Conhecendo meu Eu (parte 2)

Um conto erótico de Matteo
Categoria: Homossexual
Contém 1523 palavras
Data: 14/09/2014 20:28:17
Última revisão: 14/09/2014 20:38:41

Galera, valeu pelo feedback! Eu estou me sentindo mais livre em escrever minha história... Não sei se escrevo demais, ou de menos... Por favor, se sentirem alguma parte pulada da história, me avise nos comentários ;)

Respondendo aos comentários...

guuuga, Vi(c)tor, Drica Telles(ametista), Nefhero, K.B e Irish:

Obrigado a todos vocês, pela força ;) fiquem ligados que essa história tem pra render ainda, rs

Drica (Drikita) - Hoje vivo no Brasil. Sai da italia faz bastante tempo, lá pros meus 23.

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Relembrando!Paolo, - falei sem forças - pegue no bolso do meu casaco, tem uma carta pra você, mas só leia quando chegar em casa.

- Tá bom Matteo! Muito obrigado por ser esse ‘fratello’ (irmão) que nunca tive! Nunca vou me esquecer de você, de nossas brincadeiras e da nossa amizade tão leal.

- Ok Paolo. Me corta o coração vê-lo partir, o irmão que nunca tive! Nunca se esqueça de responder minhas cartas, tá certo? - disse olhando nos olhos dele, com ternura.

- Tá certo Matteo. Assim que chegar em casa, mande-me um postal, uma carta, um sinal de fumaça… Mas não me deixe sem notícias suas!

Ao dizer isso, dei um abraço em Paolo. Depois de vê-lo subir, nunca mais o vi novamente.

Na minha carta, o texto era o seguinte:

Paolo,

Você foi de longe o melhor amigo que tive em toda a minha (curta) vida. Sempre foi leal comigo, sempre foi fiel a mim. Sabemos de vários segredos um do outro, e nesta carta te contarei o meu segredo mais íntimo, que eu não tive coragem e nem fui homem o suficiente para te contar. Sempre te considerei meu irmão, mas a partir do momento que você entrou naquela sala, uma parte do meu coração te olhou com outros olhos. Olhos não de amizade, não de fraternidade. Olhos de paixão. Romance. Te desejei como meu homem por todo esse tempo. Não sei definir muito bem o quão grande é meu amor por você, mas saiba que ele é tão grande que eu posso rodar o mundo pra ter você em meus braços.

Não ficarei triste se depois de ler esta carta você não queira mais me responder. Gostaria apenas de poder ter expressado mais o meu amor a você.

Com amor,

Matteo.

Anos se passaram e eu nunca recebi uma carta sequer de Paolo. Escrevi mais uma, talvez duas cartas a ele, sem sucesso. Decidi deixar o meu amor por ele morrer lentamente e sempre acreditei que dias melhores estavam por vim. E não é que estavam? Pelo menos, até certa época da minha vida, acharia isso.

Aos 18, no último ano do colégio, conheci minha ex-esposa, a Mirella. Ela sempre foi muito bonita, por onde passava chamava a atenção de todos os “bujardos” (manés) da rua. Com seus 1 e 74 de altura, sempre teve dom de desfilar pelas ruas. Andava como se estivesse flutuando no ar. Olhos azuis, cabelos louros escuros, corpo de violão… Tinha seios fartos, uma bunda grande, mas nada exagerado. Era a mulher que muitos “carcamanos” (caras) queriam ter.

Nos conhecemos num dia incomum. Eu sempre fora estudioso, um dos melhores da minha turma. Sempre pensei que educação é que leva o ser humano pra frente e a sua indepêndencia. E eu precisava dela, já que meus desejos gays aumentavam como nunca. Sonhava em sair de casa, sair da Itália e viver minha vida num lugar menos preconceituoso.

Voltando ao dia em que nos conhecemos… Eu estava sentado na grama do campus, quando Mirella passou na minha frente e deixou cair um de seus pesados livros. Na mesma hora, levantei, peguei todos os livros da grama e sem perceber, arranquei uma flor que estava crescendo na grama.

- Obrigada… Oh, que linda flor. Milla grazie! (muito obrigada)

- De nada - comecei a pensar: de onde diabos saiu essa flor?- . Meu nome é Matteo. E o seu?

- Mirella, piacere (prazer).

- Está carregando o livro de anatomia… É da turma 3?

- Sim, me mudei recentemente para Napóles e comecei a estudar aqui semana passada.

- E de onde você é?

- Milão.

Nesse momento, meus músculos paralisaram, minha pele ficou verde e minha respiração ofegante. Meu amor por Paolo já tinha sarado, mas no momento que Mirella mencionou a cidade dele, todas as boas recordações voltaram a minha cabeça numa forma arrebatadora.

- Matteo? Tudo bem?

Ela tinha notado minha mudança de humor.

- Sim Mirella, tudo bem. Vamos entrar?

Entramos para o prédio de aulas.

Depois desse curto encontro, os outros foram acontecendo naturalmente. Comecei a gostar de Mirella - ainda que meus desejos por outros homens não tinha diminuído - e ela de mim. Ela era muito simpática, atenciosa, cuidadosa e estudiosa. Super inteligente… Uma mulher perfeita.

