A Verdade Sobre o Amor... - Parte 1

Um conto erótico de Felipe Levine
Categoria: Homossexual
Contém 1925 palavras
Data: 15/09/2014 00:03:22
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

Dizem muita coisa sobre o amor por ai... Que é tudo lindo e perfeito estar amando. Particularmente eu gosto de fazer uma comparação entre duas coisas com o amor: Verdade e Droga! Pra mim o amor é uma droga... Que te vicia e te mata quando você menos espera, e a verdade eu começo a contar (Pelo menos a minha) a partir de hoje.

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Estava no meu quarto correndo contra o tempo arrumando meus materiais... Em plena segunda feira eu de ressaca! Aff e ainda tenho 8 aulas pra ministrar.

- Besha vamos logo! Professor chegar atrasado é uó e ainda temos que pegar o ônibus, já que a senhora não está em condições de dirigir né! – Disse meu melhor amigo Renato penteando o cabelo de frente pra mim.

- Espera, vou passar ao menos um hidratante que hoje eu tenho aula em parceria com o Rodolfo, não tem como estar com a pele de um leproso perto daquele deus grego né?! – Renato apenas riu e acenou com a cabeça positivamente, realmente estávamos atrasados, mas ainda tinha tempo de fazer graça rsrsrs.

O Reh (como eu costumo chama-lo) terminou de se arrumar, pegou sua bolsa e foi pra sala enquanto eu passava o bendito do hidratante. Ouvi a campainha tocar e fiquei pensando: “Quem vem atormentar uma hora dessas da manhã? Deve ser macho do Renato... Vadia sortuda! Kkkkkk”.

Distrai-me tanto que até os gritos da prostituta davam pra ouvir kkkkkkkk não espera... Conheço essa voz! Ai meu Deus, o que ele veio fazer aqui? – Sai correndo do banheiro todo branco de hidratante e vi os dois brigando na sala.

- Sai da frente, eu vim buscar o Felipe! – Disse o espírito maligno na porta olhando pro Reh parecendo que ia matar o coitado.

- Eu é que quero você fora daqui! Destruiu a vida do Felipe e agora vem atormentar ele depois que ele consegue te superar? Faça-me o favor. – Disse ele empurrando o cara pra fora, mas como ele é mais forte jogou o Renato no chão.

Ver meu melhor amigo, que me ajudou e foi um irmão pra mim quando eu mais precisei jogado no chão justamente pela pessoa que me fez passar por tanta coisa ruim me deu ódio.

- LEVINE!! Está fazendo o que aqui cara? – Disse olhando em seus olhos e depois ajudando o Reh a se levantar.

- Arruma tuas coisas que você vai pra casa comigo agora! ANDA LOGO!

- KKKKKKKK Coitadinho dele, ainda acha que tem poder sobre mim. Me faz um favor e some daqui, eu estou atrasado e não tenho tempo pra perder com um idiota feito você. – Ele chegou perto de mim e pegou meu braço com tanta força que chegou a doer.

- Olha aqui Felipe, você vai fazer o que eu estou mandando agora! Me respeita que eu sou seu marido...

Tá, agora depois de vocês verem todo o circo formado, vamos esclarecer algumas coisinhas básicas.

Primeiro: Chamo-me Felipe Louzittano Levine, tenho 23 anos e sou professor de Filosofia em uma escola de renome aqui em Belo Horizonte/MG. Tenho olhos cor de mel, pele clara e cabelos castanhos... Meu porte físico é magro, mas definido. Minhas pernas e bunda são as partes que mais gosto. Renato é meu melhor amigo, tem 25 anos e trabalha comigo! Ele é professor de Biologia.

Soltei-me dele e disse: - Levine você foi o meu marido, do verbo não é mais! Vai embora se não eu chamo a... – Na mesma hora eu parei de falar, aquilo soou muito idiota e só o fez rir da minha cara.

- Vai chamar quem? A polícia? Hahahaha! Esqueceu que eu sou a policia meu amor?!

Segundo: Esse idiota que está fazendo show na minha casa é o meu ex-marido. Só ainda não entendi o porquê disso tudo, já que quando nos separamos ele disse que ele arrumaria outro rapidinho... Agora está aqui na minha porta pedindo pra eu voltar?!

