquei bastante curioso de ver meu filho sem camisa. Percebendo toda a sua transformação, imaginei que seria interessante conferir como seria seu dorso nu, seu abdômen... Peguei um copo d’água, entreguei a Rodrigo e sentei-me numa poltrona. Tínhamos que ter uma conversa, agora.
- Filhão, você sabe que eu vivo nesse apartamentinho, por enquanto. Tenho vivido por aqui há alguns anos, já. Mas é pequeno. Por enquanto, a gente vai se virando como der. Como só tem um quarto, uma cozinha e um banheiro, vou dormir no chão. Você fica com a cama. Meu estilo de vida é bem simples. Você pode usar meu PC, ver televisão, escutar música. Geralmente eu chego em casa pelas cinco, mas entro em férias semana que vem. Vamos fazer de tudo pra ter uma convivência bem legal, ok?
- Claro, pai!
Percebi o quão fragilizado estava meu filho. Meu instinto paterno me impeliu a abraçá-lo e logo estávamos um nos braços do outro, fungando, chorando. Naquele misto de agonia e esperança, após alguns minutos de fragilidade, me dei conta do contato másculo e arrebatador entre nós dois. Já havia transado com inúmeros homens, mas aquele abraço era tão mais íntimo do que qualquer outra coisa que já havia feito com os caras que fodi, por aí.
Rodrigo se levantou de supetão, e foi tomar banho. Dei-lhe uma toalha e comecei a preparar a janta. Ao escutar o som da água escorrendo, sozinho na cozinha da quitinete, parei por um segundo de mexer a panela e toquei, por cima do tecido fino do shorts, meu pênis. Se não me cuidasse, Rodrigo ia ver seu pai meia-bomba e, já imaginando o constrangimento da situação, resolvi afastar da cabeça qualquer pensamento sexual. Algo estava me deixando levemente excitado, e imagens de Rodrigo nu começaram a povoar minha cabeça, enquanto passava minhas mãos pelos pelos de meu peito. Quando o barulho do chuveiro parou, acomodei meu pênis dentro de minha cueca, de modo a não deixá-lo visível e, levando um prato fumegante de macarronada, dirigi-me à sala. Rodrigo estava saindo do banheiro, trajando um pijama casto: camiseta branca folgada e uma bermuda de náilon (tecido grosso). Quer dizer que meu filho estava envergonhado na presença do pai? Brinquei novamente com Rodrigo:
- Olha, já te disse que pode ficar à vontade. Se quiser, dorme pelado. Somos homens.
Meu filho, mais uma vez, me olhou estranhamente. Não conseguia dizer se ele me perscrutava com algum olhar de desejo ou se era mera reprovação – nunca fui bom em identificar sentimentos -, mas percebi que havia cometido algum erro. Resolvi não insistir.
Depois da janta, em que trocamos algumas palavras, tomei meu banho. Saí do banheiro só com uma cueca samba-canção preta (não iria dormir nu, obviamente) e me deparei com Rodrigo dormindo lindamente em cima da minha cama. Esticado, parte da barra da bermuda mais pra cima, desvelando sua coxa peluda, a respiração calma de quem pegou no sono rápido depois de um dia cansativo... lá estava Rodrigo. Não deixei que meu desejo aflorasse, e deitei-me no colchão do chão, mas não consegui dormir a noite inteira. No outro dia, de manhã cedo, ainda com Rodrigo dormindo, vesti-me apressadamente e fui para o trabalho.
Durante aquela primeira semana inteira, os dias se passaram igualmente, sem grandes mudanças. Chegava em casa tarde, preparava janta, conversava com Rodrigo e ia dormir. Percebi que certa frieza estava se estabelecendo entre nós, visto que não tínhamos mais assunto em comum.
Mas na sexta-feira, tudo mudou. Era cinco e meia da tarde e chegava cansado de mais um dia no escritório de advocacia. Abri a porta como sempre, tirei os sapatos antes de entrar em casa como sempre, mas Rodrigo não estava me esperando sentado na cama, como sempre. Em vez disso, o garoto estava ajoelhado em frente à cama, de costas para mim, e mexendo numa caixa antiga, meio empoeirada. Quando olhei para o lado, percebi o conteúdo da caixa, ao mesmo tempo em que Rodrigo se levantava e me olhava ferozmente.
- Filho, eu posso explicar.
Rodrigo me olhou mais um minuto e, sem dizer nada, saiu correndo de casa, descendo as escadas. Eu, desolado como estava, não sabia o que fazer. Meu filho tinha todos os motivos do mundo para me odiar: ele havia descoberto uma caixa antiga, em que guardava revistas e DVDs gays, que já nem mexia mais, por causa das comodidades da internet. Agora ele sabia que seu pai não era nada mais, nada menos que um viado qualquer.
