quando cheguei na escola Max veio em minha direção me abraçou e em meu ouvido.
- saudades de você meu amor - falou ele com um lindo sorriso.
- também estava - falei enquanto ele não me soltava.
- ei não é só você que estava com saudades dele, pode soltar por favor? - falou Laura brava, quando olhei para ela me deu vontade de chorar não só para ela, mas para todos os meus amigos estavam ali, mas a primeira que abracei depois de Max foi ela.
- saudades de você minha loirinha maluca - falei sorrindo e ela também.
- eu também meu conselheiro maluco - respondeu ela, depois de Laura foi a vez de Pedro que claro foi apenas um abraço rápido, Lucas já havia visto ontem mas também o cumprimentei Marina também estava senti falta apenas de uma pessoa que olhei em volta e não vi.
- bom já que você já falou com eles o que acha de entrarmos para falar com a diretora - falou meu pai atrás de mim.
- quem é esse Matt? - perguntou Marina.
- sou o pai dele - respondeu ele antes que eu dissesse alguma palavra.
- sério que você ão conhecia Mari - falou Laura com descrença para ela.
- não, eu só ouvi falar dele - respondeu ela.
- bom galerinha se vocês nos der licença nós temos que falar com a diretora - falou minha mãe puxando meu pai, mas antes ele me segurou pelo braço.
- você também vem - falou ele me puxando.
- e se eu não quiser? - respondi puxando meu braço.
- Matheus por favor - pediu minha mãe, suspirei de raiva mas afirmei com a cabeça, olhei para meus amigos.
- depois conversamos - falei e segui os dois deixando eles para trás, fomos até a diretoria demorou um pouquinho, mas fomos atendidos e foi toda aquela conversa de como eu estava atrasado em relação as aulas e aquele blá,blá,blá de sempre parecia que eu estava chegando em uma escola nova, mas eu não prestei atenção na conversa deles fiquei pensando em Monica como será que teria ficado a amizade dela com os meu outros amigos? com certeza Max contou para eles que foi ela que fez bom fez não informou meu pai para ele me levar para Nova York com ele, eu sei que o que ela fez foi errado mas eu fico me perguntando até que ponto as pessoas são capazes de chegar por um amor não correspondido? será esse o amor obsessivo que as pessoas não medem as consequência de seus atos? bom se for isso é um perigo, mas eu estava com saudades de Monica mesmo tudo o que ela fez comigo eu ainda a considerava minha amiga, sou tirado de meus pensamento quando sinto a mão de minha mãe em meu ombro me chamando.
- Matheus você esta bem meu filho? - perguntou ela me olhando preocupada.
- temos que levar ele ao médico - falou meu pai no mesmo tom que ela, mas eu levantei.
- eu estou bem - falei irritado - não se preocupem.
- mesmo? - insistiu minha mãe.
- sim - respondi - será que posso ir para a minha sala ?.
- sim, mas só tem um probleminha - falou minha mãe.
- que problema? - perguntei curioso.
- você vai ter que ficar em outra sala, não na dos seus amigos - falou ela.
- você tá brincando comigo né? - perguntei bravo.
- não estou - respondeu ela.
- quero ir para casa - falei.
- ai Matheus para de fazer birra - falou meu pai se metendo em nossa conversa.
- não é birra eu não gosto de ninguém daquela sala - respondi.
- mas vai ter que aprender a gostar pois agora eles são seu colegas de classe - a diretora apareceu na sala de espera.
- muito obrigada, Eduarda - falei bravo e ela sorriu.
- disponha - respondeu ela.
- bom o que me resta - falei deixando eles para trás eu estava bravo pois não iria ficar na mesma sala que Max e meus amigos, e sim na sala de um monte de gente idiota retardada, quando cheguei na porta respirei fundo bati na porta e para a minha sorte era aula de biologia e minha professora abriu.
- Matheus quanto tempo, - falou ela sorrindo e me abraçando.
- pois professora voltei - falei retribuindo o abraço.
- mas, me diga o que faz aqui? sua sla não é a outra? - perguntou ela curiosa.
- não, agora eu sou desta sala - falei sem animo.