- Você é muito idiota, mas o que veio fazer aqui? Faz dois meses que nos separamos!

- Eu quero voltar! – Disse ele abaixando a voz e olhando em meus olhos.

- Mas eu não quero Levine, não vou sofrer de novo.

- Prometo que eu vou mudar, mas volta pra casa... Não estou mais aguentando viver sem você. – Ele abaixou a cabeça. Tá, agora isso foi estranho: Policiais nunca abaixam a cabeça pra ninguém. Foi uma lição que ele mesmo me ensinou.

Terceiro: Gabriel Dantas Levine, ou só Levine mesmo. Meu tão “amado” ex-marido! Tem 30 anos, é Tenente da policia militar. Um total e completo chato, grosseirão e machista (Não sei como, mas é)!

- Olha... – Disse me sentando com o Renato do meu lado no sofá e apontando pra ele se sentar também. – Eu não entendi bem o porquê você está aqui, mas como eu estou vendo nos seus olhos que está sendo sincero eu vou fazer um esforço e conversar com você.

- Vou trabalhar que já estou atrasado... Qualquer coisa me liga Felipe. – Disse Renato se levantando, pegando a sua bolsa e saindo de casa.

- Finalmente aquele otário foi embora, agora você pode arrumar suas coisas e vamos embora daqui também.

- Respeita o meu amigo Levine! Foi ele que me ajudou quando eu mais precisei de alguém... Tudo por sua causa e seu jeito psicopata.

Minha cabeça está doendo já que eu fui a uma festa e bebi todas com o Renato (Ainda tenho um monte de aula hoje #AFF), mas acho que dá pra fazer um esforço e lembrar do inicio de tudo e contar pra vocês. Pega a pipoca e vem...

Acho que começa a ferver mesmo quando eu tinha 18 anos, mas eu era tão besta que nem tem graça eu contar as minhas aventuras com a minha mão amiga! É triste eu lembrar que com essa idade eu ainda era virgem, nunca tinha beijado e consequentemente tido algum namorado.

Estava voltando da faculdade (Ah, como era bom fazer faculdade! Tinha sido aprovado no meu curso que eu tanto queria. Estudava pela manhã e trabalhava à tarde em um escritório como auxiliar administrativo). Quando cheguei em casa morto de fome, diga-se de passagem, minha mãe estava no portão com dois policiais e meu pai abraçado a ela. Me aproximei rapidamente e perguntei pra ela:

- Mãe o que está acontecendo aqui?

- Ah meu filho, que bom que você está bem – Disse ela me abraçando – Nossa casa acabou de ser assaltada... Eles colocaram uma arma na minha cabeça! – Disse aos prantos.

- Meu Deus! Levaram o que? – Depois de eles me contarem tudo eu chamei todos para a sala e fui fazer um chá para acalmar os ânimos. Depois de tudo pronto, dei uma xicara para minha mãe, outra para o meu pai e depois servi os dois policiais que estavam sentados de frente pra mim e ainda trouxe um bolo pra eles.

Um aparentava estar com muita pressa, mas o outro estava quase me comendo com os olhos... E olha que ele era um gostoso! Ele tomava o chá e comia o bolo com os olhos grudados em mim com um sorrisinho maroto. Estava escrito em uma plaquinha na sua farda: “Tenente Levine”

O resto meus amores, vocês já imaginam! Acabamos por não conseguir achar nenhuma pista que levasse ao assaltante da minha casa, mas em compensação o Tenente ficou muito amigo da família, mais ainda comigo! Hehehe.

Começamos a namorar em segredo, já que ele era um homem feito, tinha um trabalho muito machista e preconceituoso, além de perigoso. Mas depois de alguns meses nessa brincadeira ele decidiu assumir tudo: Finalmente eu tive meu primeiro namorado e ai... Casei com ele!