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Estava em choque. Quando Marina havia me dito que iria morrer e que Rodrigo iria morar conosco, tentei reestruturar minha vida da melhor maneira possível para que ele não desconfiasse da minha homossexualidade. Resolvi que iria deixar de frequentar boates gays, excluí do meu computador todos os arquivos com imagens e vídeos pornográficos, pedi para que meus antigos parceiros esquecessem de mim por um tempo, até que as águas baixassem... Mas esqueci da caixa secreta, até bastante antiga (da época em que dependíamos de revistas e vídeos) para encontrar material pornô, embaixo da cama. Não imaginei que Rodrigo fosse mexer nas minhas coisas; porém, pensando bem, desde que o garoto passou a ficar completamente sozinho em casa, sem quase nada para fazer, seria normal que ele tentasse explorar a casa, como uma criança, em busca de alguma preciosidade para se entreter.
Após uns minutos em estado de choque, resolvi descer as escadas do prédio e pôr-me em busca de Rodrigo. Culpava-me pela minha falta de cuidado em esconder-lhe meu "segredo", enquanto saía correndo para a rua, já movimentada, pensando em como Rodrigo realmente reagira à descoberta feita por ele. Será que não seria melhor dar-lhe um tempo? Não seria melhor deixá-lo sozinho, refletindo um pouco? Na condição de pai desesperado (frise-se: pai), não conseguia pensar em mais nada, a não ser em tentar consertar meu erro. Iria revelar-lhe toda a verdade, explicar-lhe tin tin por tin tin. Pois, quando vi, já cansado, suado, resfolegante, estava eu, em um lugar praticamente desconhecido, às onze horas da noite. Percebi que não adiantava nada continuar procurando Rodrigo, e resolvi pegar um táxi e ir pra casa esperar mais um tempo, até que pudesse chamar a polícia e descobrir seu paradeiro.
Quando abro a porta de casa, para minha surpresa, Rodrigo estava sentando em cima da cama. Olhando pra baixo, batendo os pés um contra o outro. Dava pra ver, pelos seus olhos inchados, que ele havia chorado, mas, quando ele me fitou, não percebi nele um olhar de reprovação ou rancor. Era um olhar de curiosidade.
Sentei-me ao seu lado, sem me aproximar muito e falei:
- Desculpa o pai, Rodrigo. Já devia ter te contado tudo antes.
Rodrigo me olhou profundamente e, vacilante, rebateu:
- Você é gay, né? Por que não me contou antes?
- Sou, sou gay. Sei que você tem todos os motivos do mundo pra me odiar, mas deixa eu primeiro te explicar as coisas. Você me escuta?
Rodrigo acenou afirmativamente.
A partir daquele momento, contei a Rodrigo a história de minha vida. Contei-lhe que, negando minha homossexualidade, resolvi, desde cedo, a "pegar" as garotinhas da igreja, a fim de esconder meus desejos reprimidos. Contei-lhe que, num desses ímpetos de tentativas de demonstrar minha masculinidade, engravidei sua mãe e, por isso, fui obrigado a me casar com ela. Contei-lhe também que nosso casamento havia sido de fachada, mas que ela havia sido uma ótima pessoa ao me permitir continuar a vê-lo, sem expor a ele toda a verdade. Enfim, contei até que ela havia me contado sobre sua doença ao descobrir seu câncer terminal, e sobre minha responsabilidade em fornecer-lhe o final de uma criação tão decente como ela havia lhe dado.
Nesse meio tempo, Rodrigo começou a chorar. Um choro angustiado e angustiante pra mim. Subitamente, como qualquer pai ao ver seu filho em situação tão frágil – sabendo que era difícil para o garoto ouvir tais revelações após a morte da mãe -, abracei-o forte e afaguei sua cabeça junto ao meu peito.
- Não me odeia, filho. Por favor, não me odeia. Eu só quero ser sincero contigo.
Rodrigo e eu ficamos nessa posição por um bom tempo. Aos poucos, seu choro foi cessando e ele, apartando-se de mim, disse:
- Pai, eu não te odeio. Na verdade, eu te amo muito. Na verdade, eu quero te confessar uma coisa. Pai: eu também sou gay.
Gay? GAY?
Quando Rodrigo me disse isso, não pestanejei: abracei-o novamente bem forte e, tentando controlar minhas lágrimas, comecei a grunhir baixinho, como quem sente uma dor lancinante. Eu não queria que Rodrigo fosse gay. Juro. Não queria que ele sofresse as mesmas coisas que eu sofri na sua idade. E, agora, ao saber de sua orientação sexual, doía em mim ter que me fazer de forte. Mas eu não iria ser o mesmo pai ausente e intolerante que fora o meu próprio pai. Faria de tudo para que Rodrigo se sentisse bem consigo mesmo. Eu o amaria e o ajudaria se amar, também.