- bom, então entra - falou ela eu entrei não olhei para ninguém sentei na ultima classe que tinha - bom pessoas como vocês viram temos um novo colega, ele era da outra turma mas veio para esta - todos me olharam acho que tentando lembrar de mim, mas eu apenas olhei para a parede para e=ninguém ver meu rosto, depois disso a aula continuou as vezes quando olhava para os lados tinha sempre alguém me observando e quando eu olhava logo desviavam o olhar depois de três períodos de aula que para mim foi uma eternidade o sinal para o intervalo tocou, sai quase correndo daquela sala, quando cheguei na cantina meus amigos já estavam na mesa que sempre ficavam eu sorri mesmo depois de um tempo eles ainda sentavam nos mesmo lugares de sempre o primeiro a me ver claro foi ele Max quando me viu deu um lindo sorriso que retribui.
- o que aconteceu por que não entrou nas três primeiras aulas? - perguntou Ju assim que me sentei ao lado de Max.
- por que eu não estudo mais na sala de vocês - respondi e todos me olharam apavorados.
- como assim não? - perguntou Laura quase gritando - não me diga que - ela não completou eu confirmei com a cabeça.
- sim estou na outra - respondi desanimado.
- eles não podiam ter feito isso - falou Max bravo.
- mas fizeram e agora o que me resta é me conformar, por enquanto - falei sorrindo.
- já vi que lá vem coisa - Ju me conhecia e sabia que já tinha algo em mente - o que você ta pensando em fazer?
- espere e verás - respondi e olhei para os lados ai fui perceber que em uma mesa sozinha estava Monica de cabeça baixa - e a Monica? - perguntei voltando atenção a eles.
- sim - respondeu Laura em um tom acido - não gosto nem de olhar para a cara dela depois do que ela fez com você, como ela pode fazer isso com você.
- coitada gente - falou Pedro em defesa dela.
- coitada nada Pê imagina se fosse com você o que faria? - perguntou Ju no mesmo tom que Laura.
tudo isso por que estava com ciumes do Matt com o Max - quando Laura disse isso eu gelei no momento e olhei assustado para ela.
- o que você disse? - perguntei assustado e olhei para Max que sorriu.
- isso mesmo por um simples ciumes de sua amizade com Max, ela disse para todos que você estava tomando ele dela - respondeu ela - como você poeria tomar Max dela.
- ingenua - falou Lucas ao lado de Ju que deu uma cotovelada nele que fez cara de dor eu apenas o olhei bravo - desculpa.
- o que você disse? - perguntou ela confusa.
- nada eu disse ingenua ela pensar isso - respondeu ele tentando contornar a situação, eu voltei a olhara ela lá sozinha todos que passavam nem olhavam para ela.
- já venho - falei levantando Max também levantou e parou na minha frente.
- onde você vai? - perguntou ele curioso.
- já volto - respondi.
- vou com você - falou ele mas eu o impedi.
- não precisa eu já volto mesmo - pedi ele voltou a sentar eu fui em direção aonde ela estava sentada, cheguei e sentei a sua frente - oi - falei amigavelmente para ela que se assustou quando viu que era eu que estava ali.
- o que esta fazendo aqui? não deveria estar com seus amigos? - perguntou ela triste.
- e o que adianta eu estar lá com eles se falta uma - falei e ela me olhou seus olhos estavam marejados.
- eu não sou sua amiga - respondeu ela deixando uma lágrima cair.
- ta, tudo bem que você me fez tudo aquilo, mas eu sei que você fez no momento que não estava pensando direito, sei também que você se arrepende do que fez e até tentou concertar tudo mas não conseguiu, eu sei que você gostava muito dele ou gosta e por isso fez o que fez, mas eu não vim aqui para te julgar e nem nada e quem sou eu para te julgar? - falei - e mais não temos culpa de nos apaixonarmos pelo mesmo garoto, so que eu tive a sorte dele gostar de mim, mas mesmo assim tentei mas não consegui deixar de amar ele - falei.