É... Meu primeiro namorado é meu marido! Com ele foi o meu primeiro beijo, sexo... Tudo. E ainda é o único! Não estou reclamando, já que o destino foi muito bom comigo, me deu um namorado macho, com “M” maiúsculo! Nosso namoro foi perfeito, depois noivamos e quase um ano depois de nos conhecermos já trocamos alianças. Precipitado? Com certeza, senão ainda estaríamos juntos né!

O primeiro ano morando com ele foi ótimo, mas ai a coisa começou a ficar feia: Depois que eu me formei, comecei a trabalhar em uma escola como professor (Que sempre foi meu sonho) Mas o Levine não queria que eu trabalhasse, então brigávamos constantemente... Depois foram os ciúmes que eram aceitáveis, mas em pouco tempo se tornaram doentios. Ele fazia barraco no meu trabalho, bateu em um professor colega meu por que ele dizia que o coitado estava dando em cima de mim. Chegou ao ápice quando ele começou a me ameaçar... Não tinha mais amor e sim uma doença. E eu tinha medo.

Joguei tudo pro alto, me separei e mudei de emprego. Conhecia o Renato há tempos e ele sempre foi um irmão que eu sempre quis ter (Sou filho único :/ ) Acabamos por alugar um apartamento e moramos juntos. Ainda estava triste com a separação, mesmo ele sendo um idiota... Ele é o meu idiota! E eu o amo mais que tudo.

Maaaaaaaas como o tempo é remédio pra tudo, em dois meses de separados eu consegui rever minha vida, conhecer gente nova e fortalecer minhas amizades... E como o destino é uma beleza comigo resolveu mandar de volta esse encosto pra minha vida.

“Todo mundo sabe que comigo não tem devolução”. #UnapologeticBitch!

Depois de contar minha história e quase morrer de dor de cabeça nesse meio tempo, vamos descrever o Levine?! Vamos!

Ele me contou uma vez que sua mãe escolheu o nome de Gabriel pra ele porque quando ele nasceu ela disse que ele parecia um anjo: Com os olhinhos azuis claros e os cabelos loiros que logo formariam cachinhos... Velha escrota e preconceituosa! Por acaso ela viu o tal anjo pra falar que ele se parece com alguém? Faça-me o favor! O anjo seria lindo do mesmo jeito se fosse negro e com o cabelo afro! Como se cor da pele definisse beleza. Odeio gente assim...

Mas voltando ao Levine, ele realmente se tornou um homem lindo! Braços muito grandes e fortes, pernas torneadas e abdômen tanquinho eram apenas alguns dos seus atributos! Sem falar no dote enorme que ele tem...

Mas sério gente! imagina se eu começo a namorar pela primeira vez, nunca estive com outro... Ai eu caso com ele e na hora “H” ele tem o pau pequeno?! Ai é pra morrer mesmo! Kkkkkkkkkkk

Ele tem o rosto limpinho sem espinhas ou algo do gênero. Sua pele é extremamente branca, e eu adoro isso porque na hora do sexo ele fica bem vermelhinho! Kkkkkkk Amo ver ele de farda, me dá uma excitação desgraçada! O mais importante: Seu humor é sempre bravo e pouco sociável... Mas comigo é diferente, claro.

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Depois de conversar direito com o Levine e ele me explicar que ainda me amava e que estava disposto a mudar seu comportamento pra me ter de volta eu pedi pra ele ir embora. Mas antes ele disse:

- Felipe, por favor. Eu te amo tanto, volta pra mim!

- Eu vou pensar no seu caso...

Assim ele foi embora, eu peguei minhas coisas, chamei um taxi e fui pro trabalho (Tinha perdido duas aulas, mas se corresse chegava na terceira) No caminho estava com uma coisa na cabeça: Volto ou não volto?

Minha mãe uma vez disse que quando um homem nos mostra quem ele é devemos mostrar a ele quem nos somos também! Mas isso seria muita loucura da minha parte voltar pra ele, mesmo agora que eu já sei como lidar com essa personalidade forte do Levine.

Quem sabe... Isso é apenas o começo e não tem lugar para arrependimentos!

Continua?!

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Comentários

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Hey, Felipe!! Por favor, estou aqui na curiosidade. Continua, sim!!! Muito bom.

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PQP! Adorei MUITO cara! Continua com certeza!

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