Depois de alguns meses, a convidei para almoçar lá em casa. Foi motivo de festa pra minha familía inteira, já que nunca tinha levado nenhuma “fragolina” em casa, nem apresentado a meus pais. Minha mama mal se contia de felicidade. Meu nono já tirava os tomates secos da conserva. Aqueles tomates, naquele pote, só eram servidos em ocasiões extremamente importantes. Não via a necessidade de tudo isso, e mais: se minha familía a pressionasse muito, tinha medo de perder a amizade que ja tinha conquistado de Mirella.

- Milla - já a chamava assim - quer jantar lá em casa qualquer dia desses?

- Claro Teo! Seria um prazer conhecer sua familia!

E deveria mesmo. Ela ao se mudar para Napóles veio sozinha, deixando toda a familia lá. Somente uma tia de segundo grau que morava aqui, e como em Napóles se ofereciam melhores escolas, a familia resolveu mandar Mirella para cá.

- Ok então. Essa sexta, as 8, tá?

- Fechado!

Os dias se passaram e o “milla giorno” (grande dia) chegou. A família toda reunida, comendo muito gnochi e macarrão com fartura de vinhos. Tudo transcorreu bem, minha mãe super amável com Mirella, doida que eu realmente engatasse um romance com ela…

Mais alguns dias se passaram e eu estava namorando com ela. Já havíamos transado algumas vezes e até me surpreendi. Ela era muito boa de cama. Foi com ela que perdi minha virgindade. Fazíamos de tudo na cama… Numa dessas, não usei camisinha. Gozei forte dentro dela, enchi ela de porra mesmo. Foi de longe a melhor foda que tivemos.

Três meses depois, chegou a notícia: Ela estava grávida.

Depois de descobrir sua gravidez, casei com ela, fomos morar na casa em cima da minha e tinha que conciliar trabalho com a faculdade. Até aí tudo bem. Mas grávidas, por mais que estejam com libido alta, não transam. Nossos problemas sexuais começaram aí e eu, homem, precisava gozar.

A minha primeira experiência com outro cara foi, no mínimo interessante. Conheci Guiseppe num trem, indo a Roma para resolver problemas da empresa. Ele tinha um porte de homem dominador, ombros largos, peludo, barba por fazer. Olhos verdes e cabelos castanhos complementavam o rosto de homem. Parecia um deus grego… Eu estava sentado no trem, lendo um livro e quando dei por mim, ele estava de pé em minha frente com um volume considerável na calça. Aparentava ter uns 19, 20 cm, grosso. Carregava uma mochila e me ofereci para segurar seus pertences. Ele de prontidão aceitou. A viagem era longa, cerca de duas horas para chegar em Roma.

Depois de alguns minutos um senhor se levantou do meu lado e ele pôde se sentar.

- Prazer, me chamo Guiseppe.

Com um olhar de medo e tesão, respondi.

- Prazer, Matteo. Está indo a Roma?

- Sim, estou indo visitar uns parentes - por isso a sacola pesada, que nessa hora já estava com ele - e fico 4 dias. E você?

- Também. Estou indo a trabalho. Volto hoje ainda.

Deus! Como esse homem era cheiroso. A vontade de beijá-lo ali mesmo era tanta que sem querer deixei minha mão cair em cima da perna dele. Nesse instante, seu pau deu sinal de vida imediatamente.

- Mora em Napóles?

Perguntei com esperanças de ver esse homem novamente.

- Sim - ele me respondeu pegando minha mão e colocando por debaixo da mochila - e você? Casado, não é?

- Também moro lá - nesse instante, já tinha sentido todo aquele cacete na minha mao. A cabeça parecia prestes a estourar dentro da calça - perto do centro. E sou casado sim.

Dizer a ele que era casado pareceu ter aumentado ainda mais o tesão dele. E enquanto conversávamos, fui massageando o pau dele até que Guiseppe não aguentou e gozou dentro da calça. Sentir aquela parte úmida me fez gozar sem tocar no pau.

Nada dissemos um ao outro. Quando o trem se preparava para parar, ele me chamou para tomar um café. Pensei em recusar a oferta, por conta do trabalho, mas olhei no relógio e ainda tinha três horas para a bendita reunião. Aceitei o convite.

Após tomarmos um café e comermos alguns croissants, ele me levou até um hotel próximo a estação central. Sem dizer nada, apenas o segui até a suíte. Na minha cabeça passava-se várias coisas… Mirella, meu filho, minha familia… Mas no fundo, lá no íntimo, meu pensamento era descobrir aquele corpo de macho, aquele perfume amadeirado que ele usava… E beijar aquela boca que devia ser macia e ao mesmo tempo esperta.

(Continua)

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Comentários

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Hehe por enquanto pego onibus de segunda a sexta, se Deus quiser terei meu carro. O percurso demora uma hora por causa do transito de Fortaleza, então quando possivel eu me distraio fazendo linha rsrsrs se oferecer pra segurar a mochila do cara é o primeiro passo rsrsrs mas só tenho contato com o cara se ele demonstrar que quer e o contato nunca foi além do ônibus, faço só pra me distrair da longa viagem hehe sou solteiro então eu posso rsrsrs Matteo pela descrição você deve ser bonitão ^^

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Legal,só não gosto de traição,qual a idade deles agora?

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Gostando cada vez mais! Continue.

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que pena que o paolo não entendeu seus sentimentos e resolveu por um fim na amizade. e que safadinho voce em!!anciosa.pela continuaçåo.beijo seu lindo.

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