- eu sei - respondeu ela - me desculpa, sei que não posso pedir isso para você mas é que eu sinto que tenho que pedir, eu não sei o que me deu, eu fiquei perdida quando foquei sabendo que Max gostava de você e não de mim aquilo para mim foi o fim do mundo fiquei desesperada queria me vingar dele por não me amar, mas não de você então quando fiquei sabendo que sua mãe viajaria n~e pensei duas vezes em ligar para o seu pai pois eu sabia que ele não estava sabendo dessa viagem de sua mãe por que se soubesse ele já estaria aqui, mas depois que você falou aquilo naquele dia eu vi que era verdade que você não queria que isso tivesse acontecido- eu a interrompi.
- e não queria mesmo, desde o começo quando ele foi em minha casa com essa proposta de escondermos de você eu não queria aceitar eu pensei em você como você ficaria se soubesse quase não aceitei mas ele me pediu uma chance e eu não pude dizer não, eu queria te contar o dia em que você conversou com ele eu ia te contar mas a Ju não deixou aquilo me machucou ver você chorar e eu sabia que era por que eu estava com a pessoa que você amava mas eu também amava e amo - falei eu estava quase chorando - e quando fiquei sabendo que foi você que informou meu pai me machucou muito pois você era como uma irmã para mim
- era - falou ela chorando com o que eu havia dito, eu suspirei e peguei sua mão que estava em cima da mesa, ela me olhou surpresa.
- eu já te disse, eu não sou ninguém para julgar o que você fez, mas quem também nunca errou que atire a primeira pedra - falei sorrindo e ela me olhou.
- como você pode ser assim? - perguntou ela curiosa.
- assim como? - perguntei confuso.
- assim, todo compreensivo parece que não estava co raiva de mim - eu a interrompi.
- eu nunca tive raiva de você, claro apenas um ressentimento mas meu carinho de amigo por você foi maior todos as vezes que eu ligava para Ju eu perguntava por você - falei.
- como eu pude, você sempre esteve do meu lado nos momentos difíceis e... - eu interrompi.
- fez ta feito, mas agora eu estou de volta e sabe de uma coisa? - falei.
- o que? - perguntou ela meio curiosa.
- foi até legal, pois conheci quatro pessoas legais e me diverti um pouco mesmo longe de meus amigos - falei lembrando de Felipe (S2), Bia, Lauren, Caio, sorri ao lembrar do dia em que fiz Felipe passar por sequestrador no shopping.
- o que foi? - perguntou ela sorrindo primeira vez que ela sorri e vi que ali estava minha melhor amiga Monica.
- lembrei de uma coisa engraçada - falei e suspirei, ela me olhou para a mesa onde estavam nossos amigos.
- eles não vão me perdoar - falou ela e olhou para Max que nos olhava com uma cara de poucos amigos - ele muito menos.
- de tempo ao tempo, mas o que importa é que eu não tenho nada contra você - falei e ela me olhou surpresa.
- então quer dizer? - ela sorria.
- sim, podemos ser amigos de volta só te peço nunca mais faça isso de novo, com ninguém por favor - pedi sorrindo ela afirmou com a cabeça - vem cá da um abraço - falei levantando e ela também, e nos abraçamos.
- você não existe - falou ela chorando.
- existo sim - falei sorrindo, quando olhei para a mesa de meus amigos todos me olhavam com uma cara de espanto, bom todos naquele lugar nos olhavam acho que estavam se perguntando como eu poderia estar abraçando a pessoa que fez minha vida um inferno?
e uma simples resposta:
'' amizades não encontramos todo dia ainda mais verdadeiras, mesmo que seus amigos errem com você sempre há um dia em que poderá se entender com eles pois quando sentimos palavras verdadeiras, conseguimos entender o significado da frase, nossa amizade pode ter varias virgulas mas nunca um ponto final"
SEI QUE ALGUNS VÃO FICAR BRAVOS TALVEZ COM ESSA APROXIMAÇÃO DE MATT COM MONICA, MAS ESPERO QUE ENTENDAM ESTAMOS CHEGANDO NO FIM DE TEMPORADA E VARIAS COISAS ESTÃO POR VIR.....
ESPERO QUE GOSTEM....
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