- Não tem problema, filhão. A gente vai passar por isso juntos.
Rodrigo fez algo que nunca havia feito antes. Me lascou um beijo na bochecha e reiterou o que havia dito antes: “Te amo, pai”. Já era tarde e estávamos ambos cansados. Ele pegou sua toalha e foi ao banheiro tomar banho. Enquanto ele fazia isso, rememorava com espanto como tudo havia mudado de uma hora para outra. “Um filho gay...”, pensei. Agora entendia o ditado “Filho de peixe, peixinho é”. Lembrei-me de seus olhares estranhos para mim quando saía do banho sem camisa. Será que eu lhe ocasionava algum tipo de desejo sexual? Se eu fosse um garoto homossexual de sua idade, certamente eu me excitaria perante a imagem de um cara como eu... Meu pai, como sempre fora um carrasco nojento, barrigudo, calvo e envelhecido pelos anos no exército, nunca havia me despertado nenhuma excitação, mas... Bem, não podia pensar que todos os adolescentes gays seriam tão fogosos como eu fora. E, também, se ele sentisse algo por mim, sem problemas. Era completamente normal.
Perdido nesses pensamentos, Rodrigo me cutucou no ombro e disse que eu já poderia tomar o meu banho. Fui agradecendo meu filho quando desviei meu olhar para ele e, juro, devo ter ficado boquiaberto. Rodrigo estava finalmente sem camisa em minha frente. Quer dizer, não só sem camisa, mas trajando unicamente uma cueca branca, que salientava o desenho de seu pênis e testículos. O melhor, porém, era a visão de seu tórax e abdômen nus. Musculosos, mas não demais, peitoral e barriga de tanquinho definidos, Rodrigo possuía ombros largos e uma grande quantidade de pelos em seu peito para um garoto de meros 16 anos. Os pelos negros e escuros (não era só uma penugem) cobriam inteiramente seu tórax e, num padrão bastante semelhante com o meu, iam se afunilando no abdômen em uma linha reta e progressiva. Abaixo do umbigo, os pelos se tornavam mais esparsos, ocupando toda a parte da frente de sua barriga, mas a linha da cueca escondia-me de onde ia dar aquele caminho da felicidade. Não tão peludo quanto eu, mas irresistivelmente peludo. Esse era Rodrigo. Após contemplar essa visão paradisíaca por alguns segundos, conferi rapidamente se meu excitamento estava visível sobre as calças. Como estava sentado, meu pênis meia-bomba não estava bem evidente, mas, por precaução, esperei um tempo até que o dito cujo amolecesse um pouco.
- Quer dizer que você resolveu ficar mais à vontade, é? Já disse que a gente está entre homens, meu!
- É... hoje tá quente, né?
Na verdade, o dia estava tão quente como os outros, mas fingi acreditar. Levantei-me, já “amolecido” (oooo, que difícil...) e me dirigi ao banho. Tirei minha roupa, liguei o chuveiro e, em seguida, comecei a me masturbar. Em pouco tempo, já tinha esporrado toda a quantidade de esperma que havia em mim desde a última vez em que havia me tocado, sujando o chão do box. Eu tremia por inteiro, culpando-me por sentir-me tão ardentemente excitado pelo meu filho. Meu filho gay. Mas ter gasto minhas energias foi bom. Se não tivesse batido a punheta, certamente teria saído do banheiro todo duro.
Ao chegar à sala, Rodrigo estava deitado na cama, de barriga para cima, olhando pro teto. Engoli no seco e, sem falar nada, fui pegando meu colchão e arrumando no chão.
- Para aê, pai. Queria que você dormisse aqui, na cama, hoje. Me sinto meio mal em te ver aí. E, é só hoje.
Dormir na mesma cama que meu filho? Perigoso? Mas...
- Tudo bem. Então te apruma aí que eu gosto de me jogar por inteiro na cama.
Deitei, deslizando-me pelo colchão da cama de casal. Desliguei a luz e observei meu filho fechando os seus lindos olhos. Que filho lindo! Repentinamente, Rodrigo pôs sua cabeça em meu peito desnudo. Pensei em recuar, mandando ele ficar em seu canto, mas o garoto já estava ressonando. Tirando meu braço de baixo dele, acariciei seus cabelos, suas costas e, na escuridão, fui distinguindo as partes de seu corpo. Eu já estava completamente ereto e, mesmo sem enxergar direito, percebi o vulto que se sobrerguia embaixo de minha cueca samba-canção. Mas não toquei em meu membro duro e só tomei cuidado para Rodrigo não senti-lo. Em pouco tempo, também peguei no sono.