Capítulo 5 – O novo e velho amor
Após o beijo acabamos caindo na cama e olhando para o teto, ele só com a bermuda e eu nu ainda
- Guto por favor, não faz mais isso, eu já disse que não curto homem poxa
- Para de reclamar Kleber, até que você ficou animadinho com o beijo e com esse corpo aqui
- Isso se chama hormônios, você sabe que adolescente fica excitado com qualquer coisa
- Mais você gostou muito, até me correspondeu – falei ponto a mão em cima de sua barriga
- Não vou negar, você beija bem pra caralho e também é gostoso, mais não curto da o cu não – disse ele retirando minha mão de cima de sua barriga e se virando
- E quem disse que todo gay da o cu? Você tem que para de ser mente pequena cara, nem tudo no mundo é do jeito que você pensa – falei me virando, ficando de frente para ele – agora vai por a sua camiseta que eu vou por uma roupa e a gente já desce pra almoça
- Tudo bem – disse se sentando na berada da cama e vestindo sua camiseta
Me levantei e peguei qualquer roupa pra vesti, acabei pegando um shortinhos jeans bem curto e com preguiça de procurar outro e por cueca, acabou que ele entrou na minha bunda e a dividiu, e colocando uma camiseta regata branca
- É... o Guto, esse shorts não ta muito curto pra você vesti não? Fica aparecendo um pouco da tua bunda cara
- Kleber aprenda uma coisa, não de opinião em nada da minha vida, eu faço o que eu quero e na hora que eu quero, estamos entendidos – falei ficando abaixado e na pontas dos pés e o encarando
- Tudo bem, faz como você quiser – respondeu me olhando sério e virando o rosto logo em seguida
- Hey, não fica assim, sou meio estupido as vezes, então não fica bravo comigo não – falei fazendo aquela carinha de cachorro sem dono. Ele me olhou e logo em seguida me deu um sorriso, não posso negar, de todas as coisas bonitas nele, o sorriso desse garoto foi o que mais me encantou e me fez sentir uma coisa que a muito tempo não sentia: ser amado.
Depois dessa nossa quase briguinha, acabei dando em selinho nele e descemos para almoçar. Quando chegamos Hilda já estava colocando a mesa e servindo o almoço
- Eu já ia chamar vocês para vir almoça, já tava pronta e vocês estavam demorando então resolvi arruma a mesa primeiro e depois ia chamar vocês e Guto sua tia acabou de liga aqui perguntando se você tinha passado ou você estaria aqui
- E o que você respondeu Hilda? – falei me sentando a mesa e Kleber ao meu lado
- Que você estava aqui e estava no seu quarto e que quando descesse pediria pra você liga pra ela
- Ela não falou o que queria de mim?
- Disse que a escola ligou pra ela e parece que você se meteu em briga na escola
- Minha nossa, não acredito que o Gustavo foi conta pro pai dele que eu bati nele
- Ela me falou que quer conversa com você ainda hoje e que amanhã cedo vai te acompanhar na escola porque o diretor quer fala com você, ela e o outro aluno
- Ta bom Hilda, agora posso comer que eu to morrendo de fome e que depois eu vou ter que sair?
- Pra onde tu vai menino?
- Vou ir na casa de um colega meu pra pedi a matéria do grupo de estudo hoje, já que eu não to nem um pouco afim de ficar naquela escola a tarde – disse começando a comer e reparando que Kleber já estava na metade do prato – hey rapaz, vai com calma, a comida não vai sair correndo não
- É que eu to com muita fome sabe – me respondeu com uma piscadela no final
- Hummm entendi
Depois que almoçamos, subi para o meu quarto toma banho pra poder sair depois, Kleber quis ficar na cozinha ajudando Hilda com a louça do almoço, mesmo ela falando que não precisa. No fim, quando acabei meu banho, ele entra todo sem jeito no meu quarto, acho que coloquei medo nele
- É... Guto, será que eu posso tomar banho e usar uma roupa tua? Não to a fim de sair com esse cheio de suor
- Claro que pode Kleber, fique a vontade – falei jogando uma toalha pra ele e pegando uma roupa pra poder sair
- Valeu, depois eu te devolvo a roupa
- Sem problema, não tenha pressa – me virei e ele entrou rápido no banheiro, é acho mesmo que coloquei medo nele. Assim que saiu do banho veio enrolado na toalha e com aquelas gotículas de água que fica no corpo, não podia repara muito pois já estava começando a me excitar de novo e isso só atrasaria a gente, abri a porta do guarda-roupa e disse pra escolher qualquer roupa que ele gostasse, pegou uma camiseta de manga verde escura, um shorts jeans meio comprido e o mesmo tênis que ele estava usando na escola, um converse preto, já eu coloquei uma camiseta branca, uma calça preta meio justa nas coxas e um tênis jeans cano médio, descemos para sala e encontrei Hilda a limpando
- Hilda a gente vai no centro e depois na casa do meu amigo, já voltamos ta, não vamos demora
- Ve se não vai apronta nada, ta levando dinheiro?
- E eu sou pessoa de apronta Hilda? To levando R$150,00 será que da?
- Guto eu te conheço, R$150,00 da e sobra ainda, mais como você gasta muito acho que só pra tarde deve dar
- Ta bom Hilda, então a gente já vai
- Tchau meninos
- Tchau – dissemos em coro e saímos pela porta da frente
- Você não acha muito R$150,00 pra gasta em uma tarde? – perguntou Kleber logo depois que saímos pelo portão
- Meu filho, isso é só a metade do que eu gasto em um dia normal
- Então esse não é um dia normal?
- Não, acabei descobrindo três coisas hoje
- E posso saber quais são essas coisas pra deixa o dia tão especial assim?
- Logo menos você vai descobri
Assim que chegamos no centro, que por acaso não demora nem 3 minutos da minha casa a pé, alguém acabou se esbarrando em mim
- Hey olha por onde anda desengonçado
- Guto? É você mesmo? – Perguntou o moleque, que a principio me conhecia, mas eu não o conhecia
- É, e quem é você?
- Você não ta me reconhecendo?
- Não (?), faço a minima ideia de quem você seja
- Sou eu, Gabriel, será que você não conhece mais seu primeiro namorado? – Nessa hora que me lembrei, como isso seria possível? Não tem a minima chance dele ter voltado
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escritor anonimo03@gmail.com
Espero que gostem, bjs.
